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Papel do óxido nítrico na infecção malárica por P. gallinaceumOLIVEIRA, Karla Caroline Marques de 08 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Malária é uma das mais incidentes doenças infecciosas do mundo. Na Amazônia existem muitos casos de malária causados principalmente por duas espécies de protozoários, o Plasmodium vivax e o Plasmodium falciparum, sendo este último responsável pela maioria dos casos de malária grave, que geralmente levam a morte devido ao acometimento de múltiplos órgãos, como o cérebro. Um dos mediadores químicos amplamente estudados nessa patogênese é o Óxido Nítrico (NO), o qual apresenta papel controverso. Atualmente duas hipóteses principais são apontadas como potencializadoras na patogênese. Uma, que a MC é causa da superprodução de NO, produzido pela Óxido Nítrico Sintase Neuronal (nNOS), após um quadro de hipóxia. Outra, diz que a MC é a causa da resposta exacerbada do sistema imunológico com produção de NO pela Óxido Nítrico Sintase Induzida (iNOS), presente nos macrófagos quando ativados pro determinantes antigênicos. Devido grande relevância da doença e dificuldade em enteder a patologia, modelos experimentais têm sido estabelecidos com a finalidade de esclarecer vias potenciais da evolução para MC, dentre eles o modelo de malária aviária causada pelo Plasmodium gallinaceum. Pouco se sabe sobre o seu papel do NO em modelos de malária aviária, principalmente devido inexistência de marcadores específicos para avaliar expressão das enzimas de síntese. Diante disso é importante estabelecer protocolos de purificação da iNOS de galinhas para a produção de um possível marcador. Para tanto se faz necessário investigar o papel do NO durante a malária aviária, em modelo experimental in vivo e in vitro, com linhagens de macrófagos de galinha HD11. Animais infectados com P. gallinaceum tratados com aminoguanidina (AG), um inibidor da produção de NO, tiveram maior sobrevida, além de menores níveis de nitrito no plasma e em macrófagos derivados de monócitos do sangue periférico, sugerindo a inibição da iNOS. Nos experimentos in vitro, células HD11 tratadas com LPS mostraram produção aumentada de NO, inferindo aumento na expressão e atividade da iNOS. Na separação proteica, observamos padrões diferentes que podem ser associados a uma elevada expressão da iNOS nos macrófagos ativados com LPS. Esse estudo proporcionará o melhor entendimento do modelo de malária aviária em galinhas, incluindo a cerebral, e envolvimento do sistema nitrérgico em galinhas infectadas com P. gallinaceum. / Malaria is a severe infectious disease caused by parasites of the genus Plasmodium that infect different types of vertebrate’s hosts and is responsible for a huge number of deaths. The severe Malaria can lead to death and involves different pathophysiological signs as well as anemia and inflammation. Experimental models are necessary to improve the knowledge about mechanisms involved at the pathogenesis of the disease and the developing new protocols of treatment. Chickens infected with P. gallinaceum are a good model of malaria due to phylogenetic relatedness with human Plasmodium and because both species presents common clinical signs as cerebral malaria. The Nitric Oxide (NO) is an important effector molecule, but little is known about their role in malaria on chickens, meanly due to the lack of specific markers to evidence the NO production in this model. It is known that chickens infected with P. gallinaceum has a high mortality and causes an overproduction of nitrite by macrophages. The animals, when treated with aminoguanidine (AG), an inhibitor of inducible oxide nitric synthase (iNOS), showed a higher level of parasitemia. However, the rate of survivor was superior, beyond the clinical manifestations, as milder anemia. It is necessary to achieve a better comprehension about physiological aspects of avian malaria with the inhibition of NO’s production by the AG. In the context , the present study aims to investigate NOS activity and the role of NO during the avian malaria infection, with in vivo models, using P. gallinaceum as pathological agent , and in vitro with chicken’s macrophage of HD11 strain. This research will give a better understanding of avian malaria in chickens, including cerebral, and the involvement of nitrergic system in infected chickens.
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Função autonômica e reatividade vascular em indivíduos com parentesco de diabetes tipo 2 e em portadores do polimorfismo 894G>T da óxido nítrico sintase endotelial / Autonomic function and vascular reactivity in first-degree relatives of subjects with type 2 diabetes and subjects with the 894G>T polimorphism of the endothelial nitric oxide synthaseFabricia Junqueira das Neves 02 October 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade em muitos países. O sistema nervoso autônomo e a função endotelial constituem mecanismos centrais no desenvolvimento e progressão de doenças
cardiovasculares. A função autonômica e a reatividade vascular podem estar alteradas em indivíduos com maior risco para doença cardiovascular, como indivíduos com história familiar de primeiro grau de diabetes tipo 2 (HFDM2) e indivíduos com polimorfismo 894G>T da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS). Os objetivos dos três artigos apresentados na tese foram: artigo I. Investigar
a influência da HFDM2 na modulação autonômica cardíaca em ausência de desordens metabólicas concomitantes; artigo II. Investigar a influência da HFDM2 na reatividade vascular em ausência de desordens metabólicas concomitantes e, artigo III. Investigar a influência do polimorfismo 894G>T no efeito de uma sessão de exercício dinâmico máximo na reatividade vascular. Foram recrutados indivíduos saudáveis com e sem HFDM2 para os artigos I e II. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi determinada através da análise espectral de um registro de intervalos RR durante 10 minutos na posição supina (artigo I) e a reatividade
vascular durante a hiperemia reativa através da pletismografia de oclusão venosa (artigo II). Para a realização do artigo III, foram recrutados indivíduos saudáveis com e sem o polimorfismo 894G>T da eNOS. O protocolo consistiu na determinação da reatividade vascular basal e durante a hiperemia reativa, o qual eram realizados pré, 10, 60 e 120 minutos após um teste de esforço cardiopulmonar máximo. Os indivíduos com HFDM2 apresentaram maiores valores para variáveis antropométricas e metabólicas e uma menor VFC (artigo I) e reatividade vascular (artigo II) quando comparados com o grupo-controle (p<0,05). Em seguida, os grupos foram emparelhados para essas variáveis consideradas capazes de alterar a VFC e a reatividade vascular e nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os grupos nos artigos I e II (p>0,05). Foi realizada análise de correlação simples, sendo que as variáveis que apresentaram significância estatística foram submetidas à análise de regressão múltipla. Esta identificou colesterol (P=0,014) e triglicerídeos (P=0,014) como preditores independentes da VFC (modelo r2=0,16; P<0,001) e insulina (P<0,05) e razão cintura-quadril (P<0,05) como preditores independentes da reatividade vascular (modelo r2=0,22; P=0,006). No artigo III, não foram observadas diferenças entre os indivíduos com e sem o polimorfismo 894G>T em relação as características antropométricas, metabólicas e hemodinâmicas e medidas de fluxo sanguíneo antes do exercício dinâmico máximo (P>0,05). Os indivíduos polimórficos apresentaram menor reatividade vascular independente do tempo (efeito do grupo
P=0,019) e a análise de post-hoc revelou que os indivíduos polimórficos apresentavam valor menor apenas no momento 120 minutos (P=0,022) quando comparados com indivíduos sem o polimorfismo. Estes achados sugerem que indivíduos com HFDM2, em ausência de desordens metabólicas concomitantes, não apresentam alteração da modulação autonômica cardíaca e de reatividade vascular. Em adendo, indivíduos com polimorfismo 894G>T, têm menor reatividade vascular após um sessão de exercício, denotando a presença de disfunção vascular. / Cardiovascular diseases are among the leading causes of mortality in many countries. The autonomic nervous system and the endothelial function are central mechanisms in the development and progression of cardiovascular diseases. The
autonomic function and vascular reactivity may be altered in subjects with higher risk for cardiovascular disease, as subjects with family history of first-degree relatives of type 2 diabetes (FDRs), and subjects with the 894G>T polymorphism of the endothelial nitric oxide synthase (eNOS). The aims of these three papers presented at this thesis were: paper I. To investigate the influence of FDR on cardiac autonomic modulation in the absence of concomitant metabolic disorders; paper II. To investigate the influence of FDR on vascular reactivity in the absence of concomitant metabolic disorders; paper III. To investigate the influence of the 894G>T polymorphism on the effect of a single bout of maximal dynamic exercise on vascular reactivity. Healthy subjects with and without FDRs were recruited for the paper I and II. The heart rate variability (HRV) was determined by spectral analysis of inter-beat intervals recorded during 10 min in the supine position (paper I) and vascular reactivity during the reactive hyperemia by venous occlusion plethysmography (paper II). For the paper III, healthy subjects with and without the 894G>T polymorphism of the eNOS were recruited. The protocol consisted of vascular reactivity assessment at baseline and during reactive hyperemia, which were performed pre, 10, 60 and 120 min after a maximal cardiopulmonary exercise test. The FDRs exhibited higher values for anthropometric and metabolic variables and lower values for HRV (paper I), and vascular reactivity (paper II) when compared to the control subjects (p<0.05). After matching the groups for variables, that are known to alter HRV and vascular reactivity, no significant difference was observed between groups in the paper I and II (p>0.05). Following single correlation analysis, only the variables with statistical significance were submitted to multiple regression analysis. This identified cholesterol (P=0.014) and triglycerides (P=0.014) as significant predictors of HRV (model r2=0.16; p<0.001), and insulin (P<0.05) and waist-to-hip ratio (P<0.05) as independent predictors (model r2=0.22; P=0.006). There were no differences between the subjects with and without the 894G>T polymorphism concerning anthropometric, metabolic, and hemodynamic characteristics, and blood flow measurements before maximal dynamic exercise (P>0.05), in the paper III. The polymorphic subjects presented lower vascular reactivity regardless of time (P=0.019 for group main effect), and post-hoc analysis revealed that polymorphic subjects had lower values only at the 120 min measurement (P=0.022) when compared with subjects without the polymorphism. These findings suggest that FDRs, in the absence of concomitant metabolic disorders, does not impair cardiac autonomic modulation and vascular reactivity. Furthermore, subjects with the 894G>T polymorphism had lower vascular reactivity after a single bout of exercise, denoting the presence of vascular dysfunction.
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Função autonômica e reatividade vascular em indivíduos com parentesco de diabetes tipo 2 e em portadores do polimorfismo 894G>T da óxido nítrico sintase endotelial / Autonomic function and vascular reactivity in first-degree relatives of subjects with type 2 diabetes and subjects with the 894G>T polimorphism of the endothelial nitric oxide synthaseFabricia Junqueira das Neves 02 October 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de mortalidade em muitos países. O sistema nervoso autônomo e a função endotelial constituem mecanismos centrais no desenvolvimento e progressão de doenças
cardiovasculares. A função autonômica e a reatividade vascular podem estar alteradas em indivíduos com maior risco para doença cardiovascular, como indivíduos com história familiar de primeiro grau de diabetes tipo 2 (HFDM2) e indivíduos com polimorfismo 894G>T da enzima óxido nítrico sintase endotelial (eNOS). Os objetivos dos três artigos apresentados na tese foram: artigo I. Investigar
a influência da HFDM2 na modulação autonômica cardíaca em ausência de desordens metabólicas concomitantes; artigo II. Investigar a influência da HFDM2 na reatividade vascular em ausência de desordens metabólicas concomitantes e, artigo III. Investigar a influência do polimorfismo 894G>T no efeito de uma sessão de exercício dinâmico máximo na reatividade vascular. Foram recrutados indivíduos saudáveis com e sem HFDM2 para os artigos I e II. A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) foi determinada através da análise espectral de um registro de intervalos RR durante 10 minutos na posição supina (artigo I) e a reatividade
vascular durante a hiperemia reativa através da pletismografia de oclusão venosa (artigo II). Para a realização do artigo III, foram recrutados indivíduos saudáveis com e sem o polimorfismo 894G>T da eNOS. O protocolo consistiu na determinação da reatividade vascular basal e durante a hiperemia reativa, o qual eram realizados pré, 10, 60 e 120 minutos após um teste de esforço cardiopulmonar máximo. Os indivíduos com HFDM2 apresentaram maiores valores para variáveis antropométricas e metabólicas e uma menor VFC (artigo I) e reatividade vascular (artigo II) quando comparados com o grupo-controle (p<0,05). Em seguida, os grupos foram emparelhados para essas variáveis consideradas capazes de alterar a VFC e a reatividade vascular e nenhuma diferença significativa foi encontrada entre os grupos nos artigos I e II (p>0,05). Foi realizada análise de correlação simples, sendo que as variáveis que apresentaram significância estatística foram submetidas à análise de regressão múltipla. Esta identificou colesterol (P=0,014) e triglicerídeos (P=0,014) como preditores independentes da VFC (modelo r2=0,16; P<0,001) e insulina (P<0,05) e razão cintura-quadril (P<0,05) como preditores independentes da reatividade vascular (modelo r2=0,22; P=0,006). No artigo III, não foram observadas diferenças entre os indivíduos com e sem o polimorfismo 894G>T em relação as características antropométricas, metabólicas e hemodinâmicas e medidas de fluxo sanguíneo antes do exercício dinâmico máximo (P>0,05). Os indivíduos polimórficos apresentaram menor reatividade vascular independente do tempo (efeito do grupo
P=0,019) e a análise de post-hoc revelou que os indivíduos polimórficos apresentavam valor menor apenas no momento 120 minutos (P=0,022) quando comparados com indivíduos sem o polimorfismo. Estes achados sugerem que indivíduos com HFDM2, em ausência de desordens metabólicas concomitantes, não apresentam alteração da modulação autonômica cardíaca e de reatividade vascular. Em adendo, indivíduos com polimorfismo 894G>T, têm menor reatividade vascular após um sessão de exercício, denotando a presença de disfunção vascular. / Cardiovascular diseases are among the leading causes of mortality in many countries. The autonomic nervous system and the endothelial function are central mechanisms in the development and progression of cardiovascular diseases. The
autonomic function and vascular reactivity may be altered in subjects with higher risk for cardiovascular disease, as subjects with family history of first-degree relatives of type 2 diabetes (FDRs), and subjects with the 894G>T polymorphism of the endothelial nitric oxide synthase (eNOS). The aims of these three papers presented at this thesis were: paper I. To investigate the influence of FDR on cardiac autonomic modulation in the absence of concomitant metabolic disorders; paper II. To investigate the influence of FDR on vascular reactivity in the absence of concomitant metabolic disorders; paper III. To investigate the influence of the 894G>T polymorphism on the effect of a single bout of maximal dynamic exercise on vascular reactivity. Healthy subjects with and without FDRs were recruited for the paper I and II. The heart rate variability (HRV) was determined by spectral analysis of inter-beat intervals recorded during 10 min in the supine position (paper I) and vascular reactivity during the reactive hyperemia by venous occlusion plethysmography (paper II). For the paper III, healthy subjects with and without the 894G>T polymorphism of the eNOS were recruited. The protocol consisted of vascular reactivity assessment at baseline and during reactive hyperemia, which were performed pre, 10, 60 and 120 min after a maximal cardiopulmonary exercise test. The FDRs exhibited higher values for anthropometric and metabolic variables and lower values for HRV (paper I), and vascular reactivity (paper II) when compared to the control subjects (p<0.05). After matching the groups for variables, that are known to alter HRV and vascular reactivity, no significant difference was observed between groups in the paper I and II (p>0.05). Following single correlation analysis, only the variables with statistical significance were submitted to multiple regression analysis. This identified cholesterol (P=0.014) and triglycerides (P=0.014) as significant predictors of HRV (model r2=0.16; p<0.001), and insulin (P<0.05) and waist-to-hip ratio (P<0.05) as independent predictors (model r2=0.22; P=0.006). There were no differences between the subjects with and without the 894G>T polymorphism concerning anthropometric, metabolic, and hemodynamic characteristics, and blood flow measurements before maximal dynamic exercise (P>0.05), in the paper III. The polymorphic subjects presented lower vascular reactivity regardless of time (P=0.019 for group main effect), and post-hoc analysis revealed that polymorphic subjects had lower values only at the 120 min measurement (P=0.022) when compared with subjects without the polymorphism. These findings suggest that FDRs, in the absence of concomitant metabolic disorders, does not impair cardiac autonomic modulation and vascular reactivity. Furthermore, subjects with the 894G>T polymorphism had lower vascular reactivity after a single bout of exercise, denoting the presence of vascular dysfunction.
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Efeitos da enzima óxido nítrico sintase induzível (iNOS) no desenvolvimento e progressão do carcinoma de células escamosas bucal experimental e humanoServato, João Paulo Silva 26 August 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A proteína óxido nítrico sintase induzível (iNOS) é a mais importante proteína da família das óxido nítrico sintases, a qual é capaz de produzir grandes quantidades de óxido nítrico. A indução permanente de iNOS foi levantada como potencialmente mutagênica, apresentando um papel central na biologia tumoral. O objetivo deste estudo é investigar o papel da iNOS no desenvolvimento de carcinomas de células escamosas bucais (CCEB), usando um modelo experimental de carcinogênese lingual em camundongos knockouts para NOS2 e amostras humanas derivadas da mucosa normal, leucoplasia bucal e CCEB. Camundongos selvagens (iNOS+/+) e knockout (iNOS-/-) para iNOS foram desafiados com 4-nitroquinolina-1-óxido (4NQO) diluída em água potável por 16 semanas e sacrificados após 0, 8 e 16 semanas de acompanhamento. As línguas foram removidas e o número de displasias e carcinomas foram contados. Sangue periférico destes camundongos foram analisados, por citometria de fluxo, em busca de células tumorais circulantes. Amostras humanas derivadas da mucosa normal, leucoplasia e CCEB, foram utilizadas para quantificar o RNA mensageiro (mRNA) de NOS2. As amostras humanas também foram imuno-coradas com anticorpos anti-iNOS e anti-nitrotirosina. Em ambos os grupos, foram observadas uma redução no número de displasias e um aumento de carcinomas da 16 semana até a 32 semanas. Camundongos iNOS-/- demonstraram menor número de lesões displásicas e neoplásicas em todos os períodos de avaliação, sendo menores e menos invasivas, quando comparados aos animais selvagens. Aparentemente, há uma tendência em ascensão nos níveis do mRNA e da proteína iNOS durante a carcinogênese bucal humana. Dados similares foram obtidos com a imuno-detecção de nitrotirosina. Além disso, as imuno-marcações de iNOS e nitrotirosina foram associadas a várias características clínicopatológicas dos CCEB (tamanho, presença de metástase, estadiamento e recidiva). Nossos resultados demonstraram que iNOS afeta o processo de carcinogênese bucal experimental e humana, estando associada com a gênese e progressão dos CCEB. Mais estudos devem ser feitos, para nos fornecer, uma compreensão profunda das funções de iNOS no desenvolvimento de câncer bucal. / Inducible nitric oxide synthase (iNOS) is most important protein of nitric oxide
synthases family, which is capable to produce huge amounts of nitric oxide. Permanent
induction of iNOS has been raised as potentially mutagenic; presenting pivotal roles in tumor
biology. The aim of this study is to investigate the role of iNOS in the development of oral
squamous cells carcinomas (OSCC), using a mouse model of oral carcinogenesis in NOS2
knockout animals and human samples derived from normal mucosa, leukoplakia and OSCC.
Wild-type (iNOS+/+) and NOS2-knockout (iNOS-/-) mices, were challenged with 4-
nitroquinoline- 1-oxide (4NQO) in drinking water for 16 weeks and killed after 0, 8 and 16
weeks of after treatment. Tongues were removed and the number of dysplasias and carcinomas
was counted. Mice’s peripheral blood were analyzed by flux cytometry in search of circulating
tumor cells. Human samples derived from normal mucosa, leukoplakia and OSCC, were
utilized to relative quantify the amount of NOS2-mRNA. The human samples were also
immune-stained with anti-iNOS and anti- Nitrotyrosine antibodies.
In both groups, a reduction of dysplasias and an increase of carcinomas from week 16
to week 32 were observed. iNOS-/- mices had shown a small number of dysplastic and
neoplastic lesion in all evaluated periods, moreover these lesions were usually smaller and less
invasive when compared to wild type animals. Apparently, there is a rising tendency in the
iNOS mRNA and protein levels during human oral carcinogenesis. Similar findings were
obtained in the nitrotyrosine staining. Furthermore, iNOS and nitrotyrosine imuno-stained is
associated with several clinic-pathological features of OSCC (site, presence of metastasis,
staging and recidive).
Our results shows that, iNOS affects the process of experimental and human oral
carcinogenesis, being associated with OSCC genesis and progression. More studies should be
done to provide us a deep understanding of the iNOS functions in oral cancer development. / Tese (Doutorado)
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Estudo dos efeitos da solução salina hipertônica nas alterações microcirculatórias e no desenvolvimento do processo inflamatório em modelo de morte encefálica em ratos / Study of hypertonic saline solution effects on microcirculatory alterations and development of the inflammatory process in a rat brain death modelCristiano de Jesus Correia 06 February 2018 (has links)
INTRODUÇÂO: A morte encefálica (ME) induz instabilidade hemodinâmica com hipoperfusão microcirculatória, desencadeando inflamação e disfunção de órgãos. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo investigar os efeitos da solução salina hipertônica (SH) 7,5% na evolução da resposta inflamatória no tecido mesentérico de ratos submetidos à ME. MÉTODOS: Ratos Wistar machos foram anestesiados e ventilados mecanicamente. A ME foi induzida pela insuflação rápida de um balão posicionado na cavidade intracraniana (Fogart 4F). Os ratos foram divididos aleatoriamente em: 1) Falso-operado, ratos submetidos aos procedimentos cirúrgicos e trepanação (FO, n=17); 2) Controle, ratos tratados com solução salina isotônica (NaCl 0,9%, 4 mL/kg) imediatamente após ME (CO, n=17); 3) Solução hipertônica 1, ratos tratados com solução hipertônica (NaCl 7,5%, 4 mL/kg) imediatamente após ME (SH1, n=17); 4) Solução hipertônica 60, ratos tratados com solução hipertônica 60 min após ME (SH60, n=17). Três horas após a indução da ME ou o término do procedimento cirúrgico para os animais do grupo FO, foram coletados os seguintes dados: (a) perfusão mesentérica, fluxo sanguíneo e interações leucócito-endotélio no mesentério, pela técnica de microscopia intravital; (b) expressão de proteínas de óxido nítrico sintase endotelial (eNOS), endotelina-1, P-selectina e molécula de adesão intercelular (ICAM)-1, por imunohistoquímica; (c) expressão gênica de eNOS e endotelina-1, por reação em cadeia da polimerase em tempo real (PCR); (d) concentrações séricas de citocinas, quimiocinas e corticosterona por meio de enzimaimunoensaio (ELISA). RESULTADOS: Todos os grupos submetidos a ME apresentaram um comportamento semelhante da pressão arterial, sendo observado um pico hipertensivo, seguido de período de hipotensão, logo após a insuflação do cateter intra-craniano. A proporção de pequenos vasos perfundidos foi diminuída no grupo CO (46%) em comparação com FO (74%, p=0,0039). A SH foi capaz de restaurar a proporção de vasos perfundidos (SH1=71%, p=0,0018). Não houve diferenças no fluxo sanguíneo mesentérico entre os grupos. A expressão proteica de eNOS aumentou significativamente em ratos com SH (SH1 e SH60, p=0,0002) em comparação ao grupo CO. Resultados semelhantes foram observados em relação à endotelina-1 (p < 0,0001). Não houve diferenças na expressão gênica de eNOS e endotelina-1. O aumento no número de leucócitos \"rollers\" (p=0,0015) e migrados (p=0,0063) foi observado no grupo CO em comparação com FO. Ratos com SH demonstraram redução significativa em todos os parâmetros da interação leucócito-endotélio. Com relação às moléculas de adesão, a expressão de ICAM-1 estava elevada no grupo CO em comparação com o FO, enquanto que o tratamento com SH diminuiu a expressão de ICAM-1 (SH1 e SH60, p=0,0002). CONCLUSÕES: O emprego da solução salina hipertônica melhorou a perfusão mesentérica, influenciou positivamente o metabolismo do óxido nítrico e reduziu a inflamação no mesentério, com diminuição da adesão e migração leucocitária, em ratos submetidos a ME / BACKGROUND: Brain death (BD) induces hemodynamic instability with microcirculatory hypoperfusion leading to increased organ inflammation and dysfunction. OBJETIVE: To investigate the effects of 7.5% hypertonic saline solution (HS) on the course of the inflammatory response in rats submitted to BD. METHODS: Male Wistar rats were anesthetized and mechanically ventilated. BD was induced by rapid inflation of intracranial balloon catheter (Fogart 4F). Rats were randomly divided in: 1) Sham-operated, rats submitted only to trepanation (SH, n=17); 2) Control, rats treated with normal saline solution (NaCl 0.9%, 4 mL/kg) immediately after BD (CO, n=17); 3) Hypertonic solution 1, rats treated with hypertonic solution (NaCl 7.5%, 4 mL/kg) immediately after BD (HS1, n=17); 4) Hypertonic solution 60, rats treated with hypertonic solution 60 min after BD (HS60, n=17). Hundred eighty minutes thereafter the following experiments were performed: (a) mesenteric perfusion, blood flow, and leukocyte-endothelial interactions, by intravital microscopy; (b) protein expression of endothelial nitric oxide synthase (eNOS), endothelin-1, P-selectin, and intercellular cell adhesion molecule (ICAM)-1, by immunohistochemistry; (c) gene expression of eNOS, and endothelin-1, by real-time polymerase chain reaction (PCR); (d) serum concentrations of cytokines, chemokines and corticosterone by enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). RESULTS: All BD groups presented similar hypertensive peak followed by hypotension. The proportion of perfused small vessels was decreased in CO group (46%) compared to SH (74%, p=0.0039). HS was able to restore the proportion of perfused vessels (HS1=71%, p=0.0018). There were no differences in mesenteric blood flow between groups. eNOS protein expression significantly increased in rats given HS (HS1, and HS60, p=0.0002). Similar results were observed regarding endothelin-1 (p < 0.0001). There were no differences in eNOS and endothelin-1 gene expression. Increased numbers of rolling (p=0.0015) and migrated (p=0.0063) leukocytes were observed in CO group compared to SH. Rats given HS demonstrated an overall reduction in leukocyte-endothelial interactions. Levels of ICAM-1 increased in CO group compared to SH, and decreased in HS-treated groups (p=0.0002). CONCLUSIONS: Hypertonic saline improves mesenteric perfusion, increased eNOS and endothelin-1 protein expression, and reduced inflammation by decreasing leukocyte adhesion and migration in BD rats
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Distribuição da inervação da relaxina-3 no tectum e tegmentum no rato sugere envolvimento do núcleo incertus em redes defensivas centraisSantos, Fabio Neves 23 August 2012 (has links)
In mammals, tectal and tegmental divisions of the brainstem are involved in attentional mechanisms and responses to threatening stimuli such as predators. These centers are
regulated by ascending connections, but the anatomical and neurochemical details of this drive are not fully known. The nucleus incertus (NI) in the pontine tegmentum is the source
of ascending GABA projections to forebrain cognitive/emotional centers and NI neurons contain a number of neuropeptides, including relaxin-3 (RLN3). Tract-tracing studies have described NI projections within the tectum; and in this study we describe the distribution of relaxin-3 fibers within tectal and tegmental areas/nuclei of rat brain. RLN3-immunostained sections were also reacted with antisera against other neurochemical markers, as synaptophysin, nitric oxyde synthetase, tyrosine hydroxylase, calbindin, calretinin and 5-HT, to assist in demarcation of the area. RLN3-containing fibers were concentrated in the medial, olivary and ventrolateral pretectal nuclei; the medial intermediate grey layer of superior colliculus; and the pericentral area of inferior colliculus. Some labeled fibers were also detected in the cuneiform, parabigeminal and sagulum nuclei. RLN3 fibers were concentrated around the commissural bundles along the midline of the tectum, in the dorsal columns of the periaqueductal gray and in the dorsal raphe. In all areas, RLN3 and synaptophysin staining co-existed, indicating an association of the peptide with synapses. RLN3 projections target structures within the tectum and tegmentum that comprise the defensive system involved in detection of and response to unexpected threatening stimuli. NI neurons, which are a major source of RLN3 fibers and express corticotrophin-releasing factor receptors, may contribute
to these responses following activation by stress-related stimuli. / Nos mamíferos, as divisões tectal e tegmental do tronco cerebral estão envolvidas em mecanismos de atenção e de respostas a estímulos ameaçadores, como os predadores. Esses centros são regulados por conexões ascendentes, mas os detalhes anatômicos e neuroquímicos desta unidade não são totalmente conhecidos. O núcleo incertus (NI) no tegmento pontino é a fonte de projeções ascendentes de GABA para prosencéfalo cognitivo/centros emocionais, e
os neurônios do NI contêm alguns neuropeptídeos, incluindo relaxina-3 (RLN3). Estudos com traçadores descreveram projeções do NI para o tectum, e neste estudo, descrevemos a distribuição de fibras relaxina-3 nas áreas tectal e tegmental. Foram feitas imunocitoquímica para RLN3 conjugadas com outros marcadores neuroquímicos, tais como, sinaptofisina, óxido nítrico sintase neuronal, tirosina hidroxilase, calbindina, calretinina e 5-HT, para ajudar na
demarcação da área. Fibras contendo RLN3 estavam concentradas na nucleos pretectais ventrolaterais, olivar e medial; na camada intermediária medial cinzenta do colículo superior; e na área pericentral de colículo inferior. Algumas fibras marcadas também foram detectadas nos núcleos cuneiforme, parabigeminal e sagulum. Fibras RLN3 foram concentradas em torno da feixes comissurais ao longo da linha mediana do tectum, nas colunas dorsais da substância
cinzenta periaquedutal e na rafe dorsal. Em todas as áreas, a marcação para RLN3 e sinaptofisina co-existiu, indicando uma associação do péptideo com as sinapses. Estruturasalvo
para as projeções de RLN3 do tecto e tegmento compõem o "sistema defensivo" envolvidos na detecção e resposta a estímulos ameaçadores. Neurônios do NI, são uma importante fonte de fibras RLN3 e expressam fatores de liberação de receptores para corticotropina, que podem contribuir para a respostas ao estímulos de estresse.
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Efeito da sinvastatina, alfa-tocoferol e L-arginina sobre os inibidores endógenos da óxido nítrico sintase, metabólitos do óxido nítrico e tióis em pacientes hipercolesterolêmicos / Effect of simvastatin, alpha-tocopherol and L-arginin on the endogenous nitric oxide synthase inhibitors, nitric oxide metabolites and thiols in hypercholesterolemic patientsEdimar Cristiano Pereira 27 March 2002 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da sinvastatina, isolada e associada ao α-tocoferol e à L-arginina, sobre os inibidores endógenos da óxido nítrico sintase, os metabólitos do óxido nítrico e tióis, em pacientes hipercolesterolêmicos. Analisou-se um grupo de 16 pacientes hipercolesterolêmicos que seguiram o seguinte protocolo: período de washout (sem medicação), 1 mês; sinvastatina (20mg/dia), 2 meses; sinvastatina (20mg/dia) + α-tocoferol (400U/dia), 2 meses; sinvastatina (20mg/dia, washout), 1 mês; sinvastatina (20mg/dia) + L-arginina (7g/dia), 2 meses. A sinvastatina reduziu significativamente as concentrações do colesterol total e LDL-colesterol e a razão LDL-colesterol/HDL-colesterol. O tratamento com sinvastatina, isolada e associada ao α-tocoferol, promoveu diminuição nas concentrações de S-nitrosotióis. A L-arginina associada à sinvastatina, aumentou os níveis de colesterol total quando comparada com a sinvastatina isoladamente. As concentrações plasmáticas de α-tocoferol e L-arginina não aumentaram em decorrência da suplementação, devido à grande dispersão dos dados obtidos, embora as medianas das concentrações plasmáticas de Larginina e α-tocoferol tenham sido mais elevadas após as suplementações. O tratamento com sinvastatina, isolada ou associada à L-arginina e ao α-tocoferol, não alterou as concentrações dos inibidores endógenos da óxido nítrico sintase (ADMA e SDMA), dos metabólitos do óxido nítrico, da nitrotirosina total e dos tióis analisados. / The aim of this study was to evaluate the effect of sinvastatin, isolated and associated to α-tocopherol and to L-arginine, on the endogenous inhibitors of nitric oxide synthase, on nitric oxide metabolytes and thiols, in hypercholesterolemic patients. A group of 16 hypercholesterolemic patients were analysed, acconting to the protocol: a washout period (without medication) of 1 month, sinvastatin (20 mg/day) for 2 months; sinvastatin (20 mg/day) + α-tocopherol (400U/day) for 2 months; sinvastatin (20 mg/day) for 1 months (washout period), sinvastatin (20 mg/day) + L-arginine (7g/day) for 2 months. Sinvastatin significantly reduced the concentrations of total cholesterol and LDL-cholesterol, as well as the LDL-cholesterol/HDLcholesterol ratio. The treatment with sinvastatina, alone and associate to α-tocoferol, resulted in a reduction of RSNO concentration. The L-arginine associated with sinvastatin, increase the level of total cholesterol as compared with simvastatin alone. The plasma concentrations of a-tocopherol and Larginine did not increase following supplementation due to the large dispersion of the data obtained, even though the median plasma concentrations of L-arginine and a-tocopherol were elevated after supplementation. Treatment with simvastatin, alone or associated to L-arginine and a-tocopherol did not alter the concentrations of the endogenous inhibitors of nitric oxide synthase (ADMA and SDMA), or that of nitric oxide metabolytes, total nitrotyrosine or the thiols analysed.
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Resposta cardiovascular ao teste ergométrico e a capacidade vasodilatadora periférica quanto a polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial e dos receptores alfa-adrenérgicos / Cardiovascular responses during treadmill exercise test, peripheral vasodilatation and genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase and alpha-adrenergic receptorsNunes, Rafael Amorim Belo 10 March 2014 (has links)
Introdução: O desempenho cardiovascular durante o teste ergométrico varia entre indivíduos sem doença cardiovascular estabelecida. As variáveis que influenciam estas diferenças interindividuais na resposta ao exercício podem estar associadas à saúde cardiovascular. Formulamos a hipótese de que a resposta cardiovascular ao teste ergométrico possa variar quanto à capacidade de vasodilatação periférica e que ambas possam ser influenciadas por polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial, dos receptores alfaadrenérgicos e do receptor B2 da bradicinina. Objetivos: 1 - Estudar as associações entre variáveis da resposta cardiovascular ao teste ergométrico e a vasodilatação muscular do antebraço em homens e mulheres sem doença cardiovascular estabelecida; 2 - Estudar as associações de variáveis da resposta cardiovascular ao teste ergométrico e da vasodilatação muscular do antebraço com polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial, dos receptores alfa-adrenérgicos e do receptor B2 da bradicinina. Métodos: Seiscentos e oitenta e nove indivíduos de ambos os sexos, sem doença cardiovascular estabelecida, submetidos à avaliação médica cardiológica. O teste ergométrico foi realizado em esteira rolante e limitado por sintomas. A resposta cardiovascular ao teste ergométrico foi representada pelas seguintes variáveis: capacidade de exercício, reserva cronotrópica, recuperação da frequência cardíaca, pressão arterial sistólica máxima, pressão arterial diastólica máxima e recuperação da pressão arterial sistólica. A capacidade vasodilatadora periférica foi estimada pela resposta da condutância vascular do antebraço ao exercício isométrico (área total sobre a curva e variação dos valores absolutos durante 3 minutos de exercício em relação ao basal) durante o exame de pletismografia de oclusão venosa. Os polimorfismos genéticos da enzima sintetase do óxido nítrico endotelial (eNOS) 786T > C (rs2070744) e Glu298Asp (rs1799983), dos receptores alfa1A-adrenérgico (ADRA1A) Arg347Cys (rs1048101), alfa2A-adrenérgico (ADRA2A) 1780 C >T (rs553668), alfa2B-adrenérgico (ADRA2B) Ins/Del 301-303 (rs28365031) e do receptor B2 da bradicinina BK2R (rs5810761) foram genotipados por meio da técnica de High Resolution Melting. Modelos de regressão linear múltipla e modelos mistos estratificados para homens e mulheres foram utilizados na análise estatística. Resultados: As variáveis do teste ergométrico não se associaram ao aumento da condutância vascular do antebraço durante o exercício isométrico. O polimorfismo ADRA1A Arg347Cys associou-se com a pressão arterial sistólica máxima no sexo masculino (P = 0,049), o polimorfismo ADRA2A 1780 C > T associou-se à pressão arterial diastólica máxima no sexo masculino (P = 0,049) e à pressão arterial sistólica máxima em ambos os sexos (P = 0,009 nas mulheres, P = 0,022 nos homens), o polimorfismo ADRA2B Del 301-303 associou-se à pressão arterial sistólica máxima (P = 0,005) e à pressão arterial diastólica máxima (P = 0,043) no sexo feminino, e à recuperação da frequência cardíaca no sexo masculino (P = 0,041). A resposta da condutância vascular do antebraço durante o exercício isométrico associou-se ao polimorfismo eNOS 786T > C no sexo feminino (P = 0,043) e ao polimorfismo ADRA2A 1780 C > T no sexo masculino (P = 0,025). Conclusão: A resposta cardiovascular ao teste ergométrico não se associou à capacidade vasodilatadora periférica em indivíduos sem doença cardiovascular estabelecida. Em relação à resposta cardiovascular ao teste ergométrico, o polimorfismo ADRA1A Arg347Cys influenciou a pressão arterial sistólica máxima no sexo masculino; o polimorfismo ADRA2A 1780 C > T influenciou a pressão arterial sistólica máxima em ambos os sexos e a pressão arterial diastólica máxima no sexo masculino; o polimorfismo ADRA2B Del 301- 303 influenciou a pressão arterial sistólica máxima e a pressão arterial diastólica máxima no sexo feminino e a recuperação da frequência cardíaca no sexo masculino. A vasodilatação muscular do antebraço ao exercício isométrico foi influenciada pelos polimorfismos eNOS 786 T>C no sexo feminino e ADRA2A 1780 C > T no sexo masculino. Estes dados sugerem que polimorfismos genéticos associados aos receptores alfa-adrenérgicos e à enzima sintetase do óxido nítrico endotelial possam modular a resposta cardiovascular ao exercício e a capacidade vasodilatadora periférica. Variantes dos genes dos receptores alfa-adrenérgicos, em especial, parecem ser potenciais marcadores da resposta da pressão arterial durante o exercício / Purpose: The cardiovascular performance during exercise stress test may vary among individuals without overt cardiovascular disease. The variables associated with this variability between apparently healthy individuals may also influence the cardiovascular health. We hypothesized that cardiovascular responses during exercise stress test may vary according the peripheral vasodilator capacity and that both pathways may be influenced by genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase, alpha-adrenergic receptors and type B2 bradykinin receptor. Aim: 1- to study associations between the cardiovascular responses during exercise stress test and forearm muscle vasodilation in men and women without overt cardiovascular disease. 2- to study the influence of genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase, alpha adrenergic receptors and type B2 bradykinin receptor on the exercise test responses and forearm muscle vasodilation. Methods: Six hundred eighty nine individuals of both sexes, without overt cardiovascular disease, that underwent a cardiovascular check-up. The cardiovascular performance during exercise stress test was estimated by the following variables: exercise capacity, chronotropic reserve, heart-rate recovery, exercise systolic blood pressure, exercise diastolic blood pressure and systolic blood pressure recovery. The peripheral vasodilator capacity was estimated by forearm vascular conductance response to handgrip exercise (area under the curve and absolute changes during the 3-minute handgrip exercise) during venous occlusion plethysmography. The genetic polymorphisms of endothelial nitric oxide synthase (eNOS) 786T>C (rs2070744) and Glu298Asp (rs1799983), of adrenoceptors alpha1A (ADRA1A) Arg347Cys (rs1048101), alpha2A (ADRA2A) 1780 C>T (rs553668), alpha2B (ADRA2B) Ins/Del 301-303 (rs28365031) and of type B2 bradykinin receptor (rs5810761) were genotyped with High Resolution Melting. The statistical analysis was performed with multiple linear regression and linear mixed models for men and women. Results: Exercise test variables were not associated with forearm vascular conductance increase during handgrip exercise. The ADRA1A Arg347Cys was associated with exercise systolic blood pressure in men (P = 0.049), the ADRA2A 1780 C>T was associated with exercise diastolic blood pressure in men ( P = 0.049) and with exercise systolic blood pressure in both sexes (P = 0.009 for women, P = 0,022 for men), the ADRA2B Del 301-303 was associated with exercise systolic blood pressure (P = 0.005) and exercise diastolic blood pressure (0.043) in women, and with heart-rate recovery in men (P = 0.041). The forearm vascular conductance changes during handgrip exercise were associated with eNOS 786 T>C in women (P = 0.043) and with ADRA2A 1780 C>T in men (P = 0.025). Conclusions: The cardiovascular responses during treadmill exercise test were not associated with peripheral vasodilatory capacity in individuals without overt heart disease. The ADRA1A Arg347Cys polymorphism influenced exercise systolic blood pressure in men; the ADRA2A 1780 C >T polymorphism influenced exercise systolic blood pressure in both sexes and exercise diastolic blood pressure in men; and the ADRA2B Del 301-303 polymorphism influenced exercise systolic and diastolic blood pressures in women and heart-rate recovery in men. The exercise-induced muscle vasodilatation was influenced by the eNOS polymorphism 786 T > C in women and ADRA2A polymorphism 1780 C >T in men.These findings suggest that polymorphisms of genes coding alpha adrenergic receptors and endothelial nitric oxide synthase may play a role on the modulation of cardiovascular responses to exercise and peripheral vasodilatation. Particularly, genetic polymorphisms of alpha-adrenergic receptors appear to be potential markers of blood pressure response during exercise
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As células linhagem negativa (Lin) de medula óssea atenuam a progressão da doença renal crônica / Lineage negative bone marrow cells attenuate the progression of chronic renal failureAlexandre, Cristianne da Silva 09 January 2008 (has links)
Introdução: A doença renal crônica continua sendo um desafio no campo da pesquisa médica. Atualmente um interesse crescente tem surgido no intuito de avaliar o potencial de células tronco em retardar o avanço de doenças crônicas progressivas. Material e Métodos: Para determinar o efeito dessas células em um modelo de progressão de doença renal crônica foram usadas células linhagem negativa (Lin ) separadas magneticamente e injetadas em ratos submetidos à injúria renal. Ratos singênicos Fischer 344 foram submetidos à nefrectomia 5/6 (Nx) e divididos em 3 grupos: Nx (não tratados); NxSC1 (submetidos à infusão de 2 106 células Lin no 15º dia de pós-operatório); e NxSC3 (submetidos à infusão de 2 106 células Lin no 15º, 30º e 45º dias de pós-operatório). No 60º dia de pós-operatório clearance de inulina, imunohistoquímica e immunoblotting foram realizados. Resultados: Os animais submetidos à nefrectomia apresentaram redução do clearance de inulina (0,33 ± 0,02 ml/min/100g peso corpóreo), proteinúria (12 ± 0,5 mg/24hs) , anemia e hipertensão (145 ± 7,7 mmHg) compatíveis com doença renal crônica. A infusão de células Lin- resultou em atenuação da proteinúria (p<0,05) com relação aos animais não tratados a despeito de não ter havido diferença nos níveis de pressão arterial e aldosterona plasmática. Esses achados foram similares entre os grupos tratados com uma ou com três infusões de células. Adicionalmente a infusão de células resultou em redução do índice de glomeruloesclerose e da área intersticial relativa (p<0,05), menor infiltração do tecido renal por macrófagos e linfócitos e menor proliferação celular. A expressão tecidual do p21 e de VEGF já foi associada à aceleração da progressão da lesão renal crônica. No nosso modelo ambas as proteínas tiveram sua expressão reduzida. A redução da expressão tecidual de eNOS tem sido implicada na progressão da doença renal. Em nosso modelo houve aumento dessa expressão após infusão das células Conclusões: A infusão de células Linatenuou todos os marcadores de injúria renal em um modelo de doença precoce possivelmente através de um mecanismo imunomodulador. / Progressive renal failure continues to be a challenge. The use of bone marrowderived stem cells (SCs) represents a means of meeting that challenge. We used lineage-negative (Lin-) SCs to test the hypothesis that Lin- cell infusion decreases renal injury. Syngeneic Fischer 344 rats were submitted to 5/6 nephrectomy and divided into 3 groups: Nx (untreated); NxSC1 (receiving 2 × 106 Lin- cells on postnephrectomy day 15); and NxSC3 (receiving 2 × 106 Lin- cells on postnephrectomy days 15, 30 and 45). Controls were unoperated/untreated. On postnephrectomy day 60, clearance studies, immunohistochemistry and immunoblotting were performed. Lin- cell infusion effectively reduced postnephrectomy proteinuria, glomerulosclerosis, anemia, renal infiltration of immune cells and monocyte chemoattractant protein-1 protein expression, as well as decreasing the interstitial area. Immunostaining for proliferating cell nuclear antigen showed that, in comparison with controls, Nx rats presented greater cell proliferation, whereas NxSC1 rats and NxSC3 rats presented less cell proliferation than did Nx rats. Protein expression of p21 and VEGF increased after nephrectomy and decreased after Lin- cell infusion. Protein expression of eNOS reduced after nephrectomy and increased after cell infusion. These data suggest that SC treatment ameliorates progressive end-stage renal disease.
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Sobrecarga de sal durante o período perinatal: efeito sobre a modulação do sistema renina-angiotensina em resposta à variação no consumo de sal na prole adulta / Dietary salt load during perinatal period: effects on the reninangiotensin system in response to sodium intake in the adult offspring ratCosta, Nauilo Lima 09 February 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar se a sobrecarga de sal durante a gestação interfere na liberação de renina renal e circulante e a sua relação com a COX-2 e nNOS no rim após estimulo ou inibição do sistema renina angiotensina (SRA) nas proles femininas adultas. Ratas fêmeas Wistar receberam dieta normossódica (1,3%), hipersódica 4,0% ou hipersódica 8,0%NaCl durante a gestação. Ao nascimento, as proles receberam dieta normossódica. As proles com 12 semanas de vida foram submetidas ao teste de restrição (0,15%) ou a sobrecarga de sódio (8,0%NaCl). Foram avaliados pesos corpóreos, a pressão arterial, atividades da renina plasmática e renal; porcentagem de ramos vasculares com grânulos de renina, nitrito sérico; expressão do mRNA e protéica de renina, COX-2 e nNOS no córtex e medula renal. A pressão arterial, peso corpóreo, atividade da renina plasmática e renal não foram diferentes entre os grupos. A prole HR1 apresentou modulação do SRA, enquanto que prole HR2 não apresentou modulação adequada frente à restrição ou sobrecarga de sódio. Além disso, a expressão do mRNA da renina, COX-2 e nNOS foi estimulada na medula, e diminuída no córtex renal das proles HR1 diante da restrição ou sobrecarga de sódio. Em conclusão, a sobrecarga de sódio durante a gestação modifica as respostas do sistema renina-angiotensina, da COX-2 e da nNOS diante de subseqüente restrição e sobrecarga de sódio nas proles femininas adultas. / The objective was to evaluate whether mother high salt diet interferes in circulating and local renin release and its relation to kidney COX-2 and nNOS under RAS stimulation or inhibition by sodium in female offspring. Female rats were fed a normal (1,3%NaCl, NSD) or high 1 (4,0%, HSD1) or high 2 (8,0%, HSD2) diet throughout pregnancy. Mating occurred on the 12th week of age. From birthday, the offspring received normal salt diet. In adult offspring; plasma, renal renin activity, granulated renin cell, serum Nox, medullar and cortical renin, COX-2 and nNOS mRNA and protein expression were measured in basal condition and after one week of RAS stimulation or inhibition by sodium. Results: In basal condition, renin activity was not different among groups; however HSD1 offspring was more responsive to RAS stimulation or inhibition. Medulla COX-2 and nNOS mRNA of HSD1 offspring were decreased in basal conditions and they were more responsive to RAS stimulation or inhibition. Enhanced responses of circulating and local renin, COX-2 and nNOS to RAS stimulation or inhibition by sodium in offspring from maternal high salt diet during pregnancy lead to activation of renin angiotensin system, prostaglandin and nitric oxide pathways, and could be origin of hypertension in late life.
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