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Liberdade e nega??o da vontade: an?lise do ser-livre como representa??o e na ang?stia

Nascimento, Dax Fonseca Moraes Paes 30 September 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DaxFMPN_TESE.pdf: 2164638 bytes, checksum: ccd3b7aedb84ae6ada999a52ddec9d0b (MD5) Previous issue date: 2011-09-30 / Common understanding about what freedom means has always been more or less related to the power to realize something intended, desired, a capability. Therefore, being free is commonly interpreted under the concept of free-will and the category of possibility to act. Although there are predecessors in History of Philosophy, Schopenhauer refuses the thesis of free will proposing otherwise the denial of willing (to live) as the ultimate possibility for human freedom, if not the only one left. The thesis that would make him famous was deeply misunderstood and so miscarried somewhat due to the way it was many times presented by the means of exotic examples wrapped in a mystical mood besides exaltations to Eastern traditions, which may satisfy anthropological curiosity instead of being capable to satisfy the reader in a philosophical way. It seems to result from Schopenhauer s thought a kind of pessimism against life. Otherwise, typical readings on the Schopenhauerian thesis are found full of inconsistencies once closely regarded, which blame does not belong to the author but to his interpreters. A new reading about the denial of willing as the ultimate possibility for human freedom demands a criticism on the inconsistencies and prejudgments deep grounded. For this, we firstly clarify the ways of understanding the willing nothing , which cannot be reduced to the mere refusal or conformism, being instead positively understood as a special manner of willing: the admission of oneself for the sake of one is. A few more than a century later The world as will and representation came to light, Heidegger proposes in his fundamental ontology that the proper being-free concerns to originary decision by which, in anguish of being suspended in nothingness, Dasein renders itself singular as the being who is in-a-world and to-death, concluding that the ultimate possibility of freedom is being-free-to-death. Developing the hypothesis that freedom, properly understood, concerns to nothingness as to indeterminate possibilities, we seek for a dialogue between Schopenhauer s thought and existential philosophy aiming to reconstitute and overcome Metaphysics tradition turning the question about freedom into a matter of Ontology. From the factual existence perspective, as we must show, every human activity (or inactivity) is ordinarily mediated by representations, in which me and world appear as distinct entities. So, each one among determininate individuals finds itself connected to the things in the world by interest, which proper concept must be sufficiently explored. Starting from this point, we may proceed to detailed analysis of usual representations of freedom aiming their destruction by Ontology and then reaching existential thesis according to Kierkegaard and Heidegger. Turning back to the analysis of Schopenhauer s work, we conclude existential understanding of freedom as will-to-be can also be found in Schopenhauer. In this way, denial of willing means ultimate freedom once the Will turns back to its own essence by suppressing the world as representation, which means the originary absolute indetermination of the extreme possibility to-be / A compreens?o usual de liberdade sempre esteve mais ou menos vinculada ao poder de efetiva??o ou realiza??o, de uma inten??o, de um desejo, de uma capacidade. Assim, ser livre ? comumente interpretado ? luz do conceito de livre-arb?trio e sob a categoria da possibilidade de agir. Embora n?o sem precedentes na Hist?ria da Filosofia, Schopenhauer, refutando a tese do livre-arb?trio, prop?e a nega??o da vontade (de viver) como possibilidade m?xima, se n?o ?nica, da liberdade humana. A tese que o deixou famoso foi, contudo, profundamente mal compreendida e mesmo mal recebida um tanto gra?as ? pr?pria forma como ? apresentada, por meio de exemplos muitas vezes ex?ticos envoltos em ares de misticismo e exalta??es a tradi??es orientais que, incapazes de satisfazer filosoficamente o leitor, s?o antes curiosidades antropol?gicas. O saldo final do pensamento schopenhaueriano parece ser um pessimismo inimigo da vida. No entanto, examinada de perto, a leitura t?pica da tese schopenhaueriana se mostra repleta de inconsist?ncias que, deve-se mostrar, n?o pertencem ao autor, mas a seus int?rpretes. Uma nova leitura sobre a nega??o da vontade como possibilidade m?xima da liberdade humana exige uma cr?tica das inconsist?ncias e preconceitos j? enraizados. Para tanto, em primeiro lugar, elucida-se as maneiras de se compreender o nada querer , que n?o se reduz ? mera recusa ou ao conformismo, podendo ser positivamente interpretado como um modo especial de querer: a admiss?o de si mesmo pelo que se ?. Pouco mais de um s?culo ap?s vir ? luz O mundo como vontade e representa??o, Heidegger prop?e em sua ontologia fundamental que o serlivre pr?prio diz respeito ? decis?o origin?ria pela qual, na ang?stia da suspens?o no nada, o Dasein singulariza-se como o ente que ? em-um-mundo e para-a-morte, concluindo que a possibilidade extrema da liberdade ? ser-livre-para-a-morte. Desenvolvendo a hip?tese de que a liberdade, propriamente compreendida, ? pertinente ao nada e a possibilidades indeterminadas, busca-se um di?logo entre o pensamento de Schopenhauer e a filosofia existencial em um movimento de reconstitui??o e supera??o da tradi??o metaf?sica por meio de que o problema da liberdade converte-se em uma quest?o de Ontologia. Do ponto de vista da exist?ncia de fato , conforme se mostra em seguida, toda atividade (ou inatividade) humana ? ordinariamente mediada por representa??es, segundo as quais eu e mundo aparecem como entidades distintas, encontrando-se cada indiv?duo dado ligado ?s coisas do mundo pelo interesse, cujo conceito adequado deve ser suficientemente explorado. Partindo-se desta base, procede-se ao exame suficientemente pormenorizado das representa??es usuais da liberdade em vista de sua destrui??o pela Ontologia, atingindo-se, enfim, a proposta existencial conforme as formula??es de Kierkegaard e Heidegger. Retomando a an?lise da obra de Schopenhauer, chega-se ao resultado de que a compreens?o da liberdade como querer-ser, peculiar ?s filosofias da exist?ncia, tamb?m se aplica ? filosofia de Schopenhauer. Nesse sentido, a nega??o da vontade corresponde ao m?ximo de liberdade na medida em que a Vontade, pela ruptura como o mundo como representa??o, retorna a si mesma naquilo que tem de mais essencial: a absoluta indetermin?ncia origin?ria da possibilidade extrema para-ser
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Niilismo e t?cnica: a caminho da ultrapassagem

Oliveira, Williane de Souza 22 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 WillianeSO_DISSERT.pdf: 1035980 bytes, checksum: 8901d7ffb28215f9ae7e883764aa6c6d (MD5) Previous issue date: 2010-11-22 / Pour formuler une discussion sur le nihilisme, l'enqu?te sur le premier chapitre examine les preuves historiques et philosophiques de montrer que la r?flexion sur le nihilisme comme un probl?me philosophique, suite ? l'analyse et la critique du philosophe Friedrich Nietzsche ? partir des principaux concepts au sein de son travail: d?cr?pitude, la mort de Dieu, la d?valuation des valeurs, transvaluation des valeurs, volont? de puissance et ?ternel retour, ils sont quelques-uns des concepts et servir de cadre au point critique de la m?taphysique. Le deuxi?me chapitre est une analyse des id?es qui ont ?merg? de la lecture de Nietzsche qui sont d?velopp?es entre le philosophe Martin Heidegger et Ernst J?nger. Un dialogue qui limite le nihilisme et ses ramifications pour l'?re de la technique, et finalement vaincre leur pens?e ou d?passement. / Para formular uma discuss?o sobre o niilismo, a investiga??o do primeiro cap?tulo considera o ambiente hist?rico e filos?fico em que se mostram evid?ncias para pensar o niilismo como problema filos?fico, seguindo a an?lise e cr?tica do fil?sofo Friedrich Nietzsche a partir dos principais conceitos no interior de sua obra: decad?ncia, morte de Deus, desvaloriza??o de valores, transvaloriza??o de valores, vontade de poder e eterno retorno; s?o alguns dos conceitos e servem de arcabou?o para apontar uma cr?tica ? metaf?sica. No segundo cap?tulo ? feita uma an?lise sobre as id?ias surgidas a partir da leitura de Nietzsche que s?o desenvolvidas entre o fil?sofo Martin Heidegger e Ernst J?nger. Um di?logo que circunscreve o niilismo e os seus desdobramentos para a Era daT?cnica, e, em ?ltima an?lise pensar a sua supera??o ou ultrapassagem.
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Entre j?bilo e ru?na: a perspectiva tr?gica de Nietzsche

Lima, Joana Brito de 15 June 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoanaBL.pdf: 510109 bytes, checksum: e5551032ad7d4bbf15927e80f9372702 (MD5) Previous issue date: 2007-06-15 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / It is investigating why reason Nietzsche affirms, in 1888, when revises his work (Ecce Homo), that to be exactly with The Birth of Tragedy it will be necessary to forget some things , and, in spite of, insist, in the same writing, in naming himself the first tragic philosopher - that is, the opposite and antipode of a pessimistic philosopher . Nietzsche elaborates in The Birth of Tragedy a theory about tragic starting from the opposition and complementarity among Apollo and Dionysian, rationalism and instinct, and in the refusal of the pessimistic perspective. The objective of the dissertation is to discuss how the theory of tragedy modifies due to the rupture with the inspiring of the first moment of the nietzschian philosophy, Schopenhauer and Wagner - maybe the such things to be forgotten about The Birth of Tragedy - and the implications of this rupture, that transforms the philosophy of Nietzsche in dissident of the metaphysical tradition. Like this, it is noticed that there is more continuity than estrangement in what concerns to the definition of tragic, just announced in 1871. By the sentence of the eternal return to the concept of will of power Nietzsche elaborates a tragic perspective, marked by the Dionysian celebration of the life, also acted through the pessimism dionisiac , defined in Gaya Science's ? 370 (1881-2), and of the sentence of the love fate, enunciated in the ?276 of the same work; all those concepts, discussed in this research, concentrate, decisively, the acceptance idea and statement of life, or more precisely, the decline of the tragic hero, between joy and ruin / Trata-se de investigar por que raz?o Nietzsche afirma, em 1888, quando revisa sua obra (Ecce Homo), que para ser justo com O Nascimento da Trag?dia ser? preciso esquecer algumas coisas , e, n?o obstante, insista, no mesmo escrito, em nomear-se o primeiro fil?sofo tr?gico isto ?, o extremo oposto e o ant?poda de um fil?sofo pessimista . Nietzsche elabora em O Nascimento da Trag?dia uma teoria do tr?gico a partir da oposi??o e complementaridade entre apol?neo e dionis?aco, racionalismo e instinto, e na recusa da perspectiva pessimista. Desse modo, o objetivo da disserta??o ? discutir como a teoria da trag?dia se modifica devido ? ruptura com os dois inspiradores do primeiro momento da filosofia nietzschiana, Schopenhauer e Wagner talvez as tais coisas a serem esquecidas de O Nascimento da Trag?dia e as implica??es desta ruptura, que transforma a filosofia de Nietzsche em dissidente da tradi??o metaf?sica. Assim, percebe-se que h? mais continuidade do que distanciamento no que concerne ? defini??o de tr?gico, apenas anunciada em 1871. Da senten?a do eterno retorno ao conceito de vontade de poder Nietzsche elabora uma perspectiva tr?gica, marcada pela celebra??o dionis?aca da vida, tamb?m representada atrav?s do pessimismo dionis?aco , definido no ? 370 da Gaia Ci?ncia (1881-2), e da m?xima do amor fati, enunciada no ?276 da mesma obra; todos esses conceitos nietzschianos, discutidos nesta pesquisa, concentram, decisivamente, a id?ia de aceita??o e afirma??o da vida, ou mais precisamente, o ocaso do her?i tr?gico, entre j?bilo e ru?na
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A autonomia da vontade nos contratos internacionais: a cláusula de eleição de lei no direito brasileiro / Party autunomy in international contracts: the choice of law clause in the Brazilian

Guilherme Moulin Simões Penalva Santos 07 December 2010 (has links)
O presente trabalho aborda, da perspectiva do ordenamento jurídico brasileiro, a cláusula de eleição de lei nos contratos internacionais. Para isso, dividimos este estudo em três partes. Na primeira, tratamos das premissas fundamentais do nosso objeto. Na segunda, abordamos especificamente a escolha de lei no Brasil. Na terceira, versamos sobre as propostas de reforma da legislação brasileira e tecemos alguns comentários a título de conclusão. Na primeira parte abordamos (i) aspectos gerais dos contratos internacionais, (ii) o princípio da autonomia da vontade, (iii) os limites à aplicação da lei estrangeira e (iv) como a escolha de lei é disciplinada na Europa e nos EUA. Na segunda parte deste trabalho, examinamos a cláusula de eleição de direito aplicável de acordo com o sistema jurídico pátrio. Em seguida, estudamos a extensão da autonomia da vontade dos contratantes. Na última parte, em vista das conclusões obtidas nos capítulos anteriores, verificamos a necessidade de reforma da legislação brasileira para adequá-la aos padrões internacionais. / The purpose of this paper is to analyze, from the perspective of the Brazilian legal system, the choice of law clause in international contracts. We divide this work in three parts. In the first one, we examine some general important issues related to our subject. In the second one, we specifically discuss the choice of law according to the Brazilian law. In the last part, we examine some proposals to update the Brazilian legal system. In the first part, we discuss (i) general aspects of international contracts, (ii) the principle of party autonomy, (iii) limitations to apply a foreign law and (iv) how the choice of law is set forth in Europe and the USA. In the second part, we analyze the choice of law clause under Brazilian law. Afterwards, we investigate the extension of party autonomy. In the last part, due to the conclusions of the previous chapters, we verify the need for an update of the Brazilian legislation to meet international standards.
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Nietzsche e o riso / Nietzsche and laughter

Thiago Ribeiro de Magalhães Leite 15 February 2016 (has links)
A presente dissertação tem por objetivo compreender o sentido que Nietzsche confere ao riso no interior de seu pensamento. Para tanto, foi preciso considerar o riso à luz do conceito de vontade de potência, de modo a determinar o aspecto sob o qual Nietzsche o interpreta e o motivo pelo qual esse riso é digno de seus investimentos filosóficos. Deste modo, partimos com a noção de que o riso se exprime como um juízo avaliativo: atitude valorativa que, no caso da valoração nobre, manifesta (e quer) aumento de forças. A partir desse primeiro tópico, analisamos o conceito de gaia ciência [alegre saber], apresentado em livro homônimo, com o qual o riso se irradia pelo pensamento e se torna um fator imprescindível diante das questões e tarefas a que Nietzsche se coloca. Aqui, o riso atua como páthos afirmativo e efeito da elevação de potência; os pensamentos a ele correspondentes são igualmente afirmativos, o que, por sua vez, permite um vigor filosófico para a crítica radical dos valores. A idiossincrasia desse riso de Nietzsche, se vê, pois, realçada quando o cotejamos com temas tais como a linguagem, o estilo, a crítica e o conceito de tartufesco. Com efeito, a partir de tais considerações procuramos esboçar algumas linhas acerca da relação do riso com a ideia do além-do-homem, bem como compreender a inovação que Nietzsche promove na história do pensamento filosófico sobre o riso. / The present dissertation aims to comprehend the meaning that Nietzsche gives to laughter within his thought. Therefore, it was necessary to accept laughter under the concept of will to power in order to precise the aspect in witch Nietzsche interprets it and the motive that makes laughter worthy of his philosophical investments. Thus, we start with the notion of laughter as an evaluative judgment, an evaluative attitude, which in the case of noble valuation, manifests (and wants) increase of forces. From this topic, we analyzed the concept of a gay science(presented in the eponymous book); in witch, laughter became an important factor regarding the issues that Nietzsche arise. Here, laughter works as an affirmative páthos and effect of an elevation of power, the thoughts related to laughter are correspondingly affirmative, which in turns allows a philosophical strength towards the radical critics of values. The idiosyncrasy of Nietzsches laughter highlights when collated with themes as language, style, critics and the concept of tarffufe. Indeed, from these considerations we may be able to outline a conclusion on laughters relation with the idea of overman, and understand the innovation that Nietzsche promotes on the history of philosophical thought about laughter.
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Perspectivísmo e verdade em Nietzsche. Da apropriação de Kant ao confronto com o relativismo / Perspectivism and truth in Nietzsche. From the appropriation of Kant to the confrontation with relativism

Márcio José Silveira Lima 02 July 2010 (has links)
Esta tese de doutorado estuda o perspectivismo na obra de Nietzsche, bem como o confronto com a verdade que ele representa. Para tanto, procuramos mostrar que esse confronto atravessa toda a obra de Nietzsche, pois já os seus escritos iniciais investigam as condições para o surgimento da crença na verdade, além dos interesses a que ela atendia. Expondo que Nietzsche, apropriando-se do legado crítico de Kant em suas primeiras obras, ensaia uma destruição completa da verdade, pretendemos demonstrar que ele falha em seus objetivos porque a radicalidade de seus argumentos destruiria os próprios pressupostos em que estão baseados, ou seja, os do idealismo transcendental kantiano. Nesse momento em que circunscrevemos nossa análise aos escritos inicias, tentamos demonstrar que Nietzsche limita-se a refutar a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas falha ao querer ampliar esse refutação além desses limites. Por isso, analisando a maneira pela qual o combate à verdade se posiciona a partir dos escritos da década de 80, defendemos que neles o perspectivismo se torna decisivo para os problemas enfrentados inicialmente por Nietzsche. Interpretando o perspectivismo como um fenomenalismo da consciência e um interpretacionismo, investigamos, no decorrer deste trabalho, a forma pela qual Nietzsche re-elabora a crítica à verdade em seus escritos tardios. Considerando essa crítica ainda a partir da apropriação de Kant, buscamos demonstrar que ela atinge os fins perseguidos por Nietzsche sem, contudo, ficar preso aos impasses das primeiras 5 obras. Isso implica mostrar que Nietzsche vai recusar não apenas a noção de verdade como adequação com a coisa-em-si, mas também a concepção moderna de verdade como certeza e fundamento para o conhecimento. Eis por que Nietzsche alveja a noção cartesiana do eu penso como a primeira verdade, assim como a concepção kantiana de verdade expressa nos juízos lógicos. Sustentamos, assim, que o fenomenalismo da consciência refuta a noção de unidade, pressuposto fundamental às filosofias cartesiana e kantiana. Em seguida, analisamos como Nietzsche, apropriando-se da ideia kantiana de princípios regulativos, afirma que todas as visões com que avaliamos o mundo são ficções, erros, ótica-de-perspectivas da vida com valor regulativo para a existência. Defendemos, por fim, que embora se posicione radicalmente contra a verdade a partir da luta de interpretações, o perspectivismo não se torna um relativismo, na medida em que se liga à teoria da vontade de potência, a qual é o critério para avaliar as perspectivas e ela mesma apresentada como interpretação. / This Doctoral Thesis studies perspectivism on the work of Nietzsche, as well as the confrontation with the truth it represents. In order to do so, we try to show that this confrontation pervades Nietzsche\'s work, as his former writings investigate the conditions for the emergence of the belief in the truth, beyond the interests to which it served. By expounding that Nietzsche, borrowing Kant\'s critical legacy in his early works, starts out a complete destruction of truth, we intend to demonstrate that he fails in his objectives. This occurs because the radicalism of his arguments would destroy the very foundations which they are based upon, that is, Kantian transcendental idealism. At the moment we circumscribe our analysis to the early writings, we intend to demonstrate that Nietzsche limits himself to refuting the notion of truth as an adequacy to the thing-in-itself, but fails to widen this refutation beyond these limits. Therefore, we analyze the means of the fight against the truth, as presented in his writings from the 80`s. We defend that, in these writings, perspectivism becomes decisive in relation to the problems formerly faced by Nietzsche. By interpreting perspectivism as a phenomenalism of the conscience and interpretationism, we investigate the means by which Nietzsche re-elaborates the critique of truth in his late writings. Through the understanding of this critique as an appropriation of Kant\'s ideas, we try to demonstrate that it reaches the goals set by Nietzsche. Therefore it bypasses the impasses of his early work. This is to show that Nietzsche declines not only the notion of truth as adequacy to the thing-in-itself, but also the modern concept of truth as certainty and foundation of knowledge. That is 7 why Nietzsche aims at the Cartesian notion of \"I think\" as the first truth, as well as the Kantian conception of truth as expressed in logical judgments. Therefore, we sustain that phenomenalism of the conscience refutes the notion of unity, fundamental presupposition to Cartesian and Kantian philosophies. Additionally, we analyze the way Nietzsche, appropriating the Kantian idea of regulative principles, asserts that every vision we take to evaluate the world is fiction, a mistake, a perspectives-optic of life with a regulative value to existence. We defend, finally, that, even perspectivism radically stands against the truth - understood as strife of interpretations. It does not become relativism, since it is connected to the Theory of the Will to Power, which is the criterion to evaluate perspectives and which is itself presented as interpretation.
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O transbordamento da razão : um estudo sobre a influência do intelecto na vis cogitativa

Azevedo Júnior, Napoleão Schoeller de January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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A Ideia de Justiça em Nietzsche ou a justiça para além da ideia

Alves, Luiz Filipe Araújo January 2016 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-05-14T12:53:58Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2511798 bytes, checksum: bdfa0558ae8aaa7f7b71890604226cd2 (MD5) / Approved for entry into archive by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-05-14T12:54:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2511798 bytes, checksum: bdfa0558ae8aaa7f7b71890604226cd2 (MD5) / Approved for entry into archive by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2018-05-14T12:54:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2511798 bytes, checksum: bdfa0558ae8aaa7f7b71890604226cd2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-14T12:54:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 2511798 bytes, checksum: bdfa0558ae8aaa7f7b71890604226cd2 (MD5) Previous issue date: 2016 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A partir da perspectiva de uma Contra-História da Filosofia do Direito, que compreende o pensamento jurídico não apenas pelas grandes tradições filosóficas, e possível pensar uma justiça para além de fundamentos transcendentes como Liberdade, Igualdade ou Dignidade Humana. Pode-se, assim, propor um questionamento da ideia de justiça a partir de filósofos como Friedrich Nietzsche [1844-1900]. A partir das reflexões próprias da filosofia nietzschiana, como o Perspectivismo e a Genealogia dos Valores, e possível pensar uma crítica e compreensão não convencional sobre o direito e a justiça, qual seja, enquanto uma relação de poderes em constante embate na busca de um equilíbrio. Para isto faz-se necessária uma leitura da Vontade de Poder para se compreender a dinâmica que ha nas relações de poderes em todos os âmbitos da vida, especialmente no ético- jurídico. Todavia, não basta simplesmente compreender a justiça enquanto relações de poderes. As reflexões de Nietzsche sobre a cultura ocidental e sua marcha para o chamado Niilismo demonstram como é possível identificar as manifestações deste movimento sobre as avaliações da existência enquanto oposições a própria vida. Oposições estas não só contra homens e instituições, mas contra valores por muitos considerados os mais importantes. Assim, seria possível pensar uma nova justiça que se afirma nas possibilidades do devir: sem culpa, ma-consciência, ressentimento, mas acima de tudo enquanto oposta a vingança. A presente tese retoma questões centrais da filosofia do direito, mas numa perspectiva diferente e divergente ao legado da tradição filosófica ocidental até agora. / From the perspective of a Counter-History of Philosophy of Law, which comprises the legal thought not just through the greatest philosophical traditions, it is possible to think justice beyond transcendent foundations, such as Freedom, Equality and Human Dignity. These reflections about the justice based upon philosophers such Friedrich Nietzsche [1844-1900]. From the central themes of the Nietzschean philosophy, such as the Perspectivism and the Genealogy of Values, it would be possible to think in a critical and unconventional way the understanding of law and and justice, that is, while an agonistic relation of power in search of a balance. In that sense, there is a reception of the Will to Power to understand the dynamics inside the power relations in all spheres of life, especially in the legal and ethical life. However, is not a simple refleXion of justice as power relations. Nietzsche's reflections on Western culture and its march towards Nihilism show that it is possible to identify expressions of this movement on the evaluations of the world as oppositions to life itself. These oppositions are not only against society and institutions, but also against values. Thus, it is possible to think of a new justice which shows itself in the becoming without guilt, bad conscience, resentment and, above all, as opposed to vengeance. This dissertation discusses key issues of the Philosophy of Law, but in a different and divergent perspective of justice until now bequeathed in the West. / O autor não apresentou título em inglês.
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A constituição da propriedade no direito abstrato de Hegel

Christino, Sérgio Batista 28 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T13:17:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sergio_Batista_Christino_Dissertacao.pdf: 446266 bytes, checksum: 6538328b48df7dc5aac4b4d076f11673 (MD5) Previous issue date: 2010-07-28 / O tema deste estudo são os momentos constitutivos da propriedade no Direito Abstrato, da Filosofia do Direito de Hegel. Inicialmente, examina os parágrafos referentes à constituição da propriedade confrontando-os com as ideias de autores que comentam tais passagens da Filosofia do Direito (Michael Quante, Denis Rosenfield, J. L. Vieillard-Baron, Marcos Lutz Muller e outros). Num segundo momento, exercita um levantamento dos pontos afirmados por Hegel em relação à propriedade nas obras que precederam a Filosofia do Direito buscando resgatar uma visão de conjunto do desenvolvimento do tema. Por fim, examina a possibilidade de aplicação dos elementos constitutivos da propriedade concebidos por Hegel no Direito Abstrato a problemas jurídicos postos pela atualidade.
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Do absoluto em Spinoza : fundamentos para a ação individual

Fachinelli, Lucas Sartor 29 June 2017 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo encontrar a relação entre a unidade de Deus conceituado por Spinoza e a pluralidade de possibilidades de ação humana. Para chegar a tal ponto, é analisado o problema denominado por alguns comentadores como a passagem dos modos e atributos infinitos (de Deus) para os modos finitos. Este ponto se dá por não existir uma clareza nas partes finais da primeira sessão da Ética de Spinoza, deixando em aberto diversas interpretações possíveis. De posse desta análise são apresentados os conceitos chaves para o trabalho que foi realizado, entre eles a teoria da informação e análises matemáticas sobre o infinito, culminando na apresentação do conceito de entropia, que consiste na energia da possibilidade. O trabalho demonstra, com uma abordagem na teoria da ação, como é possível a partir de um Deus, através da lei da entropia, existir um mundo de infinitos modos (coisas) finitos. Conclui-se por fim, que da mesma forma da existência finita dos modos, as ações humanas estão em um reino do possível, não sendo totalmente determinadas, mas todas com causas possíveis e previsíveis, seja em Deus, seja nos afetos humanos. / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq. / This dissertation aims to find the relationship between the unity of God as conceived by Spinoza and the plurality of possibilities of human action. To reach this point, the problem called by a few commentators as the passage from infinite modes and atributes (of God) to finite modes is analyzed. This is because there is no clarity in the final parts of the first session of the Ethics, leaving several possible interpretations. The second part presents the key concepts for the work that has been done, among them information theory and mathematical analyzes on infinity, culminating in the presentation of the concept of entropy, which consists of the energy of possibility. The essay demonstrates, with an approach on action theory, how it is possible from one God, through the law of entropy, to exist a world of infinite finite modes (things). In conclusion, in the same way as the existence of finite modes, human actions are in a realm of the possible, not being totally determined, but all with possible and foreseeable causes, whether from God or from the human's affections.

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