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Por uma alma dos serviços de saúde para além do bem e do mal : implicações micropolíticas à formação em saúde

Bilibio, Luiz Fernando Silva January 2009 (has links)
Das minhas experimentações coletivas no Projeto de Vivência-Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS/RS), nos ano de 2002 e 2003, no Estado do Rio Grande do Sul e, depois, no Projeto de Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS/BR), entre os anos de 2003 e 2005, em diferentes estados do país, surgiram signos mundanos os quais foram interpretados neste trabalho acadêmico como dimensões morais e políticas. Com um pensamento impregnado pela filosofia de Friedrich Nietzsche e contaminado por Gilles Deleuze, operei uma problematização genealógica destas dimensões no campo da saúde coletiva brasileira, mais especificamente, a perspectiva de valores morais operada pelo chamado Movimento em defesa da vida (MDV), na sua concepção da micropolítica do trabalho em saúde. Buscando achar pontos de conexão e desconexão entre estas formulações do MDV e a perspectiva da vontade de poder e da transvaloração dos valores da filosofia de Nietzsche, formulei uma perspectiva da micropolítica do processo de trabalho da saúde, configurada pela multiplicidade da vontade de poder e caracterizada como encontros humanos para além do bem e do mal. Uma formulação que, deste modo, também é endereçada para os encontros que ocorrem na formação dos profissionais da área da saúde. / De mis experimentaciones colectivas en el Projecto de Vivencia-Estágio en la Realidad del Sistema Único de Salud (VER-SUS/RS) en los años de 2002 y 2003, en el Estado del Rio Grande do Sul y, después, en el Projecto de Vivencias y Estágios en la Realidad del Sistema Único de Salud (VERSUS/ BR), entre los años de 2003 y 2005, en diferentes estados del país, surgieron señales mundanos los cuales fueron interpretados en este trabajo académico como dimensiones morales y políticas. Utilizando herramientas conceptuales de la filosofia de Friedrich Nietzche e Guilles Deleuze, operé una problematización genealógica de estas dimensiones en el campo de la salud colectiva brasileña, más específicamente, la perspectiva de valores morales operada por el llamado Movimiento en defensa de la vida (MDV), en su concepción de micropolítica del trabajo en salud. Buscando hallar puntos de conección y desconección entre estas formulaciones del MDV y la perspectiva de la voluntad de poder y de la transvaloración de los valores de la filosofia de Nietzche, formulé una perspectiva de la micropolítica del processo de trabajo de la salud impregnada por la multiplicidad de la voluntad de poder y caracterizada como encuentros humanos para más allá del bien y del mal. Una formulación, que, desta manera también és direccionada para los encuentros que ocurren en la formación de los profesionales de la área de la salud.
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Biografema como estratégia biográfica : escrever uma vida com Nietzsche, Deleuze, Barthes e Henry Miller

Costa, Luciano Bedin da January 2010 (has links)
Comment écrire une vie? Cette question apparemment simple est la question qui anime ce texte. L'écriture de la vie - qu'on appelle ici la biographie (bíος - bios, vie et γραφή - graphein, écrire) - est un thème transversal. L'écriture biographique couvre pas seulement la littérature mais aussi d'autres domaines de la santé et des sciences humaines, comme la psychologie, l'éducation, anthropologie, histoire et sciences sociales. La bio-graphie comprend un large tissu de méthodologies; elle apparaît dans les histoires de la vie, dans la formation professionnelle, dans les études cas dans, dans les projets de vie, études de cas, etc. Le binôme vie-écriture est traité avec la philosophie de Friedrich Nietzsche et Gilles Deleuze, comme la force capable de créer, et surtout, créer elle-même. La notion de biographème proposé par Roland Barthes, c'est une stratégie puissante pour une réflexion sur l'écriture de la vie ouvert à la création de la possibilité de dire et surtout de vivre cette vie. L'apparition du biographème conduit à un nouveau traitement biographique de l'histoire. C'est une autre position de lecture, de sélection et de récupération des signes de vie. Plutôt que de passer par le contour de l'historiographie, la « pratique biographematique » se tourne vers le détail, le pouvoir du minuscule, vers le insignifiant et inexact. En pensant à la biographie comme création (et pas seulement comme une représentation du réel, déjà vécu) c'est mis en avant d'une politique contre l'utilisation de la biographie qui étouffle la vie, contre toute la stratégie ou méthodologie thanatographique. Le sujet luimême se déplace aussi - il devient, en effet, aussi un créateur, une réalité incroyable, même un acteur d'écriture et de la vie. Après tout, est-ce qu'il y avait un autre sens par écrit une vie qui n'est pas de croire en la puissance de la réinvention de cette vie? / Como escrever uma vida? Essa pergunta aparentemente simples é a questão que movimenta este texto. A escrita de vida – chamada aqui de biografia (bíος - bíos, vida e γραφή – gráphein, escrever) – é um tema transversal, compreendendo não somente a literatura, como também outros domínios das Ciências Humanas e da Saúde, como a psicologia, educação, antropologia, história e ciências sociais. A bio-grafia comporta um tecido amplo de operacionalizações e metodologias; ela aparece nas histórias de vida, na formação profissional, nas anamneses, nos relatos de experiências, nos projetos de vida, nos estudos de caso, etc. O binômio vidaescritura é tratado a partir da perspectiva levantada pelos filósofos Friedrich Nietzsche e Gilles Deleuze, como a força capaz de criar, e sobretudo, criar a si mesma. A noção de biografema, proposta por Roland Barthes, é uma potente estratégia para se pensar a escritura de vida aberta à criação de novas possibidades de se dizer e, principalmente, de se viver uma vida. O surgimento do biografema acompanha uma mudança de abordagem em relação às próprias vidas biografadas, acarretando num novo tratamento biográfico por parte das disciplinas. Trata-se de outra postura de leitura, de seleção e de valorização de signos de vida. Ao invés de percorrer as grandes linhas da historiografia, a prática biografemática volta-se para o detalhe, para a potência daquilo que é ínfimo numa vida, para suas imprecisões e insignificâncias. Tomar partido da biografia enquanto criação (e não somente como representação de um real já vivido) é colocar-se diante de uma política que se mostra contrária a todo uso biográfico que sufoca a vida, a toda estratégia ou metodologia thanatográfica. O próprio sujeito se desloca – ele passa a ser, neste sentido, também um criador, um fabulador de realidade, um ator mesmo de escritura e de vida. Afinal, haveria outro sentido em se escrever uma vida que não fosse o de acreditar na potência de reinvenção desta própria vida?
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Por uma alma dos serviços de saúde para além do bem e do mal : implicações micropolíticas à formação em saúde

Bilibio, Luiz Fernando Silva January 2009 (has links)
Das minhas experimentações coletivas no Projeto de Vivência-Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS/RS), nos ano de 2002 e 2003, no Estado do Rio Grande do Sul e, depois, no Projeto de Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde (VER-SUS/BR), entre os anos de 2003 e 2005, em diferentes estados do país, surgiram signos mundanos os quais foram interpretados neste trabalho acadêmico como dimensões morais e políticas. Com um pensamento impregnado pela filosofia de Friedrich Nietzsche e contaminado por Gilles Deleuze, operei uma problematização genealógica destas dimensões no campo da saúde coletiva brasileira, mais especificamente, a perspectiva de valores morais operada pelo chamado Movimento em defesa da vida (MDV), na sua concepção da micropolítica do trabalho em saúde. Buscando achar pontos de conexão e desconexão entre estas formulações do MDV e a perspectiva da vontade de poder e da transvaloração dos valores da filosofia de Nietzsche, formulei uma perspectiva da micropolítica do processo de trabalho da saúde, configurada pela multiplicidade da vontade de poder e caracterizada como encontros humanos para além do bem e do mal. Uma formulação que, deste modo, também é endereçada para os encontros que ocorrem na formação dos profissionais da área da saúde. / De mis experimentaciones colectivas en el Projecto de Vivencia-Estágio en la Realidad del Sistema Único de Salud (VER-SUS/RS) en los años de 2002 y 2003, en el Estado del Rio Grande do Sul y, después, en el Projecto de Vivencias y Estágios en la Realidad del Sistema Único de Salud (VERSUS/ BR), entre los años de 2003 y 2005, en diferentes estados del país, surgieron señales mundanos los cuales fueron interpretados en este trabajo académico como dimensiones morales y políticas. Utilizando herramientas conceptuales de la filosofia de Friedrich Nietzche e Guilles Deleuze, operé una problematización genealógica de estas dimensiones en el campo de la salud colectiva brasileña, más específicamente, la perspectiva de valores morales operada por el llamado Movimiento en defensa de la vida (MDV), en su concepción de micropolítica del trabajo en salud. Buscando hallar puntos de conección y desconección entre estas formulaciones del MDV y la perspectiva de la voluntad de poder y de la transvaloración de los valores de la filosofia de Nietzche, formulé una perspectiva de la micropolítica del processo de trabajo de la salud impregnada por la multiplicidad de la voluntad de poder y caracterizada como encuentros humanos para más allá del bien y del mal. Una formulación, que, desta manera también és direccionada para los encuentros que ocurren en la formación de los profesionales de la área de la salud.
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Quando parte o último comboio? : Álvaro de Campos, um seguidor decadente de Walt Whitman e Nietzsche

Duarte, Carina Marques January 2015 (has links)
Este trabalho analisa a produção de Álvaro de Campos – heterônimo de Fernando Pessoa – em relação a duas linhas de força: a poesia de Walt Whitman e a filosofia de Friedrich Nietzsche. Busca comprovar que os poemas da segunda fase, a eufórica, em virtude do prolífico diálogo com o bardo norte-americano e o filósofo, estão investidos de uma vontade de potência, a qual se manifesta, especialmente, no ímpeto sensacionista de experimentar tudo e na analogia entre o poeta e Deus. Herdeiro do Decadentismo, Campos não consegue manter o discurso vitalista e dinamista e, frequentemente, um tom depressivo invade os textos. Nessas ocasiões, o eu lírico, em vez de estar marcado pela vontade de potência, assume uma feição decadente, que predominará na fase posterior. Pretendemos demonstrar que, apesar do cansaço, do tédio, da letargia e da lucidez, há, no Campos disfórico, uma vontade de potência. A fim de examinarmos os poemas do poeta eufórico, nos apoiaremos no conceito de intertextualidade, recorrendo aos estudos de Kristeva, Bakhtin, Laurent Jenny, Gerárd Genette, Leyla Perrone-Moisés e Tiphaine Samoyault. Com vistas à percepção do modo como o heterônimo ressignifica o legado de Whitman e Nietzsche, seguiremos, na análise, a metodologia comparatista de busca das analogias e das diferenças. Serão de grande valia as formulações de George Steiner, Eduardo Lourenço e Octavio Paz, entre outros. Na mesma proporção, serão importantes, para a compreensão do Campos disfórico, as colocações de Nietzsche acerca do niilismo e os argumentos de Steiner a respeito da tristeza inerente ao pensamento. Urdida com os influxos de Nietzsche e Whitman, a vontade de potência leva Campos, tal como os antecessores, a considerar-se divino. Entretanto, por ser demasiado consciente, Campos não pode persistir na embriaguez do Sensacionismo. Resta-lhe, então, manifestar a vontade de potência através da ideia de permanência da obra. / This paper analyzes the production of Álvaro de Campos - heteronym of Fernando Pessoa - in relation to two strong lines: the poetry of Walt Whitman and the philosophy of Friedrich Nietzsche. It seeks to prove that the poems of the second phase, the euphoric, are invested with a power to will which is manifested especially in the sensationist impetus to try everything and in the analogy between the American bard and the philosopher. Heir to the Decadentism, Campos cannot keep the vitalist and dynamistic discourse and often a depressing tone pervades his texts. On these occasions, the lyrical, rather than being marked by the will to power, assumes a decadent feature, which will predominate in the later stage. We intend to show that, despite the fatigue, boredom, lethargy and lucidity, there is in the dysphoric Campos a power to will. In order to examine the poems of the euphoric poet we will seek support in the concept of intertextuality, using the studies of Kristeva, Bakhtin, Laurent Jenny, Gérard Genette, Leyla Perrone-Moisés and Tiphaine Samoyault. With the objective of perceiving how the heteronym gives new meaning to legacy of Whitman and Nietzsche, we will follow in the analysis, the comparative methodology of search of analogies and differences. Of great value will be the approaches of George Steiner, Eduardo Lourenço and Octavio Paz, among others. In the same proportion, will be important for the understanding of the dysphoric Campos, the collocations of Nietzsche on nihilism and Steiner's arguments about the inherent sadness in thought. Warped with inflows of Nietzsche and Whitman, the will to power leads Campos, like his predecessors, to consider himself divine. However, because he is too conscious Campos cannot persist in the intoxication of Sensationism. Then, he left with expressing the will to power through the idea of the permanence of the work. / Este trabajo analiza la producción de Álvaro de Campos – heterónimo de Fernando Pessoa – en relación a dos líneas de fuerza: la poesía de Walt Whitman y la filosofía de Friedrich Nietzsche. Busca comprobar que los poemas de la segunda fase, la eufórica, a causa del prolífico diálogo con el bardo norte-americano y el filósofo, están investidos de una voluntad de potencia, la cual se manifiesta, especialmente, en el ímpetu sensacionista de probarlo todo y en la analogía entre el poeta y Dios. Heredero del Decadentismo, Campos no consigue mantener el discurso vitalista y dinamista y, frecuentemente, un tono depresivo invade los textos. En esas ocasiones, el yo lírico, en lugar de presentar voluntad de potencia, manifiesta rasgos decadentes, que dominarán en la fase siguiente. Pretendemos mostrar que, no obstante el cansancio, el hastío, el abatimiento y la lucidez, hay, en el Campos depresivo, una voluntad de potencia. A fin de examinar los poemas del poeta eufórico, nos basaremos en el concepto de intertextualidad, recurriendo a los estudios de Kristeva, Bakhtin, Laurent Jenny, Gerárd Genette, Leyla Perrone-Moisés y Tiphaine Samoyault. Con el objetivo de percibir el modo como el poeta resignifica la herencia de Whitman y Nietzsche, adoptaremos, en el análisis, la metodología comparatista de la búsqueda de las analogías y de las diferencias. Serán muy valiosos los aportes de George Steiner, Eduardo Lourenço y Octavio Paz, entre otros. Del mismo modo, serán importantes, en el abordaje del Campos depresivo, las aserciones de Nietzsche con respecto al nihilismo y los argumentos de Steiner en relación a la tristeza inherente al pensamiento. Entretejida con los influjos de Whitman y Nietzsche, la voluntad de potencia conduce Campos, a ejemplo de los antecesores, a considerarse divino. Sin embargo, demasiado consciente, Campos no puede seguir en la ebriedad del Sensacionismo. Quédale, pues, manifestar la voluntad de potencia a través de la idea de permanencia de la obra.
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Tensão entre literatura e filosofia : a linha de sutura para a compreensão de uma realidade comparada

Santos, Pâmela Cristina Damasceno dos January 2014 (has links)
Utilizando-me dos Estudos Literários Comparados, com enfoque na relação interdisciplinar que a Literatura entretém com a Filosofia, no presente trabalho, pretendo confrontar dois modelos discursivos – o discurso recriado por José Saramago ao versar em seu objeto literário, "O Evangelho segundo Jesus Cristo", uma possibilidade de elucidar a 'verdadeira' versão dos episódios bíblicos e o formato de discurso filosófico desenvolvido por Friedrich Nietzsche, na obra “Genealogia da Moral, a respeito da possibilidade de reaver uma realidade cristã historicamente construída - propondo, a partir do traçado dessa relação magistral, uma reflexão acerca de certos modos morais de conceber o mundo. Nesse sentido, a Literatura Comparada, entendida enquanto estratégia de leitura, é tomada como forma de investigação que se situa entre os objetos, colocando-os em relação ao passo que descentraliza a estreiteza das convenções disciplinares que, então, delimitam os regimes de pensamento construídos. Literatura e Filosofia, ambas produtos de construções discursivas, passam a ser analisadas a partir de uma abordagem interdisciplinar, aplicada a fim de que se compreenda a maneira como contribuem para a formação do conhecimento e para a construção e aprimoramento ético dos sujeitos sociais que delas se utilizam. Debruço-me, assim, sobre esses domínios na condição de espaços discursivos de construção do conhecimento e reflexão de saberes que, transitando em um 'entrelugar', onde o lócus de enunciação do 'particular' é desarticulado, possibilitam avançar nas fronteiras do conhecimento, inclusive, no que tange à experiência ética de aprendizado humano. Através da construção desse comparativo, tenho o intento de tematizar a respeito do lócus de enunciação indisciplinado1 ocupado pelos domínios do literário e do filosófico. A relevância da pesquisa em questão reside, pois, na possibilidade de podermos, a partir das relações tecidas, remontar a própria discussão a que se propõem hoje os estudos literários, vindo ao encontro das constatações atuais suscitadas pelo campo teórico comparativista. Valendo-me de um recorte exemplar, uma situação de exceção na qual a Literatura e a Filosofia são postas à luz de minhas análises, traço, dessa maneira, uma analogia a aspectos constantemente repensados e ressignificados pela Teoria Literária. / Utilizándome de los Estudios Literarios Comparados, con énfasis en la relación interdisciplinaria que la Literatura mantiene con la Filosofía, en este trabajo, pretendo confrontar dos arquetipos discursivos - el discurso recreado por José Saramago al tratar en su objeto literario, "El Evangelio según Jesucristo2", una posibilidad de elucidar la 'verdadera' versión de los episodios bíblicos y la forma de discurso filosófico desarrollada por Friedrich Nietzsche, en la obra Genealogía de la Moral3", a respecto de la posibilidad de rever una realidad cristiana históricamente construida - proponiendo, a través de esa relación magistral, una reflexión sobre ciertos modos morales de comprender el mundo. En este sentido, la Literatura Comparada, comprendida como estrategia de lectura, es una forma de investigación que se ubica entre los objetos, poniéndoles en relación mientras descentraliza la estrechez de las convenciones disciplinarias que delimitan los regímenes de pensamiento construidos. La Literatura y la Filosofía, productos de construcciones discursivas, pasan a ser tratadas por medio de una visión interdisciplinaria, utilizada con el objetivo de que se comprenda la manera como contribuyen para la formación del conocimiento y para la construcción y perfeccionamiento ético de los sujetos sociales. Así, me fijé en estos dominios, analizados en la condición de espacios discursivos de construcción del conocimiento y reflexión de saberes en los que, transitando en un "entrelugar", donde el locus de enunciación del particular es desarticulado, nos posibilitan avanzar en los límites del conocimiento, incluso, a lo que se refiere a las experiencias éticas del aprendizaje humano. A través de la construcción de ese comparativo, yo tengo la intención de tematizar acerca del locus de enunciación 'indisciplinado' comprendido por los dominios del literario y del filosófico. La importancia de la pesquisa en cuestión está, pues, en la posibilidad de conseguirse, por medio de las relaciones establecidas, recomponer la discusión a la que se proponen hoy los estudios literarios, convergiendo con las constataciones actuales suscitadas por el campo teórico del Comparatismo. Utilizándome de un estudio puntual de una situación de excepción en la que la Literatura y la Filosofía son puestas a la luz de mis análisis, trazo, de esa manera, una analogía de los aspectos frecuentemente reflexionados por la Teoría Literaria.
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O(s) Socrates de Nietzsche : uma leitura d'O nascimento da tragedia / The Nietzsche's Socrates : a analysis about The birth of tragedy

Paula, Wander Andrade de, 1984- 06 October 2009 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-13T16:00:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula_WanderAndradede_M.pdf: 1941842 bytes, checksum: 8860b07f0e10bd95a5f9641d19a80e47 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A pesquisa pretende apresentar as diferentes facetas de Sócrates no Nascimento da Tragédia, de Friedrich Nietzsche. Analisaremos, para isso, a interpretação nietzschiana da morte da tragédia pelo efeito da ação combinada de Sócrates e Eurípides e, principalmente, quais as conseqüências geradas por essa destruição, que vão muito além do campo da arte. Examinaremos como a arte era produzida instintivamente pelo grego antigo e como ela passou a ser produzida de modo consciente a partir de Eurípides, invertendo a relação que o grego antigo mantinha com a tragédia. Reconstituiremos as análises de Nietzsche sobre a oposição entre pessimismo trágico e otimismo teórico, sobre o papel da arte como transfiguração e superação do pessimismo, bem como sobre a relação entre otimismo socrático e modernidade. Levando-se em conta que Nietzsche não trata somente da figura de um Sócrates paladino da ciência, analisaremos a possibilidade de outra faceta da interpretação nietzschiana acerca do socratismo, bem como as implicações geradas por ela na relação estabelecida por Nietzsche entre arte e ciência. Merecerá ainda atenção especial a originalidade da leitura nietzschiana da Grécia clássica, assim como sua oposição à filologia acadêmica de seu tempo. / Abstract: The research aims to show the several faces of Socrates at Friedrich Nietzsche's The Birth of Tragedy. We will analyze, for this aim, the Nietzsche's interpretation of the death of the tragedy by the effect of the combined action of Socrates and Euripides and, mainly, what are the outcomes generated for this destruction, which don't comprehend only the scope of art. We also will analyze how the art was produced instinctively by the ancient Greeks and how it passed to be produced consciously by Euripides, so as to reverse the relationship which the ancient Greeks kept with the tragedy. We will reconstitute the analyses of Nietzsche about the opposition between tragic pessimism and theoretical optimism, about the function of the art like transfiguration and overcoming of the pessimism, like that about the relationship between Socratic optimism and modernity. Considering that Nietzsche doesn't treat just of the figure of a crusader Socrates of the science, we will analyze the possibility of another facet of the Nietzsche's interpretation about the socratism, besides the implications generated from it at the relationship established by Nietzsche between art and science. We will still pay attention to the originality of the Nietzsche's analysis of the classic Greece, and his opposition to academic philology of his period. / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Do Ressentimento a gaia ciencia : a função da arte na Terceira Dissertação de "Para a genealogia da moral" de Nietzsche / From resentment to gay science : the function of art in the Third Inquire of Nietzsche's "Toward the genealogy of morals"

Rabelo, Rodrigo Cumpre 16 February 2007 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T08:26:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rabelo_RodrigoCumpre_M.pdf: 631068 bytes, checksum: c65f1218ec2e8e4cdcde720e293b4eee (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O texto visa evidenciar e depurar a função da arte no interior da análise crítica do ascetismo entendido como subseqüência do ressentimento, função essa necessariamente imbricada com a idéia de uma gaia ciência em oposição aos valores metafísico-niilistas. Conforme a tese dos escritos de Nietzsche, o tipo homem deu-se, via de regra, sob a égide dos valores negativos do ressentimento, cujo corolário é o ideal ascético, atual paradigma dominante de todas as áreas da vida humana (e de todo ¿conhecimento¿ sobre essas áreas). Contra esse processo de decadência que corresponde a um castramento do homem, a um enfraquecimento de seus impulsos positivos, criadores, apenas a arte poderá indicar o caminho para novas possibilidades de existência, posto que é a única atividade humana que exemplifica uma valoração não-asceta da existência. O espírito livre, o filósofo do futuro, tem na arte a matriz operacional que permitirá idealizar novamente o mundo, levar o homem a assumir, agora de forma consciente e plena, a função ¿divina¿ de auto-criador e modelador da vida, no espírito de Dioniso (do segundo Dioniso, o do velho Nietzsche). Ao invés do auto-apequenamento do homem, ter-se-ia, com e a partir da ¿arte¿ (isto é, com a auto-criação de cunho nobre, regida pela gaia ciência), as diretrizes para a auto-superação da vida humana atual, dando lugar e vazão a novas, ¿até agora não desejadas¿, realidades. Estas se traduzirão, por exemplo, numa grande saúde, numa grande política, numa grande razão, e mesmo numa grande seriedade; numa palavra, à existência em grande estilo, inédita na história, senão por alguns ¿acasos felizes¿. O ponto de viragem é a chamada morte de Deus, perpetrada pela própria vontade de verdade ascética, numa imensa e inédita auto-implosão que implica, inclusive, na auto-superação-supressão ou metamorfose da Filosofia em gaia ciência. Seus herdeiros diretos serão uma nova espécie de pensadores-que-sentem-e-criam, que englobarão e extrapolarão e superarão o filósofo, o artista, o médico, o legislador. Conclui-se, então, que a função da arte na Terceira Dissertação de ¿Para a genealogia da moral¿ tem lugar e se constitui no entremeio das engrenagens que movem a necessária, autoprogramada superação-supressão da vontade de verdade ascética em direção à gaia ciência. Conclui-se que na tessitura do aberto plano existencial humano há, entre arte e ciência-filosofia (Wissenschaft) uma contínua, inesgotável, instigante e produtiva tensão; uma relação, de mão dupla, entre dois pólos opostos-complementares, relação que se desdobra historicamente através de complexos tipos de formas de vida. Conclui-se que, na prática, ¿a filosofia ?na medida em que genuinamente olhe para dentro do 'abismo¿ da realidade? necessita das ilusões embelezadoras da arte a fim de não 'perecer pela verdade¿. Pois a arte constitui a melhor força de oposição contra o pessimismo negador do mundo e o maior estimulante para a vontade¿ [MAY, 1999, p. 35 (tr. pr.1)]. Conclui-se que Nietzsche quer, conscientemente, pôr em evidência e manter ativada essa relação na configuração filosofia-arte, bem como nas descrições do artista autêntico e do filósofo da gaia ciência / Abstract: The text aims to select and put in evidence the function of art in the interior of Nietzsche¿s critical analysis of asceticism, understood as a subsequence of resentment, function which necessarily imbricates with the idea of a gay science in opposition to the metaphysical-nihilistic values.As the thesis of Nietzsche¿s writings puts it, man type was given, usually, under the sign of the negative values of resentment, corollary of which is the ascetic ideal, current dominant paradigm of all human life realms (and of all "knowledge" on these areas). Against this process of decay that corresponds to a castration of man, to a weakness of its positive, creative impulses, only art will be able to indicate the way for new existence possibilities, given that is the sole human activity that exemplifies a non-ascetic valuation of the existence. The free spirit, the philosopher of the future, has in art the operational matrix that will allow idealizing the world again, to take man to assume, now in a conscientious and plain way, the ¿divine" function of self-creator and life shaper, in the spirit of Dionysus (of the second Dionysus, the one of the old Nietzsche). Instead of the self-diminishing of man, the lines of direction for current human life¿s self-overcoming would transpire with and from "art" (that is, the auto-creation of noble matrix, conducted by a gay science), giving place and outflow to new, "not yet desired", realities. These will be expressed, for example, in a great health, a great politics, a great reason, even in a great seriousness; in a word, in the existence in great style, unknown to history but for some "happy accidents". The turning point is the so-called death of God, perpetrated by the ascetic will to truth itself, an immense and unknown self-implosion that also implies the self-overcoming-suppression or metamorphosis of Philosophy in gay science. Its inheritors by right shall be a new species of thinkers-who-feel-and-create, who shall encompass and overcome and overpass the philosopher, the artist, the doctor, and the legislator. One then concludes that the function of art in the Third Inquire of "Toward the genealogy of morals" has place and constitutes itself in the in between of the gears that move the necessary, selfprogrammed, overcoming-suppression of the ascetic will to truth toward gay science. One concludes that upon the open plain of human existential tissue there is a continuum, inexhaustible, exciting and productive tension between art and science-philosophy (Wissenschaft); a double-handed relation between two opposite-complementary polar poles that historically unfolds through complex life form types. One concludes that, in short, ¿philosophy ?insofar as it genuinely looks into the 'abyss¿ of reality? needs the beautifying illusions of art lest it 'perish of the truth¿. For art constitutes the best counterforce against world-denying pessimism and the greatest stimulant of the will.¿ [MAY, 1999, p. 35]. One concludes that Nietzsche wants, conscientiously, to put in evidence and to keep activated this relation in the philosophy-art configuration as well as in the descriptions of the authentic artist and of the gay science philosopher / Mestrado / Historia da Filosofia Contemporanea / Mestre em Filosofia
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Ontologia fundamental e tecnica : uma contribuição ao estudo da "Kehre" no pensamento de Heidegger / Fundamental ontology and technology: a contribution to the study of "Kehre" in Heidegger's thought

Ferreira, Alexandre de Oliveira 30 August 2007 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-09T08:15:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_AlexandredeOliveira_D.pdf: 1187565 bytes, checksum: e3b80b936ca7fb5018f17cc8d4c84fa0 (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: O objetivo deste trabalho é fazer um estudo da Kehre, a inflexão que se inicia no pensamento de Heidegger a partir dos anos trinta, relacionando-a ao problema da técnica. A assim denominada ¿virada¿ é definida como a mudança da pergunta pelo ¿sentido de ser¿ à pergunta pela ¿verdade do ser¿, esta última pensada como uma ¿topologia do ser¿. Essa trajetória filosófica de Heidegger será abordada buscando conciliar duas linhas de interpretação, quais sejam: aquela que pensa a Kehre como decorrente de contradições internas ao projeto da ontologia fundamental; e aquela que a concebe como resultado de novos desafios, os quais teriam surgido em meio ao caminho do pensar: fundamentalmente, a técnica e o envolvimento com o Nacional-socialismo. A tese a ser defendida é de que, devido a dificuldades internas à analítica existencial, o projeto de uma ontologia fundamental mostra-se, já no final do anos 20, insuficiente para a tarefa de desconstruir a metafísica da presentidade (Anwesenheit). Entretanto, é apenas através do problema da técnica que essas dificuldades se intensificam e tornam-se mais claras, conduzindo a problemas que não poderiam ser vislumbrados no âmbito da ontologia fundamental. Com relação às dificuldades internas à ontologia fundamental, serão destacados três aspectos, quais sejam: 1) a impossibilidade de se levar a cabo o projeto de uma ciência do ser; 2) a dificuldade em superar a assim denominada ¿filosofia da subjetividade¿ e 3) a insuficiência da analítica existencial para a destruição da história da ontologia e para que o Dasein se aproprie de sua época. No que diz respeito à técnica será dada ênfase ao diálogo que Heidegger estabelece com Ernst Jünger; ver-se-á também que a confrontação com a técnica é responsável pelo engajamento e pela decepção com o movimento Nacional-socialista, pelas reflexões acerca da arte e da linguagem (as quais se iniciam na segunda metade dos anos trinta) bem como pela elaboração de conceitos fundamentais do pensamento tardio do filósofo, como: Ereignis; ¿topologia do ser¿ e quadrindade (Geviert). Por fim, dever-se-á provar que a Kehre é processo gradual, porém radical, na medida em que diz respeito à própria origem da verdade. Ela marca o abandono gradativo da temporalidade (Zeitlichkeit) como horizonte transcendental para o entendimento do ser, mostrando a necessidade de buscar a origem da verdade nos envios epocais do próprio ser / Abstract: This work¿s objective is to study the Kehre, the inflection initiated in Heidegger's thought during the 30s due to his relationship with the question of technique. The so called ¿turn¿ is defined as a conversion of the question of the ¿meaning of being¿ to the question of the ¿truth of being¿, thought of as a ¿topology of being¿. Heidegger¿s trajectory will be considered by conciliating two lines of interpretation: one which treats the Kehre as a consequence of inner contradictions in the project of fundamental ontology; and another one which comprehends it as the result of new challenges that occurred to his way of thinking: fundamentally, technique and the involvement with National-Socialism. The thesis argues that, in consequence of the inner difficulties of the existential analytic the project of a fundamental ontology proved, already at the end of 20s, to be insufficient to deconstruct the metaphysics of presence. However, these difficulties became intensified and clearer only by means of the problem of technique, which lead to problems which could not be perceived in the field of fundamental ontology. In relation to the inner difficulties of fundamental ontology three aspects will be emphasized: 1) the impossibility to conclude the project of the science of being; 2) the difficulty to surmount the so-called ¿philosophy of subjectivity¿; 3) the insufficiency of existential analytic to destroy the history of ontology and to cause the Dasein to appropriate its own time. Concerning technique, the dialog with Ernst Jünger will be emphasized as well as the fact that Heidegger¿s confrontation with technique is responsible for his engagement and for his disappointment with the National-Socialist movement; for his reflections concerning art and language (which start in the second half of the 30s); and also for the elaboration of some fundamental concepts of his late thought, like: Ereignis; ¿topology of being¿ and Geviert. Finally, it should be proved that the Kehre is a gradual process, although radical, since it relates to the origin of truth. It represents a gradual abandonment of temporality as a transcendent horizon for the understanding of being, showing the necessity to search for an origin of truth in the epochal sendings of being itself / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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Além de Bem e Mal: a fisiopsicologia enquanto investigação da metafísica / Beyond good and evil: the phisiopsychology as investigation of metaphysics

Mello, Marioni Fischer de 29 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marioni Fischer de Mello.pdf: 1091219 bytes, checksum: 8d6e08cb8eb7a831a37409fbaf6bdfb5 (MD5) Previous issue date: 2013-11-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Peering into the last period of Nietzschean writings, it is clear that the philosopher, through his critique of metaphysics, deepens the antagonism against his time. In this context, the objective of this study is to show that Nietzschean phisiopsychology constitutes an investigative procedure that establishes the conditions for the emergence of a "philosophy of the future", i.e. that what, for purposes of this study, is called a true "philosophy of effectiveness" (Wirklichkeit). This task requires the overcoming of metaphysics, enabling the emergence of new philosophers committed to life. Therefore, in the first chapter, we sought to investigate the multiple senses in which Nietzsche uses the term psychology and the proper meaning of Nietzschean phisiopsychology, and took into consideration the Nietzscheanmeaning of physiology: a dynamic of struggle of impulses for more power. Beyond the duality body/soul, Nietzsche proposes a phisiopsychology as morphology and developmental theory of the will to power. In the second chapter, the intention is to clarify what the philosopher meant by metaphysics and show that its phisiopsychology is the antagonistic procedure to that used by the dogmatics pursuing absolute truths. In the third chapter, we proceed to phisiopsychological research on metaphysics, seeking to understand what is their role in the emergence of the "philosophy of effectiveness" (Wirklichkeit). To elucidate these aspects, the research focused on the work Beyond Good and Evil (Jenseits von Gut und Böse, 1885/86). This procedure is justified because it is in this text that Nietzsche explicitly refers to his notion of phisiopsychology, though, as investigation of symptoms, it has been steadily used by the philosopher. Moreover, it is in Beyond Good and Evil that Nietzsche, having performed his positive task in Thus Spoke Zarathustra, contemplates his negative task of destroying prevailing values, aiming at the emergence of the philosophers of the future. The subtitle of the book, it should be remembered, is Prelude to a philosophy of the future. The task which is imposed on Nietzsche is to create new values, breaking the Platonic-Christian moral that founded the metaphysics and pointing to the "philosophy of effectiveness" (Wirklichkeit). This philosophy of the future devotes life as a criterion, states coming-to-be and change, rejecting fixed and transcendent notions. To Nietzsche, a separation between psychology and physiology are also dependent of the metaphysical duality of absolute qualitative opposites. The Nietzschean phisiopsychology is a first step toward the "philosophy of effectiveness"(Wirklichkeit). / Ao perscrutar o último período dos escritos nietzschianos percebe-se que o filósofo, por meio de sua crítica à metafísica, aprofunda o antagonismo contra sua época. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa é mostrar que a fisiopsicologia nietzschiana é o procedimento investigativo que estabelece as condições para o surgimento de uma filosofia do futuro , ou seja, de uma autêntica filosofia da efetividade (Wirklichkeit) . Essa tarefa pressupõe a superação da metafísica, possibilitando o surgimento de novos filósofos comprometidos com a vida. Para tanto, no primeiro capítulo buscou-se investigar os múltiplos sentidos nos quais Nietzsche emprega o termo psicologia e o significado propriamente nietzschiano de fisiopsicologia, e levou-se em consideração a acepção nietzschiana de fisiologia: a dinâmica da luta dos impulsos por mais potência. Nietzsche propõe uma fisiopsicologia, para além da dualidade corpo/alma, enquanto morfologia e teoria do desenvolvimento da vontade de potência. No segundo capítulo a intenção é elucidar o que o filósofo entende por metafísica e mostrar que a sua fisiopsicologia é o procedimento antagônico àquele utilizado pelos dogmáticos na busca das verdades absolutas. No terceiro capítulo procede-se a investigação fisiopsicológica da metafísica, buscando-se entender qual o seu papel no surgimento da filosofia da efetividade (Wirklichkeit) . Para elucidar estes aspectos a pesquisa concentrar-se-á na obra Além de bem e mal - Jenseits von Gut und Böse,1885/86). Este procedimento justifica-se porque é nesse texto que Nietzsche refere-se explicitamente à sua noção de fisiopsicologia, embora, enquanto investigação de sintomas, ela já venha e continue sendo utilizada pelo filósofo. Além disso, é em Além de bem e mal que Nietzsche, após ter realizado sua tarefa positiva em Assim falava Zaratustra, considera realizar sua tarefa negativa de destruição dos valores vigentes, visando ao surgimento dos filósofos do futuro. O subtítulo da obra, deve-se lembrar é Prelúdio a uma filosofia do futuro . A tarefa que se impõe a Nietzsche é criar novos valores, rompendo com a moral platônico-cristã que fundou a metafísica e apontando para o que, para fins deste estudo, se chamou filosofia da efetividade (Wirklichkeit) . Essa filosofia do futuro consagra a vida como critério, afirma o vir-a-ser e a mudança, rejeitando as noções fixas e transcendentes. Para Nietzsche, uma separação entre psicologia e fisiologia também é tributária das dualidades metafísicas de opostos qualitativos absolutos. A fisiopsicologia nietzschiana é um primeiro passo em direção à filosofia da efetividade (Wirklichkeit) .
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Transformações da linguagem: crítica e afirmação no discurso de Nietzsche / Transformations of language: critique and affirmation in discourse of Nietzsche

Gonçalves, Alexander 03 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexander Goncalves.pdf: 671766 bytes, checksum: 08a296f79b18b17f191a21630836c2e8 (MD5) Previous issue date: 2010-12-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In a specific scope, this dissertation intends to demonstrate and defend the hypothesis that demolition and creation, i.e, critique and affirmation are antagonistic aspects and, at the same time, complementary in Nietzsche s discourse, therefore fundamental to the formation of a affirmative philosophical project so inclined to "become what one is." In a general context, our goal is to analyze the issue of language in Nietzsche's work from the perspective of the "three transformations of the spirit", defending the idea that, regarding the question of language, we can not find any evidence in the writings of Nietzsche of a "Nietzschean theory of language", since what we have are transformations of language. For Nietzsche, the establishment of a metaphysics of language was a crucial step for that the animal man could build a "real world" (wahre Welt), and with it an "apparent world" (Welt scheinbare), in contradiction (Widerspruch) with the "actual world" (Welt wirklichen). In this sense, the Nietzschean critique of language - first under an rhetoric perspective, then later in areas of its psycho-physiology - "sought to dismantle the metaphysical assumptions that since the rise of Western thought gave support to the narratives of "real worlds" and "apparent worlds". However, after the demolition of the metaphysics of language we face the following question: is it still possible to philosophize? In fact, the critical approach to early writings, due to be strictly in the context of denial, seems to us to escape this question, which was necessary to cross towards the elaboration of a affirmative philosophy. In this sense, language is taken by Nietzsche as a organism responsible for reporting the "itself", while it is envisioned as a therapy, since, as an expression of an inner state, it does not require the reader the altruistic attitude of losing "his/herself" and acceptance of others in writing - which would indicate, according to the philosopher, the degeneration of life. Rather, it intends to implement in the reader a healthy egoism, a vigorous freedom necessary for his/her continuing search for him/herself. Finally, we find that when assessed under the criterion of transformation, the Nietzschean question of language reveals the antagonism between the necessary and critical part of his affirmative philosophy, without which it would certainly be impossible to write "so good books." / Num âmbito específico, o escopo do presente trabalho consiste em demonstrar e defender a hipótese de que, demolição e criação, ou seja, crítica e afirmação são aspectos antagônicos e, ao mesmo tempo, complementares no discurso de Nietzsche, logo fundamentais para a constituição de um projeto filosófico afirmativo inclinado ao tornar-se o que se é . Num âmbito geral, nosso objetivo será analisar a questão da linguagem na obra de Nietzsche sob a ótica das três transformações do espírito , defendendo a idéia de que, no que tange à questão da linguagem, não podemos encontrar nos textos nietzschianos qualquer indício de uma teoria nietzschiana da linguagem , assim, o que temos são transformações da linguagem. Para Nietzsche, a constituição de uma metafísica da linguagem foi um passo decisivo para que o animal homem pudesse construir um mundo verdadeiro (wahre Welt), e com ele um mundo aparente (scheinbare Welt), em contradição (Widerspruch) com o mundo efetivo (wirklichen Welt). Neste sentido, a crítica nietzschiana da linguagem primeiramente sob uma ótica retórica, e, posteriormente, nos domínios de sua psico-fisiologia procurou desarticular os pressupostos metafísicos que desde a origem do pensamento ocidental deram suporte às narrativas de mundos verdadeiros e aparentes . No entanto, após a demolição da metafísica da linguagem nos deparamos com a seguinte questão, como ainda é possível filosofar? De fato, a abordagem crítica dos primeiros escritos por se encontrar estritamente no âmbito da negação parece não dar conta de escapar a esse questionamento, para o qual foi necessário ultrapassá-la rumo à elaboração de uma filosofia afirmativa. Neste sentido, a linguagem é tomada por Nietzsche como um organismo responsável por comunicar o si-mesmo , ao mesmo tempo em que é vislumbrada como uma terapêutica, uma vez que, sendo expressão de um estado interior, ela não exige do leitor a postura altruísta de perda de si-mesmo e acolhimento do próximo na escrita o que indicaria, segundo o filósofo, a degenerescência da vida. Pelo contrário, ela pretende realizar no leitor um saudável egoísmo, uma vigorosa liberdade necessária à sua perene busca de si mesmo. Por fim, constatamos que, quando avaliado sob o critério da transformação, a questão nietzschiana da linguagem revela o antagonismo necessário entre a vertente crítica e afirmativa de sua filosofia, sem a qual certamente seria impossível escrever livros tão bons .

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