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[en] THE CONCEPT OF TRUTH IN SEMANTICALLY CLOSED LANGUAGES / [pt] O CONCEITO DE VERDADE EM LINGUAGENS SEMANTICAMENTE FECHADAS

CARLOS LUCIANO MANHOLI 02 March 2005 (has links)
[pt] A teoria da verdade de Tarski, também conhecida como teoria clássica da verdade, forneceu uma definição para o conceito de verdade que pode ser considerada adequada do ponto de vista material, no sentido de implicar logicamente todas as definições parciais de verdade para sentenças isoladas, do tipo ´s é verdadeira se e somente se p`, sendo p uma sentença qualquer de uma das linguagens às quais a definição tarskiana de verdade se aplica, e sendo s um nome para tal sentença. Essa definição de verdade é consistente - até onde se sabe - mas para garantir a consistência da mesma Tarski precisou restringir seu campo de aplicação ao conjunto das linguagens que não podem ser utilizadas para tratar de sua própria semântica, às quais chamamos linguagens semanticamente abertas. Uma outra teoria da verdade, devida a J. Barwise e J. Etchemendy, foi desenvolvida com vistas a poder ser aplicada de modo consistente às linguagens semanticamente fechadas. Entretanto, para garantir a consistência de sua teoria, Barwise e Etchemendy acabaram por formulá-la de um modo em que a mesma não pudesse ser considerada materialmente adequada, no sentido especificado acima. Isso poderia causar a impressão de que a consistência de uma definição de verdade exigisse que se abrisse mão da adequação material da mesma, tal como fazem Barwise e Etchemendy, ou então que se restringisse seu campo de aplicação às linguagens semanticamente abertas, tal como faz Tarski. Construindo uma definição de verdade materialmente adequada no sentido em questão, e ao mesmo tempo aplicável a linguagens semanticamente fechadas, contudo, S. Kripke mostrou que isso não é o caso. Após uma análise comparativa dessas três teorias da verdade, encontramos razões para formular uma outra definição de verdade, baseada nas intuições russellianas acerca dessa noção, e capaz de ser aplicada consistentemente às linguagens semanticamente fechadas, mantendo a adequação material no sentido acima descrito. No presente trabalho, podem ser encontradas essa análise comparativa das teorias da verdade de Tarski, Barwise-Etchemendy e Kripke, bem como a definição de verdade que formulamos de modo a satisfazer as condições que mencionamos acima. / [en] The tarskian theory of truth, that is also known as the classical theory of truth, has provided a truth definition that may be considered adequate from a material standpoint. By a materially adequate truth definition we understand a truth definition that logically entails every partial truth definition for a specific sentence, of the kind ´s is true if and only if p`, where p is any sentence from some language that is object of the tarskian truth definition, and where s is a name for such sentence. This truth definition is consistent - so far as we know - but in order to guarantee its consistency Tarski had to restrict its field to the set of the languages which cannot be used to speak about their own semantics. These languages are called semantically open languages. Another truth definition, due to J. Barwise and J. Etchemendy, was developed in order to be consistently applied to semantically closed languages. However, in order to assure the consistency of their theory, Barwise and Etchemendy developed it in such a way that it cannot be considered as a materially adequate theory in the sense that has been specified above. We may conclude from this that in order to guarantee the consistency of a truth definition we have either to abandon its material adequacy or to restrict its field to the set of semantically open languages. Kripke showed that this is not the case through developing a truth definition that is both materially adequate and applicable to semantically closed languages. After doing a comparison between these three truth theories, we have found some reasons to formulate another truth definition, which is based on russellian intuitions concerning the notion of truth, and which is able to be consistently applied to semantically closed languages and is also materially adequate in the sense specified above. In this dissertation one can find the comparison between the truth theories of Tarski, Barwise and Etchemendy, and Kripke, which we just mentioned, and also the truth definition that we formulated in order to satisfy the conditions which we described above.
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[en] IN THE BEGINNING WAS THE LOGOS: LANGUAGE, TRUTH AND EXPERIENCE IN WALTER BENJAMIN / [pt] NO PRINCÍPIO ERA O LOGOS: LINGUAGEM, VERDADE E EXPERIÊNCIA EM WALTER BENJAMIN

RAFAEL DOMINGUES AZZI 06 April 2016 (has links)
[pt] A palavra grega logos é fundamental no desenvolvimento do pensamento ocidental. Através do logos, da palavra, Deus cria o mundo nas tradições religiosas judaico-cristãs. Dentro da filosofia moderna ocidental, o logos é entendido principalmente no sentido da razão e da racionalidade. A presente pesquisa apresenta a hipótese de que o pensamento de Walter Benjamin interpreta o logos como linguagem, unificando campos que, de outra forma, estariam cindidos no pensamento. A interpretação do teórico alemão permite, aqui se defende, transformar as bases da filosofia ocidental pela ressignificação de temas reprimidos, tais como o mito, a arte e a história. A linguagem se mostra nessa interpretação estruturante da própria realidade. A essência das coisas é de natureza linguística; cabe ao homem traduzir e interpretar o mundo. Essa reflexão retoma a noção pré-moderna de leitura do mundo, suplantada pela ascensão da análise matemática das coisas, posta em cena pela revolução científica. A retomada da centralidade da linguagem propicia, em suma, o desenvolvimento de uma concepção alternativa dos conceitos de verdade e de experiência. Pois os conceitos não se fundamentam mais em valores eternos e universais, mas inseridos de modo pleno na precariedade da história e da linguagem humana. É o que este trabalho se ocupa de trazer à luz. / [en] The Greek word logos was fundamental for the development of Western thinking. Through logos, the word, God created the world in Judeo-Christian religious traditions. However, in Western modern philosophy, logos is understood mainly as reason and rationality. This study hypothesizes that Walter Benjamin s thinking interprets logos as language, thus unifying fields that would otherwise be divided. The interpretation of the German theoretician allows — as this study argues — for a change at the basis of western philosophy by giving new meaning to repressed themes such as myth, art and history. Language is a structuring interpretation of reality. The essence of things is linguistic: people translate and interpret the world. This brings back the pre-modern idea of reading the world, which was replaced by mathematical analyses, put forth by the scientific revolution. The recovery of the centrality of language allows, in sum, for alternative ideas regarding truth and experience to emerge. The two ideas are no longer based on eternal, universal values, but fully a part of the precariousness of history and human language. This is what this study aims at bringing to light.
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[en] HISTORY AND POETICS OF HISTORY: APPROXIMATIONS BETWEEN POETRY AND HISTORY IN THE ESSAYS AND POETRY OF OCTAVIO PAZ (1914-1998) / [pt] HISTÓRIA POÉTICA E POÉTICA DA HISTÓRIA: APROXIMAÇÕES ENTRE POESIA E HISTÓRIA NAS OBRAS ENSAÍSTICAS E NAS POESIAS DE OCTAVIO PAZ (1914-1998)

MAYCON DA SILVA TANNIS 07 February 2023 (has links)
[pt] Este trabalho apresenta e analisa a estreita proximidade entre Poesia e História que se torna a base e o método de escrita dos ensaios poéticos de Octavio Paz. O poeta trata a história como um lugar da poesia. Isso mobiliza a categoria metódica que é comum ao fazer historiográfico, para dentro do terreno da ficcionalidade. Qual será o impacto na mobilização da poesia e de seu terreno como método para a escrita da história? Uma vez que a história está sempre tensionada entre ficção e verdade, a narrativa crítica sobre o passado é submetida à verdade? Se a poesia é sempre insurgente à verdade, a força resultante é destrutiva e favorável em relação à História. Se por um lado a concatenação de forças que as múltiplas imagens do passado evocadas por Paz permitem uma proximidade com o passado, por outro, um breve momento de lucidez destitui a verdade da centralidade do discurso historiográfico e a atuação do ensaio permite um procedimento historiográfico que represe essas imagens em torno de um sentido, não mais factual e teleológico, mas voltado para o acontecimento e os múltiplos sentidos que a realidade pode ter. / [en] This work presents and analyzes the close proximity between Poetry and History that becomes the basis and method of writing Octavio Paz s poetic essays. The poet treats history as a place of poetry. This mobilizes the methodical category that is common in historiographical work, into the realm of fiction. What will be the impact on the mobilization of poetry and its terrain as a method for writing history? Since history is always tensioned between fiction and truth, is the critical narrative about the past subjected to truth? If poetry is always insurgent to the truth, the resulting force is destructive and favorable in relation to History. If, on the one hand, the concatenation of forces that the multiple images of the past evoked by Paz allow a proximity to the past, on the other hand, a brief moment of lucidity deprives the truth of the centrality of the historiographical discourse and the performance of the essay allows a historiographical procedure that represent these images around a sense, no longer factual and teleological, but turned to the event and the multiple meanings that reality can have.
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[pt] A FÉ CRISTÃ COMO POSSIBILIDADE DE UMA VERDADEIRA EXISTÊNCIA HUMANA, SEGUNDO JOSEPH RATZINGER / [en] THE CHRISTIAN FAITH AS A POSSIBILITY OF A REAL HUMAN EXISTENCE, ACCORDING TO JOSEPH RATZINGER

GILCEMAR HOHEMBERGER 27 January 2015 (has links)
[pt] A fé cristã como possibilidade de uma verdadeira existência humana, busca fazer uma leitura do pensamento teológico de Joseph Ratzinger, sistematizando a temática da fé cristã e demonstrando a força e vitalidade que a tornam possibilidade de uma verdadeira existência humana nos dias de hoje. O cenário que faz fundo a este estudo é a questão da verdade e a crise da fé no contexto moderno. Diante da atual conjuntura cultural e teológica da fé cristã, o cristianismo encontra-se perante um verdadeiro dilema: a compreensão moderna de realidade, na qual o alcance cognoscitivo se limita ao sensível, ao que é fenomênico, onde a única realidade existente é a matéria, estabelecendo assim um reinado do factível e o predomínio de uma filosofia: o relativismo. A fé cristã, no entanto, vai além daquilo que a pura razão é capaz de reconhecer, vai ao encontro de Cristo, do logos, do sentido, da própria verdade. O ser humano não pode ser sustentado somente pelo que é visível e tangível, pelo mensurável, por isso a fé o impele a uma abertura decisiva para o Logos. Portanto, a fé cristã não é um sistema, uma ideia, uma entrega cega ao irracional, mas pertence ao âmbito da verdade, pois é a opção para a prioridade da razão e do racional. Crer é razoável. Assim, é possível compreender a função humanizadora da fé cristã e sua estrutura pessoal: a essência da fé cristã consiste em aceitar e viver a existência como relacionalidade, cuja fórmula central é Creio em ti e não Creio em algo. Nessa relação com Deus Pessoa se instaura a primazia do amor: ser cristão é humanizar-se pelo amor. Um Deus-Amor que atua de modo transtemporal e translocalmente, promovendo um encontro da fé com as culturas, não para privá-las de algo, antes para constituir um estímulo à busca da plenitude da verdade. Esta síntese do pensamento de Ratzinger sobre a fé cristã quer afirmar que, somente em Deus, o ser humano alcança o sentido da vida, uma real e verdadeira existência humana. / [en] The Christian faith as a possibility of a real human existence, seeks to make a reading of the theological thought of Joseph Ratzinger, systematizing the set of themes of Christian faith and demonstrating the strength and vitality that make it, currently, a possibility of human existence. The scenario that makes background to this study is the question of truth and the crisis of faith in the modern context. Given the current cultural and theological circumstances of the Christian faith, Christianity faces a real dilemma: the modern understanding of reality, in which the cognoscitive scope is limited to sensitive, phenomenal, where the only reality that exists is the matter establishing, thus, a reign of feasible and the prevalence of a philosophy: relativism. The Christian faith, however, goes beyond what pure reason is capable of recognizing, towards Christ, the logos, the sense, the truth itself. The human being can not be sustained only by what is visible, tangible and measurable, so faith impels a person to a decisive opening to the Logos. Therefore, the Christian faith is not a system, an idea, a blind surrender to the irrational, but it belongs to the realm of truth, it is the choice for the priority of reason and rational. Believing is reasonable. Thus, it is possible to understand the humanizing function of the Christian faith and its personal structure: the essence of the Christian faith is to accept and live life as relationality, whose core formula is I believe in You and not I believe in something. In this relationship with God Person is established the primacy of love: being a Christian is to humanize by love. A God-Love that acts so transtemporal and trans-local, promoting an encounter of faith with cultures, not to deprive them of something, rather to provide a stimulus to search for the fullness of truth. This synthesis of thought of Ratzinger about the Christian faith wants to assert that only in God, the human being attains the meaning of life, a real and true human existence.
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[pt] AS VERDADES DA COMISSÃO DA VERDADE E RECONCILIAÇÃO DA ÁFRICA DO SUL / [en] THE TRUTHS OF THE TRUTH AND RECONCILIATION COMMISSION OF SOUTH AFRICA

PAULA ESPOSEL CARNEIRO DE MESQUITA 25 August 2015 (has links)
[pt] Ao observar a transição política de países que passaram por um regime autoritário ou um conflito civil durante os anos 1980-90, a ser pensada pelo paradigma da verdade, pretende-se determinar como verdade e poder estão articulados na Comissão da Verdade. Esse paradigma, atribui à verdade noções como sofrimento humano, democracia, reconciliação e Direitos Humanos. Esse discurso pela verdade parece privilegiar a Comissão da Verdade como modelo de transição para reconciliação e cura da sociedade. Orientada pelos princípios restaurativos e justificado pelo discurso do trauma, a comissão estabelece um inquérito que tem a confissão de vítimas e perpetradores como instrumento para afirmar uma verdade. Entende-se esse modelo de inquérito como um ritual de passagem de um passado de violência para construção de um país democrático no futuro. Um ritual que tem no ato da confissão a delimitação de novos papéis sociais de vítimas e perpetradores, e consequentemente, de novas relações de poder, para a restauração do laço social e a reconstrução política do país. Para compreender melhor essa articulação será analisada a Comissão da Verdade e Reconciliação da África do Sul, caso emblemático no desenvolvimento desse paradigma verdade/reconciliação, cura. Pretende-se contribuir com uma análise crítica do que esse modelo de transição impõe e que alternativas ele exclui. Este estudo se fundamenta na perspectiva foucaultiana, segundo a qual a produção de verdade é uma forma de governar os sujeitos. A confissão é apontada como uma das tecnologias de produção de verdade. / [en] By observing the political transition in countries that have experienced an authoritarian regime or civil conflict during the years 1980-90, to be interpreted under the paradigm of truth, it is intended to determine how truth and power are articulated in the truth commission. This paradigm assigns to the truth notions such as human suffering, democracy, reconciliation and human rights, and it seems to privilege the truth commission as a transition model for reconciliation and healing of society. Based on restorative principles and justified by the discourse of trauma, the committee establishes an inquiry that has the confession of victims and perpetrators as a means to affirm a truth. This inquiry is assumed as a ritual of transition from a violent past to a future of democracy. In this ritual the act of confession sets new social roles of victims and perpetrators and, consequently, new power relations, necessary for the restoration of social relations and political reconstruction of the country. In order to better interpret this articulation, the Truth and Reconciliation Commission of South Africa, an emblematic case in the development of this paradigm, truth/reconciliation and healing, is examined. It is intended to contribute to a critical analysis of this transition model: what it imposes and what alternatives it excludes. This study is based on Foucault s perspective, according to which the production of truth is a way of governing subjects, and the avowal is a technique of producing true.
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[en] DIAGNOSIS OF TRUTH AND JURIDICAL FORMS THOUGH MICHEL FOUCAULT WORK: JURIDICAL PRACTICES AS CONSTRUCTION AND INVENTION MECHANISMS OF FORMS OF TRUTH / [pt] DIAGNÓSTICO DE A VERDADE E AS FORMAS JURÍDICAS AO LONGO DAS OBRAS DE MICHEL FOUCAULT: PRÁTICAS JURÍDICAS COMO MECANISMO DE INVENÇÃO E DE FABRICAÇÃO DE FORMAS DE VERDADE

JULIA HELIODORO SOUZA GITIRANA 24 October 2014 (has links)
[pt] Em a Verdade e as Formas Jurídicas, transcrição de cinco conferências realizadas em 1973, Michel Foucault desenvolve a demonstração do vínculo entre os sistemas de verdade e as práticas sociais e políticas de onde eles provêm e onde se investem. Na análise dessa problemática o autor chega a destacar que só podem haver certos tipos de sujeito de conhecimento, certas ordens de verdade, certos domínios do saber a partir de determinadas condições sociais, políticas e históricas que são o solo em que se formam o sujeito, os domínios do saber e as relações com a verdade. Assim, as formas jurídicas - práticas judiciárias -são apresentadas como um dos campos de origem de modelos de verdade que circulam ainda pela sociedade, e que se infligem não somente no campo do domínio da política, como também no domínio do comportamento cotidiano e até na ordem da ciência. Questão, inclusive, que viria a ser largamente desenvolvida em Vigiar e Punir, lançado em 1975. O presente trabalho busca evidenciar que essa questão atravessa diversas obras de Foucault, como, por exemplo, em: História da loucura: na idade clássica, Vigiar e Punir, A história da loucura: a vontade de saber, Em defesa da sociedade; Segurança, Território e População, e Nascimento da biopolítica. Cada época e cada livro testificando dispositivos próprios de enunciados e de visibilidades, formas de exterioridade, que se dispersam e se disseminam, arregimentadas em um diagrama de forças – o poder como exercício e o saber como regulamento. Problematizar o direito sob uma perspectiva não essencialista, em que a dimensão da historicidade e da multiplicidade assume papel capital. Pensar diferentemente, oferecendo novas formas de analisar o direito. Uma aposta na pluralidade, nas práticas sociais como produtoras de tipos de subjetividade, formas de saber e, por conseguinte, relações variadas entre o homem e a verdade Fortalece-se, assim, a possibilidade da criação, da invenção, da provisoriedade das coisas e da diferença. / [en] In Truth and Judicial Forms,series of lectures presented in 1973, Michel Foucault conceive relationships between systems of truth and social practices and policies where they come from and where they invest. During the analysis of this problematic, the author notice that can only be certain types of subject of knowledge, orders of facts,realms of knowledge from social, political and historical conditions that are ground of formation of subject, realms of knowledge and relations with truth. So, the judicial forms – practices- are presented as one of the source models of truth that still circulated in society, which influence policy, daily behavior and science. Matter that would be largely developed in Discipline and Punish (1975). The present article is meant to discuss that this proposition is evident through Foucault´s work, just like in:History of madness in the classical age, Discipline and Punish, Society Must Be Defended Security, Territory and Population and TheBirth of Biopolitics Each season and each book testifying about own set of devices ad visibilities, exteriority forms, that disperse and spread, regimented in a diagram of forces – power as exercise and knowledge as regulation. Problematize the law in a non-essentialist perspective, when the historic dimension assumes the place. Think differently, offering a new form of law review. It is a bet in plurality, social practices as a producer of types of subjective, forms of knowledge and different relations between men and truth. It is a way to fortify possibilities of creation, invention and the difference.
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[en] FROM THE REPRESENTATION TO THE ANTI-HISTORICAL SENSE: MEMORY, FORGETFULNESS AND CREATION IN NIETZSCHE / [pt] DA REPRESENTAÇÃO AO SENTIDO ANTI-HISTÓRICO: MEMÓRIA, ESQUECIMENTO E CRIAÇÃO EM NIETZSCHE

FLAVIA TURINO FERREIRA 03 December 2004 (has links)
[pt] O estudo da subjetividade vem ocupando os mais variados campos e saberes do conhecimento. A pesquisa aqui apresentada vem, justamente, no sentido de tentar contribuir com esta discussão. Apropriando-se de algumas obras do filósofo alemão Friedrich Nietzsche de diferentes épocas de sua vida, este presente texto é uma tentativa de cartografar as formas de (re)produção dos desejos. A crítica deste autor vai além de seu tempo e por isso se torna possível apresentar aqui a sua contribuição para o mapeamento das configurações do pensamento do homem contemporâneo, que despontencializam novas maneiras de sentir, pensar e agir. / [en] The study of the subjectivity has been taken the most different academical fields and knowledge. The research presented here comes, in fact, trying to contribute with this discussion. Taking some works from different periods of the germam philosopher Friedrich Nietzsche life, this dissertation is an attempt to map the ways of the desire (re)production. This author`s critics goes beyond his time, making it possible to figure out the configurations of the contemporany human being thought, which despotentialize new manners of feeling, thinking and acting.
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[en] A DIVE IN THE FICTION OF HISTORY / [pt] UM MERGULHO NA FICÇÃO DA HISTÓRIA

MARIA DE LOURDES MORGADO COELHO 24 March 2010 (has links)
[pt] Vivemos num mundo em crise. E essa crise é também cultural. Se o multiculturalismo favorece o diálogo entre inúmeras áreas da cultura, rouba-lhes muitas vezes, a especificidade, dilui suas marcas. E isso acontece, neste momento com a história, com a ficção e a realidade. A concepção de História que decidimos interpretar, nos parecia uma narrativa de estrutura simples, quando esta se revelou uma narrativa de estrutura complexa ao seguir os passos da ficção, oscilando entre a tragédia e o folhetim. Uma história pode ser uma narração histórica ou uma fábula, dependendo de como se conta esta história. O mesmo ocorre com a ficção que pode, muitas vezes, testemunhar a verdade de um fato histórico. Essa aproximação entre estas duas práticas discursivas é o ponto crucial da nossa investigação, verificar como se comportam os discursos histórico e ficcional, ambos fabricados e elaborados pelo fetichismo dos fatos na produção histórico-ficcional. Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que se debruçou sobre o viés que deflagra a proximidade das narrativas da História e da Ficção. Enfocou representações sociais e discursivas nas investigações feitas pela análise das obras: A Carta de Caminha em diálogo com o Diário de Bordo de Colombo e Peregrinação de Barnabé das Índias de Mário Cláudio, A Implosão da Mentira de Affonso Romano de Sant Anna, O Conto Da Ilha Desconhecida de José Saramago e O Vendedor de Passados de José Eduardo Agualusa. Investigamos, portanto, vários gêneros literários, tais como: uma carta, enquanto documento histórico, uma poesia, um conto e um romance. Atravessamos o Atlântico dos Séculos XV e XVI até o atual Século XXI, viajando literariamente entre Portugal, Brasil e África. / [en] We live in a world in crisis. And this crisis is also cultural. If multiculturalism encourages the dialogue between different areas of culture, it steals, many times, the specificity, dilutes its marks. And it happens, at this moment, with history, with fiction and reality. The conception of history that we decided to interpret, seemed like a narrative of simple structure, when it revealed to be a narrative of complex structure by following the steps of fiction, oscillating between tragedy and feuilleton. A story can be a historical narrative or a fable, depending on "how you tell" this story. The same occurs with fiction that can, many times, witness the truth of a historical fact. This approximation between these two discursive practices is the crucial point of our research, verifying how historical and fictional discourses behave, both manufactured and elaborated by the fetishism of facts in historical-fiction production. This paper presents the results of a study that bent over the bias that outbreak the proximity of history and fiction narratives. It has focused social and discursive representations in the investigations made by the analysis of the literary works: A Carta de Caminha em diálogo com o Diário de Bordo de Colombo e Peregrinação de Barnabé das Índias by Mário Cláudio, A Implosão da Mentira by Affonso Romano de Sant Anna, O Conto Da Ilha Desconhecida by José Saramago and O Vendedor de Passados by José Eduardo Agualusa. Therefore, we investigated several literary genres, such as: a letter, as a historical document, a poem, a tale and a romance. We crossed the Atlantic in the XV and XVI century until the present century XXI, traveling through literacy between Portugal, Brazil and Africa.
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[en] TRUTH, ILLUMINATION, TRINITY: SAINT AUGUSTINE'S ROUTE TOWARDS INWARDNESS / [pt] VERDADE, ILUMINAÇÃO E TRINDADE: O PERCURSO DA - INTERIORIDADE - EM SANTO AGOSTINHO

LUCIA MARIA MAC DOWELL SOARES 26 September 2003 (has links)
[pt] Este estudo pretendeu fazer um levantamento de como e por que Santo Agostinho formulou a noção de interioridade. Parti da hipótese de que a interioridade foi resultado da busca de Agostinho pela verdade, o que o levou a refutar o ceticismo e a formular o proto-cogito, que lhe garante não só a certeza de sua própria existência, mas também a indicação de que é no interior do homem, em sua alma, que a verdade deve estar. Para que a verdade pudesse ser conhecida, porém, Agostinho precisou estabelecer as condições de possibilidade do conhecimento o que ele fez com a doutrina da iluminação, por meio da qual sabe-se que o homem foi criado com uma luz capaz de conhecer as razões eternas e a verdade. Mas no De Trinitate Agostinho irá postular ser no homem interior que se poderá encontrar a imagem de Deus. Desse modo observa-se que se, inicialmente, a interioridade é pensada, em Agostinho, relativamente a questões de ordem epistemológica, ela irá, porém, sendo formulada para dar conta também de questões éticas, de que a salvação faz parte. Nesse sentido, pode-se dizer que ela é, para ele, uma noção que irá sendo repensada e reformulada, sendo revestida de conteúdos novos e vindo a adquirir, em sua obra madura, contornos cada vez mais teológicos. / [en] This study looks into how and why Saint Augustine has formulated the notion of inwardness. I have started from the hypothesis that inwardness is the result of Augustine's search for truth. For this reason he had initially to refute skepticism in order to come to the formulation of the proto- cogito, which has not only assured him of the certainty of his own existence, but it has also indicated that it is in the inner man, in his soul, that truth should be found. For truth to be known, however, Saint Augustine has had to produce the conditions that allowed for the possibility of knowledge, which he has done in his doctrine of illumination. It is believed that through illumination, man has been created with a natural light which is able to know the eternal reasons and truth. But in De Trinitate Augustine will postulate that it is in the interior of man that God's image can be found. So if inwardness is initially thought of by Augustine as relating to epistemological order, it will, however, be formulated in a way that it also tackles ethical questions, of which Salvation is part. It can, thus, be stated that inwardness is for Augustine a notion that will be reformulated, in a way that new contents are enhanced, coming to point that, in his mature work, it acquires more and more theological characteristics.

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