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Migrações sexuais e de gênero : experiências de mulheres transexuais

Petry, Analídia Rodolpho January 2011 (has links)
A presente pesquisa tem como foco os processos de migração sexual e de gênero de sujeitos designados pelo discurso biomédico como transexuais mulheres que realizaram o processo transexualizador em um hospital de Porto Alegre. Trata-se de um estudo inserido no campo dos Estudos Culturais, em articulação com o campo dos Estudos de Gênero. Objetiva-se problematizar como ocorrem os processos de migração sexual e de gênero de sujeitos transexuais que se submeteram à cirurgia de redesignação sexual há pelo menos dois anos, focalizando, prioritariamente, as representações de gênero, corpo, sexo e sexualidade que se articulam nessas trajetórias. A metodologia deste estudo utiliza-se de histórias de vida de sete mulheres transexuais para quem o evento desencadeador das entrevistas narrativas é a cirurgia de redesignação sexual denominada de neocolpovulvoplastia. As narrativas produziram duas unidades analíticas, abordando o modo como os processos de migração sexual e de gênero empreendidos são narrados e as representações de corpo, gênero e sexualidade que são mobilizadas. As articulações entre gênero, corpo e sexualidade, enquanto ferramentas analíticas, com o material empírico produzido, permitiram delinear a flexibilidade, a multiplicidade e a provisoriedade de identidades e de experiências que são mobilizadas nesses processos, o que coloca importantes questões para as instituições sociais e áreas de conhecimento que estão implicadas na produção e veiculação de explicações psico-biologicistas como gênese da diversidade sexual. As reflexões efetuadas nesta pesquisa são importantes para ampliar e qualificar práticas de cuidado de enfermagem e de saúde, de modo geral, voltadas para o atendimento a sujeitos transexuais no contexto social, na medida em que temas vinculados ao gênero e à sexualidade continuam sendo pouco abordados nos processos de formação profissiona / This research focuses on the processes of sexual and gender migration of subjects named by the medical discourse as women transsexuals that have undergone the transsexualization process in a hospital in Porto Alegre. The study is founded on the field of Cultural Studies, in articulation with the field of Gender Studies. The aim is to problematize the ways in which the processes of sexual and gender migration occur in transsexual subjects that underwent the sexual reassignment surgery at least two years ago, focusing primarily on the representations of gender, body, sex and sexuality that have been articulated in their trajectories. The methodology used in this study comprehends the life histories of seven transsexual women whose narrative interviews have been triggered by the sexual reassignment surgery called neovaginoplasty. Their narratives have produced two analysis units, approaching both the way the processes of sexual and gender migration have been narrated and the representations of body, gender and sexuality that have been mobilized. The articulations of gender, sexuality and body, while analytical tools, with the empirical data produced allowed us to delineate the flexibility, variety and the temporary character of identities and experiences that are mobilized by these processes, which raises important questions for social institutions and areas of knowledge that are involved with the production and delivery of psycho-biologists explanations as the genesis of sexual diversity. The reflections made in this research are important to widen and improve nursing care practices and health aimed at assisting transsexual subject in the social context. Topics related to gender and sexuality has been shortly addressed on process of training, especially in health. / La presente investigación se centra en los procesos de migración sexual y de género de los sujetos designados por el discurso biomédico como transexuales mujeres que realizaron el proceso transexualizador en un hospital de Porto Alegre. Se trata de un estudio insertado en el campo de los Estudios Culturales, en articulación con el campo de los Estudios de Género. Se apunta a entender como ocurren los procesos de migración sexual y de género de sujetos transexuales que se sometieron a la cirugía de redesignación sexual hay por lo menos dos años, centrándose, prioritariamente, las representaciones de género, cuerpo, sexo y sexualidad que se articulan en esas trayectorias. La metodología de este estudio se utiliza de historias de vida de siete mujeres transexuales para quienes el evento causante de las entrevistas narrativas es la cirugía de redesignación sexual denominada de neocolpovulvoplastia. Las narrativas produjeron dos unidades analíticas, abordando el modo como los procesos de migración sexual y de género emprendidos son narrados y las representaciones de cuerpo, género y sexualidad que son movilizadas. Las articulaciones entre género, cuerpo y sexualidad, mientras herramientas analíticas, con el material empírico producido permitieron delinear la flexibilidad, la multiplicidad y la transitoriedad de las identidades y de experiencias que son movilizadas en esos procesos, lo cual plantea importantes cuestiones para las instituciones sociales y áreas de conocimiento que están implicadas con la producción y trasmisión de explicaciones psico-biologicista como génese de la diversidad sexual. Las reflexiones hechas em esta investigación son importantes para ampliar y mejorar las prácticas de atención de enfermería y salud, destinados a ayudar a los sujetos transexuales en el contexto social. Los temas relacionados com gênero y sexualidad siguen poco abordados en el processo de capacitación, especialmente em la salud.
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Migrações sexuais e de gênero : experiências de mulheres transexuais

Petry, Analídia Rodolpho January 2011 (has links)
A presente pesquisa tem como foco os processos de migração sexual e de gênero de sujeitos designados pelo discurso biomédico como transexuais mulheres que realizaram o processo transexualizador em um hospital de Porto Alegre. Trata-se de um estudo inserido no campo dos Estudos Culturais, em articulação com o campo dos Estudos de Gênero. Objetiva-se problematizar como ocorrem os processos de migração sexual e de gênero de sujeitos transexuais que se submeteram à cirurgia de redesignação sexual há pelo menos dois anos, focalizando, prioritariamente, as representações de gênero, corpo, sexo e sexualidade que se articulam nessas trajetórias. A metodologia deste estudo utiliza-se de histórias de vida de sete mulheres transexuais para quem o evento desencadeador das entrevistas narrativas é a cirurgia de redesignação sexual denominada de neocolpovulvoplastia. As narrativas produziram duas unidades analíticas, abordando o modo como os processos de migração sexual e de gênero empreendidos são narrados e as representações de corpo, gênero e sexualidade que são mobilizadas. As articulações entre gênero, corpo e sexualidade, enquanto ferramentas analíticas, com o material empírico produzido, permitiram delinear a flexibilidade, a multiplicidade e a provisoriedade de identidades e de experiências que são mobilizadas nesses processos, o que coloca importantes questões para as instituições sociais e áreas de conhecimento que estão implicadas na produção e veiculação de explicações psico-biologicistas como gênese da diversidade sexual. As reflexões efetuadas nesta pesquisa são importantes para ampliar e qualificar práticas de cuidado de enfermagem e de saúde, de modo geral, voltadas para o atendimento a sujeitos transexuais no contexto social, na medida em que temas vinculados ao gênero e à sexualidade continuam sendo pouco abordados nos processos de formação profissiona / This research focuses on the processes of sexual and gender migration of subjects named by the medical discourse as women transsexuals that have undergone the transsexualization process in a hospital in Porto Alegre. The study is founded on the field of Cultural Studies, in articulation with the field of Gender Studies. The aim is to problematize the ways in which the processes of sexual and gender migration occur in transsexual subjects that underwent the sexual reassignment surgery at least two years ago, focusing primarily on the representations of gender, body, sex and sexuality that have been articulated in their trajectories. The methodology used in this study comprehends the life histories of seven transsexual women whose narrative interviews have been triggered by the sexual reassignment surgery called neovaginoplasty. Their narratives have produced two analysis units, approaching both the way the processes of sexual and gender migration have been narrated and the representations of body, gender and sexuality that have been mobilized. The articulations of gender, sexuality and body, while analytical tools, with the empirical data produced allowed us to delineate the flexibility, variety and the temporary character of identities and experiences that are mobilized by these processes, which raises important questions for social institutions and areas of knowledge that are involved with the production and delivery of psycho-biologists explanations as the genesis of sexual diversity. The reflections made in this research are important to widen and improve nursing care practices and health aimed at assisting transsexual subject in the social context. Topics related to gender and sexuality has been shortly addressed on process of training, especially in health. / La presente investigación se centra en los procesos de migración sexual y de género de los sujetos designados por el discurso biomédico como transexuales mujeres que realizaron el proceso transexualizador en un hospital de Porto Alegre. Se trata de un estudio insertado en el campo de los Estudios Culturales, en articulación con el campo de los Estudios de Género. Se apunta a entender como ocurren los procesos de migración sexual y de género de sujetos transexuales que se sometieron a la cirugía de redesignación sexual hay por lo menos dos años, centrándose, prioritariamente, las representaciones de género, cuerpo, sexo y sexualidad que se articulan en esas trayectorias. La metodología de este estudio se utiliza de historias de vida de siete mujeres transexuales para quienes el evento causante de las entrevistas narrativas es la cirugía de redesignación sexual denominada de neocolpovulvoplastia. Las narrativas produjeron dos unidades analíticas, abordando el modo como los procesos de migración sexual y de género emprendidos son narrados y las representaciones de cuerpo, género y sexualidad que son movilizadas. Las articulaciones entre género, cuerpo y sexualidad, mientras herramientas analíticas, con el material empírico producido permitieron delinear la flexibilidad, la multiplicidad y la transitoriedad de las identidades y de experiencias que son movilizadas en esos procesos, lo cual plantea importantes cuestiones para las instituciones sociales y áreas de conocimiento que están implicadas con la producción y trasmisión de explicaciones psico-biologicista como génese de la diversidad sexual. Las reflexiones hechas em esta investigación son importantes para ampliar y mejorar las prácticas de atención de enfermería y salud, destinados a ayudar a los sujetos transexuales en el contexto social. Los temas relacionados com gênero y sexualidad siguen poco abordados en el processo de capacitación, especialmente em la salud.
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Migrações sexuais e de gênero : experiências de mulheres transexuais

Petry, Analídia Rodolpho January 2011 (has links)
A presente pesquisa tem como foco os processos de migração sexual e de gênero de sujeitos designados pelo discurso biomédico como transexuais mulheres que realizaram o processo transexualizador em um hospital de Porto Alegre. Trata-se de um estudo inserido no campo dos Estudos Culturais, em articulação com o campo dos Estudos de Gênero. Objetiva-se problematizar como ocorrem os processos de migração sexual e de gênero de sujeitos transexuais que se submeteram à cirurgia de redesignação sexual há pelo menos dois anos, focalizando, prioritariamente, as representações de gênero, corpo, sexo e sexualidade que se articulam nessas trajetórias. A metodologia deste estudo utiliza-se de histórias de vida de sete mulheres transexuais para quem o evento desencadeador das entrevistas narrativas é a cirurgia de redesignação sexual denominada de neocolpovulvoplastia. As narrativas produziram duas unidades analíticas, abordando o modo como os processos de migração sexual e de gênero empreendidos são narrados e as representações de corpo, gênero e sexualidade que são mobilizadas. As articulações entre gênero, corpo e sexualidade, enquanto ferramentas analíticas, com o material empírico produzido, permitiram delinear a flexibilidade, a multiplicidade e a provisoriedade de identidades e de experiências que são mobilizadas nesses processos, o que coloca importantes questões para as instituições sociais e áreas de conhecimento que estão implicadas na produção e veiculação de explicações psico-biologicistas como gênese da diversidade sexual. As reflexões efetuadas nesta pesquisa são importantes para ampliar e qualificar práticas de cuidado de enfermagem e de saúde, de modo geral, voltadas para o atendimento a sujeitos transexuais no contexto social, na medida em que temas vinculados ao gênero e à sexualidade continuam sendo pouco abordados nos processos de formação profissiona / This research focuses on the processes of sexual and gender migration of subjects named by the medical discourse as women transsexuals that have undergone the transsexualization process in a hospital in Porto Alegre. The study is founded on the field of Cultural Studies, in articulation with the field of Gender Studies. The aim is to problematize the ways in which the processes of sexual and gender migration occur in transsexual subjects that underwent the sexual reassignment surgery at least two years ago, focusing primarily on the representations of gender, body, sex and sexuality that have been articulated in their trajectories. The methodology used in this study comprehends the life histories of seven transsexual women whose narrative interviews have been triggered by the sexual reassignment surgery called neovaginoplasty. Their narratives have produced two analysis units, approaching both the way the processes of sexual and gender migration have been narrated and the representations of body, gender and sexuality that have been mobilized. The articulations of gender, sexuality and body, while analytical tools, with the empirical data produced allowed us to delineate the flexibility, variety and the temporary character of identities and experiences that are mobilized by these processes, which raises important questions for social institutions and areas of knowledge that are involved with the production and delivery of psycho-biologists explanations as the genesis of sexual diversity. The reflections made in this research are important to widen and improve nursing care practices and health aimed at assisting transsexual subject in the social context. Topics related to gender and sexuality has been shortly addressed on process of training, especially in health. / La presente investigación se centra en los procesos de migración sexual y de género de los sujetos designados por el discurso biomédico como transexuales mujeres que realizaron el proceso transexualizador en un hospital de Porto Alegre. Se trata de un estudio insertado en el campo de los Estudios Culturales, en articulación con el campo de los Estudios de Género. Se apunta a entender como ocurren los procesos de migración sexual y de género de sujetos transexuales que se sometieron a la cirugía de redesignación sexual hay por lo menos dos años, centrándose, prioritariamente, las representaciones de género, cuerpo, sexo y sexualidad que se articulan en esas trayectorias. La metodología de este estudio se utiliza de historias de vida de siete mujeres transexuales para quienes el evento causante de las entrevistas narrativas es la cirugía de redesignación sexual denominada de neocolpovulvoplastia. Las narrativas produjeron dos unidades analíticas, abordando el modo como los procesos de migración sexual y de género emprendidos son narrados y las representaciones de cuerpo, género y sexualidad que son movilizadas. Las articulaciones entre género, cuerpo y sexualidad, mientras herramientas analíticas, con el material empírico producido permitieron delinear la flexibilidad, la multiplicidad y la transitoriedad de las identidades y de experiencias que son movilizadas en esos procesos, lo cual plantea importantes cuestiones para las instituciones sociales y áreas de conocimiento que están implicadas con la producción y trasmisión de explicaciones psico-biologicista como génese de la diversidad sexual. Las reflexiones hechas em esta investigación son importantes para ampliar y mejorar las prácticas de atención de enfermería y salud, destinados a ayudar a los sujetos transexuales en el contexto social. Los temas relacionados com gênero y sexualidad siguen poco abordados en el processo de capacitación, especialmente em la salud.
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(Dis)função sexual, depressão e ansiedade em pacientes ginecológicas / Sexual dysfunction, depression, and anxiety in gynecological patients

Lucena, Bárbara Braga de 05 July 2013 (has links)
Os objetivos do presente estudo foram: (1) avaliar a função sexual feminina e a presença de depressão e ansiedade; (2) verificar a associação entre disfunção sexual feminina (DSF), depressão e ansiedade e (3) identificar as variáveis relacionadas com os domínios: desejo, excitação, orgasmo e dor durante a relação sexual Participaram do estudo 110 pacientes saudáveis (idade: 18-61, média:38,5 anos) que aguardavam consulta ambulatorial de prevenção ginecológica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A avaliação foi realizada com questionários específicos desenvolvidos para a pesquisa, juntamente com o Quociente Sexual Feminino (QS-F), Inventário Beck de Depressão (BDI-II) e Inventário Beck de Ansiedade (BAI). A análise das respostas mostrou que do total da amostra, 36 (32,7%) mulheres apresentavam inibição de desejo; 16 (14,5%), problemas de excitação; 35 (31,8%), dificuldades de orgasmo; 31 (28,2%) queixavam-se de dor durante a relação; e 39 (35,5%) atingiram pontuação inferior a 60 no QS-F, indicando DSF em geral. Depressão e ansiedade acometeram 26 (23,6%) e 37 (33,6%) pacientes, respectivamente. Os dados também revelaram uma relação significante entre DSF, depressão e ansiedade, além de identificar fatores de risco para os domínios sexuais. Diminuição do desejo sexual foi associada à depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com próprio o corpo, masturbação e educação sexual; problemas de excitação foram ligados à depressão, ansiedade, idade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado a sexo e educação sexual; orgasmo foi impactado por depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado a sexo, vergonha durante o ato sexual, masturbação e educação sexual; queixas de dor durante a relação sexual foram associadas à depressão, renda, escolaridade e educação sexual; por fim, fatores relevantes para a presença de DSF em geral foram depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado ao sexo, vergonha durante o ato sexual e educação sexual. Modelos de regressão foram utilizados para identificar as variáveis mais significantes para cada domínio da atividade sexaul. Com efeito, desejo sexual é inibido pela presença de depressão; o nível de excitação é negativamente impactado por depressão e pelo aumento da idade; a capacidade de atingir o orgasmo é reduzida pela baixa escolaridade, pela ansiedade e por medos relacionados ao sexo; e tanto dor durante o intercurso quanto DSF em geral estão diretamente ligadas à baixa escolaridade e à depressão. Conclui-se que inúmeras variáveis interferem na resposta sexual feminina, sendo depressão e ansiedade especialmente nocivas à função sexual. Ademais, enquanto depressão é mais prejudicial nas primeiras fases da resposta sexual (desejo e excitação), ansiedade influencia principalmente a fase de orgasmo. / The present work proposes to (1) assess female sexual functioning, depression, and anxiety; (2) verify the association between female sexual dysfunction (FSD), depression, and anxiety; and (3) identify the variables associated with the sexual domains: desire, arousal, orgasm, and pain during intercourse. A group of 110 healthy women (age: 18-61, mean: 38.5 years) among those waiting for gynecological routine consultations at the Clinics Hospital of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo (HCFMUSP) was randomly selected for this research. The patients were asked to fill questionnaires specifically developed for this work and validated instruments, such as the Female Sexual Quotient (FSQ), the Beck Depression Inventory (BDI-II), and the Beck Anxiety Inventory (BAI). The analysis of the responses show that 36 (32.7%) women present sexual desire inhibitions; 16 (14.5%) have arousal problems; 35 (31.8%) have orgasm difficulties; 31 (28.2%) report pain during intercourse; and 39 (35.5%) exhibit overall FSD. Depression and anxiety are present in 26 (23.6%) and 37 (33.6%) patients respectively. The data also reveal a significant relation between FSD, depression, and anxiety, in addition to identifying risk factors for the sexual domains. More specifically, sexual desire inhibition is associated to depression, anxiety, education level, body issues, masturbation, and sexual education; arousal is connected to depression, anxiety, age, education level, body issues, sex-related fears, and sexual education; orgasm difficulties is related to depression, anxiety, education level, body issues, sex-related fears, sex-related shame, masturbation, and sexual education; pain during intercourse is associated with depression, monetary income, education level, and sex education; and finally, the factors relevant to overall FSD are depression, anxiety, education level, body issues, sex-related fears, sex-related shame, and sexual education. Regression models were then used to identify the most significant variables for each domain, resulting in sexual desire being inhibited by the presence of depression; excitation levels being impaired by low education levels and the increase of age; ability to achieve orgasm being hindered by low education levels, anxiety, and sex-related fears; and pain during intercourse and overall FSD increasing with lower education levels and depression. In conclusion, numerous variables influence female sexual response, depression and anxiety being especially detrimental to sexual functioning. What is more, while depression is more harmful in the early stages of sexual response (desire and arousal), anxiety is the main influence on the orgasm phase
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(Dis)função sexual, depressão e ansiedade em pacientes ginecológicas / Sexual dysfunction, depression, and anxiety in gynecological patients

Bárbara Braga de Lucena 05 July 2013 (has links)
Os objetivos do presente estudo foram: (1) avaliar a função sexual feminina e a presença de depressão e ansiedade; (2) verificar a associação entre disfunção sexual feminina (DSF), depressão e ansiedade e (3) identificar as variáveis relacionadas com os domínios: desejo, excitação, orgasmo e dor durante a relação sexual Participaram do estudo 110 pacientes saudáveis (idade: 18-61, média:38,5 anos) que aguardavam consulta ambulatorial de prevenção ginecológica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A avaliação foi realizada com questionários específicos desenvolvidos para a pesquisa, juntamente com o Quociente Sexual Feminino (QS-F), Inventário Beck de Depressão (BDI-II) e Inventário Beck de Ansiedade (BAI). A análise das respostas mostrou que do total da amostra, 36 (32,7%) mulheres apresentavam inibição de desejo; 16 (14,5%), problemas de excitação; 35 (31,8%), dificuldades de orgasmo; 31 (28,2%) queixavam-se de dor durante a relação; e 39 (35,5%) atingiram pontuação inferior a 60 no QS-F, indicando DSF em geral. Depressão e ansiedade acometeram 26 (23,6%) e 37 (33,6%) pacientes, respectivamente. Os dados também revelaram uma relação significante entre DSF, depressão e ansiedade, além de identificar fatores de risco para os domínios sexuais. Diminuição do desejo sexual foi associada à depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com próprio o corpo, masturbação e educação sexual; problemas de excitação foram ligados à depressão, ansiedade, idade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado a sexo e educação sexual; orgasmo foi impactado por depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado a sexo, vergonha durante o ato sexual, masturbação e educação sexual; queixas de dor durante a relação sexual foram associadas à depressão, renda, escolaridade e educação sexual; por fim, fatores relevantes para a presença de DSF em geral foram depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado ao sexo, vergonha durante o ato sexual e educação sexual. Modelos de regressão foram utilizados para identificar as variáveis mais significantes para cada domínio da atividade sexaul. Com efeito, desejo sexual é inibido pela presença de depressão; o nível de excitação é negativamente impactado por depressão e pelo aumento da idade; a capacidade de atingir o orgasmo é reduzida pela baixa escolaridade, pela ansiedade e por medos relacionados ao sexo; e tanto dor durante o intercurso quanto DSF em geral estão diretamente ligadas à baixa escolaridade e à depressão. Conclui-se que inúmeras variáveis interferem na resposta sexual feminina, sendo depressão e ansiedade especialmente nocivas à função sexual. Ademais, enquanto depressão é mais prejudicial nas primeiras fases da resposta sexual (desejo e excitação), ansiedade influencia principalmente a fase de orgasmo. / The present work proposes to (1) assess female sexual functioning, depression, and anxiety; (2) verify the association between female sexual dysfunction (FSD), depression, and anxiety; and (3) identify the variables associated with the sexual domains: desire, arousal, orgasm, and pain during intercourse. A group of 110 healthy women (age: 18-61, mean: 38.5 years) among those waiting for gynecological routine consultations at the Clinics Hospital of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo (HCFMUSP) was randomly selected for this research. The patients were asked to fill questionnaires specifically developed for this work and validated instruments, such as the Female Sexual Quotient (FSQ), the Beck Depression Inventory (BDI-II), and the Beck Anxiety Inventory (BAI). The analysis of the responses show that 36 (32.7%) women present sexual desire inhibitions; 16 (14.5%) have arousal problems; 35 (31.8%) have orgasm difficulties; 31 (28.2%) report pain during intercourse; and 39 (35.5%) exhibit overall FSD. Depression and anxiety are present in 26 (23.6%) and 37 (33.6%) patients respectively. The data also reveal a significant relation between FSD, depression, and anxiety, in addition to identifying risk factors for the sexual domains. More specifically, sexual desire inhibition is associated to depression, anxiety, education level, body issues, masturbation, and sexual education; arousal is connected to depression, anxiety, age, education level, body issues, sex-related fears, and sexual education; orgasm difficulties is related to depression, anxiety, education level, body issues, sex-related fears, sex-related shame, masturbation, and sexual education; pain during intercourse is associated with depression, monetary income, education level, and sex education; and finally, the factors relevant to overall FSD are depression, anxiety, education level, body issues, sex-related fears, sex-related shame, and sexual education. Regression models were then used to identify the most significant variables for each domain, resulting in sexual desire being inhibited by the presence of depression; excitation levels being impaired by low education levels and the increase of age; ability to achieve orgasm being hindered by low education levels, anxiety, and sex-related fears; and pain during intercourse and overall FSD increasing with lower education levels and depression. In conclusion, numerous variables influence female sexual response, depression and anxiety being especially detrimental to sexual functioning. What is more, while depression is more harmful in the early stages of sexual response (desire and arousal), anxiety is the main influence on the orgasm phase
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A relação entre a experiência de abuso sexual na infância e queixas de dor pélvica crônica e disfunção sexual masculina / The relationship between childhood sexual abuse experience and complaints of chronic pelvic pain and male\'s with sexual dysfunction

Pap, Amanda Diogo 15 April 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos realizados com mulheres apontam para a importância de se fazer uma avaliação de ocorrência de abuso sexual infantil em pacientes com disfunções sexuais e dor pélvica crônica, pois o histórico de abuso aumenta o risco de apresentarem problemas sexuais na vida adulta. O Abuso sexual infantil é um fenômeno universal que atinge todas as idades, classes sociais e culturas. No Brasil é a segundo maior tipo de violência entre crianças de 0 a 9 anos. Diferentemente de mulheres, há poucos estudos relacionam a experiência de abuso sexual infantil e o desenvolvimento de queixas urológicas que afetem a função sexual masculina. OBJETIVO: Avaliar a relação entre a experiência de abuso sexual na infância e as queixas de dor pélvica crônica (DPC), disfunção erétil (DE) e/ou ejaculação precoce (EP). MÉTODO: Trata-se de um estudo cross-section. A amostra foi composta por oitenta homens, entre 30 e 59 anos, pacientes da Divisão de Clínica Urológica do Hospital das Clínicas, que apresentavam EP, DE e/ou DPC. Os dados foram coletados por um ano. O antecedente de abuso sexual na infância foi avaliado por meio do questionário de Childhood Sexual Experiences Questionnai, traduzido e testado para uso na pesquisa. Também foi avaliado o tipo de abuso, pessoas envolvidas, idade de inicio e tempo de duração do abuso, opção sexual, estado civil e fatores de risco (cardiopatia, hipertensão, diabetes e doenças psiquiáticas) para EP, DE e DPC. Na análise estatística o teste de Qui Quadrado foi utilizado para avaliar as variáveis categóricas e o GLM univariado para avaliar as variáveis contínuas, representadas por média ± desvio padrão. Os dados contínuos foram representados em frequência absoluta e percentual (%). RESULTADOS: A amostra se caracterizou por homens predominantemente heterossexuais e em união estável. A média de idade foi de 50,2 anos. O grupo com DE apresentou maior índice de diabetes comparado com os demais. Não houve diferença significativa entre os grupos em relação à hipertensão, cardiopatia e transtornos psiquiátricos. Não houve diferença entre os grupos quanta a prevalência de abuso. 10% do total da amostra relatam ter sofrido abuso com ou tentativa de penetração A média de idade do inicio do abuso foi de 9,6 anos. A maioria dos abusos durou mais de um ano sendo que em todos os episódios a pessoa envolvida era conhecida da criança. CONCLUSÃO: A alta prevalência de abuso sexual infantil na amostra revela um problema na notificação dos casos ocorridos com o gênero masculino, pelo estigma do abuso com meninos, conceito restrito de abuso (focados em casos graves), despreparo dos profissionais de saúde e educação em identificar os casos. A literatura indica maiores taxas de abuso com a população feminina, mesmo comparado com estes dados a prevalência de violência sexual infantil é maior nesta pesquisa, reforçando a hipótese de que o antecedente de violência sexual é um fator de risco para o desenvolvimento de problemas de saúde que afetam a sexualidade masculina / INTRODUCTION: Child sexual abuse is a universal phenomenon that affects all ages, social classes and cultures. In Brazil it is the second largest type of violence among children from 0 to 9 years old. Many studies point to the importance of evaluating the ocurrence of child sexual abuse in patients with sexual disfunctions and chronic pelvic pain, since the history of abuse increases the risc of presenting sexual problems in the adult life. Unlinke women, there are few studies that relate the experience of child sexual abuse and the development of utological complaints the affect male sexual function. OBJECTIVE: To evaluate the relationship of sexual abuse experience in childhood and chronic pelvic pain (CPP), erectile dysfunction (ED) and premature ejaculation (PE). METHOD: This is a cross sectional study. The sample consisted of eighty men, between 30 and 59 years old, patients of the Urological Clinic Dividion of the Hospital das Clínicas in São Paulo, Brazil. The patients presented chronic pelvic pain, erectile dysfunction and or premature ejaculation. Data were collected during one year. The history of childhood sexual abuse was assessed using the Childhood Sexual Experience Questionnaire, translated and tested for use in research. The type of abuse, people involved, age of onset and duration of abuse, sexual choice, marital status and risk factors (heart disease, hypertension, diabetes and psychiatric diseases) were also evaluated. Chi Square test was used to evaluate the categorical variables and univariate GLM to evaluate the continuous variables, represented by mean ± standard deviation. The continuous data were represented in absolute frequency and percentage (%). RESULTS: The sample was characterized by predominantly married and heterossexual men wich mean age of 50.2 years. The ED group presented a higher diabetes index compared to the CPP and PE groups. There were no statistical difference between groups in prevalence of abuse. The mean age at onset of abuse was 9.6 years. Most of the abuses lasted more than a year and in all episodes the person involved was known to the child. COCLUSION: The high prevalence of child sexual abuse in the sample reveals a problem in the notification of cases with the male gender. The stigma of child abuse, restricted concept of abuse (focused on serious cases), unprepared health professional in identify the cases. The literature indicates higher rates of abuse with the famale population. Even compared to these data, the prevalence of child sexual violence is higher in this research, reinforcing the hypothesis that the antecedente of sexual violence is a risk fator for the development of health problems which affect male sexuality
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Fatores cognitivos na função sexual: adaptação transcultural e estudo psicométrico de instrumentos de medida em sexualidade / Cognitive factors in sexual the function: cross-cultural adaptation and psychometric study of measurement instruments in sexuality

Lucena, Bárbara Braga de 18 March 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: As disfunções sexuais (DS) são um grupo heterogêneo de transtornos que têm em comum um prejuízo clinicamente significativo na capacidade do indivíduo responder sexualmente ou experimentar o prazer sexual, causando sofrimento psíquico. Porque há crescente evidência de que as DS são bastante frequentes e que estão relacionadas a cognições disfuncionais acerca da sexualidade (pensamentos e crenças sexuais), torna-se essencial a identificação destas cognições, a fim de contribuir com o tratamento de indivíduos que têm dificuldades sexuais. OBJETIVO: Desenvolver versões com evidências de validade e confiabilidade dos instrumentos: Questionário de Crenças Sexuais Disfuncionais (QCSD), Escala de Pensamentos Automáticos (EPA) e Sexual Self-Schema Scale (SSSS) para uso da população brasileira. MÉTODOS: Após a etapa de adaptação transcultural, os questionários em processo de validação foram disponibilizados em uma plataforma online, juntamente com Questionário de dados Sociodemográficos Clínico e Sexual, Quociente Sexual Feminino (QS-F) e Quociente Sexual Masculino (QSM). Foram convidados a participar do estudo homens e mulheres maiores de 18 anos, com vida sexual ativa. A análise exploratória dos dados foi realizada por Análise de Componentes Principais (PCA). O Teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e o Teste de Bartlett foram conduzidos para assegurar as condições mínimas de fatoração. Como medida de validade convergente, foram testadas as correlações entre os escores obtidos no QCSD, EPA e SSSS com os escores do QS-M e QS-F. Como medidas de confiabilidade, o alpha Cronbach (A) foi utilizado para a análise de consistência interna dos instrumentos como um todo, bem como seus domínios, e o reteste foi realizado em parte da amostra após um intervalo de quatro semanas. RESULTADOS: Um total de 590 mulheres (M = 34,6, DP = 8,8) e 411 homens (M= 35,2, DP = 9,8) respondeu a todos os questionários. As análises psicométricas revelaram que, para a amostra brasileira, a versão feminina do QCSD é composta por 5 fatores, tendo A = 0,86. A versão masculina, 3 fatores, sendo A = 0,94. A versão feminina da EPA apresenta 6 fatores, tendo A = 0,92. A versão masculina, 5 fatores, com A = 0,90. O SSSS é composto por 3 fatores com A = 0,8. Os instrumentos tiveram correlação negativa com o QS-M e QS-F, evidenciando que quanto mais cognições disfuncionais, pior a função sexual. O teste reteste mostrou que todos os questionários apresentam boa estabilidade ao longo do tempo. CONCLUSÕES: As versões brasileiras dos questionários QCSD, EPA e SSSS apresentam evidências de validade e de confiabilidade e são recomendadas tanto no contexto clínico, quanto acadêmico/científico para identificação de crenças, pensamentos e autoesquema sexual que estão relacionados às disfunções sexuais / INTRODUCTION: Sexual dysfunction (DS) is a heterogeneous group of disorders that have in common a clinically significant impairment in the individual\'s ability to respond sexually or to experience sexual pleasure, causing psychological distress. Because there is growing evidence that DS are quite frequent and are related to dysfunctional cognitions about sexuality (sexual thoughts and beliefs), it becomes essential to identify these cognitions in order to contribute to the treatment of individuals who have sexual difficulties. OBJECTIVE: To develop versions with evidence of validity and reliability of the instruments: Dysfunctional Sexual Beliefs Questionnaire (QCSD), Automatic Thinking Scale (EPA) and Sexual Self-Schema Scale (SSSS) for use by the Brazilian population. METHODS: After the cross-cultural adaptation procedure, the questionnaires were available on an online platform, along with the Clinical and Sexual Sociodemographic Questionnaire, Female Sexual Quotient (QS-F), and Male Sexual Quotient (QS-M). Men and women over 18 years of age with an active sex life were invited to participate in the study. The exploratory analysis of the data was performed by Principal Component Analysis (PCA). The Kaiser-Meyer-Olkin Test (KMO) and the Bartlett Test were conducted to ensure the minimum conditions of factorization. As a measure of convergent validity, we tested the correlations between the scores obtained in the QCSD, EPA and SSSS with the QS-M and QS-F scores. As reliability measures, the Cronbach alpha (A) was used for the internal consistency analysis of the instruments as a whole, as well as their domains, and the retest was performed in part of the sample after an interval of four weeks. RESULTS: A total of 590 women (M = 34.6, SD = 8.8) and 411 men (M = 35.2, SD = 9.8) responded to all the questionnaires. The psychometric analysis revealed that, for the Brazilian sample, the female version of the QCSD is composed of 5 factors, with A = 0.86. The male version, 3 factors, where A = 0.94. The female version of the EPA has 6 factors, with A = 0.92. The male version, 5 factors, with A = 0.90. The SSSS consists of 3 factors with A = 0,8. The instruments had negative correlation with the QS-M and the QS-F, showing that the more dysfunctional cognitions, the worse the sexual function. The retesting test showed that all questionnaires have good stability over time. CONCLUSIONS: The Brazilian versions of the QCSD, EPA and SSSS questionnaires present evidence of validity and reliability and are recommended for both clinical and academic/scientific context in order to identify sexual beliefs, thoughts and self-schema that are related to sexual dysfunctions
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Perfil da sexualidade e dos sintomas do trato urinário inferior em idosos não institucionalizados / Profile of sexuality and symptoms of lower urinary tract in non-institutionalized elderly

Taha Neto, Khaled Ahmed 25 July 2016 (has links)
As disfunções urinárias ou sexuais do idoso são subnotificadas. Porém, são de alta prevalência e associadas a diversos prejuízos psicossociais. O presente estudo visa à identificação da prevalência dessas condições por meio de questionários. Utilizou-se o Androgen Deficiency in Aging Male (ADAM) para avaliação de função sexual do homem, questões sobre função sexual feminina e masculina e, o International Prostate Symptom Score (IPSS) para avaliação de função urinária masculina e feminina. Temos o objetivo de realizar uma investigação nos indivíduos não institucionalizados, acima de 60 anos de idade, para obtermos dados referentes à sua saúde sexual e urinária nas cidades: São Paulo, Campinas, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Londrina. Foram distribuídos cerca de 6000 questionários, sendo utilizados para estudo 3425, com 1575 homens e 1850 mulheres. Em relação ao ADAM, obtivemos 92,49% dos 1385 avaliados com suspeita de apresentarem distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM). Quanto à função sexual masculina, evidenciamos que 383 (32,19%) apresentavam queixas eretivas, 458 (37,54%) de ejaculação precoce e 790 (59,13%) admitiram a necessidade de tratamento para melhorar o desempenho sexual. Quanto à função sexual feminina, 1300 (74,07%) não praticam relação sexual e os principais motivos foram: falta de parceiro, falta de desejo sexual e problema de saúde do parceiro. Além disso, 988 (78,41%) das mulheres que não têm relação sexual admitem estar bem assim e não querem sexo e mais importante: aproximadamente 21% dessas gostariam de ter relação sexual. Quanto à qualidade da relação sexual feminina, 272 (64,92%) acham a relação boa para ambos, 105 (25,06%) boa só para o parceiro e 33 (7,88%) ruim para ambos. Em relação ao IPSS masculino, observamos piora gradual no padrão miccional com o aumento da idade, dos sintomas moderados e graves, principalmente após os 75 anos, sendo os mais prevalentes: nictúria, urgência miccional e aumento da frequência urinária. Quanto ao IPSS feminino, notamos que, mesmo após os 80 anos, a maioria das mulheres (53,37%) apresenta sintomas leves relacionados à disfunção miccional; com o aumento da idade, ocorre um aumento gradual do resultado do IPSS, relacionado com os sintomas moderados e graves, sendo que o pico ocorre após os oitenta anos. Sendo assim, devido ao grande número de distúrbios sexuais e urinários encontrados, deixamos um alerta para que um maior número de medidas de Saúde Pública sejam implantadas, melhorando promover uma melhor qualidade de vida nessa população idosa / Urinary or sexual dysfunction in the elderly are underreported. However, are highly prevalent and associated with various psychosocial damage. This study aims to identify the prevalence of these conditions. We used the Androgen Deficiency in Aging Male (ADAM) to assess sexual function of men, questions of male and female sexual function, and the International Prostate Symptom Score (IPSS) for evaluation the urinary function. The aim is to carry out an investigation in non-institutionalized individuals over 60 years of age, to obtain data on its sexual and urinary health in: São Paulo, Campinas, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano and Londrina. They were distributed about 6,000 questionnaires being used to study 3425, with 1575 men and 1850 women. Compared to ADAM, obtained 92.49% of the 1385 evaluated suspected of presenting androgen disorder of aging male (ADAM). As for the male sexual function, we showed that 383 (32.19%) had erective complaints, 458 (37.54%) of premature ejaculation and 790 (59.13%) admitted the need for treatment to improve sexual performance. As for the female sexual function, 1300 (74.07%) did not practice sexual intercourse and the main reasons were: lack of partner, lack of sexual desire and partner health problem. In addition, 988 (78.41%) of women who haven\'t sexual intercourse admit to being like that and not want sex and, more importantly, about 21% of them would like to have sexual intercourse. As for the quality of the female sex, 272 (64.92%) think the relation is good for both, 105 (25.06%) only good for the partner and 33 (7.88%) bad for both. IPSS when compared to males, we see gradual worsening of urinary pattern with increasing age, related with the moderate and severe symptoms, especially after 75 years, being the most prevalents: nocturia, urinary urgency and urinary frequency. As for the female IPSS, we note that even after 80 years, the majority of women (53.37%) have mild symptoms related to voiding dysfunction; with increasing age there is a gradual increase in the result of the IPSS, associated with moderate and severe symptoms, where the peak occurs after the age of eighty. Thus, due to the large number of sexual and urinary disorders found, left a warning to a greater number of public health measures are implemented, improving promote a better quality of life in this elderly population
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Função sexual e fatores associados a disfução em homens com lesão medular traumática

FERRO, Josepha Karinne de Oliveira 19 August 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-09T12:46:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 1. DISSERTAÇÃO- JOSEPHA KARINNE DE OLIVEIRA FERRO.pdf: 4408522 bytes, checksum: 7dd07f574b076880fbd1fc80fd506744 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-09T12:46:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 1. DISSERTAÇÃO- JOSEPHA KARINNE DE OLIVEIRA FERRO.pdf: 4408522 bytes, checksum: 7dd07f574b076880fbd1fc80fd506744 (MD5) Previous issue date: 2016-08-19 / Item withdrawn by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-09T12:53:29Z Item was in collections: Dissertações de Mestrado - Fisioterapia (ID: 151) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 1. DISSERTAÇÃO- JOSEPHA KARINNE DE OLIVEIRA FERRO.pdf: 4408522 bytes, checksum: 7dd07f574b076880fbd1fc80fd506744 (MD5) / Item reinstated by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-03-09T12:54:13Z Item was in collections: Dissertações de Mestrado - Fisioterapia (ID: 151) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) 1. DISSERTAÇÃO- JOSEPHA KARINNE DE OLIVEIRA FERRO.pdf: 4408522 bytes, checksum: 7dd07f574b076880fbd1fc80fd506744 (MD5) / CAPES / Além das perdas motoras e sensitivas, o trato urinário e a função sexual são também afetados pela lesão medular, sendo a disfunção sexual um dos problemas mais comuns nestes pacientes e sua gravidade depende no nível e da complexidade da lesão. A alteração da função sexual acontece devido às mudanças no processo neurofisiológico, mas fatores psicossociais podem estar associados à disfunção. A perda da realização sexual, quando comparada à perda de autonomia, pode parecer uma consequência minoritária da lesão medular. No entanto, a função sexual é um importante componente de saúde, com evidências de que a redução da função e satisfação sexual resultam em baixa qualidade de vida, além de um fator fundamental na motivação, bem estar e satisfação. Apesar da relevância, o desempenho sexual após lesão medular ainda é um tema pouco abordado e bastante negligenciado durante o processo de reabilitação, além de serem escassos os estudos que verificam associações mais aprofundadas sobre a função erétil e os demais componentes da função sexual, fatores explicativos e preditivos de disfunção. OBJETIVO: avaliar a função sexual de homens com lesão medular traumática e analisar a associação da disfunção com fatores fisiológicos e não fisiológicos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo observacional (CCAE 41221414.5.0000.5208) realizado com 45 homens, faixa etária entre 18 a 60 anos, com lesão medular traumática e vida sexual ativa. A função sexual foi avaliada pelo Índice Internacional de Função Erétil (IIFE) e nível e grau da lesão foram determinados seguindo as diretrizes da International Standards for Neurological Examination and Functional Classification of Spinal Cord Injury. Os dados foram coletados após seis meses da lesão, em hospitais de referência. Foram aplicadas técnicas de estatística descritiva e análise bivariada e multivariada, através de regressão logística ajustada para observar a associação entre a função sexual e fatores explicativos de disfunção, com nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Participaram do estudo 45 indivíduos com idades entre 18 e 56 anos (média 34,0; IC 31,5 – 37,1) e tempo de lesão médio de 7,5 anos (IC 5,2 – 9,9). Lesões incompletas acima do segmento medular L2 foram as mais frequentes (66,7%). Ao analisar os domínios do IIFE, não foi observada associação entre disfunção sexual e complexidade da lesão, porém, os pacientes com lesões completas foram os que apresentaram mais grave disfunção orgástica (86,7%) e de satisfação (86,7%). Ao analisar a associação entre fatores explicativos para disfunção, percebeu-se que a presença parceira fixa é um fator protetor (OR: 0,22; IC95%:0,05-0,92) para disfunção erétil. Desejo sexual tem associação com parceira fixa (OR: 0,20; IC95%:0,04-0,84), masturbação (OR: 0,16; IC95%:0,04-0,67) e relação sexual no último mês (OR: 0,13; IC95%:0,01-0,92). Ejaculação presente (OR: 0,01; IC95%:0,00-0,15) foi considerado um fator protetor para disfunção orgástica, enquanto disfunção erétil (OR: 15,7; IC95%:1,38-178,58), um fator de risco. Ereção psicogênica (OR: 0,07; IC95%:0,01-0,69), frequência mensal de relação sexual (OR: 11,3; IC95%:2,0-62,8) e disfunção orgástica (OR: 7,1; IC95%:1,1-44,8) tem associação com satisfação. CONCLUSÃO: a resposta sexual altera-se após a lesão medular, tendo a função orgástica como a mais acometida, caracterizando o domínio que apresentou maior e mais grave disfunção. Fatores como presença de parceira fixa, ejaculação e masturbação são fatores de proteção para disfunção sexual. Disfunção erétil, orgástica e relações sexuais infrequentes são preditores de disfunção. / In addition to the motor and sensory loss, urinary tract and sexual function are also affected by spinal cord injury, and sexual dysfunction one of the most common problems in these patients and its severity depends on the level and complexity of the injury. The change in sexual function occurs due to changes in neurophysiological process, but psychosocial factors may be associated with dysfunction. The loss of sexual fulfillment, compared to a loss of autonomy, it may seem a minor consequence of spinal cord injury. However, sexual function is a major health component, with evidence that the reduction of sexual function and satisfaction resulting in lower quality of life, and a key factor in motivation and satisfaction welfare. Despite the relevance, sexual performance after spinal cord injury is still somewhat topic and largely neglected during the rehabilitation process, and few studies that verify deeper associations of erectile function and other sexual function, explanatory factors and predictive dysfunction. AIMS: To evaluate the sexual function of men with spinal cord injury and to analyze the association of the disorder with physiological and non-physiological factors. MATERIALS AND METHODS: Observational study (CEAC 41221414.5.0000.5208) conducted with 45 men, aged 18 to 60 years, with spinal cord injury and active sex life. Sexual function was assessed by the International Index of Erectile Function (IIEF) and level and degree of injury were determined following the guidelines of the International Standards for Neurological and Functional Examination Classi fi cation of Spinal Cord Injury. Data were collected after six months of injury in referral hospitals. Descriptive statistical techniques were applied and bivariate and multivariate analysis using logistic regression adjusted to observe the association between sexual function and explanatory factors of dysfunction, with a 0.05 significance level. RESULTS: The study included 45 subjects aged between 18 and 56 years, mean 34.0 (CI 31.5 to 37.1) and average injury time in years 7.5 (CI 5.2 to 9.9). incomplete lesions above the spinal segment L2 were the most common (66.7%). By analyzing the domains of IIEF, there was no association between sexual dysfunction and complexity of the injury, however, patients with complete injuries were those with more severe orgasmic dysfunction (86.7%) and satisfaction (86.7%). When analyzing the association between explanatory factors for dysfunction, it was realized that a primary partner presence is a protective factor (OR: 0.22; 95% CI: .05-.92) for erectile dysfunction. sexual desire is associated with a steady partner (OR: 0.20; 95% CI: 0.04 to 0.84), masturbation (OR: 0.16; 95% CI: 0.04 to 0.67) and sexual intercourse in the last month (OR: 0.13; 95% CI: 0.01 to 0.92). This ejaculation (OR: 0.01; 95% CI: .00-.15) was considered a protective factor for orgasmic dysfunction as erectile dysfunction (OR: 15.7; 95% CI: 1.38 to 178.58), a risk factor. psychogenic erection (OR: 0.07; 95% CI: 0.01 to 0.69), monthly frequency of intercourse (OR: 11.3; 95% CI: 2.0 to 62.8) and orgasmic dysfunction (OR: 7.1; 95% CI: 1.1 to 44.8) is associated with satisfaction. CONCLUSION: the sexual response changes after spinal cord injury, and orgasmic function as the most affected, featuring the area with the highest and most severe dysfunction. Factors such as the presence of fixed partner, ejaculation and masturbation are protective factors for sexual dysfunction. erectile dysfunction, orgasmic and infrequent sex dysfunction are predictors.
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Perfil da sexualidade e dos sintomas do trato urinário inferior em idosos não institucionalizados / Profile of sexuality and symptoms of lower urinary tract in non-institutionalized elderly

Khaled Ahmed Taha Neto 25 July 2016 (has links)
As disfunções urinárias ou sexuais do idoso são subnotificadas. Porém, são de alta prevalência e associadas a diversos prejuízos psicossociais. O presente estudo visa à identificação da prevalência dessas condições por meio de questionários. Utilizou-se o Androgen Deficiency in Aging Male (ADAM) para avaliação de função sexual do homem, questões sobre função sexual feminina e masculina e, o International Prostate Symptom Score (IPSS) para avaliação de função urinária masculina e feminina. Temos o objetivo de realizar uma investigação nos indivíduos não institucionalizados, acima de 60 anos de idade, para obtermos dados referentes à sua saúde sexual e urinária nas cidades: São Paulo, Campinas, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Londrina. Foram distribuídos cerca de 6000 questionários, sendo utilizados para estudo 3425, com 1575 homens e 1850 mulheres. Em relação ao ADAM, obtivemos 92,49% dos 1385 avaliados com suspeita de apresentarem distúrbio androgênico do envelhecimento masculino (DAEM). Quanto à função sexual masculina, evidenciamos que 383 (32,19%) apresentavam queixas eretivas, 458 (37,54%) de ejaculação precoce e 790 (59,13%) admitiram a necessidade de tratamento para melhorar o desempenho sexual. Quanto à função sexual feminina, 1300 (74,07%) não praticam relação sexual e os principais motivos foram: falta de parceiro, falta de desejo sexual e problema de saúde do parceiro. Além disso, 988 (78,41%) das mulheres que não têm relação sexual admitem estar bem assim e não querem sexo e mais importante: aproximadamente 21% dessas gostariam de ter relação sexual. Quanto à qualidade da relação sexual feminina, 272 (64,92%) acham a relação boa para ambos, 105 (25,06%) boa só para o parceiro e 33 (7,88%) ruim para ambos. Em relação ao IPSS masculino, observamos piora gradual no padrão miccional com o aumento da idade, dos sintomas moderados e graves, principalmente após os 75 anos, sendo os mais prevalentes: nictúria, urgência miccional e aumento da frequência urinária. Quanto ao IPSS feminino, notamos que, mesmo após os 80 anos, a maioria das mulheres (53,37%) apresenta sintomas leves relacionados à disfunção miccional; com o aumento da idade, ocorre um aumento gradual do resultado do IPSS, relacionado com os sintomas moderados e graves, sendo que o pico ocorre após os oitenta anos. Sendo assim, devido ao grande número de distúrbios sexuais e urinários encontrados, deixamos um alerta para que um maior número de medidas de Saúde Pública sejam implantadas, melhorando promover uma melhor qualidade de vida nessa população idosa / Urinary or sexual dysfunction in the elderly are underreported. However, are highly prevalent and associated with various psychosocial damage. This study aims to identify the prevalence of these conditions. We used the Androgen Deficiency in Aging Male (ADAM) to assess sexual function of men, questions of male and female sexual function, and the International Prostate Symptom Score (IPSS) for evaluation the urinary function. The aim is to carry out an investigation in non-institutionalized individuals over 60 years of age, to obtain data on its sexual and urinary health in: São Paulo, Campinas, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano and Londrina. They were distributed about 6,000 questionnaires being used to study 3425, with 1575 men and 1850 women. Compared to ADAM, obtained 92.49% of the 1385 evaluated suspected of presenting androgen disorder of aging male (ADAM). As for the male sexual function, we showed that 383 (32.19%) had erective complaints, 458 (37.54%) of premature ejaculation and 790 (59.13%) admitted the need for treatment to improve sexual performance. As for the female sexual function, 1300 (74.07%) did not practice sexual intercourse and the main reasons were: lack of partner, lack of sexual desire and partner health problem. In addition, 988 (78.41%) of women who haven\'t sexual intercourse admit to being like that and not want sex and, more importantly, about 21% of them would like to have sexual intercourse. As for the quality of the female sex, 272 (64.92%) think the relation is good for both, 105 (25.06%) only good for the partner and 33 (7.88%) bad for both. IPSS when compared to males, we see gradual worsening of urinary pattern with increasing age, related with the moderate and severe symptoms, especially after 75 years, being the most prevalents: nocturia, urinary urgency and urinary frequency. As for the female IPSS, we note that even after 80 years, the majority of women (53.37%) have mild symptoms related to voiding dysfunction; with increasing age there is a gradual increase in the result of the IPSS, associated with moderate and severe symptoms, where the peak occurs after the age of eighty. Thus, due to the large number of sexual and urinary disorders found, left a warning to a greater number of public health measures are implemented, improving promote a better quality of life in this elderly population

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