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Empatia em estudantes de medicina no Brasil: um estudo multicênico / Empathy among medical students in Brazil: a multi-centric study

Paro, Helena Borges Martins da Silva 20 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A empatia representa um dos domínios centrais das habilidades sociais e de comunicação e é frequentemente associada a melhores resultados diagnósticos e terapêuticos. Por esse motivo, as habilidades empáticas dos profissionais da área da saúde têm sido amplamente investigadas no contexto da educação médica. Nosso objetivo foi avaliar a empatia do estudante de medicina e sua associação com qualidade de vida, esgotamento profissional e sonolência diurna. MÉTODOS: Estudo transversal randomizado de abrangência nacional, com a utilização de questionários de autorrelato validados para a avaliação de empatia (Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis - EMRI), qualidade de vida (The Whoqol Quality of Life Assessment - WHOQOL-BREF e Questionário para avaliar a qualidade de vida do estudante e residente da área da saúde - Veras-q), esgotamento profissional (Maslach Burnout Inventory - MBI) e sonolência diurna excessiva (Escala de Sonolência Diurna de Epworth - ESS) em uma plataforma eletrônica desenvolvida para o estudo - a plataforma VERAS. RESULTADOS: Dos 1.650 estudantes randomizados, 1.350 (81,8%) completaram todos os questionários da plataforma VERAS. Observamos importantes diferenças de gênero nos domínios consideração empática e angústia pessoal da EMRI, com maiores escores para o grupo do sexo feminino (p<0,05; d>0,5). Estudantes dos diversos ciclos do curso de medicina apresentaram diferenças pouco expressivas das disposições empáticas (p<0,05; f<0,25). A percepção de qualidade de vida no curso foi muito menor do que a percepção de qualidade de vida em geral entre os estudantes de medicina (p<0,001; d>0,8). Estudantes do sexo feminino apresentaram menores escores de qualidade de vida nos domínios físico, psicológico e uso do tempo (p<0,05; d<0,5). A percepção de qualidade de vida relacionada ao ambiente de ensino também foi discretamente menor entre estudantes dos últimos anos do curso (p<0,001; f<0,25). Em relação aos escores de esgotamento profissional, estudantes do sexo feminino apresentaram maior exaustão emocional e menor despersonalização do que estudantes do sexo masculino (p<0,001; d<0,5). Estudantes dos últimos anos do curso apresentaram escores discretamente maiores de exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal (p<0,05; f<0,25). Os escores de sonolência diurna foram discretamente maiores entre estudantes do sexo feminino (p<0,001; d<0,5) e não diferiram entre os ciclos do curso. Aproximadamente 56% dos estudantes apresentaram sonolência diurna excessiva. Os escores de sonolência diurna apresentaram correlações fracas com os domínios da EMRI. Entre os estudantes do sexo masculino, realização pessoal (beta= -0,22; p<0,001) e qualidade de vida no domínio psicológico (beta= -0,19; p<0,001) contribuíram para menor angústia pessoal. Entre o grupo do sexo feminino, realização pessoal contribuiu significativamente para maior consideração empática (beta= 0,23; p<0,001) e tomada de perspectiva (beta= 0,30; p<0,001). Escores de despersonalização contribuíram para menor disposição empática nesses domínios (beta= -0,29; p<0,001 para consideração empática e beta= -0,17; p<0,001 para tomada de perspectiva). CONCLUSÕES: Estudantes do sexo feminino apresentaram maior disposição para consideração empática e para angústia pessoal do que estudantes do sexo masculino. As diferenças das disposições empáticas dos estudantes de diferentes ciclos do curso de medicina foram inexpressivas. Dentre as variáveis estudadas, realização pessoal apresentou a maior contribuição para menor angústia pessoal entre estudantes do sexo masculino. Maior realização pessoal e menor despersonalização também contribuíram para maior disposição empática entre estudantes do sexo feminino / INTRODUCTION: Empathy is one of the main domains of social and communication skills. It is often associated to better diagnostic and therapeutic outcomes. For this reason, it has been extensively investigated among health professionals. We aimed to assess medical students\' empathic disposition and its association with quality of life, burnout and daytime sleepiness. METHODS: Cross-sectional multi-centric randomized study with the use of validated self-report questionnaires of empathy (the Interpersonal Reactivity Index - IRI), quality of life (The Whoqol Quality of Life Assessment - WHOQOL-BREF and the Health Professionals and Students\' Life Questionnaire - Veras-q), burnout (the Maslach Burnout Inventory - MBI) and daytime sleepiness (the Epworth Excessive Sleepiness Scale - ESS). Questionnaires were available to students on an electronic platform designed for the study - the VERAS platform. RESULTS: From the total of 1,650 randomized students, 1,350 (81.8%) completed all questionnaires. We observed important gender differences on students\' dispositional empathic concern and personal distress. Female students had higher scores on these domains than their male counterparts (p<0.05; d>0.5). Students from different phases of medical training had minor differences on empathic dispositions (p<0.05; f<0.25). Students\' perception of quality of life related to medical school was quite lower than their perception of quality of life in general (p<0.001; d>0.8). Female students had slightly lower scores on physical, psychological and time management domains of quality of life compared to male students (p<0.05; d<0.5). Perceptions of quality of life on the learning environment were also slightly lower among students in the final years of medical school (p<0.001; f<0.25). Female students had higher scores on emotional exhaustion and lower scores on depersonalization than their male counterparts (p<0.001; d<0.5). Students at the final years of medical school had slightly higher scores on emotional exhaustion, depersonalization and personal accomplishment (p<0.05; f<0.25). Daytime sleepiness scores were slightly higher among female students (p<0.001; d<0.5). Sleepiness scores did not differ according to phases of medical school. Approximately 56% of students had suggestive scores of excessive daytime sleepiness. Daytime sleepiness scores yielded weak correlations with empathy domains. Among male students, personal accomplishment (beta= -0.22; p<0.001) and psychological quality of life (beta= -0.19; p<0.001) contributed to lower personal distress. Among female students, personal accomplishment had a significant contribution to higher empathic concern (beta= 0.23: p<0.001) and perspective taking (beta= 0.30; p<0.001). Depersonalization scores contributed to lower empathic disposition on these domains (beta= -0.29: p<0.001 for empathic concern domain and beta= -0.17; p<0.001 for perspective taking domain). CONCLUSIONS: Female students had higher disposition on empathic concern and personal distress than their male counterparts. Differences on students\' empathic dispositions across phases of medical school were quite small. Among all study variables, personal accomplishment had higher contributions to lower personal distress among male students. Higher personal accomplishment and lower depersonalization also contributed to higher empathic disposition among female students
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Variação individual nas estratégias sexuais : alocação de investimentos parentais e pluralismo estratégico / Individual variation on sexual strategies : allocation of parental investments and strategic pluralism

Marco Antonio Corrêa Varella 03 August 2007 (has links)
A orientação sócio-sexual restrita é caracterizada pela exigência de envolvimento afetivo prévio à relação sexual e a irrestrita por maior permissividade quanto ao sexo casual. Avaliamos a variação individual na sócio-sexualidade em função de 1 - indicadores cognitivos de masculinização (predomínio da capacidade de sistematização) ou de feminilização (predomínio da empatia) associados a características do ambiente embrionário, 2- indicadores do ambiente ontogenético (estilo de apego) e 3- indicadores do ambiente contextual (escores de conquista amorosa). Os 112 homens e 109 mulheres graduandos nas áreas de Exatas, Humanas e Biológicas (21 anos, em média) responderam voluntária e anonimamente ao Inventário de Orientação Sócio-Sexual, aos Quocientes de Empatia e Sistematização, ao Questionário de Relacionamento, à Escala de Sucesso na Conquista Amorosa e a questões sobre composição familiar, situação amorosa, uso de álcool e cigarro e ciclo menstrual. As diferenças entre os sexos previstas pela Psicologia Evolucionista foram amplamente confirmadas: os homens são mais irrestritos, têm a primeira relação sexual mais precocemente e consomem mais doses de álcool em festas, enquanto as mulheres são mais restritas e estão mais compromissadas (namorando e apaixonadas). Descobrimos também que os homens são mais sistematizadores, têm mais apego seguro e mais irmãos homens e que as mulheres são mais empáticas, têm maior sucesso na conquista amorosa e mais irmãs. A análise da variação da orientação sócio-sexual em cada sexo mostrou coerência com a diferença entre os sexos: homens irrestritos têm a primeira relação sexual mais cedo, não estão apaixonados nem namorando, têm mais irmãos homens mais novos, têm o hábito de fumar e beber e bebem mais doses de álcool em festas. As mulheres mais irrestritas têm a primeira relação sexual mais cedo, menor empatia, apego rejeitador, modelo interno de si positivo, ciclo menstrual irregular, têm o hábito de fumar e de beber, bebem mais freqüentemente e bebem mais doses de álcool em festas. As influências dos irmãos masculinos, empatia, namoro e paixão, ciclo menstrual irregular, e consumo de álcool e cigarro ainda não tinham sido exploradas nas pesquisas prévias. A variação individual na sócio-sexualidade pode ser entendida como diferentes soluções para o dilema de alocação de investimento na busca de parceiros ou no investimento parental, mediante os diferentes desafios do ambiente de desenvolvimento individual. O órgão mental responsável por este ajuste é o mesmo responsável por todo o ajuste de alocação de investimentos da esfera reprodutiva. Este órgão mental parece ser primeiramente calibrado no ambiente pré-natal pelo nível de andrógenos, indicado pelo nível de empatia, e posteriormente é sensível ao ambiente ontogenético, indicado pelo modelo interno de si (apego) e pela influência dos irmãos, e é afetado contextualmente pela presença de paixão e namoro. Para os homens, o melhor preditor da variação individual quanto à orientação restrita foi o apaixonamento e o melhor preditor de irrestrição foi a idade precoce da primeira relação. Para as mulheres, os maiores preditores de irrestrição foram o consumo de álcool e o estilo de apego rejeitador. As especificidades da variação individual em cada sexo contribuíram para o entendimento dos mecanismos subjacentes em termos de hipóteses de desenvolvimento e de função adaptativa e permitiram uma avaliação das teorias evolucionistas, como a de ciclo de vida e do pluralismo estratégico, compatíveis com os resultados. / The restricted sociosexual orientation is characterized by the requirement of previous affective involvement to the sexual relation and the unrestricted sociosexual orientation by permissiveness toward the casual sex. We evaluate the individual variation in the sociosexual orientation in function of 1 - measures of cognitive masculinization (predominance of the systemizing capacity) and cognitive feminilization (predominance of the empathizing) related to characteristics of the embryonic environment, 2 - measures of attachment style related to the ontogenetic environment and 3 - measures of mating success related to the contextual environment. The 112 undergraduate men and 109 women studying in different areas of Knowledge (21 years, on average) had volunteer and anonymously answered to the Inventory of Sociosexual Orientation, the Quotients of Empathising and Systematising, to the Relationship Questionnaire, Self-Perceived Mating success Scale and questions about familiar composition, romantic relationship situation, use of alcohol and cigarette and menstrual cycle. The sex differences foreseen from Evolutionary Psychology widely had been confirmed: the men are unrestricted, have the first sexual relation more precociously and consume more units of alcohol in parties, while the women are more restricted and more involved in romantic feelings (passionate) and relationship. We also found that men are more systemising, have more secure attachment style and more brothers while women are more empathising, have greater mating success and more sisters. The analysis of the sociosexual variation in each sex showed coherence with the sex differences: unrestricted men have the first sexual relation earlier, are not in lave nor have girlfriend, have younger brothers, have smoke and drink habits and drink more units of alcohol in parties. The unrestricted women have the first sexual relation earlier, lower empathy, dismissing attachment style, positive internal modelof self, irregular menstrual cycle, have smoke and drink habits, drink more frequently and drink more unitsof alcohol inparties. Theinfluences of the brothers, empathising, romantic relationship and passion, irregular menstrual cycle, and alcohol and cigaretteconsumption had been not yet exploredin the previous research. The individual variation in the sociosexualitycanbe understood as different solutions for the allocation of investmenttrade-off between the search of partners or parental investment, bymeans of the different challenges of the environment of individual development. The responsible mental organ for this adjustment is the same responsible for allthe allocation of investments adjustment of the reproductivesphere. This mental organ first seems to becalibrated, in the prenatal environment, bythe level of androgens, indicated by the empathy level, and later it issensible to the ontogenetic environment, indicated by the internal model of self(attachment) andby the influence of the brothers, andisaffected contextually by the presence of passion and romantic relationship. The best predictorof the individual sociosexual variation, for the men,in respect to the restricted orientation was passionand the bestpredictor in respect to the unrestricted orientation was the precocious age of thefirst sexual relation. The best preditorof the individual sociosexual variation, for the women, was the alcohol consumptionand the dismissing attachment style. The individual sociosexual variation specificities in each sexhadcontributed for the understandingof the underlying mechanisms in terms of hypothesesof developmentand adaptive function and had allowed anevaluation of the evolutionary theories, as the Life History and Strategical Pluralism, compatible with the results.
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Edith Stein e as questões de gênero: perspectiva fenomenológica e teológica

Clélia Peretti 16 December 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese discute a questão de gênero, tema importante para nossa época. Objetiva fazer uma análise na perspectiva fenomenológica e teológica da questão de gênero por meio das contribuições de Edith Stein (1891-1942), filósofa e discípula de Edmund Husserl (1859-1938). Examina, portanto, as relações entre masculino e feminino, destacando de modo particular a questão da mulher. Neste estudo, enfatiza-se, também, a presença de Edith Stein no panorama da literatura feminina da época, sua participação nos movimentos feministas e pedagógicos, sua relevância na escola fenomenológica pela capacidade de transitar nas diversas áreas do saber e pela sua original aplicabilidade do método fenomenológico no estudo da pessoa humana em suas variadas dimensões: corpo, alma, espírito, valores, relação com os outros e com Deus. Edith Stein se concentra em torno do sujeito da empatia e de suas vivências. Das análises das relações intersubjetivas, colhe elementos para a elaboração de uma antropologia filosófica, que no encontro com a tradição aristotélico-tomista integra com a antropologia cristã. Ao longo do trabalho, busca-se, ao mesmo tempo, examinar a relação do ser humano com a dimensão religiosa, com particular referência à teologia cristã católica. Discutem-se os significados ontológicos da natureza e essência da mulher, sugeridos pela pensadora numa prospectiva de complementaridade. A pesquisa trata da questão feminina contemporânea e faz confronto entre os escritos de Edith Stein e a condição da mulher em seu tempo. Paralelamente aborda os movimentos feministas no Brasil para demonstrar a situação da mulher nos diversos contextos histórico-sociais. Do ponto de vista teológico, a relação homem e mulher é estudada à luz da Revelação judaico-cristã, homem e mulher criados à imagem de Deus e da Trindade. A mulher ganha sua nobreza pelo fato de o Redentor nascer de uma mãe humana e, Maria é apresentada como protótipo da feminilidade: é a Mater- Virgo e a Sponsa-Christi. Nesse sentido, faz-se referência à tradição cristã, em particular à Carta Apostólica Mulieris Dignitatem de João Paulo II. Mostra-se a estreita relação entre as reflexões filosóficas e antropológicas dos pensadores sobre a teologia da feminilidade na Igreja Católica e a proposta de um novo feminismo da Igreja. Reflete-se sobre o protagonismo da mulher, a partir do valor fundamental do ser humano masculino e feminino. Alude-se à experiência religiosa cristã como abertura e encontro com a Verdade Revelada, itinerário individual e coletivo. Acena-se, por fim, à fenomenologia da espiritualidade e a teologia mística aprofundas por Edith Stein, inspirada nas obras de Santa Teresa DÁvila e São João da Cruz.
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Indicadores de empatia em crianças com baixa visão e em seus pais : um estudo de caso. / Empathiy indicators in children with low eyesight and their parents: a case study.

Godoy, Ana Maura Azevedo de 07 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:45:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissAMAG.pdf: 569711 bytes, checksum: ae0c694792581d8d63b32a81fee13eac (MD5) Previous issue date: 2007-02-07 / Financiadora de Estudos e Projetos / Empathy is important in the maintenance interpersonal relationships, and cam be considered a behavior protective factor for behavior problem. This work is aimed at describing and evaluating empathy in two sisters with low eyesight, one of them is nine and the other one is 11 years old and of their parents, in a attempt to: 1. identify subclasses of empathical abilities present in the repertoire of the children; 2. characterize similarities and differences in the frequency of children s empathy subclasses; 3. evaluate the father s and mother s level of empathy; 4. characterize similarities and differences between the father s and mother s educational actions. The instruments utilized were: a structured interview script with the parents, empathy inventory (EI), stories that were printed and recorded in audio and semi-structured interviews with the children. The parents answered both the interview individually, which was recorded, and the empathy inventory (EI) with the researcher s help. With the children, the researcher developed three activities which were filmed: present printed stories, stories in audio and interview the children in an attempt to investigate the recognition of the situation and the emotions of the characters in a specific situation. Data obtained from the interviewed parents and the children were analyzed qualitatively, and the (EI) provided quantitative results. Results indicate that parents present a high frequency of overprotective behavior, intercalated with granted autonomies in domestic activities and in requests made by the children. The father s report was different from the mother´s, who answers may be a result of her beliefs about the development of her daughters. The (EI) showed that the mother is more empathic than the father. With regard the results obtained with the children, they suggest that they present behaviors that are indicative of empathy, and that they also identify and understand the emotions of joy, sorrow, fear and disgust presented by the characters of the stories. / A empatia é importante para manutenção dos relacionamentos interpessoais podendo ser considerada um fator de proteção de problema de comportamento. O objetivo deste trabalho foi descrever e avaliar a empatia de duas irmãs com baixa visão, uma com nove e outra com 11 anos e de seus pais, procurando: 1. identificar as subclasses de habilidades empáticas presentes no repertório das crianças; 2. caracterizar semelhanças e diferenças de freqüência das subclasses de empatia das crianças; 3. avaliar a empatia do pai e da mãe e 4. caracterizar semelhanças e diferenças nas ações educativas do pai e da mãe. Os instrumentos utilizados foram: roteiro de entrevista semi-estruturada com os pais, inventário de empatia (IE), histórias impressas e gravadas em áudio e entrevista semi-estruturada com as crianças. Os pais responderam a entrevista individualmente a qual foi gravada e o inventário de empatia (IE) com ajuda da pesquisadora. Com as crianças a pesquisadora desenvolveu três atividades que foram filmadas: apresentar histórias impressas, apresentar histórias em áudio e entrevistar as crianças investigando o reconhecimento das situações e das emoções dos personagens em situações específicas. Os dados da entrevista obtidos com os pais e os obtidos com as crianças foram analisados qualitativamente, já com IE obtiveram-se resultados quantitativos. O resultado indicou que os pais apresentam uma alta freqüência de comportamentos de superproteção intercalados com autonomias concedidas em atividades domésticas e em solicitações feitas pelas próprias crianças. O conteúdo dos relatos do pai apresentou-se diferente em relação ao da mãe, podendo esta ter respondido sob controle das crenças que tem sobre o desenvolvimento das filhas. O IE mostrou que a mãe é mais empática que o pai. Com relação aos resultados obtidos com as crianças, estes sugerem que elas apresentam comportamentos que são indicativos de empatia, além de identificar e compreender as emoções de alegria, tristeza, medo e nojo apresentados pelos personagens das histórias.
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Identificação de sentimentos e desempenho empático em crianças cegas e videntes: um estudo comparativo e multimodal / Feelings identification and empathic performance on visually impaired and sighted children: A comparative and multimodal study

Ferreira, Bárbara Carvalho 25 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:45:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1691.pdf: 1766790 bytes, checksum: 9c411005b284dae882aa55e12e1c56b0 (MD5) Previous issue date: 2008-02-25 / Financiadora de Estudos e Projetos / Visually impaired children present preoccupying characteristics for the social skills repertoire given their difficulty on identifying feelings and, consequently, the compromising of their empathic social skills. The increase of these children's inclusion in the regular teaching and the positive correlation among a socially competent repertoire and academic success justifies the need to characterize that repertoire as a base for the planning of studies in that area. Considering these issues, this study evaluated the empathic social skills of blind children and their differences or similarities to sighted children, in terms of: (a) Identification of other s feelings, based on contextual and paralinguistic verbal tracks; (b) Relationship between auditory feelings identification and self-evaluation, evaluation by significant ones and observable empathic performance; (c) Observable social performance in the presence of empathy demands; (d) Relationship between the observable empathic performance and the empathic performance rated by the child (self-evaluation) and other significant ones; (e) Comparison between results obtained through different instruments and appraisers. Participants were 16 children with medical diagnosis of blindness and 16 sighted children, age between seven and 10, as well as their parents and teachers. The instruments used in the data collection were: Questionnaire of the Behavioral Indicators of Empathy in Children answered by teachers and parents/responsible; Infantile histories recorded in audio; Interview itinerary on the histories; Structured situation for empathic behavior observation; Protocol for the Empathic Behavior Observation; Social Skills Rating System (SSRS-BR). Data analysis was accomplished through descriptive and inferential statistics and aimed to characterize the two groups considering the empathic skill, feelings identification, self-evaluation and evaluation by other significant ones. Results indicate that there was only significant difference between the feelings identification of the blind children's groups and seers for emotion discrimination of the paralinguistic aspects in speech and the highest scores in happiness and the lowest scores in rage, for both groups. In the data about empathy evaluation, so much for the direct observation (structured situation), as for the methods of the parents' reports, teachers and child himself/herself, there were not found significant differences among the groups, what suggests a consistence in the evaluation of that skill by different informers and instruments. Intra-group comparison of the empathy scores for the blind children group and seers group pointed to no significant difference among the evaluations accomplished by the parents and teachers for each group, in other words, there was a coherence in the perception of the children's empathic skill. Those groups, blind and seers, therefore, presented larger number of similarities than differences in the empathic repertoire and of feelings identification / Crianças deficientes visuais apresentam características preocupantes quanto ao repertório de habilidades sociais dada sua dificuldade em identificar os sentimentos e, conseqüentemente, o comprometimento de suas habilidades empáticas. A crescente inclusão destas crianças no ensino regular e a correlação positiva entre um repertório socialmente habilidoso e o sucesso acadêmico justificam a necessidade de caracterizar esse repertório como base para o planejamento de estudos nessa área. Tendo em vista estas questões, este estudo teve como objetivo avaliar as habilidades empáticas de crianças cegas e suas diferenças ou semelhanças em relação a crianças videntes, em termos de: (a) Identificação de sentimentos de outros com base em estímulos contextuais verbais e paralinguísticos; (b) Relação entre identificação auditiva de sentimentos e auto-avaliação, avaliação por outros significantes e desempenho empático observável; (c) Desempenho social observável diante de demandas de empatia; (d) Relação entre o desempenho empático observável e o desempenho empático avaliado pela criança (auto-avaliação) e por outros significantes; (e) Comparar os resultados obtidos por meio de diferentes instrumentos e avaliadores. Participaram da pesquisa 16 crianças com diagnóstico médico de cegueira e 16 crianças videntes, com idade entre sete e 10 anos, bem como seus pais e professores. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram: Questionário de Avaliação dos Indicadores Comportamentais de Empatia das Crianças pelos professores e pais/responsáveis; Histórias infantis gravadas em áudio; Roteiro de entrevista sobre as histórias; Situação estruturada de observação do comportamento empático; Protocolo de Observação dos Comportamentos Empáticos; Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS-BR). O tratamento dos dados foi realizado por meio de análise estatística descritiva e inferencial e visou caracterizar os dois grupos quanto à habilidade empática, identificação de sentimentos, auto-avaliação e avaliação por outros significantes. Os resultados indicam que, houve diferença significativa entre a identificação de sentimentos dos grupos de crianças cegas e videntes somente na discriminação das emoções pelos estímulos paralingüísticos da forma da fala e, a alegria apresentou os escores mais altos e a raiva os escores mais baixos, para ambos os grupos. Nos dados sobre a avaliação da empatia, tanto pela observação direta (situação estruturada), como pelos métodos de relatos dos pais, professores e própria criança, não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos, o que sugere uma consistência na avaliação dessa habilidade pelos diferentes informantes e instrumentos. A comparação intragrupo dos escores de empatia das crianças do grupo de cegos e do grupo vidente mostrou que não houve diferença significativa entre as avaliações realizadas pelos pais e professores para cada grupo, ou seja, houve uma coerência na percepção da habilidade empática das crianças. Conclui-se, portanto, que os grupos, cegos e videntes, apresentaram maior número de semelhanças que diferenças no repertório empático e de identificação de sentimentos
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Alterações no contato social induzidas pela dor reduzem respostas nociceptivas sem modificar comportamento tipo-ansioso / Changes in social contact induced by pain reduce answers nociceptive without changing behaviour anxious-like

Gonçalves, Amélia Santana Barbosa 20 June 2016 (has links)
The pain affective- motivational component refers to the effects of the pain experience on emotions and behavior. Studies shown that social contact induces changes in nociceptive responses, as well as in emotional responses including anxiety in individuals with pain. Our objective was to evaluate how pain affects the social contact and how this contact interferes in nociception and behaviour anxious-like of rats with inflammatory pain and its contactantes. Wistar rats were used (n=75), with 2 to 3 months old. For that they were conducted three experiments. The first experiment evaluated the resident rats behavior during contact with control (CTRL) or rats with inflammatory pain (FORM), n =8 animals for group. Therefore, we measured the latency for the first contact and the contact during 20 min. Residents had a lower latency of the first contact (p=0,013) and longer duration of contact (p=0,0004) with animals FORM group. These responses were higher in the intervals of 0 -5 (p< 0,01) and 15 - 20 min (p< 0,001). Experiment II evaluated the effect of social contact in painful behavior of rats in formalin test. The animals were divided into 02 groups (n= 8/group): Formalin isolated (FI) receiving formalin and were isolated and Formalin contact (FC) receiving formalin and had contact with cohabitants animals. After 20 min of contact or isolation, the animals were placed in the observation box and nociceptive responses were evaluated by 40 min. Animals FC group showed lower number of shaken paw in the first 5 min test (p=0,0019). In Experiment III were evaluated the anxiety- like responses with help of perforated plate using as parameter the total distance traveled, duration and number of dives on the board; and open field, the parameters time spent in the central area of the field and total distance traveled as locomotor response. Thus, the rats were divided into 5 groups (n= 8/group): Formalin-isolated (FORM-ISO) animals were injected with formalin and were isolated by 20 min; Formalin-contact (FORM-CON): animals were injected with formalin and returned to the social contact for 20 minutes; Control-isolated (ISOL): the animals were isolated and after 20 minutes; Resident (RESID): the animals which had contact with the FORM-CON group were tested and; Control (CTRL): the animals were submitted directly to the test. Residents animals had higher total distance (p = 0,036) in the test of perforated plate. The number of dives (p = 0,158) and dive time (p = 0,056) were not changed. In the open field was no significant difference in the total distance (p = 0,043), but no difference in time spent in the central zone (p = 0,253) between the groups. The results suggest that rats identify inflammatory pain conditions in other rats and adopt active behavior directed to the animal in pain. Moreover, the social contact between animals of the same colony reduces inflammatory pain, but did not change the behavior anxious-like of rats with inflammatory pain and cohabitants. / O componente afetivo-motivacional da dor refere-se aos efeitos da vivência da dor sobre emoções e comportamento. Estudos sugerem que o contato social induz alterações nas respostas nociceptivas e afetivas, incluindo ansiedade, em indivíduos com dor. O nosso objetivo foi avaliar como a dor afeta o contato social e como este contato interfere na nocicepção e comportamento tipo-ansioso de ratos com dor inflamatória e em seus contactantes. Foram utilizados 75 ratos Wistar, com 2 a 3 meses de idade. Para isso foram realizados três experimentos. No experimento I foi avaliado o comportamento do rato residente durante o contato com animais controle (CTRL) ou dor inflamatória (FORM), n= 8 animais por grupo. Para tanto, foram medidos o tempo de latência para o primeiro contato e a duração do contato ao longo de 20 min. Os residentes apresentaram uma menor latência do primeiro contato (p=0,013) e maior duração do contato (p=0,0004) com animais do grupo FORM. Essas respostas foram maiores, nos intervalos de 0-5 (p< 0,01) e 15-20 min (p< 0,001). No experimento II foi avaliado o efeito do contato social na resposta nociceptiva de ratos no teste de formalina. Os animais foram divididos em dois grupos (n= 8/grupo): Formalina Isolado (FI) que recebeu formalina e em seguida foi isolado e Formalina Contato (FC) que recebeu formalina e teve contato com o animal da caixa onde residia. Após 20 min de contato ou isolamento, os animais foram colocados na caixa de observação e as respostas nociceptivas foram avaliadas por 40 min. Os animais do grupo FC apresentaram menor número de sacudidas nos 5 min iniciais de experimento (p=0,0019). No experimento III foram avaliadas as respostas tipo-ansiedade com auxílio da placa perfurada, utilizando como parâmetro a distância total percorrida, duração e número de mergulhos na placa; e do campo aberto, os parâmetros tempo de permanência na zona central do campo e a distância total percorrida (como resposta locomotora). Assim, os ratos foram divididos em cinco grupos (n=7/grupo): Formalina-Isolado: animais receberam injeções de formalina e foram isolados por 20 min; Formalina-contato: animais receberam injeções de formalina retornaram ao contato por 20 min; Controle-isolado: os animais foram isolados por 20 min; Residente: os animais que tiveram contato com o animal do grupo Formalina-contato, foram submetidos aos testes e; Controle: os animais foram submetidos diretamente aos testes. Os animais Residentes apresentaram maior distância total percorrida (p= 0,036) no teste da placa perfurada. O número de mergulhos (p= 0,158) e tempo de mergulho (p= 0,056) não foram alterados. No campo aberto houve diferença significativa na distância total percorrida (p= 0,043), mas não houve diferença no tempo de permanência na zona central (p= 0,253) entre os grupos. Os resultados sugerem que ratos são capazes de identificar condições de dor inflamatória em outros ratos e adotar comportamentos ativos direcionados ao animal com dor. Além disso, o contato social entre animais da mesma colônia foi capaz de reduzir a dor inflamatória, mas não alterou o comportamento tipo-ansioso de ratos com dor inflamatória e coabitantes.
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Todo mundo é humano? A relação entre humanidade e animalidade nas narrativas míticas de duas culturas / Is everybody human? The relationship between humanity and animality in the myth stories of two cultures

Douglas Kawaguchi 21 September 2017 (has links)
O problema geral de que trata esta pesquisa é a constatação de que a cultura ocidental reserva à figura do humano um lugar excepcional, central e identificado com a totalidade cosmológica visão de mundo que está em sintonia com o paradigma de abusos massivos praticados contra os animais explorados pela indústria mundialmente e com a catástrofe ambiental que presenciamos na atualidade. Partindo desta problemática, o presente estudo se propõe a compreender a noção ocidental ora mencionada, comparando-a com a visão dos Yanomami povo indígena das Américas, ou ameríndio sobre o lugar do humano no universo. Para compreender o que significa ser humano em uma dada cultura, adoto como contraponto o animal, de modo que o ponto focal deste trabalho é a relação entre humano e animal nãohumano, ou seja, a forma como estas duas instâncias ontológicas se definem mutuamente em duas culturas distintas. O gênero discursivo adotado para esta análise comparada é a narrativa mítica, tendo em vista o papel fundamental da narrativa para a compreensão do outro e do mito para a construção cultural de significados. Assim, analiso, comparo e interpreto dois mitos de criação, um de cultura ocidental e outro ameríndio: o Gênesis, primeiro livro da Bíblia Hebraico-Cristã; e A Queda do Céu: Palavras de um xamã Yanomami, compilado de narrativas do líder indígena Davi Kopenawa registradas pelo antropólogo Bruce Albert ao longo de mais de uma década. Os resultados permitem afirmar que as narrativas ocidental e ameríndia apresentam concepções opostas quanto às relações entre humanidade e animalidade em quase todas as categorias analisadas; que os próprios sentidos atribuídos a humano e não-humano em ambas são divergentes em sua essência; e que, enquanto a narrativa ocidental pressupõe os animais como objeto e a animalidade como caos a ser expurgado, a ameríndia os considera não apenas sujeito, mas parte do humano e contrapartida indispensável para o contato com a espiritualidade / The general problem which this research deals with is the observation that Western culture positions the human in an exceptional and central place, identified with the cosmological wholeness a worldview which is in tune with the paradigm of massive abuses that are practiced against the animals who are exploited by industry worldwide. Departing from that problem, this work discusses the Western notion quoted above, comparing it with the notion of Yanomami an indigenous people from Americas, or simply Amerindian about humans place in the universe. In order to understand what it means to be a human in a given culture, I adopt the animal as a counterpart, so that the focal point of this work is the relationship between the human and nonhuman animal, that is, the way these two ontological instances define themselves mutually, in two different cultures. The gender of discourse I have set for this cross-cosmological dialogue is the myth-story, given the fundamental function of narrative for the understanding of the other, and of myth for the cultural construction of meaning. For this purpose, I analyze, interpret and compare two creation myths, one from Western and other from Amerindian culture: The Book of Genesis, which is the first book of the Hebrew-Christian Bible; and The Falling Sky: Words of a Yanomami Shaman, a compilation of narratives of indigenous leader Davi Kopenawa, recorded by anthropologist Bruce Albert over more than a decade. The results allow us to imply that Western and Amerindian narratives present opposite conceptions concerning the relationships between humanity and animality almost all categories analyzed; that the very meanings attributed to human and non-human in both narratives are essentially divergent; and that, while Western narrative presupposes non-human beings as objects and animality as chaos to be purged, Amerindian narrative takes it not only as subjects, but part of human and an indispensable complement for the contact with spirituality
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Empatia em estudantes de medicina no Brasil: um estudo multicênico / Empathy among medical students in Brazil: a multi-centric study

Helena Borges Martins da Silva Paro 20 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A empatia representa um dos domínios centrais das habilidades sociais e de comunicação e é frequentemente associada a melhores resultados diagnósticos e terapêuticos. Por esse motivo, as habilidades empáticas dos profissionais da área da saúde têm sido amplamente investigadas no contexto da educação médica. Nosso objetivo foi avaliar a empatia do estudante de medicina e sua associação com qualidade de vida, esgotamento profissional e sonolência diurna. MÉTODOS: Estudo transversal randomizado de abrangência nacional, com a utilização de questionários de autorrelato validados para a avaliação de empatia (Escala Multidimensional de Reatividade Interpessoal de Davis - EMRI), qualidade de vida (The Whoqol Quality of Life Assessment - WHOQOL-BREF e Questionário para avaliar a qualidade de vida do estudante e residente da área da saúde - Veras-q), esgotamento profissional (Maslach Burnout Inventory - MBI) e sonolência diurna excessiva (Escala de Sonolência Diurna de Epworth - ESS) em uma plataforma eletrônica desenvolvida para o estudo - a plataforma VERAS. RESULTADOS: Dos 1.650 estudantes randomizados, 1.350 (81,8%) completaram todos os questionários da plataforma VERAS. Observamos importantes diferenças de gênero nos domínios consideração empática e angústia pessoal da EMRI, com maiores escores para o grupo do sexo feminino (p<0,05; d>0,5). Estudantes dos diversos ciclos do curso de medicina apresentaram diferenças pouco expressivas das disposições empáticas (p<0,05; f<0,25). A percepção de qualidade de vida no curso foi muito menor do que a percepção de qualidade de vida em geral entre os estudantes de medicina (p<0,001; d>0,8). Estudantes do sexo feminino apresentaram menores escores de qualidade de vida nos domínios físico, psicológico e uso do tempo (p<0,05; d<0,5). A percepção de qualidade de vida relacionada ao ambiente de ensino também foi discretamente menor entre estudantes dos últimos anos do curso (p<0,001; f<0,25). Em relação aos escores de esgotamento profissional, estudantes do sexo feminino apresentaram maior exaustão emocional e menor despersonalização do que estudantes do sexo masculino (p<0,001; d<0,5). Estudantes dos últimos anos do curso apresentaram escores discretamente maiores de exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal (p<0,05; f<0,25). Os escores de sonolência diurna foram discretamente maiores entre estudantes do sexo feminino (p<0,001; d<0,5) e não diferiram entre os ciclos do curso. Aproximadamente 56% dos estudantes apresentaram sonolência diurna excessiva. Os escores de sonolência diurna apresentaram correlações fracas com os domínios da EMRI. Entre os estudantes do sexo masculino, realização pessoal (beta= -0,22; p<0,001) e qualidade de vida no domínio psicológico (beta= -0,19; p<0,001) contribuíram para menor angústia pessoal. Entre o grupo do sexo feminino, realização pessoal contribuiu significativamente para maior consideração empática (beta= 0,23; p<0,001) e tomada de perspectiva (beta= 0,30; p<0,001). Escores de despersonalização contribuíram para menor disposição empática nesses domínios (beta= -0,29; p<0,001 para consideração empática e beta= -0,17; p<0,001 para tomada de perspectiva). CONCLUSÕES: Estudantes do sexo feminino apresentaram maior disposição para consideração empática e para angústia pessoal do que estudantes do sexo masculino. As diferenças das disposições empáticas dos estudantes de diferentes ciclos do curso de medicina foram inexpressivas. Dentre as variáveis estudadas, realização pessoal apresentou a maior contribuição para menor angústia pessoal entre estudantes do sexo masculino. Maior realização pessoal e menor despersonalização também contribuíram para maior disposição empática entre estudantes do sexo feminino / INTRODUCTION: Empathy is one of the main domains of social and communication skills. It is often associated to better diagnostic and therapeutic outcomes. For this reason, it has been extensively investigated among health professionals. We aimed to assess medical students\' empathic disposition and its association with quality of life, burnout and daytime sleepiness. METHODS: Cross-sectional multi-centric randomized study with the use of validated self-report questionnaires of empathy (the Interpersonal Reactivity Index - IRI), quality of life (The Whoqol Quality of Life Assessment - WHOQOL-BREF and the Health Professionals and Students\' Life Questionnaire - Veras-q), burnout (the Maslach Burnout Inventory - MBI) and daytime sleepiness (the Epworth Excessive Sleepiness Scale - ESS). Questionnaires were available to students on an electronic platform designed for the study - the VERAS platform. RESULTS: From the total of 1,650 randomized students, 1,350 (81.8%) completed all questionnaires. We observed important gender differences on students\' dispositional empathic concern and personal distress. Female students had higher scores on these domains than their male counterparts (p<0.05; d>0.5). Students from different phases of medical training had minor differences on empathic dispositions (p<0.05; f<0.25). Students\' perception of quality of life related to medical school was quite lower than their perception of quality of life in general (p<0.001; d>0.8). Female students had slightly lower scores on physical, psychological and time management domains of quality of life compared to male students (p<0.05; d<0.5). Perceptions of quality of life on the learning environment were also slightly lower among students in the final years of medical school (p<0.001; f<0.25). Female students had higher scores on emotional exhaustion and lower scores on depersonalization than their male counterparts (p<0.001; d<0.5). Students at the final years of medical school had slightly higher scores on emotional exhaustion, depersonalization and personal accomplishment (p<0.05; f<0.25). Daytime sleepiness scores were slightly higher among female students (p<0.001; d<0.5). Sleepiness scores did not differ according to phases of medical school. Approximately 56% of students had suggestive scores of excessive daytime sleepiness. Daytime sleepiness scores yielded weak correlations with empathy domains. Among male students, personal accomplishment (beta= -0.22; p<0.001) and psychological quality of life (beta= -0.19; p<0.001) contributed to lower personal distress. Among female students, personal accomplishment had a significant contribution to higher empathic concern (beta= 0.23: p<0.001) and perspective taking (beta= 0.30; p<0.001). Depersonalization scores contributed to lower empathic disposition on these domains (beta= -0.29: p<0.001 for empathic concern domain and beta= -0.17; p<0.001 for perspective taking domain). CONCLUSIONS: Female students had higher disposition on empathic concern and personal distress than their male counterparts. Differences on students\' empathic dispositions across phases of medical school were quite small. Among all study variables, personal accomplishment had higher contributions to lower personal distress among male students. Higher personal accomplishment and lower depersonalization also contributed to higher empathic disposition among female students
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Qualidade de vida, resiliência, empatia, sonolência diurna e desempenho acadêmico  em residentes de clínica médica: análise qualitativa e quantitativa / Quality of life, resilience, empathy, daytime sleepiness and academic performance in internal medicine residents: qualitative and quantitative analysis

Renata Kobayasi 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na residência médica, inúmeros fatores favorecem o desgaste emocional, colocando em risco atitudes relevantes, como empatia, resiliência e percepção da qualidade de vida, o que pode comprometer o desempenho profissional. OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento em Clínica Médica na percepção da qualidade de vida, empatia, resiliência e sonolência diurna, e suas correlações com o desempenho médico na avaliação de competências clínicas pelo método OSCE. A influência do gênero nesses construtos também foi investigada. METODOLOGIA: Estudo transversal com médicos residentes do primeiro ano de Clínica Médica, com questionários de autorrelato para avaliar a percepção de qualidade de vida específica para residência médica (Veras-Q), dados sociodemográficos, empatia (escala Jefferson), resiliência (escala Wagnild& Young RS-14) e sonolência diurna (escala de Epwoth). O desempenho acadêmico foi avaliado pelo método OSCE no final do primeiro ano da residência em Clínica Médica. Análise de grupos focais com residentes do sexo feminino foi feita para compreender as diferenças entre os gêneros nos construtos investigados. RESULTADOS: Cento e nove médicos residentes participaram do estudo: 31 (28,4%) do sexo feminino e 78 (71,6%) masculinos. As residentes do sexo feminino apresentaram escores de qualidade de vida significativamente menores do que os residentes masculinos nos domínios de uso do tempo (30,3, feminino vs 41,1, masculino p < 0,001), psicológico (48,1, feminino vs 56,7, masculino p < 0,01) e saúde física (42,8, feminino vs 53,6, masculino p < 0,05). Os escores de sonolência diurna foram significativamente maiores para as residentes do sexo feminino (13,0, feminino vs 9,0, masculino p < 0,001), com valores considerados patológicos (p < 0,001). Houve moderada correlação negativa entre sonolência diurna e o domínio manejo do tempo da qualidade de vida (p < 0,01). Houve forte correlação positiva entre resiliência e os domínios psicológico e saúde física da qualidade de vida (respectivamente, 0,48 e 0,50; p < 0,01). Os escores do desempenho acadêmico pelo método OSCE não diferiram entre os gêneros e não apresentaram correlação com os construtos investigados. A análise dos grupos focais destacou dificuldade de manejo do tempo, insegurança, sensação de perda, autocobrança, dificuldade de estabelecer laços afetivos, dificuldade de concentração e de aquisição do conhecimento como fatores relacionados à pior percepção da qualidade de vida para as residentes do sexo feminino. CONCLUSÃO: Ao final do primeiro ano da residência em Clínica Médica, os residentes apresentaram baixos escores na percepção da qualidade de vida e maior sonolência diurna. Houve diferenças significativas entre os gêneros na percepção da qualidade de vida e na sonolência diurna, com escores menores de qualidade de vida e escores maiores de sonolência diurna nas residentes do sexo feminino. Não foram identificadas correlações entre qualidade de vida, empatia, resiliência, sonolência diurna e o desempenho acadêmico pelo método OSCE em residentes do primeiro ano de Clínica Médica / INTRODUCTION: During medical residency, many factors may lead to emotional distress, putting at risk relevant attitudes such as empathy, resilience and perception of quality of life, which can compromise professional performance. OBJECTIVE: To evaluate the impact of training in internal medicine on quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and their correlation with academic performance using the OSCE method. The influence of gender in these constructs was also investigated. METHODOLOGY: A cross-sectional study with first-year internal medicine residents was performed to evaluate self-reported quality of life specific for medical residency (Veras-Q), socio demographic data, empathy (Jefferson scale), resilience (Brief Resilience Scale from Wagnild and Young) and daytime sleepiness (Epwoth scale). Academic performance was assessed by the OSCE method at the end of the first year of internal medicine residency. Differencesbetween genders were investigated using focus groups analysis with female residents. RESULTS: One hundred and nine resident physicians participated in the study: 31 (28.4%) were female and 78 (71.6%) were male. Female residents presented significantly lower scores than those of male residents for quality of life in the domains of time management (30.3, females vs 41.1, males p < 0.001), psychological (48.1 females vs 56, 7, males p < 0.01) and physical health (42.8, females vs 53.6, males p < 0.05). They also scored higher in daytime sleepiness (13.0, females vs 9.0, males p < 0.001) with pathological scores for daytime sleepiness. A moderate negative correlation between daytime sleepiness and time management domain of quality of life (p < 0.01) was observed. There was a strong positive correlation among resilience, psychological and physical health domains of quality of life (respectively 0.48 and 0.50, p < 0.01). Academic performance scores by the OSCE method did not differ between genders and did not correlate with empathy, resilience and daytime sleepiness scores. The focus group assessment revealed difficulty in concentration and knowledge acquisition, insecurity, feeling of loss, greater critical perception, self-doubt and difficulty in creating affective bonds to support the training period as the main factors involved in the lower perception of quality of life among the women. CONCLUSION: Female residents had lower scores of quality of life and higher scores on daytime sleepiness. No significant differences between genders were detected for academic performance scores and no relationship among quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and academic performance by the OSCE method was observed in first-year internal medicine residents. Measures to improve quality of life among female residents during this critical period of medical training might include investing in mentoring to help them better manage their time and encouraging activities that facilitate relationship development
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Alterações no contato social induzidas pela dor reduzem respostas nociceptivas sem modificar comportamento tipo-ansioso / Changes in social contact induced by pain reduce answers nociceptive without changing behaviour anxious-like

Gonçalves, Amélia Santana Barbosa 20 June 2016 (has links)
The pain affective- motivational component refers to the effects of the pain experience on emotions and behavior. Studies shown that social contact induces changes in nociceptive responses, as well as in emotional responses including anxiety in individuals with pain. Our objective was to evaluate how pain affects the social contact and how this contact interferes in nociception and behaviour anxious-like of rats with inflammatory pain and its contactantes. Wistar rats were used (n=75), with 2 to 3 months old. For that they were conducted three experiments. The first experiment evaluated the resident rats behavior during contact with control (CTRL) or rats with inflammatory pain (FORM), n =8 animals for group. Therefore, we measured the latency for the first contact and the contact during 20 min. Residents had a lower latency of the first contact (p=0,013) and longer duration of contact (p=0,0004) with animals FORM group. These responses were higher in the intervals of 0 -5 (p< 0,01) and 15 - 20 min (p< 0,001). Experiment II evaluated the effect of social contact in painful behavior of rats in formalin test. The animals were divided into 02 groups (n= 8/group): Formalin isolated (FI) receiving formalin and were isolated and Formalin contact (FC) receiving formalin and had contact with cohabitants animals. After 20 min of contact or isolation, the animals were placed in the observation box and nociceptive responses were evaluated by 40 min. Animals FC group showed lower number of shaken paw in the first 5 min test (p=0,0019). In Experiment III were evaluated the anxiety- like responses with help of perforated plate using as parameter the total distance traveled, duration and number of dives on the board; and open field, the parameters time spent in the central area of the field and total distance traveled as locomotor response. Thus, the rats were divided into 5 groups (n= 8/group): Formalin-isolated (FORM-ISO) animals were injected with formalin and were isolated by 20 min; Formalin-contact (FORM-CON): animals were injected with formalin and returned to the social contact for 20 minutes; Control-isolated (ISOL): the animals were isolated and after 20 minutes; Resident (RESID): the animals which had contact with the FORM-CON group were tested and; Control (CTRL): the animals were submitted directly to the test. Residents animals had higher total distance (p = 0,036) in the test of perforated plate. The number of dives (p = 0,158) and dive time (p = 0,056) were not changed. In the open field was no significant difference in the total distance (p = 0,043), but no difference in time spent in the central zone (p = 0,253) between the groups. The results suggest that rats identify inflammatory pain conditions in other rats and adopt active behavior directed to the animal in pain. Moreover, the social contact between animals of the same colony reduces inflammatory pain, but did not change the behavior anxious-like of rats with inflammatory pain and cohabitants. / O componente afetivo-motivacional da dor refere-se aos efeitos da vivência da dor sobre emoções e comportamento. Estudos sugerem que o contato social induz alterações nas respostas nociceptivas e afetivas, incluindo ansiedade, em indivíduos com dor. O nosso objetivo foi avaliar como a dor afeta o contato social e como este contato interfere na nocicepção e comportamento tipo-ansioso de ratos com dor inflamatória e em seus contactantes. Foram utilizados 75 ratos Wistar, com 2 a 3 meses de idade. Para isso foram realizados três experimentos. No experimento I foi avaliado o comportamento do rato residente durante o contato com animais controle (CTRL) ou dor inflamatória (FORM), n= 8 animais por grupo. Para tanto, foram medidos o tempo de latência para o primeiro contato e a duração do contato ao longo de 20 min. Os residentes apresentaram uma menor latência do primeiro contato (p=0,013) e maior duração do contato (p=0,0004) com animais do grupo FORM. Essas respostas foram maiores, nos intervalos de 0-5 (p< 0,01) e 15-20 min (p< 0,001). No experimento II foi avaliado o efeito do contato social na resposta nociceptiva de ratos no teste de formalina. Os animais foram divididos em dois grupos (n= 8/grupo): Formalina Isolado (FI) que recebeu formalina e em seguida foi isolado e Formalina Contato (FC) que recebeu formalina e teve contato com o animal da caixa onde residia. Após 20 min de contato ou isolamento, os animais foram colocados na caixa de observação e as respostas nociceptivas foram avaliadas por 40 min. Os animais do grupo FC apresentaram menor número de sacudidas nos 5 min iniciais de experimento (p=0,0019). No experimento III foram avaliadas as respostas tipo-ansiedade com auxílio da placa perfurada, utilizando como parâmetro a distância total percorrida, duração e número de mergulhos na placa; e do campo aberto, os parâmetros tempo de permanência na zona central do campo e a distância total percorrida (como resposta locomotora). Assim, os ratos foram divididos em cinco grupos (n=7/grupo): Formalina-Isolado: animais receberam injeções de formalina e foram isolados por 20 min; Formalina-contato: animais receberam injeções de formalina retornaram ao contato por 20 min; Controle-isolado: os animais foram isolados por 20 min; Residente: os animais que tiveram contato com o animal do grupo Formalina-contato, foram submetidos aos testes e; Controle: os animais foram submetidos diretamente aos testes. Os animais Residentes apresentaram maior distância total percorrida (p= 0,036) no teste da placa perfurada. O número de mergulhos (p= 0,158) e tempo de mergulho (p= 0,056) não foram alterados. No campo aberto houve diferença significativa na distância total percorrida (p= 0,043), mas não houve diferença no tempo de permanência na zona central (p= 0,253) entre os grupos. Os resultados sugerem que ratos são capazes de identificar condições de dor inflamatória em outros ratos e adotar comportamentos ativos direcionados ao animal com dor. Além disso, o contato social entre animais da mesma colônia foi capaz de reduzir a dor inflamatória, mas não alterou o comportamento tipo-ansioso de ratos com dor inflamatória e coabitantes.

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