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Liberdade, autenticidade e engajamento: pressupostos de ontologia moral em Sartre / Freedom authenticity, engagement: presuppositions of moral ontology in Sartre

Hilgert, Luiza Helena 04 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiza Helena Hilgert.pdf: 1771003 bytes, checksum: d233af4b5522e8037e9714337eecb337 (MD5) Previous issue date: 2011-11-04 / Think ethics is not the same as conjecture rules, regulations, prescribed values, established standards and stereotyped behaviors. At least it's not that the description of the human condition conceived by the French philosopher Jean-Paul Sartre, through his phenomenological ontology allows support. The ontological ethics is not limited to dogmatic and regulatory fields, Sartre operates a deconstruction of the metaphysical foundations: remove models, fixed behaviors, prototypes, archetypes, gods, concomitantly, transcends all attempts to assert the good and evil with based on an substrate absolute extreme, like the nature or essence. The moral ontology we describe here, using mainly the works of Sartre's period - so called metaphysical, has the freedom as its foundation and its greatest value, is therefore a theory of ambiguity, like the human condition. It must be understood freedom in this sense, not as a mere human attribute, but on the ontological way, as a fundamental structure of man. To found the values, actions and choices consistently with the human condition, the traditional moral laws based on rational or universal rules should be suspected. The ontological ethics that we want to bring up is like a large building whose foundation is the notion of freedom and built on it are the conceptions of man and world. The main work in which such building may be appreciated, and justify under which our research was published in 1943, entitled Being and Nothingness, it found a detailed and thorough analysis of the human condition, allowing a find out a kind of ethics consistent with the human reality in the situation. The notion of freedom in Sartre's phenomenological analysis, it is not, however, the only aspect of ethics, it comes with responsibility, authenticity, engagement and relationship with others. / Pensar a ética não é o mesmo que conjeturar normas, regras, valores prescritos, padrões estabelecidos e comportamentos estereotipados. Pelo menos não é assim que a descrição da condição humana elaborada pelo filósofo francês Jean-Paul Sartre, por meio da sua ontologia fenomenológica, permite sustentar. A ética de cunho existencialista não se limita aos âmbitos dogmático e regulador, ao contrário, Sartre opera uma desconstrução dos fundamentos metafísicos: remove modelos, comportamentos fixos, protótipos, arquétipos, deuses; concomitantemente, transcende todas as tentativas de asseverar o bem e o mal com base em um substrato absoluto, extremo, como a natureza ou a essência. A ontologia moral que descrevemos aqui, utilizando-nos principalmente das obras sartrianas do período assim chamado metafísico, tem a liberdade como seu fundamento e seu maior valor; é, pois, uma teoria da ambiguidade, tal qual a condição humana. Há que se entender a liberdade, nesse sentido, não como mero atributo humano, mas no âmbito ontológico, como estrutura fundamental do homem. Para fundamentar os valores, as ações e as escolhas de modo coerente com a condição humana, a moral tradicional baseada em leis racionais ou regras universais deve ser posta em xeque. A ética ontológica que pretendemos trazer à tona é como um grande edifício cujo alicerce é a noção de liberdade e sobre ela são construídas as concepções de homem e de mundo. A principal obra em que tal edificação pode ser apreciada e, sob a qual concentramos nossa pesquisa, foi publicada em 1943, intitula-se O ser e o nada, nela encontramos uma pormenorizada e aprofundada análise da condição humana, permitindo vislumbrar um tipo de ética condizente à realidade humana em situação. A noção de liberdade, na análise fenomenológica de Sartre, não é, contudo, o único aspecto da eticidade, acompanha-a a responsabilidade, a autenticidade, o engajamento e a relação com os outros.
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Da abstração à concretude da experiência: a filosofia concreta em Gabriel Marcel / From abstraction to the concreteness of experience: concrete philosophy of Gabriel Marcel

Azevedo, José André de 24 April 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jose Andre de Azevedo.pdf: 931606 bytes, checksum: 2a60f71a007c2445b64f3b0b84c69ef0 (MD5) Previous issue date: 2012-04-24 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Starting from a context of criticism to the modern scientism and rationalism, Marcel s work is projected above all, as a radical interrogation about the ontological weight of experience. It is in this direction that the philosopher explores the theme of the Incarnation as the central fact of metaphysics. Presenting with an unsystematic thought, wandering and questioning, Gabriel Marcel says that philosophy has an arket: the existence as a starting point and reference to the labor philosophicus. From the question Who am I?, Marcel projects a decisive point of arrival: the existence horizon embodied in its radicalism. More than just a problem, this question assigns, first of all, a radical ontological requirement, in other words, the revival of the incarnation as the "mystery of being." Now this fundamental fact of metaphysics is a reality that presents itself not in front of me, but where I am immersed. Therefore, the philosopher will set out this state of matter in terms of a "concrete philosophy" as opposed to some speculative hegemonic essentialism in the philosophical tradition. / Partindo de um contexto de crítica ao cientificismo e racionalismo modernos, a obra de Marcel se projeta, antes de tudo, como uma interrogação radical acerca do peso ontológico da experiência. É sob essa direção que o filósofo explora o tema da encarnação como o dado central da metafísica. Apresentando-se com um pensamento assistemático, itinerante e questionador, Gabriel Marcel afirma que a filosofia possui uma arché: a existência enquanto ponto de partida e de referência do labor philosophicus. A partir da questão Quem eu sou?, Marcel projeta um ponto de chegada decisivo: o horizonte da existência em sua radicalidade encarnada. Mais que um mero problema, esse questionamento fixa, antes de tudo, uma exigência ontológica radical, ou seja, o avivamento da encarnação como mistério do ser . Ora, esse fato fundamental da metafísica é uma realidade que se apresenta não diante de mim, mas na qual estou mergulhado. Por isso, o filósofo enunciará esse estado de questão nos termos de uma filosofia concreta em oposição a certo essencialismo hegemonicamente especulativo na tradição filosófica.
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Fenomenologia e ontologia da consciência em Jean-Paul Sartre / Phenomenology and ontology of consciousness in Jean Paul Sartre

Santos, Tiago Soares dos 21 August 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tiago Soares dos Santos.pdf: 762145 bytes, checksum: c8c3ac6c08fc144847709a1ce4987547 (MD5) Previous issue date: 2012-08-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The problem that motivated us in the preparation of this study was to answer the question: how does the appearance of the world and how to become aware of such an appearance? Problem that Sartre and became the maximum of existentialism where the existence precedes the essence. We`ll try, in the course of our work, presenting the arguments used by Sartre that justify such affirmation and check if, in fact, it is possible to agree with an existential philosophy along the sartrianos lines. For that, we`ll see the phenomenological method that will assist us in the reflection on the fundamental structures of mundane appearance, central theme present in the husserliana phenomenology and sartriana`s foundation. This appearance will reveal the human reality as emanating from the most intimate of be; this human reality will be described in phenomenological philosophy of Sartre as consciousness, which conceptualizes as intentionality. Being intentionality is to take the constant motion of transcendence, that is, the exit of yourself. So it is necessary to expel everything there is or inhabits the consciousness. Making empty consciousness or translucent, requires that we understand the consciousness. Being conscious is to exist and the question of existence arises immediately with the human reality that asks about your way of being in the world. We will approach the existential problems of consciousness and the need for recognition of the same existence from reflexivity. In this way, we will develop how consciousness exists immediately, this is, how the consciousness appears intended to the objects of the world, how if seizes, first as a way thoughtless as a phenomenon of world. This mundane phenomenon that reveals the consciousness and is, at the same time, revealed by it. In this way, the appearances of world and consciousness occur simultaneously and interdependent. This concurrency between world and consciousness are the poles of the same phenomenon. It is the monism of the phenomenon that is constituted of these two realities of being, that is, the object appeared the In-himself and the consciousness - the To-himself - are constituent parts of the same reality that cannot be seized separately. The existence, although unique, is paradoxically, constituted of two modalities of being. Despite having to recognize these two modalities to be as amalgamated, we can only recognize them from a long journey argumentative of phenomenological reflection, once we can only recognize the existence of the world and consciousness from the phenomenological process of reflexivity. In other words, we can only know what already exists since the knowledge doesn´t have itself the creative force or the power to confer being what is not yet or does not exist. Thus, the knowledge or the reflection are fundamental to the development of phenomenology, although this same phenomenology requires the recognition of something prior or immediate that precedes it and enables your cognitive achievement. / O problema que nos motivou na elaboração desse trabalho foi responder à questão: como ocorre o aparecimento do mundo e como se torna consciente de tal aparecimento? Problema posto por Sartre e que se tornou a máxima do existencialismo onde a existência precede a essência. Intentaremos, no curso de nosso trabalho, apresentar os argumentos utilizados por Sartre que justificam tal afirmação e verificar se, de fato, é possível concordar com uma filosofia existencial nos moldes sartrianos. Para tanto, valer-nos-emos do método fenomenológico, que nos auxiliará na reflexão sobre as estruturas fundamentais do aparecimento mundano, tema central presente na fenomenologia husserliana e alicerce da sartriana. Tal aparecimento revelará a realidade humana como emanada do mais íntimo do ser; essa realidade humana será descrita na filosofia fenomenológica de Sartre como consciência, que se conceitua como intencionalidade. Ser intencionalidade é assumir o constante movimento de transcendência, isto é, de saída de si. Por isso, faz-se necessário que se expulse tudo o que há ou habita a consciência. Tornando a consciência vazia ou translúcida, exige-se que nós compreendamos a consciência. Ser consciente é existir e a questão da existência surge imediatamente com a realidade humana que indaga sobre seu modo de ser no mundo. Abordaremos a problemática existencial da consciência e a necessidade do reconhecimento dessa mesma existência a partir da reflexividade. Desse modo, apresentaremos como a consciência existe imediatamente, isto é, como a consciência aparece intencionada aos objetos do mundo, como se apreende, primeiramente de modo irrefletido como um fenômeno do mundo. Esse fenômeno mundano que revela a consciência e é, ao mesmo tempo, revelado por ela. Assim, os aparecimentos do mundo e da consciência ocorrem de modo simultâneo e interdependente. Essa simultaneidade entre mundo e consciência são polos de um mesmo fenômeno. É o monismo do fenômeno que se constitui dessas duas realidades do ser, ou seja, o objeto aparecido o Em-si e a consciência o Para-si são partes constituintes de uma mesma realidade que não podem ser apreendidas isoladamente. A existência, apesar de única, é paradoxalmente, constituída de duas modalidades de ser. Apesar de ter de reconhecer essas duas modalidades de ser como amalgamadas, só podemos reconhecê-las a partir de um longo percurso argumentativo da reflexão fenomenológica, pois só podemos reconhecer a existência do mundo e da consciência a partir do processo fenomenológico da reflexividade. Em outros termos, só podemos conhecer aquilo que já existe visto que o conhecimento não tem em si a força criadora ou o poder de conferir ser àquilo que ainda não é ou não existe. Assim, o conhecimento ou a reflexão são fundamentais para o desenvolvimento da fenomenologia, embora essa mesma fenomenologia exija o reconhecimento de algo prévio ou imediato que o precede e possibilita sua realização cognitiva.
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Sobre a leveza do humano : um di?logo com Heidegger, Sartre e Levinas

Say?o, Sandro Cozza 31 October 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:54:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 385288.pdf: 1614445 bytes, checksum: b2ec545a66a5a2dff2ceff6ad5d81de6 (MD5) Previous issue date: 2006-10-31 / Na contram?o das pesquisas sobre a humanitas do homo humanus no s?culo XX, principalmente a que se fez no exerc?cio da filosofia como fenomenologia em Heidegger, Sartre e Levinas, ergo aqui a possibilidade da Leveza. Considerando que nestes se delineia, pari passu ao sentido do humano, um peso existencial expresso como o fardo da finitude (Heidegger), do excessivo centramento em si (Sartre) e da responsabilidade infinita (Levinas), sugiro a Tese de que ? vi?vel filosoficamente coadunar, a um s? tempo, humanidade e leveza, sem que se decaia a um sentido dionis?aco ou alienado da descri??o do que ? o homem. Em s?ntese, transito aqui no fato de que ? sustent?vel a Leveza do Humano, quando do olhar para a fenomenalidade do evento da generosidade e quando se adentra de vez no sentido do humano tecido a partir da responsabilidade, o que desde Levinas se delineia como disposi??o an?rquica ao Bem anterior ao ser. Reino da Bondade que de nenhum modo ? um fardo e um peso sobre os ombros do homem.
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Deleuze e Bergson. Tensão, esforço e fadiga na instauração filosófica

Silva, Cleber Daniel Lambert da 20 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5828.pdf: 2496406 bytes, checksum: 9143ce3438ab9e77458138567c457e11 (MD5) Previous issue date: 2013-12-20 / Universidade Federal de Minas Gerais / Nous proposons une lecture de certains aspects des deux pensées de Deleuze et de Bergson, ainsi que de leur rapport, à la lumière du problème de l instauration philosophie. Il s agit de dramatiser une dispute entre les deux philosophes qui s exprime à travers une divergence entre deux problèmes. D un côté, le problème principiel par lequel Bergson aurait entreprit la restauration de l ontologie, en substituant au principe figé, éternel et transcendant de la metaphysique grecque, le principe mouvant, temporel et immanent d une métaphysique renouvellée. D un autre côté, le problème pratique par lequel Deleuze rend à la philosophie sa puissance instaurative, en ressonance avec d autres pratiques (art, sciences, droit, etc.). Il en découle deux performances ou deux modes de fonctionnement divers de la machine à penser : la spéculation et l instauration. Si nous comprénons la pensée dans son rapport de tension avec le chaos, sa performance spéculative cherche à s‟en protéger à travers un principe. La performance instaurative exige la plongée de la pensée dans le chaos pour y tracer plan qui se tient dans une station athlétique, irréductible aux opinions, inattribuable à un principe. Ce n est qu à cette condition que la pensée fait oeuvre. Finallement, en impliquant des rapports non seulement avec les champs physique, organique et psycho-sociaux, mas avec la Terre, notre analyse devient géophilosophique et opère un décentrement qui doit la conduire, par delà les deux marges de la philosophie, la Grèce (forme du passé) et l Occident (forme du présent), à une troisième marge : instauration de l Île-Brésil (forme du futur). / Propomos uma leitura de certos aspectos dos pensamentos de G. Deleuze e de H. Bergson, assim como de sua relação, a partir da noção de instauração filosófica. Trata-se de dramatizar uma disputa, entre os dois filósofos, capaz de se exprimir através da divergência entre dois problemas. De um lado, o problema principial pelo qual Bergson teria empreendido a restauração da ontologia, substituindo ao princípio fixo, eterno e transcendente, da metafísica grega, o princípio movente, temporal e imanente de uma metafísica renovada. De outro lado, o problema prático pelo qual Deleuze devolve à filosofia sua potência instauradora, em ressonância com outras práticas (arte, ciências, direito, etc.). Deles decorrem duas performances ou dois modos de funcionamento da máquina de pensar: a especulação e a instauração. Se compreendermos o pensamento em sua relação de tensão com o caos, sua performance especulativa procura protegê-lo deste último através de um princípio. A performance instauradora exige o mergulho no caos para nele traçar um plano que se mantenha numa estação atlética, irredutível às opiniões, inatribuível a um princípio. Não é senão sob essa última condição que o pensamento faz obra. Finalmente, implicando relações não somente com os campos físico, biológico e psicossocial, mas com a Terra, nossa análise torna-se geo-filosófica e opera um de-centramento que deve conduzí-la, para além das duas margens da filosofia, ou seja, a Grécia (forma do passado) e o Ocidente (forma do presente), à uma terceira margem : a instauração da Ilha-Brasil (forma do futuro).
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Em Torno das instituições políticas de J. J. Rousseau

Correia, Cristiano de Almeida 27 February 2014 (has links)
The general aim of this dissertation is to investigate the subject of war, inside the project of Political Institutions, from the trajectory followed by Rousseau provided descriptions of a peaceful state of nature, through the emergence of the United State and the consequent outbreak of war found in international relations. The way to go is what leads to the degeneration of the human being from the entrance into civil society. This entry has the purpose to promote and maintain peace, however, with the advent of the State, moral being whose extent and strength are purely relative, creates an unequal match between them, engendering wars. Thus man is seen in a mixed condition: as an isolated individual, hostage of natural law; citizen as a participant of the social order, subject to civil law; and as a sovereign people, free to relate with other people in an international sphere lacks regulatory mechanisms. Thus, this research divided into two chapters. At first we treat the question of the natural man and the state of nature - characterized by Rousseau as a period of isolation and simplicity - yet the `historic´ pact, pact generator of a corrupt social order, the result of degeneration of the natural attributes of man to join in society. The state is created, and with it comes the war. In the second chapter, we will introduce the theme of the foundation of Nation-States and their relations in the international sphere. Address the issue of formation of a legitimate company, and incorporated as a remedy for dropping the hardships resulting from the ``historical pact´´. We will work primarily with the concepts of freedom, sovereignty and general will. Then discuss the theme of war, highlighting the concepts of state of war and legitimate war further emphasizing Rousseau´s pessimism about a permanent solution to the problem. Finally, we present the debate between Rousseau and Diderot on the possibility of a general society of humankind as a solution for peace. Our hypothesis is that the project of Political Institutions, if realized, would bring elements that would put Rousseau as a closer writer of political realism than tradition and philosophy manuals suppose, trying to give our little contribution to the vast literature on the theme. The main texts of Rousseau discussed here are: the Discourse on Inequality, Social Contract, Principles of the law of war and the second chapter of the Geneva Manuscript entitled The general society of humankind. These last three make up the unfinished project of Political Institutions. / O objetivo geral da presente dissertação é investigar o tema da guerra, dentro do projeto das Instituições Políticas, a partir da trajetória percorrida por Rousseau desde as descrições de um estado de natureza pacífico, passando pela emergência dos Estados e a consequente deflagração do estado de guerra verificado nas relações internacionais. Para tanto é fundamental que se examine o assunto em vista de maneira linear, mantendo como centro o conhecimento do homem. O caminho a ser percorrido é o que leva à degeneração do ser humano a partir do ingresso na sociedade civil. Tal ingresso tem como proposta fomentar e manter a paz, porém, com o advento do Estado, ser moral cuja extensão e força são puramente relativas, cria uma correspondência desigual entre eles, engendrando guerras. Assim, o homem se vê numa condição mista: como indivíduo isolado, refém da lei natural; como cidadão partícipe da ordem social, submetido à lei civil; e como povo soberano, livre para relacionar-se com outros povos numa esfera internacional carente de mecanismos reguladores. Assim, dividimos a presente pesquisa em dois Capítulos. No primeiro, trataremos a questão do homem natural e do estado de natureza - caracterizado por Rousseau como um período de isolamento e simplicidade - até o momento do pacto histórico , gerador de uma ordem social corrupta, fruto da degeneração dos atributos naturais do homem ao ingressar na vida em sociedade. O Estado é criado, e com ele nasce a guerra. No segundo capítulo, apresentaremos o tema da fundação dos Estados-Nação e suas relações na esfera internacional. Abordaremos a questão da formação de uma sociedade legítima, bem constituída, como remédio para amainar as agruras decorrentes do pacto histórico . Trabalharemos sobretudo com os conceitos de liberdade, soberania e vontade geral. Em seguida adentraremos no tema da guerra, destacando os conceitos de estado de guerra e guerra legítima, ressaltando mais ainda o pessimismo de Rousseau acerca de uma solução definitiva para o problema. Por fim, apresentaremos o debate entre Rousseau e Diderot acerca da possibilidade de uma sociedade geral do gênero humano como solução para a paz. Nossa hipótese é a de que o projeto das Instituições Políticas, como um todo, se concretizado, traria elementos que colocariam Rousseau como um escritor mais próximo do realismo político do que a tradição e os manuais de filosofia supõem, tentando assim, dar nossa pequena contribuição à imensa bibliografia sobre o tema. Os principais textos de Rousseau aqui analisados são: o Discurso sobre a Desigualdade, o Contrato Social, o Princípios do direito da guerra e o segundo capítulo do Manuscrito de Genebra intitulado Da sociedade geral do gênero humano. Estes três últimos comporiam o projeto inacabado das Instituições Políticas.
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Experimentações : deleu-guatta-roseando a educação / Experimentations: deleu-guatta-rosa talking education

Marques, Davina 30 November 2007 (has links)
Orientador: Silvio Donizete de Oliveira Gallo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-09T15:40:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marques_Davina_M.pdf: 421552 bytes, checksum: 2226fd4158b7b4d1e3c394f4308af82c (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo : Reafirmando as potências que existem na filosofia e na literatura, através de encontros entre textos de Gilles Deleuze-Félix Guattari e de contos de João Guimarães Rosa, este trabalho discute a educação como plano de imanência, como promotora de agenciamentos, como experimentação. Destacam-se também, neste texto, além de imanência e agenciamento, o conceitos de rizoma; territorialização/desterritorialização/reterritorialização; e rostidade. A discussão teórica é atravessada por textos literários que vibram os conceitos. A literatura pulsa criação, é ritmo que convida a. A arte, tão presente nos escritos de Deleuze-Guattari, atualiza também aqui os conceitos filosóficos, repetindo-os. Nessa repetição, em uma escrita-experimentação, repleta de movimentos, atravessada, que pulsa, que segue caminhos tresloucados, que faz fugir e agir, que evita um único rosto, reafirma-se a potência da educação. Cumprindo seu papel de dissertação de mestrado em Filosofia da Educação, o texto busca movimentar o nosso pensamento em uma área aberta, povoada por filósofos e artistas, que a atravessam com seus saberes. Por sugestão dos membros da banca examinadora, anexei à dissertação o filme-apresentação em DVD que fiz para a exposição deste trabalho no dia da defesa. Uma experimentação também, outra linguagem para falar desta e pensar a educação / Abstract : Reassuring the potentiality of philosophy and literature, through encounters of texts by Gilles Deleuze-Félix Guattari and short stories by João Guimarães Rosa, we have considered education as a plane of immanence, as a possibility of assemblage, as experimentation. Other philosophical concepts will be observed in education: rhizome, territorialization/deterritorialization/reterritorialization, and faciality. The theoretical argument will be related to literary texts which are connected to the concepts. Literature pulses creation, it is an inviting rhythm. Art, so present in Deleuze-Guattari¿s writings, actualizes the philosophical concepts, and it repeats them. In repetition, in na experimentation-writing, full of movements, crossings, pulsations, that follows surprising paths, that causes flight and acting, that avoids an only face, we can assure the potentiality of education. It is a master¿s dissertation in Philosophy of Education that aims to make our thoughts of education more open, by interconnecting philosophy and art, and the ways their specific knowledge is intertwined. A film-experimentation used to present this dissertation is attached to the written material, as suggested by the examining board / Mestrado / Filosofia da Educação / Mestre em Educação
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Dispositivos, escolas e infantilidade: um estudo foucaultiano em escrileituras / Dispositifs, écoles et infantilisation: une étude foucaultienne en écrilectures

Oliveira, Eduardo Alexandre Santos de 04 October 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eduardo A S de Oliveira.pdf: 3344341 bytes, checksum: acad031d17e053fcff7cecebbbea6295 (MD5) Previous issue date: 2013-10-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Dans ses études sur l analytique du pouvoir, le philosophe français Michel Foucault enquête sur la constitution du sujet qui, d après lui, se réalise moyennant l exercice de pouvoir. Cet exercice consiste en actions sur actions concernant certains savoirs considérés vrais et qui justifient le pouvoir qui sculpte les individus soumis à tels exercices. Pouvoir et savoir sont abordés par le penseur sous le concept de dispositifs: ceux-ci agissent comme des stratégies qui configurent les sujets suivant des urgences historiques locales déterminées; ainsi, Foucault recherche cette constitution sous le dispositif de sécurité, disciplinaire et de sexualité qui se présente comme un mixte de discipline et sécurité. Dans ces modalités de dispositifs, ce penseur conçoit d autres qui s y prennent en tant que tactiques faisant marcher ces stratégies, telles que la prison, l armée, l atelier, l hôpital général parmi d autres. Dans les études menées sur les sujets édifiés par les dispositifs tactiques et stratégiques, le philosophe français ne s est pas dédié à une enquête sur l école. Donc, on recherche, dans cette dissertation, la problématique suivante qui se divise en deux parties: la première cherche à savoir dans quelle mesure les écoles fonctionnent en tant que des dispositifs de pouvoir-savoir en ce qui concerne les aspects disciplinaires, de sécurité et de sexualité. On examine ce problème dans les travaux mêmes de Foucault et, aussi, en observant les pratiques de pouvoir-savoir de deux institutions scolaires de l Etat du Paraná, à savoir, les écoles Andre Zênere de la municipalité de Toledo et Hipólyta Nunes, localisée à Guarapuava. On montre que les écoles, avec leurs pratiques, s inscrivent à une stratégie d infantilisation des enfants: ces institutions agissent en tant que des dispositifs qui fabriquent des sujets moyennant le concept d enfance, tout en rendant évident que l enfantin avait été construit historiquement comme étant puéril, faible et dépendant d adultisation. Ainsi, on recherche, à partir des études de Sandra Mara Corazza qui a problématisé l enfance dans le cadre du pouvoir-savoir, en l analysant dans ce qu elle intitule dispositif d infantilité la deuxième partie de ce problème: de quelle manière le dispositif d infantilité est pratiqué dans ces institutions, comment elles entreprennent les corps des enfants et quelle urgence historique telle entreprise prend en considération. On y souligne aussi que les institutions scolaires qui investissent de tels corps dans ce domaine de l enfance n agissent pas seulement quant à cet aspect-ci, car elles rendent possible des perspectives où les enfants peuvent se constituer en tant que des sujets qui ne se limitent pas aux moules des dispositifs quand on observe les pratiques du Projet Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida (Ecrilectures: une façon de lire-écrire au cours de la vie) provenant du MEC/CAPES/INEP et intégré au OBEDUC (Observatoire de l Education) surtout, à l institution de Toledo. / Em seus estudos sobre a analítica do poder, o filósofo francês Michel Foucault investiga a constituição do sujeito a qual, segundo ele, ocorre por meio do exercício de poder. Esse exercício consiste em ações sobre ações que se pautam em determinados saberes considerados verdadeiros os quais justificam o poder que esculpe os indivíduos que sofrem tais exercícios. Poder e saber são abordados pelo pensador sob o conceito de dispositivos: esses atuam como estratégias que configuram sujeitos de acordo com determinadas urgências históricas locais; assim, Foucault pesquisa essa constituição sob o dispositivo de segurança, disciplinar e de sexualidade o qual se apresenta como um misto de disciplina e segurança. Nessas modalidades de dispositivos, esse pensador concebe outros que funcionam enquanto táticas, as quais fazem essas estratégias funcionarem tais como a prisão, o exército, a oficina, o hospital geral, entre outros. Nos estudos sobre os sujeitos edificados pelos dispositivos táticos e estratégicos, o filósofo francês não dedicou uma pesquisa sobre a escola. Sendo assim, investiga-se, nessa dissertação, a seguinte problemática que se divide em duas partes: a primeira, remete-se em averiguar em que medida as escolas funcionam enquanto dispositivos de poder-saber sob os aspectos disciplinar, de segurança e de sexualidade. Examina-se tal problema nos próprios trabalhos de Foucault e também, em observações de práticas de poder-saber de duas instituições escolares do estado do Paraná, a saber, as escolas Andre Zênere do município de Toledo e Hipólyta Nunes, localizada em Guarapuava. Mostra-se que as escolas, com suas práticas, se inscrevem numa estratégia de infantilização das crianças: essas instituições atuam enquanto dispositivos que fabricam sujeitos por meio do conceito de infância o qual evidencia que o infantil fora historicamente constituído como pueril, fraco, e que depende de adultização. Assim, investiga-se, a partir dos estudos de Sandra Mara Corazza a qual problematizou a infância no âmbito do poder-saber, abordando-a naquilo que intitula dispositivo de infantilidade a segunda parte desse problema: de que modo o dispositivo de infantilidade atua nessas instituições, como investem os corpos das crianças e qual urgência histórica tal empreendimento atende. Aponta-se também que as instituições escolares que investem tais corpos nesse âmbito da infância não atuam somente nesse aspecto, pois possibilitam perspectivas nas quais as crianças podem se constituir enquanto sujeitos que não se restringem aos moldes dos dispositivos quando se observam práticas do Projeto Escrileituras: um modo de ler-escrever em meio à vida proveniente do MEC/CAPES/INEP e integrado ao OBEDUC (Observatório da Educação) sobretudo, na instituição de Toledo.
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Uma cartografia da História da sexualidade: entre Foucault e Deleuze / Une cartographie de l Histoire de la Sexualité: entre Foucault et Deleuze

Ansolin, Anemar Michaell Wanes Moraes 01 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Anemar M W M Ansolin.pdf: 725842 bytes, checksum: 7b6ef8a1003ab1174919c089f014e28e (MD5) Previous issue date: 2014-08-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Les inquiétudes concernant la sexualité nous ont poussés vers l élaboration de cette cartographie. Elle explicite une défense de la diversité articulée à des concepts des philosophies de Foucault et de Deleuze, avec le but de générer un mouvement positif quand on prétend penser en minorités . Tous les deux philosophes valorisent la question de la multiplicité, complément pour toute la construction théorique qu on a visée, articulée à d autres concepts qui ont élucidé encore plus le multiple et qui ont permis l élaboration de cette défense. Notre cartographie est faite en appliquant des concepts deleuzo-guattariens dans l Histoire de la Sexualité créée par Foucault; nous y discourons sur la thèse qui soutient que la sexualité compose un rhizome et que sa compréhension ne se fait pas à travers des connaissances statiques et transcendantes. Pour indiquer cela, nous montrons, à partir de la théorie des lignes de Deleuze et Guattari, le mouvement des vérités produites sur la sexualité abordées dans la riche étude foucaldienne. Tout en transitant parmi les concepts de Pouvoir (Foucault) et de Rhizome (Deleuze et Guattari) nous avons éclairci des proximités entre les théories de ces philosophes qui ont permis de penser un devenir de la sexualité. D autres concepts deleuziens et foucaldiens y sont aussi traités, comme le concept de différence et celui de multiplicité (Deleuze), de même que celui de gouvernementalité (Foucault). Avec eux, nous essayons d articuler une défense de la diversité comme étant une pièce fondamentale pour une vie e une pensée plus créative et moins perplexe avec la sexualité. Nous avons tenté, avec ça, de penser la constitution d un sujet qui mène sa vie de façon plus autonome et, dans ce mouvement, pense sa sexualité dans la sphère de la singularité. Pour que ça puisse être pensé, nous avons agencé à cet apparat conceptuel l idée de soin de soi-même. C est bien cette idée qui a permis de discuter la constitution d un sujet avec une sexualité autonome, en la pensant dans le jeu d une esthétique de l existence. Notre élaboration théorique va à la rencontre, d une certaine manière, avec quelques mesures politiques brésiliennes, celles qui essaient de fixer des vérités sur la sexualité dans un contexte hétéronormatif, qui ignorent un regard positif autour de la diversité, en essayant de modeler une société utopique constituée dans l hégémonie hétérosexuelle, en dévalorisant la diversité comme une possibilité de perception de la vie. Ce qui m a mené à la recherche de ce thème-là a été la non acceptation de discours qui prétendent modeler la sexualité sur des patrons de références, discours que nous appelons dans la dissertation d homogènes/hégémoniques. Homogènes car ils prétendent assurer la permanence d une forme spécifique de visualisation de la sexualité qui ont des prétentions d hégémonie, donc hégémoniques. Le contact avec les uvres de Foucault et de Deleuze nous a donné la chance, d un côté, d apercevoir comme les discours de vérités sur la sexualité peuvent être pensés hors de la logique homogène/hégémonique, et, de l autre, affirmer la positivité de la différence, tout en permettant la production d un discours favorable à la diversité. / As inquietações a respeito da sexualidade nos moveram para a elaboração desta cartografia. Ela explicita uma defesa da diversidade articulada a conceitos das filosofias de Foucault e de Deleuze, com o intuito de gerar um movimento positivo quando se pretende pensar em minorias . Ambos os filósofos valorizaram a questão da multiplicidade, complemento para toda a construção teórica que se pretendeu, articulada a outros conceitos que elucidaram ainda mais o múltiplo e permitiram a elaboração desta defesa. Nossa cartografia é feita aplicando conceitos deleuzeguattarianos na História da Sexualidade criada por Foucault; nela, discorremos sobre a tese de que a sexualidade compõe um rizoma e seu entendimento não se dá por conhecimentos estáticos e transcendentes. Para evidenciar isso, mostramos, a partir da teoria das linhas de Deleuze e de Guattari, o movimento das verdades produzidas sobre a sexualidade abordadas no rico estudo foucaultiano. Transitando entre os conceitos de Poder (Foucault) e de Rizoma (Deleuze e Guattari), elucidamos proximidades entre as teorias desses filósofos que possibilitaram pensar um devir da sexualidade. Outros conceitos deleuzianos e foucaultianos também são abordados, como o conceito de diferença e o de multiplicidade (Deleuze), assim como o de governamentalidade (Foucault). Com eles, tentamos articular uma defesa da diversidade como sendo peça fundamental para uma vida e um pensamento mais criativo e menos perplexo com a sexualidade. Tentamos, com isso, pensar a constituição de um sujeito que leva sua vida de forma mais autônoma e, nesse movimento, que pense sua sexualidade na esfera da singularidade. Para que isso possa ser pensado, agenciamos a esse aparato conceitual a ideia de cuidado de si. É essa ideia que possibilitou discutir a constituição de um sujeito com uma sexualidade autônoma, pensando-a no jogo da estética da existência. Nossa elaboração teórica vai de encontro, em certa medida, à política brasileira, àquela que tenta se concretizar por meio de um pensamento heteronormativo, que ignora um olhar positivo em torno da diversidade, tentando moldar uma sociedade utópica constituída de uma só identidade, desvalorizando a diversidade como possibilidade de produção de vida. O que levou a propor e a executar a pesquisa desse tema foi a não aceitação de discursos que pretendem moldar a sexualidade dentro de padrões de referências, discursos que, na dissertação, estão identificados como homogêneos/hegemônicos. Homogêneos porque pretendem assegurar a permanência de uma forma específica de visualização da sexualidade que têm pretensões de hegemonia, por isso hegemônicos. O contato com as obras de Foucault e de Deleuze oportunizou, de um lado, perceber como os discursos de verdades sobre a sexualidade podem ser pensados fora da lógica homogênea/hegemônica e de um padrão de referência; de outro, afirmar a positividade da diferença, possibilitando a produção de um discurso favorável para com a diversidade.
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A concepção de legitimidade do poder em Rousseau / Conception of legitimacy of power in Rousseau

Rosa, Marlene de Fátima 12 December 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marlene de Fatima Rosa.pdf: 636351 bytes, checksum: 9b3d3b1480a46d574e0d24295812e9d0 (MD5) Previous issue date: 2014-12-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research paper has as an objective the investigation of the political power s legitimacy in the works of Jean-Jacques Rousseau. In his reflections Rousseau tries to understand the shaping of the political powers that took place in the West, recovering all of mankind s history in a hypothetical way to demonstrate how mankind s progress has contributed to put men in the condition of misery and servitude that they now live in. In his studies, the author expresses his way of interpreting the power that has been establishing and characterizing itself in the societies of his time. Rousseau shows that the construction of his thought towards the model of society was originated from many sources, from the observation of the political institutions of his time to the study of authors such as Grotius, Pufendorf, Hobbes, Montesquieu, Locke, Machiavelli and others. In his investigations, Rousseau innovates the kinds of political and social interpretation, indicating new perspectives to understand these areas. His analysis intends to show his understanding of man and society, having as a starting point, firstly, anapproach around the problem of inequality, and secondly, showing his notion towards the kinds of power that constituted themselves throughout mankind s history. Following this historical path, he presents these two characteristics and how they influenced each other.In other words, how the power constituted itself illegitimately through the existing inequalities since its constitution. Following his reflections, Rousseau describes how these illegitimate kinds of power can assume other setups and become legitimate through an administrative rule that allows the accomplishment of popular sovereignty. The comprehension of the legitimating elements of this new administrative rule is what we intend to investigate based on the arguments presented by Rousseau. / O presente trabalho de pesquisa tem por objetivo investigar a legitimidade do poder político em Rousseau. Em suas reflexões, Rousseau procura compreender a formação dos poderes políticos estabelecida no ocidente, retomando toda a história da humanidade de forma hipotética para demonstrar como o progresso da humanidade contribuiu para os homens atingirem a condição de miséria e servidão em que se encontram. Nesses estudos, nosso autor traz à tona em suas publicações a sua maneira de interpretar o poder que foi se estabelecendo e caracterizando as sociedades de seu tempo. Rousseau demonstra que a construção de seu pensamento em relação ao modelo de sociedade originou-se a partir de várias fontes, desde observação de instituições políticas de sua época e leituras de autores tratadistas como: Grotius, Pufendorf, Hobbes, Montesquieu, Locke, Maquiavel e outros. Ao fazer essas investigações, Rousseau inova as formas de interpretação política e social, apontando novas perspectivas para entendimento dessas esferas. Suas análises pretendem demonstrar seu entendimento sobre o homem e sobre a sociedade, tendo como ponto de partida, em primeiro lugar, uma abordagem em torno do problema da desigualdade; em segundo lugar, mostra a sua concepção sobre a origem das formas de poder que se constituíram ao longo da história da humanidade. Ao percorrer essa trajetória histórica, ele apresenta essas duas características e como elas se influenciaram mutuamente, ou seja, como o poder foi se constituindo ilegitimamente através das desigualdades existentes desde a sua constituição. Ao prosseguir suas reflexões, Rousseau descreve como essas formas de poder ilegítimas podem assumir outras configurações e se tornarem legítimas através de uma regra de administração que permita a realização da soberania popular. Esta compreensão dos elementos legitimadores dessa nova regra de administração é o que pretendemos investigar a partir dos argumentos apresentados por Rousseau.

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