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Relação entre estresse e padrões de “coping” e aderência medicamentosa no transplante renalBrito, Daniela Cristina Sampaio de 09 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-09 / A Doença Renal Crônica é um grave problema de saúde pública. Os tratamentos disponíveis não são curativos, mas sim substitutivos, sendo o transplante renal a modalidade que traz melhor qualidade de vida e maior sobrevida ao paciente. A aderência à terapia imunossupressora constitui-se ponto fundamental para os resultados do transplante. Aderência pode ser definida como o nível de coincidência entre o comportamento do paciente e as orientações dos profissionais de saúde. É influenciada por vários fatores, dentre eles os relacionados com o comportamento do paciente que são muito pouco estudados. O estresse e os padrões de enfrentamento ou coping fazem parte desse grupo. Acredita-se que o transplante, mesmo constituindo-se como a melhor terapêutica, acarreta diferentes fontes de estresse ao paciente. Coping é definido como as respostas cognitivas e comportamentais emitidas pelo indivíduo, para lidar com a situação desencadeadora do estresse, com o objetivo de reduzi-lo, amenizá-lo ou evitá-lo. Respostas eficazes resultam um ajustamento positivo ao estresse e minimizam o impacto deste na saúde mental e física do paciente. Intervenções sobre os estressores mais frequentes, assim como nos padrões de coping, podem contribuir para a manutenção da saúde mental geral do paciente transplantado, levando, consequentemente, a um processo adequado de aderência ao tratamento imunossupressor. Este estudo teve como objetivo geral avaliar a relação entre o estresse e os padrões de coping com a aderência ao tratamento imunossupressor após o transplante. Procuramos ainda identificar os principais ganhos/desafios percebidos pelos pacientes transplantados e as variáveis sociodemográficas/clínicas associadas ao estresse. Foi desenvolvido estudo transversal de caso controle, em que foram avaliados 25 pacientes transplantados renais previamente classificados como aderentes e 25 não aderentes, acompanhados no ambulatório do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia. Como critérios de inclusão foram considerados: aceitação prévia em participar do estudo, idade mínima de 18 anos e ter mais de um ano de enxerto funcionante. O grau de aderência ao tratamento foi medido pelo instrumento adaptado e validado The Basel Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale. O estresse e os padrões de coping foram avaliados pelo Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp e Escala de Modos de
Enfrentamento de Problemas, respectivamente. Uma entrevista semiestruturada foi conduzida com o objetivo de detectar os principais ganhos e situações estressoras relacionados ao transplante renal. A análise de frequência foi utilizada para avaliar as variáveis qualitativas e categóricas. As fases do estresse foram agrupadas em menos avançadas (alerta e resistência) e mais avançadas (quase exaustão e exaustão). Também agrupamos as categorias de coping em ativo e paliativo para análise. Os testes t de Student, Mann-Whitney, Qui-quadrado ou Teste de Fisher e regressão logística foram usados para comparar os grupos aderentes e não aderentes. As diferenças foram consideradas significativas quando p≤0,05. A média de idade da nossa população foi de 44 ± 12,8 anos e a mediana de tempo de pós transplante de 71,8 (12-230) meses. O estresse foi prevalente em 50% da amostra. As categorias “Medo” e “Medicação” foram as questões mais estressantes. A não aderência foi associada às fases mais avançadas do estresse (OR 4,7, IC: 0,99-22,51, p < 0,05) e ao coping paliativo (OR 3,4, IC: 1,02-11,47, p < 0,05). O estresse foi significativamente associado ao sexo feminino (p=0,04), presença de comorbidades (p = 0,04) e coping não focalizado no problema (p < 0,0001). Concluímos que a presença de estresse, especialmente nas suas fases mais avançadas e os padrões de coping paliativo são associados com a não aderência à medicação imunossupressora após o transplante renal. Estes resultados reforçam que os aspectos psicológicos têm implicação na compreensão e manuseio de pacientes não aderentes após transplante. / Chronic Renal Failure is a serious public health problem. The available treatments are not curative, but rather substitutes and renal transplantation is the modality that brings better quality of life and longer survival. Adherence to immunosuppressant therapy constitutes a fundamental issue for the results of transplantation. Adherence can be defined as the degree of agreement between the patient's behavior and the health professionals’ recommendations. It is influenced by many factors, including those related to the patient's behaviors that are very poorly studied. Stress and coping patterns are part of this group. It is believed that the transplantation, even being the best therapeutic option, results in different kinds of stress to the patient. The term coping is used to identify the cognitive and behavioral responses issued by the individual to deal with the situation precipitating stress, aiming to reduce, mitigate or avoid it. Effective responses result a positive adjustment to stress, minimizing the impact of the mental and physical health of the patient. Intreventions on the most stressful situations and on coping patterns may contribute to the maintenance of general mental health of transplant recipients, leading consequently to an appropriate process of adherence to immunosuppressive treatment. This study aimed to evaluate the relationship between stress and the types of stress coping responses, with adherence to immunosuppressive treatment after the kidney transplantation. We also identified the benefits/challenges perceived by transplant patients and sociodemographic/clinical data associated with stress. We conducted a cross-sectional case-control study, involving 25 previously classified as adherent and 25 non adherent transplant patients, treated as outpatients from Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia. As inclusion criteria, were considered a minimum age of 18 years and have more than one year of functioning graft. The degree of adherence to treatment was measured by adapted and validated instrument The Basel Assessment of Adherence with Immunosuppressive Medication Scale. The stress and stress coping response were assessed by the Lipp Stress Symptom Inventory for Adults and the Ways of Coping Scale, respectively. A semi structured interview was conducted in order to detect major stressful events related to the transplantation. Frequency analysis was used to evaluate the qualitative and categories variables. T Test, Mann-Whitney, Chi-square or Fisher's Test and logistic
regression were used to compare adherent and nonadherent groups. Differences are considered significant when p ≤ 0.05. The mean age of our population was 44 ± 12.8ys and the median of post-transplant time was 71.8 (12-230) months. Stress was prevalent in 50%. The categories of “Fear” and “Medication” were the most stressful concerns. Non-adherence was significantly associated with more advanced stress phases (OR 4.7, IC: 0.99-22.51, p < 0.05) and palliative coping (OR 3.4, IC: 1.02-11.47, p < 0.05). The stress was significantly associated with female gender (p = 0.04), presence of comorbidities (p = 0.04) and responses not directed to problem solving coping (p < 0.0001). We conclude that the presence of stress and the non active coping patterns are associated with non adherence of immunosuppressive after renal transplantation. These results highlight the psychological events have implications for the understanding and management of non-adherent transplant patients.
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Perfil psicossocial de portadores de CDI: COMFORT-CDI / Psychosocial profile of patients: COMFORT-ICDGuimarães, Tathiane Barbosa 08 August 2016 (has links)
Introdução: Ansiedade, depressão, personalidade Tipo D e terapias de choque do cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) são fatores de risco para pior ajuste psicossocial. Além da maior parte dos estudos serem realizados em países desenvolvidos, pouca atenção é dada a estes e outros fatores, assim como à influência na percepção de portadores de CDI quanto à sua cardiopatia de base. Estratégias de enfrentamento, diferença entre percepção do CDI e da doença, assim como percepção dos familiares também têm sido negligenciadas. Os objetivos deste estudo foram descrever o perfil psicossocial de portadores de CDI em nosso meio, avaliar a relação entre os fatores de risco supracitados, percepções do paciente quanto à doença cardíaca e CDI, a relação entre ocorrência e frequência das terapias de choque do CDI e a compreensão e percepção de familiares em relação ao CDI. Método: 250 portadores de CDI foram avaliados (54.10 ±15.15 anos, 67% sexo masculino) quanto à percepção de doença (Questionário Breve de Percepção de Doença [B-IPQ]); ansiedade, depressão, distress (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão [HADS]); personalidade Tipo D (DS-14); ocorrência e frequência de choques do CDI desde implante e estratégias de enfrentamento. Representações emocionais e compressão de familiares dos pacientes também foram medidas. A análise estatística utilizou os métodos de Mann-Whitney, Wilcoxon e X2. Resultados: Noventa e nove pacientes (39,6%) apresentaram ansiedade, 62 (24.8%) depressão; 85(34%) distress, 84(34%) personalidade Tipo D e 72(29%) perceberam a doença cardíaca como ameaça. Ansiedade, distress, depressão e personalidade Tipo D foram associadas à percepção de cardiopatia como ameaçadora, OR=11 (p= <. 0001); 7.4 (p= <. 0001); 5.3 p= <. 0001); e 2.9 (p= 0.0001), respectivamente. A percepção da doença cardíaca como ameaça também foi influenciada pela presença de choques do CDI desde o implante, com OR= 2.2 (p= 0.007), 2.1 para >=3 choques em 24 horas (p= 0.03) e 2.4 para >= 5 choques desde o implante (p= 0.008). Pacientes ansiosos e Tipo D foram associados a pior percepção de doença, considerando: 1 - fortes crenças sobre consequências mais graves da doença; 2 - não serem capazes de controlar a doença; 3 - atribuem maior número de sintomas à doença; 4 - são mais preocupados e apresentam mais emoções negativas. As percepções de pacientes com distress ou depressivos são mais negativas em todas as subescalas, exceto compreensão. A maioria dos pacientes (68%) utilizou estratégias de enfrentamento focadas na emoção. Vinte e cinco por cento dos pacientes reportaram limitação imposta pela doença, enquanto 75% se sentiram limitados pelo CDI. Pacientes perceberam mais consequências negativas da doença que do CDI. Familiares apresentaram desgaste emocional e baixa compreensão quanto o uso e funcionamento do CDI. Conclusões: Portadores de CDI assistidos em hospital terciário de atenção cardiológica apresentaram: Elevada taxa de ocorrência de ansiedade; depressão, distress, personalidade Tipo D e percepção de doença como ameaça; Limitação das atividades da vida diária como a maior demanda vivenciada; Cardiopatia de base afetando mais a vida que o CDI, mas a maioria considerando o choque do CDI aversivo. Implicação: Intervenções psicossociais específicas são essenciais para melhor ajustamento de portadores de CDI e seus familiares / Introduction: Anxiety, depression, Type D personality, and implantable cardioverter-defibrillator (ICD) shocks are well-known risk factors for psychosocial maladjustment. Despite the fact that most of the studies were conducted in well-developed countries, little attention has been given to these and others factors and their influence on ICD patients\' perceptions of their heart disease. Coping strategies, the differences between ICD patient and heart disease patient perceptions, and the perception of family members has also been neglected. This project was aimed at describing the psychosocial profile of Brazilian ICD patients and evaluating the relationship between the aforementioned risk factors and patient perceptions about their heart disease and ICD, the temporal relation between occurrence and frequency of ICD shocks, and the understanding and perception of family members regarding the ICD. Methods: 250 ICD patients were evaluated (54.10 ±15.15 years, 67% male) regarding illness perception (Brief Illness Perception Questionnaire [B-IPQ]); anxiety, depression, distress (Hospital Anxiety and Depression Scale [HADS]); Type D personality (DS-14); occurrence and frequency of ICD shocks since implantation; and coping. Family members\' comprehension and emotional representations of the ICD were also assessed. Mann-Whitney, Wilcoxon and X2 were used for statistical analysis. Results: Ninety-nine patients (40%) had anxiety, 62 (25%) depression; 85 (34%) distress, 84 (34%) Type D personality, and 72 (29%) perceived the heart disease as a threat. Anxiety, distress, depression, and Type D personality were associated with perceiving heart disease as a health threat with odds ratios of 11 (p= <.0001); 7.4 (p= <.0001); 5.3 (p= <.0001); and 2.9 (p= 0.0001), respectively. Patients\' perceptions of their heart disease as a threat were also influenced by ICD shocks since implantation with odds ratios of 2.1 (p= 0.007), of 2.1 for >=3 shocks in 24 hours (p= 0.045) and of 2.4 for >= 5 shocks since implantation (p= 0.043). Anxious and Type D patients were also associated with poorer illness perceptions regarding: 1 - strong beliefs about more serious consequences of the illness; 2 - not being capable of controlling the disease on their own; 3 - a greater number of symptoms attributed to the illness; 4 - more concerns and negative reactions. Distressed or depressive patients\' perceptions are more negative on every item of the scale except for understanding. The majority of patients (68%) used emotion focused coping mechanisms. Twenty-five percent of the patients reported feeling limited by heart disease, while 75% reported feeling limited by having the ICD in place. Patients perceived more negative consequences with heart disease than with ICD placement. Family members manifested distress about the ICD and misunderstanding regarding its purpose and function. Conclusions: ICD patients treated in a tertiary heart center presented with incresead frequency of anxiety, depression, distress, Type D personality, and perception of their illness as threat. Limitation of activities of daily living was the most common complaint. Heart disease was reported as more debilitating than the ICD itself, but most patients still considered the device\'s shock aversive. Implication: Specific psychosocial interventions are essential for better adjustment of ICD patients and their families after ICD placement
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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomyIema, Georgia Mayumi Aoki 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Qualidade de vida, adolescência e doença crônica / Quality of life, adolescence and chronical diseasesNigro, Silvia Maria Balieiro 25 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Novas abordagens terapêuticas possibilitaram a sobrevida de crianças com doenças graves permitindo que atinjam a adolescência. O impacto da doença crônica no adolescente afeta seu desenvolvimento e qualidade de vida. OBJETIVO: Analisar a percepção de adolescentes com doença crônica acerca das interações da sua condição de saúde com as peculiaridades biopsicossociais da adolescência e seu impacto na qualidade de vida, identificando as estratégias de enfrentamento utilizadas, e avaliar os escores de resiliência e qualidade de vida.MÉTODOS: O estudo qualiquantitativo transversal e exploratório, envolveu 31 adolescentes (12-18 anos) em tratamento de doenças crônicas no ambulatório de especialidades pediátricas do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Coleta de dados utilizou: autoavaliação, questionário sociodemográfico, WHOQOL-BREF, RS14-Escala e grupos focais.RESULTADOS: Idade média dos participantes foi 15,1±1,5 anos, 20 adolescentes eram do sexo feminino (64,5%) e 11 masculino (35,5%). A percepção da qualidade de vida por autoavaliação não variou em relação ao sexo, grupo etário, ano letivo perdido e grau de escolaridade dos pais. Menores escores de resiliência estavam associados ao atraso escolar. Os adolescentes com doença crônica percebem suas limitações e experimentam o desenvolvimento pessoal a partir do processo de adoecimento e tratamento, que gera sentimentos ambíguos como revolta pelo desconforto e dor, em contraste com a auto-percepção do desenvolvimento de resiliência. Valorizam de modo ambivalente a rede de suporte representada pela família e amigos. Destacam sentimentos de constrangimento referentes à imagem corporal e seus efeitos sobre a autoestima. Apreciam as oportunidades de lazer como esporte, mídias e atividades relacionadas à música. Reconhecem os relacionamentos sociais e têm vínculos e modelos entre amigos, família e parceiros. Atividades básicas como comer e dormir foram consideradas fatores de promoção de bem-estar. Os adolescentes com doenças crônicas têm projetos de vida, sonhos mágicos e planos reais que remetem a futuras profissões no campo da saúde e cuidado. CONCLUSÕES: A despeito da doença crônica, os adolescentes que participaram do estudo têm sonhos, desejos e comportamentos sociais esperados nesta fase do ciclo vital. A doença crônica tem impacto na sua socialização e escolarização. Aqueles com maiores escores de resiliência tiveram menos atraso escolar. Desenvolvem comportamentos sociais adaptativos e contam com apoio de pais e amigos. Desejam e têm condições de participar do seu processo terapêutico / INTRODUCTION: New therapeutic approaches have made possible for children with serious diseases to live up until adolescence. The impact of a chronical disease in an adolescent affects its development and quality of life. OBJECTIVE: to analyze the perception of adolescents with chronical diseases of the interactions of their life conditions with the biopsychosocial peculiarities of the adolescence and its impact in their quality of life, indicating strategies utilized and evaluating resilience and quality of life scores.METHODS: the qualiquantitative, transversal and exploratory study involved 31 adolescents (12-18 years old), who have been having treatment of their chronical diseases in the pediatric specialties ambulatory of the Pediatrics Department of the Medical Sciences School of Santa Casa of São Paulo. The data collect involved: auto evaluation, sociodemographic questionnaires, WHOQOL-BREF, RS-14-scale and focus groups.RESULTS: the participants were 15 years old in average (±1,5), there were 20 adolescents female gender (64,5%) and other 11 (35,3%) male. Their perception of quality of life in their auto evaluation did not vary according to their gender, age, lost school year or degree of education of their parents. The lowest resilience scores were associated with school delay. The adolescents notice their limitations and try the social development through the process of sickening and treatment, generating ambiguous feelings like revolt and pain, contrasting with their auto-perception of the development of resilience. They value ambivalently the support network composed of family and friends. They highlight feelings of embarrassment due to their corporal image and their impacts on the self-stem. They appreciate leisure opportunities like sports, medias and music. They acknowledge their social relationships and their models among friends, family and partners. Basic activities like eating and sleeping were considered promoting factors of well-being. The adolescents with chronical disease have life projects, magical dreams and real plans that remit to future careers in health and care fields.CONCLUSIONS: In spite of their chronical diseases, the adolescents studied have dreams, desires and social behaviors expected of them in their age range. However, their condition impacts on their socialization and education. Those with lower resilience scores had less school delay. The adolescents develop social adaptive behaviors e count on their friends and family support. They wish and have conditions to participate of their therapeutic process
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Eficácia adaptativa, padrão de sono e depressão em mães de crianças de três a 24 meses com insônia / Adaptive efficacy, sleep patterns, and depression in mothers of insomniac three-to-24-month-old childrenTenenbojm, Eduardina Telles 12 December 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A insônia, distúrbio do início e/ou manutenção do sono, é a queixa mais freqüente na clínica pediátrica entre os distúrbios de sono dos bebês, embora só se revele como tal após ter provocado repercussões e dificuldades nos pais relativas à privação de sono. Sendo o ritmo de sono a primeira função fisiológica a ser submetida a uma organização a partir do nascimento, a insônia pode ser considerada o primeiro distúrbio funcional. Pode estar associada a problemas na constituição subjetiva do bebê, que se desenvolve tendo como base a relação mãe-filho. OBJETIVOS: Investigar a eficácia adaptativa de mães de bebês com insônia, sua qualidade de sono, sinais e sintomas depressivos; analisar hábitos relacionados ao sono e comparar estes dados aos obtidos das mães de bebês sem insônia. MÉTODO: Estudou-se 30 mães de crianças entre três e 24 meses com queixa de insônia de seus filhos, comparadas com 30 mães do grupocontrole, cujos bebês, com características semelhantes aos do grupoestudo, não apresentavam insônia. Os instrumentos utilizados foram: Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada, questionário do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, Inventário de Depressão de Beck, diário de sono da criança, Teste de Denver II e Classificação Econômica Brasil. RESULTADOS: A média diária de horas de sono dos bebês insones foi de 11h28min. Houve diferença estatisticamente significante entre a eficácia adaptativa das mães do grupo-estudo e do grupo-controle, com eficácia adaptativa pior no grupo-estudo; as mães deste grupo apresentaram pior qualidade de sono e pior eficiência do sono em relação ao grupo-controle, assim como maiores níveis de sinais e sintomas depressivos. Dentre os hábitos relacionados ao sono, ressaltou-se que as mães dos bebês insones ofereciam alimentação durante a noite, e que esses bebês dormiam com alguma fonte de luz acesa; suas mães mais freqüentemente amamentavam ao seio e por mais tempo. CONCLUSÕES: A eficácia adaptativa das mães dos bebês insones foi pior que a das mães dos bebês sem insônia, principalmente no campo das relações afetivas. A qualidade e a eficiência do sono, sonolência diurna e depressão revelaram-se piores nas mães dos bebês insones. Entre os hábitos relacionados ao sono, nos bebês portadores de insônia houve maior incidência de alimentação noturna / INTRODUCTION: Insomnia, a disorder of initiating and / or maintaining sleep, is the most frequent complaint in Pediatrics concerning babys sleep, although it only becomes known after parents are suffering from symptoms of sleep deprivation. Since sleep rhythm is the first physiological function to undergo organization after birth, insomnia may rightly be considered the first functional disorder. It can be associated with problems in the babys subjective constitution, which develops on the mother-child relationship basis. OBJECTIVES: To investigate the adaptive efficacy of insomniac babies mothers, their sleep quality, depressive signs and symptoms; to analyze sleep-related habits, and compare this data with that coming from mothers whose babies do not report insomnia. METHODS: 30 mothers reporting insomnia of their babies (aged 3 to 24 months) were compared with other 30 mothers whose babies from the same characteristics did not report sleep complaints. The instruments used were: Operationalised Adaptive Diagnosis Scale, Pittsburgh Sleep Quality Index, Beck Depression Inventory, the babies sleep diary, Denver II Test, Brazil Economic Classification. RESULTS: The daily average hours sleep of insomniac babies was 11h28m. A statistically significant difference between adaptive efficacy in mothers from study group and control group was pointed out, with study-group mothers showing worse adaptive efficacy; mothers in this group had worse sleep quality and worse sleep efficiency than control-group mothers, along with higher levels of depressive signs and symptoms. Among sleep-related habits, it is worth mentioning that mothers of insomniac babies usually feed them at night, that babies slept near a source of light, and that mothers usually fed babies from the breast and for a longer time. CONCLUSIONS: The adaptive efficacy of insomniac babies mothers was worse than that of mothers whose babies were not insomniac, chiefly concerning affective relationships. Sleep quality and efficiency, daytime sleepiness and depression were worse in insomniac babies mothers. Among sleep-related habits, feeding insomniac babies at night stands out
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Das cinzas ao processo judicial eletrônico : um estudo com o coletivo de magistrados do trabalho da 4ª Região sobre indicativos de saúdeMagnus, Cláudia de Negreiros January 2015 (has links)
Cette thèse cherche à discuter les indicatifs de santé auprès du collectif des magistrats du Tribunal Régional du Travail de la 4ème Région,du Rio Grande do Sul réalisée avec des juges de première et de seconde instance considérant l'organisation du travail. Les objectifs spécifiques sont ceux de caractériser la structure de l'organisation du travail du collectif des magistrats, de présenter et mettre en analyse des aspects qui décrivent la subjectivité des magistrats; comprendre la dynamique des rapports et du collectif des magistrats et de proposer des stratégies de construction de santé ayant comme départ la Psychodynamique du Travail. L’apport théorique méthodologique a été la Clinique de la Coopération, de Cristophe Dejours,respectant les étapes de la prérecherche,de la recherche proprement dite et de la validation. Les données ont été obtenues par les 22 entretiens initiaux faits à de différents secteurs; les 20 interviews individuelles avec l'application de l'Inventaire de Risques de Souffrance Pathogène dans le Travail (IRIS), et des 12 scéances collectives réalisées entre Porto Alegre et Caxias do Sul,avec des procureurs substituts,des juges et des juges conseillers. Cette clinique a été construite le long des rencontres selon la disponibilité du collectif avec la préoccupation de comprendre les forces produites par les nouvelles stratégies issues de la technologie virtuelle,plus précisement, du PJE, qui a beaucoup modifié les processus de travail.La description détaillée de la pratique clinique dans toutes les étapes et phases de son parcours s’y trouvent,démontrant les choix et les stratégies réels de la recherche. L’étude a une approche mixte,ayant une emphase qualitative,ce qui est cohérent à l’intention de comprendre l’importance du travail dans une institution marquée par le prescrit des lois,par l’ancienneté et la hiérarchie,dans la subjectivité des travailleurs. On a remarqué que les magistrats se trouvent dans une phase d’adaptation par rapport à l’emploi du Procès Judiciaire Électronique,une fois que la quantité de travail a beaucoup augmenté,apportant des conséquences à la santé physique et psychique, voire au fonctionnement des collectifs.L’ample écoute faite à ce propos, a mis en évidence que la souffrance est inhérente à l’acte de travailler,car, elle met les magistrats en face de la réalité de son travail journalier. On a constaté l’emploi de stratégies de défense,telles que la rationalisation,la négation,l’éloignement,l’ironie et l’hyper-accéleration,faisant ressortir les indicatifs de santé employés qui doivent être mieux structurés et devenir plus puissants dans lecollectif,afin de se transformer en stratégies de santé,comme le travail en collectivité,les échanges produites,les pores.Il faut créer des endroits spécifiques aux discussions légales et que permettent le mélange des “ cendres, pour rendre plus démocratique les rapports de travail parmi les instances et les travailleurs,produisant plus de puissance et de santé dans les collectifs de travail. / Esta tese busca discutir indicativos de saúde no coletivo dos magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, do Rio Grande do Sul, realizada com juízes de primeira e de segunda instância, considerando a organização do trabalho. Os objetivos específicos são caracterizar a estrutura da organização do trabalho do coletivo de magistrados; apresentar e colocar em análise aspectos que descrevam a subjetividade dos magistrados; compreender a dinâmica das relações e do coletivo de magistrados; e, propor estratégias de construção de saúde a partir da psicodinâmica do Trabalho. O aporte teórico metodológico foi a Clínica da Cooperação, de Christophe Dejours, respeitando as etapas da pré-pesquisa, pesquisa propriamente dita e validação. Os dados foram obtidos através de 22 entrevistas iniciais a diferentes setores, 20 entrevistas individuais com aplicação do Inventário de Riscos de Sofrimento Patogênico no Trabalho (IRIS) e 12 sessões coletivas realizadas entre Porto Alegre e Caxias do Sul, com juízes substitutos, titulares e desembargadores. Esta foi uma clínica que foi construída ao longo dos encontros, seguindo o fluxo da mobilização do coletivo com a preocupação de compreender as forças produzidas pelas novas estratégias de gestão advindas da tecnologia virtual, mais especificamente do PJE, que alterou significativamente os processos de trabalho. Permeia este estudo a descrição pormenorizada da prática clínica em todas as etapas e fases do percurso no campo, ilustrando as escolhas e estratégias do real da pesquisa. O estudo possui abordagem mista, com ênfase qualitativa, o que é coerente à intenção de entender as implicações do trabalho em uma instituição marcada pelo prescrito das leis, pela antiguidade e hierarquia, na subjetividade dos trabalhadores. Percebeu-se que os magistrados se encontram em um espaço de transição em relação a utilização do Processo Judicial Eletrônico, que exacerbou o volume de trabalho, o que está trazendo implicações na saúde física e psíquica e no funcionamento dos coletivos. A ampla escuta realizada sobre o trabalho evidenciou que o sofrimento é inerente ao trabalhar, uma vez que leva os magistrados a se depararem com o real do trabalho no seu cotidiano. Constatou-se a utilização de estratégias de defesa como a racionalização, negação, distanciamento, ironia e hiperaceleração; destacando-se os indicativos de saúde utilizados, que necessitam ser mais bem estruturados e potencializados no coletivo no sentido de se transformarem em Estratégias de saúde, tais como, o trabalho em colegiado, as trocas produzidas, os poros. É necessária a operacionalização de espaços de discussão legítimos que propiciem a mistura das “cinzas”, democratizando as relações de trabalho entre as instâncias e entre os servidores, produzindo mais potência e saúde nos coletivos de trabalho. / This thesis discusses health indicatives, in the collective of the judges of the Regional Labor Court of the 4th Region of Rio Grande do Sul, held with judges of first and second instance, considering the organization of work. The specific objectives are to characterize the structure of the organization of the work of the collective of judges; presenting and put into analysis, aspects describing the subjectivity of judges; understand the dynamics of relationships and the collective of judges; and propose health building strategies as from the Psychodynamics of work. The methodological theoretical support was the Clinic for Cooperation, Christophe Dejours, respecting the stages of pre-research, research itself and validation. Data were obtained through 22 initial interviews to different sectors, 20 individual interviews with application of Inventory of Risks of Pathogenic Suffering at Work (IRIS) and 12 group sessions held between Porto Alegre and Caxias do Sul, with substitute judges, holders and chief judges. This was a clinic that was built along the meetings, following the flow of the collective's mobilization with the concern to understand the forces produced by the new management strategies arising from virtual technology, specifically the PJE, which significantly altered work processes. This study is permeated by a detailed description of clinical practice at all stages and phases of the route in the field, illustrating the choices and strategies of the real of research. The study has mixed approach with a qualitative emphasis, which is coherent to the intention to understand the implications of working in an institution marked by prescribed of the laws, by the antiquity and hierarchy, the subjectivity of workers. It was noticed that the judges are in a transitional space regarding the utilization of the Electronic Judicial Process, which exacerbated the workload, which is bringing implications for physical and mental health and functioning of the collectives. The wide listening carried on the work showed that suffering is inherent in the work, since it leads the magistrates confront with the real work in their daily lives. It was verified the use of defense strategies such as rationalization, denial, detachment, irony and hyper-acceleration; highlighting the health Indicatives used which need to be better structured and potentialized in the collective in the sense of becoming health strategies such as work collegially, the changes produced, the pores. It is necessary to the operationalization of legitimate discussion spaces that provide a mixture of "ashes" democratizing the working relationships between the instances and between servers, producing more power and health in the work collectives.
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Conversando sobre o bebê prematuro no pré-natal de alto risco: necessidades e expectativas das gestantes / Discussing about the premature infant in the prenatal of high risk: necessities and expectations of the pregnant womenChiodi, Lucilei Cristina 21 September 2015 (has links)
Os conflitos emocionais vivenciados no ciclo gravídico são intensificados na gravidez de alto risco, destacando-se no cenário nacional e mundial o trabalho de parto pré- termo espontâneo, responsável por 45% dos nascimentos prematuros. O enfermeiro neste contexto possui grande potencial de atuação no desenvolvimento de atividades educativas que possibilitem o aumento da compreensão das gestantes sobre a sua condição de saúde e sobre o recém-nascido pré-termo (RNPT), auxiliando-as no processo de enfrentamento. Para contribuir com enfermeiros e demais profissionais de saúde no desenvolvimento de tais ações, o presente estudo objetivou compreender as vivências de gestantes de uma unidade de pré-natal de risco frente à possibilidade de terem filho pré-termo e o apoio que necessitam durante a gravidez, diante de situações que possam vivenciar com o nascimento prematuro. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, com a realização de entrevistas semiestruturadas junto a doze gestantes com histórico de parto pré- termo ou trabalho de parto pré-termo na gestação atual. Para a análise dos dados obtidos utilizou-se a análise de conteúdo modalidade temática. Após a análise, foram obtidas as seguintes categorias temáticas: as incertezas da gestação com risco para o nascimento prematuro, o enfrentamento das gestantes frente ao risco para o nascimento prematuro e o universo do RNPT na percepção das gestantes de risco. Os resultados mostram que vivenciar uma gravidez com risco para o nascimento prematuro envolve as gestantes nas incertezas relacionadas ao nascer ou não prematuro e incertezas quanto à sobrevivência do filho, exigindo destas mulheres mudanças nos hábitos de vida. As gestantes apresentam interesse e iniciativa na busca pelo conhecimento sobre a gestação e nascimento prematuro. Conclui-se que a gestação com risco para o nascimento prematuro compreende vivenciar conflitos emocionais e mudanças que podem dificultar a adaptação da mulher neste momento da gestação e após, com o nascimento do bebê prematuro. O preparo para o nascimento prematuro foi considerado importante pelas gestantes, devendo envolver temáticas sobre os cuidados básicos com o prematuro e amamentação, durante atividades educativas, auxiliadas por materiais de ensino / The emotional conflicts lived during the high-risk cycle are intensified in the high-risk pregnancy, highlighted in the national and in the global spontaneous premature labor scenario, responsible for 45% of the premature birth. In this context, the nurse has a big potential in the development of the educational activities that will increase the comprehension of the pregnant not only about her health condition but also about the newborn premature child\'s health condition, helping the new mother to face this situation. In order to contribute to the nurses and to the others professionals in the development of such actions, this study has the main goal to comprehend the experience of the pregnant from a high risk prenatal unit who is facing the possibility to give birth to a preterm child and to give the needed support to that mother during the pregnancy that she is about to experience with the premature birth. The methodology used in the development of this study was a qualitative, descriptive, and semi structured interviews with 12 pregnant women with a history of preterm labor or preterm labor in the present pregnancy. To analyze the collected data was used the thematic analyze of the content. After the research, the obtained result was the followings thematic categories: the uncertainties of the pregnancy of high risk to the birth of the premature, the risk faced by the pregnant at the birth of the premature babe and the universe of the preterm child in the perspective of a high-risk pregnancy. The results show that living a high-risk pregnancy with the possibility of a premature birth involve the pregnant women in the uncertainties related to giving birth to a premature or not premature, and the uncertainties about the survival of the child, requiring from those women a change in their life\'s habits. The pregnant women present interest and initiative to search for information about the pregnancy and the premature birth. It was concluded that the risk to pregnancy for preterm birth include emotional experience and changes that may hinder the adaptation of women in this time of pregnancy and after with the birth of premature baby. Preparation for preterm birth was considered important for pregnant women, should involve issues about the basic care and breastfeeding during educational activities aided by teaching materials
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Estratégia para redução do stress e Burnout entre enfermeiros hospitalares / A strategy to reduce stress and burnout among hospital nursesEliane da Silva Grazziano 02 February 2009 (has links)
Este estudo teve como objetivo apresentar uma estratégia para redução do burnout entre enfermeiros hospitalares em dois hospitais na cidade de São Paulo, Brasil, antes e após a aplicação de um treinamento cognitivo-comportamental, utilizando a técnica de inoculação de stress. Trata-se de um estudo descritivo, correlacional com abordagem quantitativa. Na coleta de dados foram utilizados: Maslach Burnout Inventory (MIB), instrumento de percepção e sinais e sintomas de stress, caracterização sócio-demográfica dos participantes e convite para participação no treinamento. Dos 145 questionários entregues 114 (78,62%) foram devolvidos; destes 111 (97,36%) enfermeiros indicaram interesse em participar do treinamento, entretanto somente 32 (28,82%) participaram. O treinamento foi ministrado com carga horária total de 12 horas abordando conceitos de stress, burnout, coping e comunicação interpessoal nas próprias instituições e dentro dos horários de trabalho dos enfermeiros. A análise dos resultados permitiu concluir que o nível de burnout foi considerado entre baixo / moderado para a amostra total (n=111). Para grupo não participante do treinamento (n=79) o maior número de associações positivas e significantes foram nos domínios desgaste emocional e despersonalização. Os níveis de burnout pré e pós-treinamento não sofreram alteração significativa para o grupo treinamento (n=32) e as associações foram positivas e significantes para o domínio incompetência profissional. A maioria dos participantes (21 65,80%) avaliou o treinamento como ótimo; ser aplicável na vida pessoal, no ambiente de trabalho, na interação com clientes, pacientes e na interação com demais profissionais e colegas. A justificativa de não participação dos demais enfermeiros foi a ausência de substituto nos horários dos treinamentos. Conclui-se que a estratégia foi eficiente na sensibilização dos enfermeiros para a problemática e demonstrou ser mais eficaz para redução de escores nos domínios despersonalização e incompetência profissional para esta amostra / Stress and burnout was recognized at an occupational risk by cause many health and mental problems besides to raise the absenteeism, turnover, and intent to leave among nurse staff around in the world. Burnout is a psychological syndrome with three component conceptualization: emotional exhaustion, depersonalize and diminished personal accomplishment. The burnout reduces the job performances due to job dissatisfaction and forecast of future nurse shortage; in Brazil the problem is the same. The purpose of this study is present the results of a stress management intervention and analyze this impact in a hospital nurse staff. Objectives: To describe a stress intervention using inoculation stress program to reduce the stress and burnout among nurse staff in two hospitals in Brazil and analyze their results. Design: This exploratory descriptive, of quantitative boarding study was developed in two hospitals in São Paulo, Brazil during 2007-2008. A hundred and ten nurses (n=111) participated of the collect data but only 32 nurses concluded the intervention. The data were collected by MIB (Maslach Inventory Burnout), a perceived stress questionnaire (before and pos intervention) and assessment instruments (after intervention) design by the author. At the end of the course an instrument to justified not participation was applied to nurses. The intervention was applied to all groups (four) during job time for six weeks with two hours weekly and the effect size was estimated by Reliable Change Index (RCI). Results: The majority nurses was a low / moderate burnout at the pre and post test; was a positive correlation between perceived stress, depression, anger, smoke compulsion and interesting to participated of the course and diminished personal accomplishment (odds-ratio 2,463). The association between diminished personal accomplishment and sex was positive for male (odd-ratio 5,051). The RCI was positive to 9,4%, for emotional exhaustion, 21,9% for depersonalization and 15,6% for diminished personal accomplishment. Conclusion: The low and moderate degree of burnout found confirm the results of others studies, however the results of RCI and the nurses opinion about the intervention had demonstrated the importance to conduce researches to investigated the reasons why some nurses are burned out while others working at the same environments are not. The educational intervention demonstrated is useful to alert the nurses about the syndrome and offer some strategies to cope with job stressors
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Estratégia para redução do stress e Burnout entre enfermeiros hospitalares / A strategy to reduce stress and burnout among hospital nursesGrazziano, Eliane da Silva 02 February 2009 (has links)
Este estudo teve como objetivo apresentar uma estratégia para redução do burnout entre enfermeiros hospitalares em dois hospitais na cidade de São Paulo, Brasil, antes e após a aplicação de um treinamento cognitivo-comportamental, utilizando a técnica de inoculação de stress. Trata-se de um estudo descritivo, correlacional com abordagem quantitativa. Na coleta de dados foram utilizados: Maslach Burnout Inventory (MIB), instrumento de percepção e sinais e sintomas de stress, caracterização sócio-demográfica dos participantes e convite para participação no treinamento. Dos 145 questionários entregues 114 (78,62%) foram devolvidos; destes 111 (97,36%) enfermeiros indicaram interesse em participar do treinamento, entretanto somente 32 (28,82%) participaram. O treinamento foi ministrado com carga horária total de 12 horas abordando conceitos de stress, burnout, coping e comunicação interpessoal nas próprias instituições e dentro dos horários de trabalho dos enfermeiros. A análise dos resultados permitiu concluir que o nível de burnout foi considerado entre baixo / moderado para a amostra total (n=111). Para grupo não participante do treinamento (n=79) o maior número de associações positivas e significantes foram nos domínios desgaste emocional e despersonalização. Os níveis de burnout pré e pós-treinamento não sofreram alteração significativa para o grupo treinamento (n=32) e as associações foram positivas e significantes para o domínio incompetência profissional. A maioria dos participantes (21 65,80%) avaliou o treinamento como ótimo; ser aplicável na vida pessoal, no ambiente de trabalho, na interação com clientes, pacientes e na interação com demais profissionais e colegas. A justificativa de não participação dos demais enfermeiros foi a ausência de substituto nos horários dos treinamentos. Conclui-se que a estratégia foi eficiente na sensibilização dos enfermeiros para a problemática e demonstrou ser mais eficaz para redução de escores nos domínios despersonalização e incompetência profissional para esta amostra / Stress and burnout was recognized at an occupational risk by cause many health and mental problems besides to raise the absenteeism, turnover, and intent to leave among nurse staff around in the world. Burnout is a psychological syndrome with three component conceptualization: emotional exhaustion, depersonalize and diminished personal accomplishment. The burnout reduces the job performances due to job dissatisfaction and forecast of future nurse shortage; in Brazil the problem is the same. The purpose of this study is present the results of a stress management intervention and analyze this impact in a hospital nurse staff. Objectives: To describe a stress intervention using inoculation stress program to reduce the stress and burnout among nurse staff in two hospitals in Brazil and analyze their results. Design: This exploratory descriptive, of quantitative boarding study was developed in two hospitals in São Paulo, Brazil during 2007-2008. A hundred and ten nurses (n=111) participated of the collect data but only 32 nurses concluded the intervention. The data were collected by MIB (Maslach Inventory Burnout), a perceived stress questionnaire (before and pos intervention) and assessment instruments (after intervention) design by the author. At the end of the course an instrument to justified not participation was applied to nurses. The intervention was applied to all groups (four) during job time for six weeks with two hours weekly and the effect size was estimated by Reliable Change Index (RCI). Results: The majority nurses was a low / moderate burnout at the pre and post test; was a positive correlation between perceived stress, depression, anger, smoke compulsion and interesting to participated of the course and diminished personal accomplishment (odds-ratio 2,463). The association between diminished personal accomplishment and sex was positive for male (odd-ratio 5,051). The RCI was positive to 9,4%, for emotional exhaustion, 21,9% for depersonalization and 15,6% for diminished personal accomplishment. Conclusion: The low and moderate degree of burnout found confirm the results of others studies, however the results of RCI and the nurses opinion about the intervention had demonstrated the importance to conduce researches to investigated the reasons why some nurses are burned out while others working at the same environments are not. The educational intervention demonstrated is useful to alert the nurses about the syndrome and offer some strategies to cope with job stressors
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico : avaliação de efeito do protocolo padrão e do acréscimo de sessões de reforço com técnicas cognitivas nas estratégias de enfretamento (coping)Viana, Ana Cristina Wesner January 2012 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos pacientes. O tratamento com medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem evidências comprovadas de eficácia. Entretanto, a recaída é frequente e a falha nas estratégias de enfrentamento (coping), ao lidar com eventos estressores, tem sido apontada como um gatilho deste desfecho. O protocolo de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG), atualmente utilizado, é específico para sintomas do TP. Estudos que avaliam os efeitos de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping ainda não foram testados. Pretende-se, neste estudo, verificar se a TCCG padrão modifica as estratégias de coping dos pacientes com TP comparados a um grupo sem transtorno mental (artigo 1) e avaliar o efeito ao acréscimo de quatro sessões de reforço com técnicas cognitivas de estratégias de coping após a TCCG (artigo 2). Trata-se de um ensaio clínico com pacientes (n=48) que participaram das 12 sessões de TCCG para TP de 2006 a 2009, chamados novamente em 2010 e sorteados para o grupo de intervenção (4 sessões de reforço) ou para o grupo controle (2 reuniões educativas). A gravidade dos sintomas foi mensurada pelas escalas: Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Gravidade do TP (PDSS), Inventário do Pânico, Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Para identificar as estratégias de coping e a resiliência foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. Para o primeiro objetivo de avaliar a mudança das estratégias de coping, os instrumentos foram aplicados antes e após a TCCG e o grupo sem transtorno mental (n=75) respondeu o IEC. Para verificar o efeito das sessões de reforço, os instrumentos foram aplicados antes da intervenção e após o término (1, 6 e 12 meses) por avaliadores independentes. A TCCG padrão foi efetiva na redução dos sintomas do TP em todas as medidas de desfecho. No artigo 1, foi observado que os pacientes diminuíram significativamente o uso da estratégia de coping de confronto (p=0,039) e de fuga e esquiva (p=0,026) quando comparada com o início do tratamento. Porém, a fuga e esquiva após a TCCG não foi mais significativamente diferente (p=0,146) que o grupo sem transtorno mental. Também foi encontrado que o uso de estratégias mais adaptativas estava correlacionado à diminuição da ansiedade antecipatória e dos ataques de pânico. No Artigo 2, os resultados do efeito das quatro sessões de reforço demonstraram melhora significativa dos sintomas do TP, da ansiedade e de depressão em ambos os grupos, considerando desfecho tempo. Ocorreu aumento significativo no domínio de relações sociais da QV no grupo de intervenção, considerando a interação tempo*grupo, independentemente da melhora dos sintomas. Entretanto, não houve diferença significativa nas estratégias de coping e nos demais domínios da QV. As mudanças nos níveis de resiliência foram dependentes dos sintomas do TP, ansiedade e depressão, isto é, quanto menor a intensidade dos sintomas, maior foram os níveis de resiliência. Concluindo, as técnicas da TCCG padrão podem modificar as estratégias de coping, porém com exceção da fuga e esquiva, as estratégias continuam diferentes do grupo sem transtorno mental. A resposta ao acréscimo de sessões de reforço com técnicas específicas de coping melhora o domínio das relações sociais da QV ao longo do tempo, independentemente da diminuição dos sintomas. Por outro lado, o aumento dos níveis de resiliência foi dependente da melhora da intensidade dos sintomas do TP, ansiedade e depressão e a melhora destes sintomas foi significativa, porém não foi diferente entre os grupos intervenção e controle. A hipótese é que este resultado pode estar relacionado a fatores terapêuticos do formato de grupo tanto das sessões de intervenção quanto do controle. Portanto, estudos que investiguem a adição de técnicas cognitivas de coping durante a TCCG padrão e o efeito de fatores terapêuticos do formato de grupo ainda precisam ser realizados. / Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition that impairs patients’ quality of life and psychosocial functioning. Treatment with medication and cognitive-behavioral therapy (CBT) has confirmatory evidence of efficacy. Nonetheless, relapse is frequent and failure on coping strategies, when dealing with stressful events, has been suggested as being the trigger of this outcome. The protocol of 12 cognitive-behavioral group therapy (CBGT) sessions, as currently used, is specific for PD symptoms. Studies assessing the effects of interventions with cognitive techniques of coping strategies have not been tested yet. The present study aims to verify if the standard CBGT changes PD patients’ coping strategies, when compared to the ones used by the group of individuals without mental disorders (Article 1), and to evaluate the effect of adding 4 booster sessions with cognitive techniques of coping strategies after CBGT (Article 2). This study is a controlled clinical trial with patients (n=48) who participated in the 12 CBGT sessions for PD from 2006 to 2009, who were assessed again in 2010 and assigned either for the intervention group (4 booster sessions) or the control group (2 educational sessions). Symptoms severity was measured by the following scales: Clinical Global Impression (CGI), PD Severity Scale (PDSS), Panic Inventory, Hamilton-Anxiety (HAM-A), and Beck Depression Inventory (BDI). To identify coping strategies and resilience, Coping Strategies Inventory (CSI) and Resilience Scale were applied. Quality of life (QoL) was assessed by WHOQoL-bref. For the first objective of assessing the change on coping strategies, the instruments were applied before and after CBGT, while the group of individuals without mental disorders (n=75) answered CSI. To analyze the impact of booster sessions, the instruments were applied before the intervention and after it was concluded (1, 6, and 12 months) by independent interviewers. Standard CBGT was effective in reducing PD symptoms in all outcome measures. In the Article 1, it was observed that the patients reduced significantly the use of confrontive (p=0.039) and escape and avoidance (p=0.026) coping strategies in comparison to the treatment onset. However, the escape and avoidance strategy after CBGT was not more significantly different (p=0.146) than the strategy used by the control group without mental disorders. It was also observed that the use of more adaptive strategies correlated to the reduction of anticipatory anxiety and panic attacks. In the Article 2, the results of the effect of 4 booster sessions showed significant improvement of PD, anxiety and depression symptoms in both groups, considering the outcome time. A significant increase on social relations domain of QoL was observed in the intervention group, considering interaction time*group, regardless of symptom improvement. However, there was no significant difference on coping strategies and other domains of QoL. Changes on resilience levels depended on PD, anxiety, and depression symptoms, that is, the smaller the symptoms intensity the higher the resilience levels were. In conclusion, standard CBGT techniques might change coping strategies, but, except for escape and avoidance ones, other strategies are still different from the ones used by the group without mental disorders. The response to adding booster sessions with specific coping techniques improves the social relations domain of QoL over time, regardless of the reduction of symptoms. On the other hand, the increase of resilience levels depended on the improvement of PD, anxiety, and depression symptoms intensity. The improvement of these symptoms was significant, but not different for intervention and control groups. The hypothesis is that this result may be related to therapeutic factors of the group therapy both in intervention and control sessions. Therefore, research investigating the addition of cognitive coping techniques during standard CBGT and the effect of therapeutic factors of group therapy is yet to be carried out.
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