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Jovens migrantes na metrópole de goiânia: práticas espaciais, (re)territorializações e redes de sociabilidade / Migrant youth in metropolis of Goiânia: spatial practices, territorialization and social networksPaula, Flávia Maria de Assis 26 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-26 / This study sought to investigate the ways by which youth, given their daily dynamics,
spatial practices and social networks, territorialize, identify with and take ownership of
Goiânia. The main goal of our research was to analyze the territorialization of the
migrant youth in metropolis of Goiânia, considering its spatiality and socio-spatial
urban segregation. We also sought to characterize the socio-economic profile of our
subjects and to map the major states/regions from which they migrated. In addition,
we identified their daily spatial practices (work, leisure, school etc.), social networks
(friends from school/church/work and family) and major factors and agents
contributing or blocking the subjects’ territorialization process. We also performed a
documental research to “reconstruct” Goiânia’s migration and production
(occupation) process using public archives (City Hall, IBGE, etc.). We performed a
review of the literature regarding the migration process as well the relevant aspects
of its manifestations in the urban space. We also considered concepts and categories
relevant to our research question such as youth, spatial practices, sociability,
territorialization, and social-spatial segregation.The field research was done through
the administration of questionnaires to public state school students, enrolled in the
third year of high school. The goal was to characterize the socio-economic profile of
the migrant (and non-migrant) youth to understand its spatial practices, social
networks, conditions, and how these factors relate to the process of
(re)territorialization in the metropolis. Based on our data analyze, we determined that
our subjects, given their social condition, cannot fully benefit from what the city has to
offer. This is due to the urban segregation to which they are subjected. However,
they still enjoy their youth, doing what “young people do”, getting together with
friends, even if these friendships are determined by their daily lives immediate space
(church, school, work). Thus, the migrant youth condition and their process of
territorialization will be affected by both internal and external aspects, with three
distinct situations: effective, partial and restrictive. It is important to convey that is
through their daily lives, relationship with spaces, the times and other subjects that
the migrant youth territorialize, take ownership and (re)produce Goiânia’s urban
space, in the end, transforming themselves. / Este estudo traz considerações acerca das formas como o jovem, mediante suas
dinâmicas cotidianas, práticas espaciais e redes de sociabilidade, territorializa-se,
identifica-se, apropria-se de Goiânia. Para tanto, destacou-se como objetivo principal
analisar a territorialização de jovens migrantes na metrópole de Goiânia, tendo em
vista sua espacialidade e a produção da segregação sócio-espacial urbana.
Procurou-se ainda caracterizar o perfil socioeconômico dos jovens pesquisados e
mapear os principais estados/regiões que contribuíram com a migração voltada para
a capital. Além disso, identificaram-se as principais práticas espaciais cotidianas
(trabalho, lazer, estudo etc.), redes de sociabilidade (amigos da
escola/igreja/trabalho, familiares/parentes) e os principais fatores e agentes que
contribuíram ou dificultaram a efetivação do processo territorialização dos jovens
migrantes na metrópole. Fez-se também uma pesquisa documental, para
“reconstituição” do processo migração e de produção (ocupação) de Goiânia em
órgãos públicos (Prefeitura Municipal, IBGE etc.), e procedeu-se a um levantamento
bibliográfico, propiciando maior conhecimento a respeito do processo de migração
bem como dos aspectos relevantes para sua manifestação no espaço urbano.
Tratou-se também dos conceitos e categorias importantes para o embasamento
teórico-metodológico com vistas ao desenvolvimento da pesquisa em questão, tais
como juventude, práticas espaciais, sociabilidade, territorialização e segregação
sócio-espacial. A pesquisa de campo deu-se com a aplicação de questionários a
estudantes de escolas públicas estaduais de ensino médio, regularmente
matriculados no terceiro ano, com o intuito de caracterizar o perfil socioeconômico
dos jovens migrantes (e não migrantes), procurando apreender e compreender suas
práticas espaciais, suas redes de sociabilidade e condição juvenil, bem como da
relação destas com seu processo de (re)territorialização na metrópole. Com base na
análise dos dados coletados, constatou-se que esses jovens, por sua condição
social, não podem usufruir da cidade como um todo, mas parcialmente, fato que está
ligado à segregação urbana a que estão submetidos. Contudo, eles vivenciam sua
juventude e se consideram como jovens, por fazerem “coisas de jovens”, por
estarem junto ao seu grupo de amigos, mesmo que sejam amigos formados a partir
dos espaços mais imediatos de seu cotidiano (a igreja, a escola, o trabalho). Nesse
sentido, sua condição juvenil e seu processo de territorialização serão afetados tanto
por aspectos internos quanto externos, sendo possível perceber ao menos três
situações distintas entre os jovens migrantes pesquisados: efetiva; parcial e restrita.
Cabe destacar que é por meio dessa vida cotidiana, da relação com os espaços,
com os tempos e com outros sujeitos que os jovens migrantes se territorializam, e se
apropriam e (re)produzem o espaço urbano de Goiânia, transformando também a si
mesmos.
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Territorialização e resistência de "camponeses irrigantes" na Chapada do Apodi-Ceará /Cassundé, José Ricardo de Oliveira January 2018 (has links)
Orientador: Bernardo Mançano Fernandes / Resumo: Há políticas agrárias que fomentam a territorialização do agronegócio nacional e internacional através de megaprojetos, que com uso intensivo de insumos químicos produzem em grande escala para exportação. Estes grandes projetos impactam os territórios das populações locais, ampliando as desigualdades com a expropriação dos agricultores familiares que são submetidos à proletarização precarizada. E há políticas agrárias que fomentam a territorialização da agricultura familiar e camponesa através de projetos de assentamentos e de fortalecimento da agricultura local. Ainda há a luta pela terra que resiste aos processos de subordinação e desterritorialização, procurando minimizar as desigualdades. Nesta pesquisa, estudamos um exemplo desta resistência camponesa na Chapada do Apodi, no estado do Ceará, polo da fruticultura irrigada para exportação com aporte estratégico de políticas do Estado para o agronegócio. Nosso objetivo é analisar os desafios da territorialização e da resistência de camponeses irrigantes na Chapada do Apodi, por meio de restrições pelo Estado à Política Nacional de Irrigação ao campesinato. Mesmo em condições de negação aos meios de produção: terra e água, os camponeses constroem, apesar destas adversidades, diversas experiências de luta pela terra para produção com foco na transição agroecológica. A partir do debate paradigmático, analisamos o agroextrativismo como modelo de exploração do agronegócio e utilizamos do procedimento de vivência em campo para re... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: There are agrarian policies that foster the territorialization of national and international agribusiness through mega-projects, which with intensive use of chemical inputs produce on a large scale for export. These large projects impact the territories of local populations, widening inequalities with the expropriation of family farmers who are subjected to precarious proletarianization. And there are agrarian policies that foster the territorialization of family and peasant agriculture through settlement projects and the strengthening of local agriculture. There is still the struggle for land that resists the processes of subordination and deterritorialization, seeking to minimize inequalities. In this research, we studied an example of this peasant resistance in the Chapada do Apodi, in the state of Ceará, a pole of irrigated fruit production for export with a strategic contribution of State policies for agribusiness. Our objective is to analyze the challenges of territorialization and resistance of irrigating peasants in the Chapada do Apodi, through restrictions by the State to the National Policy of Irrigation to the peasantry. Even in conditions of the negation of the means of production: land and water, the peasants, build, despite these adversities, diverse experiences of the struggle for land for production with a focus on the agroecological transition. From the paradigmatic debate, we analyze agroextractivism as a model of agribusiness exploration and use the field ... (Complete abstract click electronic access below) / Resumen: Hay políticas agrarias que fomentan la territorialización del agronegocio nacional e internacional a través de megaproyectos, que con uso intensivo de insumos químicos producen a gran escala para exportación. Estos megas proyectos impactan los territorios de las poblaciones locales, ampliando las desigualdades con la expropiación de los agricultores familiares que son sometidos a la proletarización precarizada. Y hay políticas agrarias que fomentan la territorialización de la agricultura familiar y campesina a través de proyectos de asentamientos y de fortalecimiento de la agricultura local. Todavía hay la lucha por la tierra que resiste a los procesos de subordinación y desterritorialización, procurando minimizar las desigualdades. En esta investigación, estudiamos un ejemplo de esta resistencia campesina en la Chapada del Apodi en el estado de Ceará, polo de la fruticultura irrigada para exportación con aporte estratégico de políticas del Estado para el agronegocio. Nuestro objetivo es analizar los desafíos de la territorialización y de la resistencia de campesinos irrigantes en la Chapada del Apodi, por medio de restricciones por el Estado a la Política Nacional de Riego al campesinado. Incluso en condiciones de negación a los medios de producción: tierra y agua, los campesinos vienen construyendo, a pesar de estas adversidades, diversas experiencias de lucha por la tierra para producción con foco en la transición agroecológica. A partir del debate paradigmático, analizamo... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Mestre
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Conglomerados midiáticos regionais: os meios de comunicação como meios de produção na territorialização do capital / Regional media conglomerates: the media as a means of production in the territorialization of capitalBarros, Janaina Visibeli 03 April 2019 (has links)
Esta tese se interessa por compreender como os conglomerados midiáticos regionais participam da territorialização do capital, no interior do Brasil, e como tais organizações racionalizam o trabalho no processo produtivo. Para tanto, foi realizado o estudo de dois conglomerados regionais, sendo um detentor de outorga de tv comercial e outro de tv educativa, localizados na cidade de Divinópolis, na região Centro-oeste de Minas Gerais. Como método de pesquisa, foram realizadas \"escavações\" de dados sobre os conglomerados e seus grupos políticos e econômicos, para conhecer seu território de atuação. A fim de compreender o processo de racionalização do trabalho, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com trabalhadores locais que trabalharam nas duas tvs ligadas aos conglomerados. Concluímos que os meios de comunicação são meios de produção que cumprem papel de agentes discursivos e econômicos. No processo de territorialização dos conglomerados, vários preceitos constitucionais e regulamentações da comunicação são desrespeitados, por meio de manobras jurídicas dos grupos. Os trabalhadores participam da territorialização do capital no exercício de sua atividade e ao ressignificarem os valores neoliberais da cultura organizacional dos grupos de mídia. No processo produtivo, não há diferenças entre os conteúdos produzidos entre tv comercial e tv educativa. Ambas se orientam pelo padrão estético produtivo do Grupo Globo. O jornalismo local não faz investigação e a lógica comercial dos grupos participa do produto jornalístico ofertado na região. A concentração de mídias de ambos conglomerados é um instrumento de monopólio da fala que isola o município, impede vozes contestadoras, bloqueia o desenvolvimento do mercado local da comunicação e participa da precarização do trabalho. As articulações políticas e econômicas dos grupos mantêm o sistema de reciprocidade do coronelismo eletrônico, pelo qual há trocas de favores entre radiodifusores e representantes políticos. / This thesis is interested in understanding how the regional media conglomerates participate in the territorialization of capital, in territories far from the main Brazilian urban centers, and how these organizations rationalize the work in the productive process. For this, two regional conglomerates were investigated: one, holder of concession of commercial TV and another, of educational TV, in Divinópolis, Center-west of Minas Gerais. As a research method, data \"excavations\" were carried out on the conglomerates and their political and economic groups, in order to know their territory of action. In order to understand the work rationalization process, semi-structured interviews were conducted with TV workers. We conclude that the media are means of production that fulfill the role of discursive and economic agents. In the process of territorialization of the conglomerates, several constitutional precepts and regulations of the communication are disrespected, by legal maneuvers of the groups. The workers participate in the territorialization of capital in the exercise of their activity and in re-signifying the neoliberal values in the organizational culture of the media groups. In the productive process, there are no differences between the contents produced between commercial TV and educational TV. Both are guided by the productive aesthetic standard of Grupo Globo, the main Brazilian communication group. Local journalism does not do research and the commercial logic of the groups participates in the journalistic product offered in the region. The media concentration of both conglomerates is an instrument to prevent discordant discourses, which isolates the municipality, blocks the development of the local communication market and fosters poor working conditions. The political and economic articulations of the groups maintain the system of reciprocity of the phenomenon called electronic \"coronelismo\", for which there are exchanges of favors between broadcasters and political representatives.
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Uma análise comparativa das modalidades de reassentamento da UHE Machadinho-RS : uma contribuição para o entendimento das políticas públicas de desenvolvimento territorial /Motter, Rafael Junior January 2017 (has links)
Orientador: Nelson Rodrigo Pedon / Resumo: Esta pesquisa problematiza sobre a necessidade de políticas públicas para regular a relação promovida pelas forças produtivas do capital sobre comunidades atingidas por barragens no Brasil. Neste contexto, o setor elétrico está entre os que mais têm promovido e intensificado a desterritorialização de milhares de pessoas, que, na falta de um marco legal para as questões sociais, relega aos empreendedores o poder de decisão sobre a condição de atingido. No centro desta discussão está a reterritorialização das populações ribeirinhas que pretendem permanecer no meio rural, fator de conflito entre atingidos e as empresas representantes do setor elétrico. Neste sentido, foi realizado um estudo comparativo entre duas modalidades de reassentamento para comunidades rurais atingidas por barragens, a fim de avaliar suas mitigações socioterritoriais e apontar qual delas apresenta melhores condições para garantir a qualidade de vida e a reprodução social das famílias reassentadas: a Carta de Crédito (CC), favorita do setor elétrico; e o Reassentamento Rural Coletivo (RRC), reivindicado pelas comunidades ribeirinhas organizadas através do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). A argumentação foi composta a partir de levantamento bibliográfico, documental, entrevista com informantes chaves e através de Pesquisa de Campo em famílias atingidas e reassentadas pela Usina Hidrelétrica (UHE) Machadinho. As evidências da pesquisa demostraram que a modalidade do RRC apresentou aspectos mais p... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research studies the necessity of public policies to regulate the relation promoted by the productive forces of the capital over communities affected by dams in Brazil. The electric sector is one of the sectors which has most promoted and intensified the eviction of thousands of people. The lack of a legal framework for social issues, relegates to companies the decision power over the conditions of those affected by the construction of dams. One of the main question in this discussion is the desterritorilization of riverine populations, which wishes to continue living at the rural territory, issue of conflict between representatives of the electric sector and people affected by dams. Within this context, this research studied and compared two modalities of resettlement for rural communities affected by dams, with the objective to evaluate social-territory mitigations and point to which of these modalities offers better conditions to guarantee better life-quality and social reproduction for the families: Letter of credence, which is the most preferred modality by the electric sector; and Collective Rural Resettlement, which is demanded by the riverine communities organized within the Movement of People Affected by Dams (MAB). The research has been made through bibliographical investigation, study of documents, interview with key persons and field research with families affected by the hydro-power dam Machadinho. The evidences of this research have come to the conclusion t... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Genèse et mise en œuvre du plan « sport, santé, bien-être » : acteurs, savoirs, territoires et instruments, une sociologie de l’état en recomposition : le cas de la région Nouvelle-Aquitaine / Genesis and implementation of the Plan "sport, health, well-being" : actors, knowledge, territories and instruments, a sociology of the state in recomposition : the case of the new-Aquitaine regionIllivi, Frederic 20 September 2018 (has links)
Les Agences Régionales de Santé (ARS) et les Directions Régionales de la Jeunesse, des Sports et de la Cohésion Sociale (DRJSCS) sont invitées, par leur ministère de tutelle, à mettre en œuvre le plan « Sport, Santé, Bien-Etre » dont les finalités ont été arrêtées par l’État central. Consacrant la reconnaissance de l’activité physique en tant que déterminant de santé permise par l’accumulation des savoirs, son institutionnalisation fait également suite à la mobilisation de nombreux entrepreneurs de cause. L’analyse des conditions de sa territorialisation en région Nouvelle-Aquitaine à partir d’une perspective d’instrumentation de l’action publique, donne à voir des effets de ce plan en bien des points ambivalents. Le recours à des opérateurs publics et privés, leur mise en concurrence pilotée à distance par des instruments de type incitatif, la séparation entre commanditaire et prestataire, figurent au titre des processus ayant conduit à la mise en place d’un quasi-marché du « sport santé » dans cette région. Les formes de division du travail observées rendent compte d’un glissement tangible qui semble progressivement cantonner les associations des secteurs sanitaire et sportif au rang d’opérateurs fonctionnels. Elles accélèrent également les mécanismes de diversification de l’offre sportive associative au sein d’un champ longtemps réfractaire à ce type d’évolution. L’ensemble de ces dynamiques permet, plus généralement, de participer aux débats analytiques sur la recomposition des relations entre l’État et les territoires. / The regional Health Agencies (ARS) and the regional Directorates for Youth, Sports and social cohesion (DRJSCS) are invited by their Ministry of Guardianship to implement the plan "Sport, health and well-being", the objectives of which have been adopted by The central state. With the recognition of physical activity as a determinant of health enabled by the accumulation of knowledge, its institutionalization also follows the mobilization of many cause entrepreneurs. The analysis of the conditions of its territorialisation in the new-Aquitaine region from a perspective of instrumentation of public action, gives to see the effects of this plan in many ambivalent points. The use of public and private operators, their remotely-controlled competition by incentive-type instruments, the separation between sponsor and provider, are included in the processes leading to the establishment of a quasi-market of the " Health sport in this region. The forms of Labour Division observed reflect a tangible shift that appears to be gradually confining the health and sports associations to the rank of functional operators. They also accelerate the mechanisms of diversifying the associative sports supply within a field long refractory to this type of evolution. All these dynamics allow, more generally, to participate in the analytical debates on the recomposition of relations between the State and the territories.
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Uma análise comparativa das modalidades de reassentamento da UHE Machadinho-RS: uma contribuição para o entendimento das políticas públicas de desenvolvimento territorial / A comparative analysis of the methods of resettlement of the hydroelectric power station of Machadinho-RS: a contribution to the understanding of public policies of territorial developmentMotter, Rafael Junior 21 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esta pesquisa problematiza sobre a necessidade de políticas públicas para regular a relação promovida pelas forças produtivas do capital sobre comunidades atingidas por barragens no Brasil. Neste contexto, o setor elétrico está entre os que mais têm promovido e intensificado a desterritorialização de milhares de pessoas, que, na falta de um marco legal para as questões sociais, relega aos empreendedores o poder de decisão sobre a condição de atingido. No centro desta discussão está a reterritorialização das populações ribeirinhas que pretendem permanecer no meio rural, fator de conflito entre atingidos e as empresas representantes do setor elétrico. Neste sentido, foi realizado um estudo comparativo entre duas modalidades de reassentamento para comunidades rurais atingidas por barragens, a fim de avaliar suas mitigações socioterritoriais e apontar qual delas apresenta melhores condições para garantir a qualidade de vida e a reprodução social das famílias reassentadas: a Carta de Crédito (CC), favorita do setor elétrico; e o Reassentamento Rural Coletivo (RRC), reivindicado pelas comunidades ribeirinhas organizadas através do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). A argumentação foi composta a partir de levantamento bibliográfico, documental, entrevista com informantes chaves e através de Pesquisa de Campo em famílias atingidas e reassentadas pela Usina Hidrelétrica (UHE) Machadinho. As evidências da pesquisa demostraram que a modalidade do RRC apresentou aspectos mais positivos em relação a CC quanto a concepção de reterritorialização utilizada para a pesquisa, bem como a necessidade de que a institucionalização de um marco legal assegure formas amplas e objetivas de participação popular nos processos de remanejamento. / This research studies the necessity of public policies to regulate the relation promoted by the productive forces of the capital over communities affected by dams in Brazil. The electric sector is one of the sectors which has most promoted and intensified the eviction of thousands of people. The lack of a legal framework for social issues, relegates to companies the decision power over the conditions of those affected by the construction of dams. One of the main question in this discussion is the desterritorilization of riverine populations, which wishes to continue living at the rural territory, issue of conflict between representatives of the electric sector and people affected by dams. Within this context, this research studied and compared two modalities of resettlement for rural communities affected by dams, with the objective to evaluate social-territory mitigations and point to which of these modalities offers better conditions to guarantee better life-quality and social reproduction for the families: Letter of credence, which is the most preferred modality by the electric sector; and Collective Rural Resettlement, which is demanded by the riverine communities organized within the Movement of People Affected by Dams (MAB). The research has been made through bibliographical investigation, study of documents, interview with key persons and field research with families affected by the hydro-power dam Machadinho. The evidences of this research have come to the conclusion that the compensation modality of Collective Rural Resettlement presents more positive aspects compared to the compensation through credence letter when it regards to the concept of re-territorilization used within this research, it also points out to the need of institutionalization of a legal framework that secures to a broad and objective forms of popular participation within the process of relocation of the families. / CNPq/MDA/-INCRA nº 26/2012
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Uma cidade partida: Itacaré e os dilemas da desterritorialização pelo turismo / A divided city: the dilemmas of Itacaré and deterritorialization of tourismHelenice Pereira Sardenberg 31 March 2011 (has links)
Este trabalho iniciou-se a partir das inquietações que surgiram por ocasião da primeira visita ao município de Itacaré, no litoral sul da Bahia, onde trabalhamos com alfabetização de jovens e adultos, em função das muitas vozes que se fizeram ouvir. Itacaré, rica em belezas naturais, com praias, rios e cachoeiras lindíssimas, vem sofrendo, segundo a população nativa da região, muitas transformações em nome do progresso e da globalização, via processo de turistificação. Precisamente, nos últimos cinco anos as mudanças são tantas, com a chegada dos turistas das mais variadas regiões, que moradores já se percebem desterritorializados, bem como já se torna visível por intermédio das vozes ouvidas, que o processo de desconstrução de identidades é uma realidade inconteste. Desta forma, tentando entender o processo de desterritorialização que se generaliza, como também o de desconstrução de identidades, nos propusemos a entender as especificidades deste município permeadas pelos desdobramentos do turismo e suas consequências, desvelando as memórias coletivas e as representações sociais, através das histórias da população local que apontam, de certa forma, a usurpação daquilo que, segundo eles, são os seus maiores bens: a dignidade e o respeito aos filhos da terra, pois que boa parcela da população local está perdendo o seu espaço na medida em que as preocupações do poder público local se solidificam nos privilégios aos estrangeiros. Buscou-se o Serviço Social como o lugar da discussão na medida em que neste vislumbramos de forma mais adensada a preocupação com políticas sociais que deem conta de grande parcela da população excluída ou incluída perversamente. / This work was initiated from the concerns that arose during the first visit to the town of Itacare on the coast south of Bahia, where literacy work with young people and adults, according to many voices were heard. Itacare, rich in natural beauty, beaches, beautiful rivers and waterfalls, is suffering, according to the native population of the region, many changes in the name of progress and globalization, via the process of touristification. Just in the last five years the changes are many, with the arrival of tourists from different regions, residents who already perceive themselves deterritorialized and has become visible through their voices heard, that the deconstruction of identities is a reality unchallenged. Thus, trying to understand the process of "deterritorialization " is becoming mainstream, as well as the "deconstruction" of identities, we set out to understand the specifics of this town permeated by the developments of tourism and its consequences, revealing the collective memories and social representations , through stories that link the local population somewhat, usurpation of what they say are their greatest assets: the dignity and respect to the "sons of the earth ", since a good portion of local people are losing their space to the extent that the concerns of local government solidify the privileges to foreigners. Searched the Social Service as a place of discussion in that we see this more dense the concern with social policies that take account of large number of people excluded or included wickedly.
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A territorialização da cafeicultura no Planalto da Conquista/Bahia : transformações e contradições no espaço agrário / The TERRITORIALIZATION OF COFFEE IN THE HIGHLANDS OF CONQUEST / BAHIA: transformations and contradictions in agrarian space.Soares, Venozina de Oliveira 06 July 2011 (has links)
This study aims to analyze the territorialization of Coffee Culture in the plateau of conquista, Bahia, considering the opposition agribusiness X peasantry. The research included the six major coffee producing districts of the Plateau : Vitória da Conquista, Barra do Choça, Ribeirão do largo, Encruzilhada, Planalto e Poções. Besides the theoretical study, we evaluated the changes and contradictions that have been promoted in agrarian space, the public policies for the agricultural sector, particularly those related to coffee production, the question of labor and manpower employed in the coffee, well as the main consequences of coffee in the territorial context. The study allowed the analysis of the contrary, that they understood the territorial capital from the coffee activity. The categories of analysis that supported the work were the "space" and "territory". The main elements of the empirical question of this study were justified and supported by field research. In all districts a land structure was identified with extensive concentration of small units that produce coffee, led of course by farmers / peasants, who live with the large and medium enterprises in agribusiness, now developing its activities in the small farming, now selling its manpower in the larger coffee farms. The journey of wheels‟ workers ranging from 10 to 12 hours a day, with a range of approximately one hour for lunch. This range is formal because in most cases is not used for rest, the worker sacrifices to collect a larger amount of coffee, trying to increase production. It was found that 64.1% of these workers coming from other municipalities, that is, they do a seasonal migration between municipalities throughout the sampling period, as will the search for properties that offer better conditions of wage, in other words, a greater production of coffee. Workers interviewed, found that 81% own their own homes, but most do not have adequate infrastructure, a factor that directly reflects the poor quality of life for workers. As for schooling, 70% have incomplete primary, 18% are illiterate and only 2% have the second degree. Thus, most are unaware of their rights and do not claim for improvements and labor rights. So dodge the situation, highlighting these facets, given the need to survive the dynamism of the capitalist mode of production, which contributed decisively to determine the relationship of subordination of the rural working class. It was noted also that the quickly population‟s growth has resulted in swelling and the consequent increase of urban socioeconomic problems, due to lack of infrastructure and investments in required public policies. This is because the public policies implemented in the Plateau are geared primarily to support the productive chain of coffee (PRONAF investments, the creation of Class Councils, Banks, Offices and agencies linked to all levels of government), lacking, therefore, greater attention to the diversification of agricultural production and other local investment policies in the agricultural sector in general. / Este estudo tem a finalidade de analisar a Territorialização da Cafeicultura no Planalto da Conquista/Bahia, considerando a oposição agronegócio X campesinato. A pesquisa contemplou os seis principais municípios produtores de café do Planalto: Vitória da Conquista, Barra do Choça, Ribeirão do largo, Encruzilhada, Planalto e Poções. Além das abordagens teóricas, foram analisadas as transformações e contradições promovidas no espaço agrário; as políticas públicas implementadas para o setor agrícola, em especial as que estão relacionadas à cafeicultura; a questão do trabalho e a mão-de-obra empregada na cafeicultura; bem como as principais conseqüências da territorialização da cafeicultura nesse contexto. A pesquisa permitiu a análise dos contrários, para que se compreendesse a territorialização do capital a partir da atividade cafeeira. As categorias de análise que deram suporte ao trabalho foram o espaço e o território . Os principais elementos da questão empírica deste trabalho foram fundamentados e respaldados com a pesquisa de campo. Em todos os municípios foi identificada uma estrutura fundiária com acentuada presença de pequenas unidades produtoras de café, conduzidas, evidentemente, por lavradores/camponeses, que convivem com os grandes e médios empreendimentos do agronegócio, ora desenvolvendo as atividades na sua pequena lavoura, ora vendendo sua força de trabalho nas grandes propriedades de café. A jornada dos trabalhadores volantes varia de 10 a 12 horas por dia, com um intervalo de aproximadamente uma hora para o almoço. Esse intervalo é formal porque na maioria das vezes não é utilizado para descansar, pois o trabalhador sacrifica-o para colher uma quantidade maior de café, tentando aumentar a produção. Também foi constatado que 64,1% desses trabalhadores procedem de outros municípios, isto é, eles realizam uma migração sazonal entre os municípios durante todo o período da colheita, pois vão em busca das propriedades que oferecem condições de melhoria salarial, ou seja, uma produção maior de café. Dos trabalhadores entrevistados, constatou-se que 81% possuem casa própria, porém, a maioria não possui infra-estrutura adequada, fator que reflete diretamente na má qualidade de vida desses trabalhadores. Quanto à escolarização, 70% têm o primário incompleto, 18% são analfabetos e apenas 2% têm o 2º grau. Assim, a maioria não tem conhecimento dos seus direitos e não reivindicam por melhorias trabalhistas. Constatou-se, também, que o acelerado crescimento demográfico teve como resultado o inchamento urbano e o conseqüente aumento dos problemas socioeconômicos, devido à falta de infra-estrutura e investimentos em políticas públicas necessárias. Isto, porque as políticas públicas implantadas no Planalto estão voltadas basicamente para sustentar a cadeia produtiva do café, (como os investimentos do PRONAF, a criação de Conselhos de classes, Bancos, Secretarias e órgãos ligados a todas as esferas governamentais), carecendo, portanto, de maior atenção para a diversificação da produção agrícola local e outras políticas de investimento no setor agrário como um todo.
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Ser Krahô-Kanela, primeiramente, é a gente ter conseguido voltar pro nosso territórioSouza, Kariny Teixeira de 09 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta dissertação consiste em uma etnografia da sociogênese do grupo indígena Krahô--Kanela (TO). Pretendo demonstrar como se deu a constituição deste grupo étnico e suas
reelaborações identitárias face a um processo de territorialização e mobilização política pela
demarcação de sua terra tradicional, por eles denominada Mata Alagada. Analiso também como os Krahô-Kanela operam os critérios político-organizativos de pertencimento e inclusão
a este grupo étnico. Para tanto, refletirei sobre o caráter histórico, processual, relacional, situacional, político e simbólico da identidade. Abordarei ainda o processo de
reconhecimento étnico e territorial dos Krahô-Kanela, examinando o posicionamento e a intervenção do Estado - mais especificamente da FUNAI, do INCRA e do Ministério Público
Federal - em relação à aplicação das políticas relacionadas com direitos étnicos e territoriais, bem como as formas de atuação e mediação por parte de cientistas sociais, entidades da
sociedade civil e do movimento indígena em apoio à luta deste grupo.
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Os eucaliptais no noroeste mineiro: as transformações socioespaciais na fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970 / The eucalypts in the northwest mineiro, entitled sociospatial transformation at fazenda Boa Esperança in João Pinheiro (MG) in the post in 1970Marques, Juliana Barros 26 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / A research on the eucalypts in the Northwest Mineiro, entitled sociospatial transformations at Fazenda Boa Esperança in João Pinheiro (MG) in the post in 1970, was conducted in order to understand the forms of resistance of peasant farmers in the Fazenda Boa Esperança, with the implementation of eucalyptus monoculture from the modernization of agriculture in this period. The research adopted a qualitative approach and methodological procedures used were: a) theoretical research; b) documentary research; c) fieldwork (observations, stories and interviews of subjects); d) organization, systematization and analysis of information for the final writing of the paper. The modernization of agriculture has been provided by the State during the military regime in developmental project meeting the requirements of the capitalist mode of production. Accordingly, the Federal Government enacted the Law 5.106 of September 2, 1966, that foreseen fiscals incentives to forest enterprises using the environmentalist publicity. These enterprises came from developed countries and the needs of businesses in the metropolitan region of Belo Horizonte (MG) to promote “reforestation" and at the same time, supply these siderurgical. The territory of the Northwest Cerrado Mineiro was incorporated by eucalypt plantations. The Cerrado were deforested and transformed into coal, and later occupied by the eucalyptus farming. With eucalypt plantations, these enterprises started their activities by buying properties for implantation of the farming, making peasants farmers sell their land and migrate to the urban centers. The peasant farmers of Fazenda Boa Esperança when expropriated had to change and went to cities like João Pinheiro, Brasília and Uberlândia. Some chose to stay on territory where they were born changing district JK (Luizlândia West) and Vila das Almas which is a neighborhood along the BR - 040. But those who did not want to leave and remained in this territory are surrounded by eucalyptus forests, feeling the isolation, with difficulties access to the neighborhood and the water shortage worsens every dry season. The productive capital restructuring transformations generated at Fazenda Boa Esperança to social and environmental damage, leaving the peasant farmers to the margins of history without even having the possibility to participate or dignity, and still must fight daily against the system if you choose to remain on their properties. / A pesquisa sobre os eu os euos euos eucaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada A caliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada A caliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada A caliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada A caliptais no Noroeste Mineiro, intitulada A caliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada Acaliptais no Noroeste Mineiro, intitulada As transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações s transformações socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança 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pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, socioespaciais na Fazenda Boa Esperança em João Pinheiro (MG) no pós 1970, foi realizada com o objetivo de compreender as foas foas foas fo rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na rmas de resistência dos agricultores camponeses na Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucaliptoFazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura do eucalipto Fazenda Boa Esperança, com a implantação da monocultura 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agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. modernização da agricultura nesse período. A pesquisa adotou o caráter qualitativo e os procedimentos metodológicos utilizados foram: a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; b) documental; a) pesquisa teórica; 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A modernização da modernização da modernização da modernização da modernização da modernização da modernização da modernização da modernização da modernização da agricultura foiagricultura foiagricultura foi agricultura foiagricultura foi agricultura foiagricultura foi agricultura foiagricultura foi agricultura foi provida pelo provida pelo provida pelo provida pelo provida pelo provida pelo provida pelo provida pelo Estado no regime militar no projeto desenvolvimentista, atendendo as exigências do modo de produção capitalista. Nesse sentido, o Governo Federal sancionou a lei 5.106 de 2 de setembro de 1966, que previa incentivos fiscais aos estabelecimentos florestais, utilizando a propaganda ambientalista. Esses empreendimentos vieram de países desenvolvidos e das necessidades das empresas da região metropolitana de Belo Horizonte (MG) para promover o “reflorestamento” e, ao mesmo tempo, abastecer essas empresas siderúrgicas. O território do Cerrado no Noroeste Mineiro foi incorporado pelo reflorestamento de eucalipto. Os Cerrados foram desmatados, transformados em carvão e, posteriormente, ocupados pela lavoura de eucalipto. Com o reflorestamento de eucalipto, estas empresas iniciaram suas atividades comprando propriedades para a implantação da lavoura, fazendo com que os agricultores camponeses vendessem suas terras e migrassem para os núcleos urbanos. Os agricultores camponeses da Fazenda Boa Esperança quando expropriados tiveram que mudar e se dirigiram para cidades como João Pinheiro, Brasília e Uberlândia. Alguns optaram em ficar mais próximos do território onde nasceram mudando para o distrito de JK (Luizlândia do Oeste) e Vila das Almas que é um povoado às margens da BR-040. Mas aqueles que não quiseram sair e continuaram neste território ficaram ilhados pelas florestas de eucalipto, sentindo o isolamento, com dificuldades de acesso a vizinhança e com a escassez de água que se agrava a cada período de estiagem. A reestruturação produtiva do capital gerou transformações na Fazenda Boa Esperança que levaram ao prejuízo social e ambiental, deixando os agricultores camponeses a margem da história sem sequer terem a possiblidade ou a dignidade de participarem, e ainda precisam lutar diariamente contra o sistema se optar em permanecerem em suas propriedades.
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