Spelling suggestions: "subject:"metabolic syndrome."" "subject:"etabolic syndrome.""
931 |
Comportamento sedentário e desfechos na saúde de idosos: uma revisão sistemática / Sedentary behavior and health outcomes among older Adults: a systematic reviewRezende, Leandro Fórnias Machado de 04 June 2014 (has links)
Introdução: Idosos passam a maior parte do dia em comportamento sedentário. Apesar dessa alta exposição, o impacto do comportamento sedentário na saúde dessa população ainda não foi aprofundado. Objetivo: Revisar sistematicamente as evidências de associação entre o comportamento sedentário e desfechos relacionados à saúde de idosos acima de 60 anos de idade. Métodos: Foram revisadas as bases de dados Medline, Embase, Lillacs, Web of Science, SportsDiscus, PsychInfo, Cinahl e Sedentary Behavior Research Database por estudos observacionais publicados até o mês de maio de 2013, bem como os membros do Sedentary Behaviour Research Network, para identificar artigos potencialmente elegíveis. Após a inclusão, a qualidade metodológica da evidência de cada estudo foi avaliada, utilizando-se o GRADE. Resultados: Foram identificados 23 artigos elegíveis, dos quais apenas 2 (8%) apresentaram alta qualidade de evidência. O tempo gasto em comportamento sedentário foi relacionado a um aumento no risco de mortalidade por todas as causas. Estudos com qualidade moderada de evidências indicaram relação entre o comportamento sedentário e síndrome metabólica, circunferência da cintura e excesso de peso/obesidade. Os resultados de outros desfechos como saúde mental e câncer de rim ainda são insuficientes para conclusões definitivas. Conclusão: Esta revisão sistemática defende a relação entre o comportamento sedentário e aumento da mortalidade em idosos. Futuros estudos com alta qualidade metodológica serão necessários para a verificação de demais desfechos em saúde e para a criação de diretrizes e recomendações sobre comportamento sedentário de idosos / Background: In the last decade, sedentary behavior has emerged as a new risk factor for health. The elderly spend most of their awake time in sedentary activities. Despite this high exposure, the impact of this sedentary behavior on the health of this population has not yet been reviewed. Purpose: We systematically reviewed evidence for associations between sedentary behavior and multiple health outcomes in adults over 60 years of age. Methods: We searched the Medline, Embase, Web of Science, SportsDiscus, PsycInfo, Cinahl, LILACS, and Sedentary Research Database for observational studies published up to May 2013. Additionally, we contacted members of the Sedentary Behaviour Research Network to identify articles that were potentially eligible. After inclusion, the methodological quality of the evidence was assessed in each study. Results: We included 24 eligible articles in our systematic review, of which only 2 (8%) provided high-quality evidence. Greater sedentary time was related to an increased risk of all-cause mortality in the older adults. Some studies with a moderate quality of evidence indicated a relationship between sedentary behavior and metabolic syndrome, waist circumference, and overweightness/obesity. The findings for other outcomes such as mental health and renal cancer cells remain insufficient to draw conclusions. Conclusion: This systematic review supports the relationship between sedentary behavior and mortality in older adults. Additional studies with high methodological quality are still needed to develop informed guidelines for addressing sedentary behavior in older adults
|
932 |
Perfil nutricional e alterações metabólicas na população adulta Xavante das reservas indígenas de São Marcos e Sangradouro MT / Nutritional profile and metabolic changes in the adult population of Xavante indigenous reserve of São Marcos and Sangradouro - MTSoares, Luana Padua 29 September 2015 (has links)
Objetivo: Avaliar o perfil nutricional e a prevalência de alterações metabólicas na população adulta Xavante das reservas indígenas de São Marcos e Sangradouro/Volta Grande MT. Métodos: Realizou-se estudo transversal, com 965 Xavante adultos das reservas indígenas de São Marcos e Sangradouro MT, no período de 2008 a 2012. Foram consideradas variáveis demográficas, antropométricas, clínicas e bioquímicas. Utilizou-se a estatística descritiva, por meio de cálculo de proporções, médias e desvios-padrão das variáveis. Na estatística analítica, foram utilizados o teste de Kolmogorov-Smirnov, o teste t de Student, análise de variância (Anova), teste Qui quadrado (2), coeficiente de correlação de Pearson e análises de Curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Verificou-se que 85,9% das mulheres e 84,7% dos homens apresentaram excesso de peso. A síndrome metabólica foi diagnosticada em 66,1% dos Xavante, segundo critérios da IDF e AHA/NHLBI. Foram verificadas elevadas prevalências de risco cardiovascular, segundo os indicadores HDL-colesterol (HDL-c), triglicerídeos (TG), razão TG/HDL-c, PCR, IMC, circunferência abdominal, cintura hipertrigliceridêmica e glicemia, em ambos os sexos. De um modo geral, os Xavante com idade entre 40 e 59 anos e do sexo feminino apresentaram prevalências mais elevadas de excesso de peso, síndrome metabólica e risco cardiovascular. Os melhores pontos de corte da circunferência da cintura para diagnosticar obesidade central e identificar a síndrome metabólica foram 97cm (sensibilidade 64,7% e especificidade 63,4%) para as mulheres e 94cm (sensibilidade 93,3% e especificidade 72,3%) para os homens. Em relação à capacidade preditiva de indicadores antropométricos, a relação cintura/coxa mostrou-se o melhor indicador para identificar DM e risco cardiovascular, enquanto a relação cintura/estatura apresentou a melhor capacidade preditiva da SM. Conclusões: Os achados deste estudo evidenciam um perfil nutricional e de saúde preocupante entre os adultos Xavante e apontam para a necessidade de estratégias de prevenção e controle do excesso de peso, síndrome metabólica e risco cardiovascular. Os resultados mostram ainda a importância de critérios diagnósticos específicos para essa população, dadas as particularidades étnicas, culturais, antropométricas e de estilo de vida dos Xavante / Objective: To evaluate the nutritional profile and prevalence of metabolic disorders of the Xavante adult population from the São Marco and Sangradouro/Volta Grande Indian Reservations MT, Brazil. Methods: A cross-sectional study was carried out with 965 Xavante Indians, from the São Marcos and Sangradouro/Volta Grande Indian Reservations, between 2008 and 2012. Demographic, anthropometric, clinical and biochemical variables were considered. We used descriptive statistics, by calculating proportions, means and standard deviations of the variables. In the analytical statistics, we used the Kolmogorov-Smirnov test, Student t test, analysis of variance (ANOVA), chi-square test (2), Pearson correlation coefficient and ROC curve (Receiver Operating Characteristic). Results: Overweight was observed in 85.9% of the women and in 84.7% of the men. Metabolic syndrome was diagnosed in 66.1% of the Xavante, according to the IDF and AHA/NHLBI criteria. High prevalence of cardiovascular risk was observed according to HDL-cholesterol (HDL-C), triglycerides (TG), TG/HDL-C, PCR, BMI, waist circumference, hypertriglyceridemic waist and glucose, in both sexes. In general, the Xavante aged between 40 and 59 years and females had higher prevalences of overweight, metabolic syndrome and cardiovascular risk. The best waist circumference cutoff points for the diagnosis of central obesity and metabolic syndrome were 97cm (sensitivity 64.7%, specificity 63.4%) for women and 94cm (sensitivity 93.3%, specificity 72.3%) for men. Considering the predictive ability of anthropometric indicators, waist/thigh ratio proved to be the best indicator to identify DM and cardiovascular risk, while the waist/height ratio presented the best prediction of MS. Conclusions: Results from this study are indicating a nutritional and health profile among the adult Xavante Indians that causes concern and highlighted the necessity to adopt strategies towards prevention and control of weight excess, metabolic syndrome and cardiovascular risk in this population. The results also show the importance of specific diagnostic criteria for this population, considering the specific ethnic, cultural, anthropometric and life style specificities of the Xavante
|
933 |
"Avaliação de parâmetros clínicos e nutricionais em pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica" / Assessment of clinical and nutritional parameters in subjects with heterozygous familial hypercholesterolaemiaMacedo, Alessandra 08 August 2006 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é caracterizada por concentrações elevadas de LDL-c e alta prevalência de doença arterial coronária (DAC) precoce. Entretanto, o curso da DAC nos portadores de HF é variável e pode ser influenciado por outros fatores de risco. O objetivo foi avaliar parâmetros clínicos e nutricionais de adultos portadores de HF heterozigótica por estudo do tipo transversal. Coletou-se do prontuário dos pacientes resultados de exames laboratoriais, medidas de pressão arterial e diagnósticos clínicos. Verificou-se a concordância ou não entre as categorias de risco pelos escores de Framingham (ERF) e pelos critérios estabelecidos para os portadores de HF. Antecedentes pessoais e familiares para DAC, tabagismo, atividade física, consumo alimentar de gorduras, fibras e bebidas alcoólicas foram obtidos por questionário e medidas antropométricas foram aferidas. Foram comparados os grupos com e sem Síndrome Metabólica (SM) e os grupos com e sem DAC por análise univariada. Após, foram verificados os fatores determinantes para o desenvolvimento da DAC mediante modelo de regressão multivariada. Foram entrevistados 110 pacientes (68 mulheres) com média de idade de 48,9 ± 16,2 anos. A presença de história familiar de DAC precoce foi relatada por 67 (61,5%) pacientes. A hipertensão foi encontrada em 59 (53,6%), SM em 38 (34,9%), DAC em 30 (27,3%), HDL-c baixo em 28 (25,5%), diabete melito em 17 (15,5%), 25 (22,7%) eram ex-fumantes e 12 (10,9%) tabagistas. Com a comparação das categorias de risco observou-se discrepância em 77,5% dos casos entre os ERF e os critérios estabelecidos para a população de HF. Quanto ao estado nutricional, 47 (42,7%) eram pré-obesos e 61 (55,4%) com circunferência da cintura alterada. O consumo de gorduras, fibras e bebidas alcoólicas foi considerado adequado. Encontrou-se grande número de sedentários (77%). O grupo dos pacientes com SM tinha idade mais avançada (55 vs 46 anos; p = 0,002), maior número de mulheres (76,3%; p = 0,02) e portadores de DAC (42,1%; p = 0,013). O grupo dos coronarianos tinha idade mais avançada (55 vs 47 anos; p = 0,004), mais pacientes do sexo masculino (60%; p = 0,004), maior presença de hipertensos (90%; p = 0,001), exfumantes (40%; p = 0,008), com SM (53,3%; p = 0,013), HDL-c baixo (53,3%; p = 0,001) e antecedente de infarto agudo do miocárdio (IAM) em irmãos (50%; p = 0,012). As medidas antropométricas, o consumo alimentar e a atividade física não foram diferentes entre os grupos. Após análise de regressão multivariada os fatores de risco determinantes para o desenvolvimento da DAC foram HDL-c baixo (OR 8,4; IC 95% 2,7-27,6), sexo masculino (OR 7,3; IC 95% 2,1-24,7), história de IAM em irmãos (OR 3,4; IC 95% 1,1-10,5) e idade avançada (OR 1,06; IC 95% 1,02-1,1). Em nossa população, HDL-c baixo, sexo masculino, história de IAM em irmãos e idade foram fatores independentes para o desenvolvimento da DAC. / Familial hypercholesterolaemia (FH) is characterized by raised concentrations of LDL-c and high prevalence of premature coronary artery disease (CAD). However, the course of the CAD in the FH is variable and can be influenced by other risk factors. The aim of the study was to assess clinical and nutritional parameters in adults with heterozigous FH by a cross sectional study. Laboratory exams, blood pressure measurement and clinical diagnosis were collected. Agreement or not between the categories of risk by Framingham scores and for established criteria for the FH subjects was verified. Personal and familial history for CAD, smoken habit, physical activity, fats, fibers and alcohol consumption were assessed by questionnaire and anthropometric measurement were verified. The groups with and without Metabolic Syndrome (MS) and groups with and without CAD were compared by univariated analysis. After, multivaried analysis (MVA) was used to assess the significance of differences in risk factors. The sample was composed by 110 patients (68 women) with average of age of 48.9 ± 16.2 years. The presence of familial history of premature CAD was detected in 67 (61.5%)subjects. Hypertension was found in 59 (53.6%), MS in 38 (34.9%), CAD in 30 (27.3%), low HDL-c in 28 (25.5%), diabetes in 17 (15.5%), 25 (22,7%) and 12 (10,9%) were respectively former and current smokers. In the comparison of the risk categories discrepancy was observed in 77.5% of the cases between the Framingham scores and the established criteria for the FH population. Analyzing the nutritional profile, 47 (42.7%) were overweight and 61 (55.4%) had increased waist circumference. The consumption of fats, fibers and alcohol were considered satisfactory. A great number of sedentary subjects was found (77%). The patients with MS were older (55 vs. 46 years; p = 0.002), had a greater number of women (76.3%; p = 0.02) and CAD (42.1%; p = 0.013). CAD subjects were older (55 vs. 47 years; p = 0.004), had a higher prevalence of males (60%; p = 0.004), hypertension (90%; p = 0.001), former smokers(40%; p = 0.008), MS (53.3%; p = 0.013), low HDL-c (53.3%; p = 0.001) and history of myocardial infarction in brothers (50%; p = 0.012). There were no differences between the groups regarding anthropometric measurements, consumption of fats, fiber and alcohol and physical activity. After MVA, independent risk factors for CAD were low HDL-c (OR 8.4; CI 95% 2.7-27.6), male gender (OR 7.3; CI 95% 2.1-24.7), history of myocardial infarction in brothers (OR 3.4; CI 95% 1.1-10.5) and advanced age (OR 1.06; CI 95% 1.02-1.1). In our population, low HDL-c, male gender, history of myocardial infarction in brothers and age were independently associated with the risk of CAD.
|
934 |
Mudança cognitiva em obesos com comprometimento cognitivo leve submetidos à perda intencional de peso / Cognitive change in elderly obese with mild cognitive impairment undergoing intentional weightHorie, Nidia Celeste 12 February 2015 (has links)
Obesidade na idade adulta é um fator de risco para o desenvolvimento de demência. O aumento da prevalência de obesidade, assim como o aumento da expectativa de vida na população tornam mais importante avaliar estratégias de prevenção e tratamento que possam diminuir o risco de declínio cognitivo. Neste estudo, foi avaliado se, em idosos obesos com Comprometimento Cognitivo Leve, a perda de peso induzida por dieta poderia melhorar aspectos da cognição, e se o genótipo para apoliproteína E, perfil metabólico e marcadores inflamatórios também teriam influência. Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado de 1:1, de 12 meses, no Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, entre 2011 e 2013, incluindo pacientes com 60 anos ou mais, com índice de massa corporal maior ou igual a 30 kg/m2, com Comprometimento cognitivo leve. Eles foram randomizados em dois grupos, um com assistência médica convencional (grupo convencional), outro adicionalmente com reuniões de orientação alimentar (26 a 28 sessões em 12 meses), com objetivo de obter maior perda de peso (grupo intensivo). Dos 1605 voluntários foram selecionados 80 pacientes, com idade média de 68,1 ±4,9 anos, escolaridade de 8,8 ±4,6 anos, IMC 35,5±4,4kg/m2; 13 (16,3%) eram do sexo masculino, 67 (83,6%) apresentavam síndrome metabólica; 50 (62,5%) eram fisicamente ativos. Os grupos eram semelhantes quanto às características iniciais. Após 12 meses, houve diminuição média de IMC de 1,7±1,8kg/m2 (4,9% do peso), e 85% da perda de peso foi em gordura corporal; sendo a variação semelhante entre os grupos. Para a maioria dos testes cognitivos aplicados houve melhora, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Na análise do grupo todo, a perda de peso induzida por dieta foi associada a melhora em avaliação de memória, função executiva, atenção e queixas subjetivas, tendo sido essa associação mais forte abaixo dos 70 anos e em carreadores do alelo 4 da apoliproteína E. Variação de insulinemia, HOMA-IR, triglicérides, proteína C reativa e leptina estiveram associadas à melhora em alguns testes cognitivos; risco maior de piora foi associado a níveis mais altos de pressão arterial (memória e cognição global) e de hemoglobina glicada (executivo/visuo-espacial) e de IL6 (atenção e velocidade de processamento); adiponectina mais alta diminuiu risco de piora (memória visual/verbal). Houve melhora principalmente em memória verbal, visual e memória de trabalho associadas à dieta, com relação à diminuição de consumo calórico, de carboidratos e gorduras, e sem relação com diminuição de consumo proteico. Houve melhora na avaliação funcional em relação à velocidade de marcha e força de membros inferiores e melhora na qualidade de vida associada à capacidade funcional, mostrando que a intervenção não trouxe prejuízo a essas áreas. A intervenção com restrição calórica em idosos obesos, com objetivo de promover perda de peso, foi benéfica em diversos aspectos da cognição e segura do ponto de vista funcional / Obesity in adulthood is a risk factor for developing dementia. The populational rise in obesity and life expectancy increase the importance of search for strategies for prevention and treatment to reduce the risk of cognitive decline. In this study we evaluated if in elderly obese with Mild Cognitive Impairment, weight loss induced by diet could improve aspects of cognition, and if the apolipoprotein E genotype, metabolic profile and inflammatory markers also influence these tests. A prospective, randomized clinical trial was conducted at Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, between 2011 and 2013, including patients 60 years or older, with a body mass index greater than or equal to 30 kg/m2, with mild cognitive impairment. They were randomized into two groups and followed by 12 months, one with conventional medical care (conventional group), another with also group meetings with nutricionists (26-28 sessions over 12 months), in order to achieve greater weight loss (intensive group). Of the 1605 volunteers were selected 80 subjects, mean age 68.1 ± 4.9 years, education 8.8 ± 4.6 years, BMI 35.5 ± 4.4kg/m2; 13 were male (16.3%), 67 (83.6%) had metabolic syndrome; 50 were physically active. The groups had similar baseline characteristics. After 12 months there was a decrease in BMI of 1.7 ± 1.8 kg/m2 (4.9% of weight), and 85% weight loss was in fat; similar between groups. There was improvement for most of the cognitive tests, without difference between groups. In the analysis of the whole group, the weight loss induced by diet was associated with improvements in memory, executive function, attention and subjective complaints, though this association was strongest under 70 years of age and in carriers of the ?4 allele of apolipoprotein E. Changes in insulin, HOMA-IR, triglycerides, C-reactive protein and leptin were associated with improvement in some cognitive tests; increased risk of worsening was associated with higher blood pressure levels (memory and global cognition), HbA1c (executive / visuospatial) and IL6 (attention and processing speed); higher adiponectin decreased risk of worsening (visual memory/verbal). There was improvement in verbal, visual and working memory associated with diet, with respect to decreased caloric intake, carbohydrates and fats, and unrelated to decreased protein intake memory. There was improvement in functional assessment in relation to gait speed and lower limb strength and improvement in quality of life associated with functional capacity, showing that the intervention did not bring damage to these areas. Intervention with caloric restriction in obese elderly, in order to promote weight loss was safe and had beneficial effects in cognition
|
935 |
Efeito do consumo de frutas, legumes e verduras na saúde cardiovascular em adolescentes: uma revisão sistemática / Effect of fruit and vegetable consumption on cardiovascular health in adolescents: a systematic reviewCollese, Tatiana Sadalla 10 February 2017 (has links)
Introdução: O consumo de frutas, legumes e verduras é pouco frequente entre os adolescentes, e o possível efeito deste consumo na saúde cardiovascular durante esta faixa etária é indefinido. Objetivo: Verificar se existe associação entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes (obesidade abdominal, hiperglicemia, hipertrigliceridemia, dislipidemia, hipertensão arterial sistêmica, e síndrome metabólica). Métodos: Registrou-se esta revisão sistemática no PROSPERO (CRD42013004818) para realizar uma revisão sistemática em seis bases de dados eletrônicas (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science). Considerou-se o período desde a criação destas bases de dados até sete de Dezembro de 2015 como data mais recente para a atualização das buscas. A estratégia de busca utilizou os seguintes grupos de descritores: faixa etária; frutas, legumes e verduras; indicadores de risco cardiovascular; estudos transversais ou coorte. Os critérios de elegibilidade foram: Artigos em Inglês, Espanhol e Português? estudos originais? amostra composta de adolescentes (dez a 19 anos de idade segundo a organização mundial de saúde); descritores de acordo com os indicadores de risco cardiovascular estabelecidos para adolescentes. Artigos potencialmente elegíveis foram selecionados por dois revisores separadamente. Resultados: Foram identificados 5632 artigos. Após a leitura dos títulos e resumos, 102 artigos potencialmente relevantes permaneceram para a leitura na íntegra. Após seleção, 11 artigos preencheram os critérios de elegibilidade e foram incluídos (dez transversais, uma coorte). As principais razões para a exclusão dos estudos foram classificação da adolescência diferente da preconizada pela Organização Mundial de Saúde, o consumo de frutas, legumes e verduras analisado como parte de um padrão alimentar (por exemplo, juntamente com peixes, laticínios ou cereais), e os indicadores de risco cardiovascular que não foram especificados ou que diferiram das definições estabelecidas. Os artigos avaliaram a ingestão de frutas, legumes e verduras em diversas unidades de medida, utilizando-se questionários de frequência de consumo alimentar (54.5%), recordatório alimentar de 24 horas (27.3%) e registro alimentar (18.2%). Além disso, o consumo de frutas, legumes e verduras foi avaliado separadamente (54.5%), em conjunto (36.4%), apenas legumes e verduras (9.1%), e um estudo incluiu suco de frutas (9.1%). Um terço dos estudos mostraram associações significativas entre o consumo de frutas, legumes e verduras e a pressão arterial sistólica, obesidade abdominal, triglicérides, HDL colesterol e síndrome metabólica. Conclusão: As associações entre o consumo de frutas, legumes e verduras e indicadores de risco cardiovascular em adolescentes são inconsistentes. Isto se deve provavelmente à heterogeneidade nos métodos utilizados para avaliar/classificar o consumo e/ou definir o risco cardiovascular neste grupo etário. Uma vez que os benefícios deste consumo já são bem estabelecidos na saúde cardiovascular de adultos, ainda são necessários estudos adicionais que abordem alta qualidade metodológica para melhor compreender esse fenômeno nos adolescentes / Background: Fruit and vegetable consumption is infrequent among adolescents, and the possible effect of this consumption on cardiovascular health during this age group is undefined. Aim: To investigate the association between fruit and vegetable consumption on cardiovascular risk indicators in adolescents (abdominal obesity, hyperglycemia, hypertriglyceridemia, dyslipidemia, hypertension and metabolic syndrome). Methods: This systematic review was registered in PROSPERO (CRD42013004818), and a systematic review searching electronic databases (Biomed Central, CINAHL, MEDLINE, PsycINFO, Scopus, Web of Science) from inception to December 7, 2015 was conducted. The search strategy used the following sets of descriptors related to: age group; fruits and vegetables; cardiovascular risk indicators; cross-sectional and cohort studies. Eligibility criteria were: Articles in English, Spanish and Portuguese; original studies; sample of adolescents (10-19 year-old according to World Health Organization); descriptors according to the cardiovascular risk indicators. Potentially eligible articles were selected by two reviewers separately. Results: A total of 5632 articles were identified. After reading the titles and abstracts, 102 potentially relevant articles remained for full reviewed. After selection, 11 articles meeting the inclusion criteria were included (10 cross-sectional; 1 cohort). The main reasons for study exclusion were misclassifying adolescence, assessing fruits and vegetables as part of a food pattern (for example, together with fish, dairy, or cereal), and cardiovascular risk indicators that were not specified or that differed from the definitions established. Articles evaluated fruit and vegetable intake in diverse units, using food frequency questionnaires (54.5%), 24-hour-dietary-recalls (27.3%), and food records (18.2%). In addition, fruit and vegetable consumption were assessed separately (54.5%), together (36.4%), or only vegetables (9.1%); and 1 article included fruit juice (9.1%). A third of the studies showed significant inverse associations of fruit and vegetable intake with systolic blood pressure, abdominal obesity, triglycerides, HDL cholesterol, and metabolic syndrome. Conclusion: The associations between fruit and vegetable consumption and adolescent cardiovascular risk indicators are inconsistent. Since the benefits of this consumption are well established in adult cardiovascular health, further studies are necessary, addressing high methodological quality to better understand this phenomenon in adolescents
|
936 |
Estimativas do consumo de sódio no Brasil, revisão dos benefícios relacionados à limitação do consumo deste nutriente na Síndrome Metabólica e avaliação de impacto de intervenção no local de trabalho / Estimates of sodium consumption in Brazil, review of benefits related to limiting the consumption of this nutrient in the Metabolic Syndrome and assessment of impact of intervention at the workplaceSarno, Flavio 05 October 2010 (has links)
Introdução: O consumo excessivo de sódio tem se associado com vários efeitos prejudiciais à saúde, como aumento da pressão arterial (PA) e doença cardiovascular. Objetivos: Os objetivos da tese foram avaliar a disponibilidade de sódio no Brasil, analisar os efeitos de dietas com teores reduzidos de sódio em indivíduos com Síndrome Metabólica (SM) ou resistência à insulina (RI) e avaliar o impacto de uma intervenção que promoveu a redução da adição de sal aos alimentos. Sujeitos e métodos: A tese está composta de três artigos. O primeiro deles avaliou as aquisições de alimentos e bebidas realizadas pelos domicílios na Pesquisa de Orçamento Familiar de 2002/2003 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. O segundo artigo revisou a literatura de forma sistemática acerca dos ensaios clínicos realizados em adultos entre anos de 2004 e 2008. E o último artigo avaliou o impacto de uma intervenção, baseada no modelo ecológico de promoção de saúde, na redução da adição de sal nos alimentos consumidos por trabalhadores de empresas da cidade de São Paulo. Resultados: A quantidade diária de sódio disponível para consumo nos domicílios brasileiros foi de 4,7 g per capita e para uma ingestão diária de 2.000 kcal. A maior parte do sódio disponível para consumo proveio do sal de cozinha e de condimentos à base desse sal (76,2%). A fração proveniente de alimentos processados com adição de sal representou 9,7por centodo total de sódio no quinto inferior da distribuição da renda per capita e 25,0por centono quinto superior. A restrição no consumo de sódio associou-se ao aumento da RI em dois artigos e à diminuição em três outros. Em sete dos nove artigos, uma dieta com teor reduzido de sódio determinou redução da PA e em dois artigos ocorreram efeitos adversos em marcadores da SM. Nas análises multivariadas, homens (IRR = 0,51) e aqueles considerados normotensos (IRR = 0,61) alocados no grupo intervenção no momento final apresentaram taxas menores de adição de sal ao prato quente. Conclusões: O consumo de sódio no Brasil excede largamente a recomendação máxima para esse nutriente. A maioria dos estudos da revisão sistemática mostrou efeitos benéficos da restrição moderada de sódio da dieta, associada ou não a outras modificações nutricionais ou ao aumento da atividade física. A intervenção realizada no ambiente de trabalho reduziu a taxa de relato de adição de sal no prato quente entre trabalhadores do sexo masculino e entre aqueles categorizados como normotensos / Introduction: The excess of sodium consumption has been associated with several adverse health effects, such as increased of blood pressure (BP) and cardiovascular disease. Objectives: Evaluate the availability of sodium in Brazil, analyze the effects of diets with reduced sodium content in subjects with Metabolic Syndrome (MS) or insulin resistance (IR) and evaluate the impact of an intervention which promoted the reduction of adding salt to foods. Subjects and Methods: The thesis is composed of three articles. The first one assessed the food and beverage purchases made by households in the Household Budget Survey of 2002/2003, by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. The second article reviewed the literature in a systematic way about clinical trials performed in adults between the years 2004 and 2008. And the last paper assessed the impact of an intervention, based on the ecological model of health promotion, in reducing the added salt to foods consumed by employees of Sao Paulo based companies. Results: The daily amount of sodium available in Brazilian households was 4.7 g daily per person for 2,000 kcal intake. Most of the sodium available for consumption comes from the salt and salt based seasonings (76.2 per cent). The fraction derived from processed foods with added salt represented 9.7 per cent of total sodium intake at the bottom of per person income distribution and 25.0 per cent at the top fifth. The restriction in sodium intake was associated with increased IR in two articles and the decrease in three others. In seven of the nine articles, the salt intake restriction had caused decreased in BP and in two articles have occurred adverse effects on markers of MS. In multivariate analysis, men (IRR = 0.51) and those considered normotensive (IRR = 0.61) allocated in the intervention group at the final moment had lower rates of salt addition in the hot meal. Conclusions: The results indicate that sodium intake in Brazil far exceeds the maximum recommended intake for this nutrient. Most studies have shown beneficial effects of a diet with moderate sodium restriction, with or without other nutritional modifications or increased physical activity. The intervention carried out at the workplace reduced the reporting rate of salt addition in the hot meal by male workers and those categorized as normotensive
|
937 |
EFEITO DO EXERCÍCIO FÍSICO NA EXPRESSÃO E ATIVIDADE DO GLP-1 E NA EXPRESSÃO DE ADIPOCINAS EM RATOS OBESOSSvidnicki, Paulo Vinicius 27 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T19:59:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Paulo Vinicius Svidnicki.pdf: 2816065 bytes, checksum: 084b306674252355ae49539418bbb41e (MD5)
Previous issue date: 2013-02-27 / Metabolic syndrome is characterized by the presence of some risk factors that occur simultaneously in obese subjects, such as Type 2 diabetes mellitus, dyslipidemia and hypertension. GLP-1 is an important incretin that stimulates insulin secretion. Adipose tissue is considered an active complex and endocrine tissue, which secretes factors, termed adipokines, which by means of a dynamic signaling pathways involved in important biological energy balance, nutrient metabolism and immune system. Studies indicate that regular physical activity is related to the prevention and treatment of obesity. This study evaluated the effects of exercise training on the expression of adipokines collected following visceral adipose tissue: adiponectin, TNF alpha, PPAR gamma and PPAR alpha. In addition, we evaluated the expression of GLP-1 in the distal ileum and the insulinotropic action of this incretin in the pancreatic islets. The animal model used in this study were obese mice treated with monosodium glutamate (MSG) during the neonatal period, causing the animals to develop obesity in adulthood. The animals were divided into four groups: sedentary MSG, MSG exercised, sedentary controls, and controls exercised. Animals of exercise groups were submitted to swimming. At 90 days, the animals were sacrificed, biometric and biochemical parameters were analyzed pancreatic islets were isolated and sections of mesenteric fat and distal ileum assays were stored for qRT-PCR (Quantitative Real-Time Polymerase Chain Reaction) and immunohistochemistry. Our data show that regular physical activity and early improves obesity-related pathologies presented by MSG-obese mice. Exercised animals showed a decrease in adipocyte hypertrophy, leading to a change in the expression of adiponectin and PPAR alpha, which may have contributed to an improvement in energy homeostasis in these animals, however it has been shown that exercise does not correct completely the inflammatory profile in this obesity model. For the first time, demonstrated that exercise showed no direct action on the potentiation of insulin by GLP-1 stimulated by pre-prandial glucose, and no increase in the expression of incretin in exercised animals. Physical training reduced these parameters in animals only in mice CON-EXE. Regardless of the condition (fasting or glucose) and activity (exercised or sedentary) MSG treatment had no effect on expression of GLP-1 in the ileum. The swimming induced a reduction in the accumulation of adipose tissue and preserved glucose homeostasis in obese MSG rats, most likely by directly modulating the insulinotropic action of GLP-1 or its response in the pancreatic islets. Physical training inhibited the action of GLP-1 in the presence of low concentrations of glucose. However, physical training was able to restore the insulinotropic action of GLP-1 in the presence of high glucose concentration in MSG obese mice. / A síndrome metabólica é caracterizada pela presença de alguns fatores de risco que ocorrem simultaneamente em indivíduos obesos, tais como Diabetes mellitus tipo 2, dislipidemias e hipertensão arterial. O GLP-1 é uma importante incretina que que pode melhorar o rendimento das células beta pancreáticas. O tecido adiposo é considerado um tecido endócrino complexo e ativo, o qual secreta fatores, denominados adipocinas, que por meio de um sistema dinâmico de sinalização participam de vias biológicas importantes no balanço energético, metabolismo de nutrientes e sistema imune. Estudos indicam que a prática regular de atividade física tem relação com a prevenção e tratamento da obesidade. Assim, este trabalho avaliou os efeitos do treinamento físico na expressão das seguintes adipocinas coletadas de tecido adiposo visceral: adiponectina, TNF alfa, PPAR gama e PPAR alfa. Além disso, foi avaliada a expressão de GLP-1 de íleo distal, bem como a ação insulinotrópica desta incretina nas ilhotas pancreáticas. O modelo animal de obesidade utilizado neste trabalho foram ratos tratados com glutamato monossódico (MSG) durante o período neonatal, levando os animais a desenvolver obesidade na vida adulta. Os animais foram divididos em quatro grupos: MSG sedentários, MSG exercitados, controles sedentários e, controles exercitados. Animais dos grupos exercitados foram submetidos à natação. Aos 90 dias, os animais foram sacrificados, parâmetros bioquímicos e biométricos foram analisados, as ilhotas pancreáticas foram isoladas e secções da gordura mesentérica e do íleo distal foram armazenadas para ensaios de qRT-PCR (Quantitative Real-Time polímerase Chain reaction) e imunohistoquímica. Nossos dados mostram que a prática regular e precoce de atividade física melhora os quadros patológicos relacionados à obesidade apresentada pelos ratos MSG obesos. Os animais exercitados apresentaram uma diminuição da hipertrofia dos adipócitos, levando a uma alteração da expressão de adiponectina e do PPAR alfa, o que pode ter contribuído para uma melhora da homeostase energética nestes animais, entretanto foi demonstrado que o exercício não corrige completamente o perfil inflamatório neste modelo de obesidade. Pela primeira vez, foi demonstrado que o exercício não apresentou ação direta na potencialização da insulina pelo GLP-1, estimulada por níveis pré-prandiais de glicose, bem como não houve aumento na expressão desta incretina nos animais exercitados. O treinamento físico reduziu estes parâmetros apenas nos animais nos ratos CON-EXE. Independentemente da condição (jejum ou glicose) e atividade (exercitados ou sedentários), o tratamento com MSG não teve efeito na expressão de GLP-1 no íleo. A natação induziu uma redução no acúmulo de tecido adiposo e preservou a homeostase glicêmica em ratos MSG obesos, mais provavelmente por modular diretamente a ação insulinotrópica do GLP-1 ou sua resposta nas ilhotas pancreáticas. O treinamento físico inibiu a ação do GLP-1 na presença de menor concentração de glicose. Porém, o treinamento físico foi capaz de restaurar a ação insulinotrópica do GLP-1 na presença de alta concentração de glicose nos ratos MSG obesos.
|
938 |
Povezanost funkcijskog stanja šake u osteoartrozi i koštane mase merene centralnom dvostrukom apsorpciometrijom X-zraka kosti kod žena u postmenopauzi / The link between hand functionality in osteoarthritis and bone density in postmenopausal women as measured by central dual-energy X-ray absorptiometryZvekić-Svorcan Jelena 11 March 2019 (has links)
<p>UVOD: Artroza šaka predstavlja jednu od najčešćih mišićno-skeletnih bolesti. Manifestuje se bolom, nekada otokom, deformacijom i gubitkom funkcije šaka. Postoje različita mišljenja o povezanosti osteoartroze (OA) i osteoporoze (OP) kao dva najčeša skeletna poremećaja. CILJ: istraživanja je da se utvrde faktori rizika za nastanak OA šaka, uporedi mineralna koštana gustina kod pacijenata sa OA šaka sa kontrolnom grupom i utvrdi značaj metaboličkog sindroma kod pacijenata sa OA šaka. MATERIJAL I METODE: Istraživanje je obavljeno u periodu od jedne godine kod bolesnika sa OA šaka – eksperimentalna grupa, i u kontrolnoj grupi bez OA. OA šaka je definisana na osnovu bola, klinički prisutnih deformiteta šaka kod žena u postmenopauzi starosne dobi od 60-70 godina i radiografskih promena ( drugog do četvrtog stepena prema Kellgren-Lowrencovoj skali). Analizirani su faktori rizika odgovorni za nastanak OA šaka, povezanost OA šaka sa snagom stiska šake, mineralnom koštanom gustinom i metaboličkim sindromom. Analazirirana je i funkcija šake pomoću tri validirana upitnika: Michigan Hand Outcomes Questionnaire (MHQ, Duruoz Hand Indeks (DHI), Health Assessment Questionnaire (PROMIS HAQ). Statistička obrada podataka rađena je u programu SPSS verzija 25. REZULTATI: Prosečna starost pacijentkinja je bila 65,89±3,67 godina. Eksperimentalna i kontrola grupa se statistički razlikuju prema porodičnoj anamnezi o strukturnim promenama zglobova šaka, prema bolnosti šaka u miru, bolnosti šaka pri palpaciji, uzdržavanju od pokreta prstiju šaka, snage stiska šake, metaboličkom sindromu( p<0,001). Kao značajni prediktori za nastanak osteoartroze šaka su se izdvojili pozitivna porodična anamneza o strukturnim promenama za zglobovima šaka i metabolički sindrom ( p<0,001). Utvrđen je veći broj ispitanica sa normalnom koštanom gustinom u kontrolnoj grupi. Eksperimentalna grupa bolesnica imala je lošiju funkciju šake, odnosno lošiji skor primenom validiranih upitnika ( p <0,001). ZAKLJUČAK: Pacijentkinje sa izraženom osteoartrozom šaka imaju smanjenu funkciju šake, češći metabolički sindrom u odnosu na kontrolnu grupu, ali ne i značajno nižu koštanu gustinu.</p> / <p>INTRODUCTION: Arthritis of the hand is one of the most common musculoskeletal disorders. It manifests as pain, sometimes accompanied by swelling and deformities, which may lead to the loss of hand function. However, there is no consensus on the relationship between osteoarthritis (OA) and osteoporosis (OP) as the two most common skeletal disorders. AIMS: The study aim was to determine the risk factors related to the development of OA in the hand, as well as compare the bone density in patients with hand OA (HOA) with that measured in the control group and establish the significance of metabolic syndrome in the HOA group. MATERIAL AND METHODS: The study was conducted over a 12-month period and included a sample comprising of the experimental (patients affected by HOA) and the control (individuals with no evidence of HOA) group. HOA was diagnosed based on the reported pain, clinical evidence of hand deformities in postmenopausal women aged 60−70, and radiological evidence of physiological changes (Grade II to IV, based on the Kellgren-Lowrence scale). The risk factors for the development of HOA were analyzed, along with the link between HOA and hand grip strength, bone mineral density and metabolic syndrome. Analyses also included had function, as determined by three validated questionnaires: Michigan Hand Outcomes Questionnaire (MHQ), Duruoz Hand Index (DHI), and Health Assessment Questionnaire (PROMIS HAQ). Statistical analyses were performed using the SPSS version 25 computer software. RESULTS: The average age of the sample was 65.89±3.67 years. There were statically significant differences between the experimental and the control group with respect to the family history of structural changes in the hand joints, perceived hand pain at rest and when palpated, reluctance to utilize fingers, hand grip strength, and metabolic syndrome (p < 0.001). Family history of structural changes to the hand joints and metabolic syndrome emerged as the strongest predictors of the osteoarthritis of the hand development (p < 0.001). A greater number of the control group members had normal bone mineral density, while the patients assigned to the experimental group had inferior hand function, as determined by the score on the aforementioned validated questionnaires (p < 0.001). CONCLUSION: Postmenopausal women with pronounced osteoarthritis of the hand have reduced hand function, and are more likely to suffer from a metabolic syndrome relative to the control group, while the differences in bone mineral density are not statistically significant.</p>
|
939 |
La chirurgie bariatrique dans le contrôle du syndrome métabolique : facteurs clinico-biologiques influençant les résultats / Impact of bariatric surgery on metabolic disorders control : identification of clinical and biological factors affecting clinical outcomesRobert, Maud 16 June 2014 (has links)
Les données de la littérature rapportent la supériorité de la chirurgie bariatrique sur le traitement médical optimisé concernant la perte pondérale et l'amélioration du diabète de type 2. Les facteurs prédictifs de bons résultats en terme pondéral et métabolique restent encore méconnus et des échecs sont constatés. Le phénotypage de l'obésité et de son retentissement métabolique semble essentiel afin d'adapter la procédure chirurgicale au cas par cas et améliorer les résultats. Dans ce travail de thèse, par une approche clinique, nous avons cherché à identifier les facteurs prédictifs d'amélioration des paramètres métaboliques et de succès pondéral après chirurgie bariatrique. Nous avons démontré le rôle majeur de la perte de poids après chirurgie dans l'amélioration du métabolisme glucidique et des paramètres métaboliques. Nous avons également montré l'impact positif de la masse musculaire initiale sur la perte pondérale, facteur également déterminant dans le contrôle du métabolisme glucidique. Les marqueurs du dysfonctionnement cellulaire Beta sont également apparus déterminants pour prédire la rémission du diabète de type 2 après chirurgie. Ainsi, l'efficacité de la chirurgie dans le contrôle du syndrome métabolique, au-delà de la technique opératoire, apparaît très dépendante de la perte de poids mais aussi du terrain, confirmant l'importance du phénotypage de l'obésité en préopératoire. Par une approche expérimentale, nous avons cherché à identifier l'impact du tissu adipeux sur les organes sièges de l'insulino-résistance (muscle et foie) impliqués dans le syndrome métabolique. La constitution de la tissuthèque DioMede et l'obtention de milieux conditionnés de tissu adipeux nous ont permis d'étudier l'impact des sécrétions de ce tissu sur les tissus insulino-sensibles en se rapprochant des conditions physiologiques. Nous avons identifié un effet direct du tissu adipeux sur le métabolisme musculaire des acides gras (AG) par la régulation négative du facteur de transcription SREBP-1c. Nos résultats identifient les acides gras insaturés comme les médiateurs de l'inhibition de SREBP-1, conduisant à une diminution de la lipogenèse par l'intermédiaire des gènes cibles de ce facteur de transcription. La composition et les proportions respectives d'AG mono ou poly insaturés et d'AG saturés dans le tissu adipeux, leur niveau de sécrétion, et leur taux circulant apparaissent donc déterminants dans la régulation de la lipogenèse des tissus insulino-sensibles (foie et muscle), et pourraient être un marqueur des obésités avec désordres métaboliques / Literature data reported the superiority of bariatric surgery on optimized medical treatment concerning weight loss outcomes and improvement of type 2 diabetes. Predictive factors of good weight loss results and metabolic control are still unrecognized and failures are recorded. Phenotyping obesity and its metabolic consequences seem essential to tailor the surgical procedure to each patient and to improve the outcomes. In this work, by a clinical approach, we have tried to identify predictive factors of metabolic control and weight loss after bariatric surgery. We have demonstrated the major role of weight loss to achieve glucose homeostasis and metabolic control. We have also reported the positive impact of initial Fat Free Mass on weight loss outcomes and glucose metabolism control. Beta cell dysfunction markers appeared to also have a major impact on Type 2 Diabetes remission after surgery. Thus, the efficacy of surgery on metabolic control, beyond the surgical technique, seems highly related to weight loss and patients history, which underlines the importance of phenotyping obesity before surgery. By an experimental approach, we have tried to identify the impact of adipose tissue on muscle and liver, organs that are involved in the metabolic syndrome. By means of a tissue collection (Diomede) and the use of conditioned media of adipose tissue, we studied the impact of adipose tissue secretions on insulin sensitive tissues, close to physiological conditions. We found a direct effect of adipose tissue on fatty acid metabolism in muscle through SREBP-1c down regulation. Unsaturated Fatty Acids were identified as the mediators of SREBP-1 inhibition, leading to a decrease in lipogenesis through target genes of this transcriptional factor. The composition and the respective proportion of mono or poly unsaturated fatty acids and saturated fatty acids in adipose tissue, their level of secretion, and their circulation rate appear to be determinant in lipogenesis regulation in insuline sensitive tissues (muscle and liver), and could be markers of metabolic disorders in obese patients
|
940 |
Phénotype « obésité à profil cardiométabolique normal » et risque de pathologies chroniques dans les cohortes Whitehall II et GAZEL / Metabolically Healthy Obesity and Risk of Chronic Diseases in Whitehall II and GAZEL cohortsHinnouho, Guy-Marino 21 October 2014 (has links)
L’obésité est devenue un véritable problème de santé publique. Elle est fréquemment associée à plusieurs anomalies cardiométaboliques telles que l’hypertension artérielle, l’insulinorésistance et les dyslipidémies qui font le lit du diabète de type 2 et des maladies cardiovasculaires. Cependant la fréquence de ces anomalies varie considérablement parmi les sujets obèses faisant de cette maladie chronique une situation clinique très hétérogène. A ce titre un nouveau concept a émergé, impliquant une population de patients sans facteurs de risque apparents, appelé « obèse métaboliquement sain » ou « metabolically healthy obese » (MHO). Des efforts sont en cours pour comprendre les mécanismes sous-jacents à ce phénotype et ses conséquences à long terme. L’objectif principal de cette thèse était d’étudier le lien entre le phénotype MHO et diverses pathologies chroniques connues pour être associées à l’obésité. Les données provenant des cohortes Whitehall II et GAZEL ont été utilisées pour examiner les associations entre le phénotype MHO et la mortalité, les maladies cardiovasculaires, le diabète de type 2 et la dépression. En comparaison aux sujets de poids normal métaboliquement sains, les individus MHO ont un risque accru de mortalité globale et cardiovasculaire, de diabète de type 2 et de maladies cardiovasculaires mais pas de dépression. Comparés aux sujets obèses avec anomalies métaboliques, les individus MHO ont un risque similaire de mortalité et de maladies cardiovasculaires, mais un moindre risque de diabète de type 2 et dépression. Nos résultats suggèrent que l’obésité à profil cardiométabolique normal n’est pas une condition bénigne. Une meilleure compréhension de ce phénotype contribuera à améliorer la décision thérapeutique et aidera peut-être à identifier des cibles thérapeutiques nouvelles. / Obesity has become a major public health concern. It is frequently associated with several cardiometabolic abnormalities such as hypertension, insulin resistance and dyslipidemia leading to type 2 diabetes and cardiovascular disease. However, the frequency of these abnormalities varies widely among obese subjects, making this chronic condition a very heterogeneous clinical situation. As such a new concept has emerged, involving a population of patients without metabolic risk, called "metabolically healthy obese" (MHO). Intense interest surrounds the MHO phenotype with on-going efforts to understand the mechanisms underlying this phenotype and its long-term consequences. The main objective of this thesis was to study the relationship between the MHO phenotype and various chronic diseases known to be associated with obesity. Data from the Whitehall II and GAZEL cohorts were used to examine associations between this phenotype and mortality, cardiovascular diseases, type 2 diabetes, and depression. Compared to metabolically healthy normal weight subjects, MHO individuals have an increased risk of overall and cardiovascular mortality, type 2 diabetes and cardiovascular diseases, but not depression. Compared to metabolically unhealthy obese subjects, MHO individuals have a similar risk of mortality and cardiovascular disease, but a lower risk of type 2 diabetes, and depression. Our results suggest that obesity with normal cardiometabolic profile is not a benign condition. A better understanding of this phenotype will enhance therapeutic decision making and possibly help to identify new therapeutic targets.
|
Page generated in 0.1135 seconds