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O comportamento agressivo de crianças do sexo masculino na escola e sua relação com violência doméstica.

Maldonado, Daniela Patricia Ado 22 May 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:45:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissDPAM.pdf: 330394 bytes, checksum: f5721c7ec4d36e5e706f889393ba40b7 (MD5) Previous issue date: 2003-05-22 / Universidade Federal de Sao Carlos / Aggressive behavior is one of behaviors that cause more problems to social interaction, implicating in a transgression of human rights. The present study aimed at studying aggressive behaviors of male children in school and its elation to domestic violence. For such purpose, 28 male children of low economic status, were evaluated, 14 of them showed aggression in schools (Group A) and were compared to 14 children of same sex and income who did not present aggression (Group B). Data were initially gathered by children s teachers in three elementary schools of the city of São Carlos, using the Teachers Perception of Children s Aggressive Behaviors in School Scale . Afterwards, data were alto token with the children s mothers, in their respective homes, using the Family Interview and Conflict Tactics Scale Revised . Parental consequences to children s inadequate behaviors were similar to both groups. Both parents presented health and alcohol abuse problems, but such problems were more expressive in group A. Data obtained with the Conflict Tactics Scale indicated presence of violence, in apparent contradiction to the positive evaluations about couple s relationship by mothers. General results point to the occurrence of violence in both groups, nevertheless aggressive children s group had more incidents and more severity of violence level. Final considerations signalize the need for future research in order to expand the knowledge of aggressive behavior and its relationship to domestic violence. / O comportamento agressivo é um dos comportamentos que traz mais problemas ao convívio social, implicando numa transgressão dos direitos do outro. O presente estudo teve como meta estudar o comportamento agressivo de crianças do sexo masculino, na escola e sua relação com a violência doméstica. Para isso avaliou-se, 28 crianças do sexo masculino de baixo poder aquisitivo, sendo que 14 crianças apresentavam comportamentos agressivos na escola (Grupo A), comparando-as a 14 crianças do mesmo sexo e renda que não apresentavam tais comportamentos (Grupo B). Os dados foram coletados inicialmente pelas professoras das crianças em três escolas de Ensino Básico da cidade de São Carlos utilizando a Escala de Percepção por Professores dos Comportamentos Agressivos de Crianças na Escola . Em seguida, foram coletados dados com as respectivas mães das crianças, em visitas domiciliares, utilizando-se o Roteiro de Entrevista Familiar e Escala de Táticas de Conflito Revisada CTS-2 . Foram encontrados resultados similares nos grupos sobre as conseqüências aplicadas pelos pais aos comportamentos inadequados das crianças. Os pais de ambos os grupos apresentaram problemas de saúde e abuso de álcool, sendo que no grupo A estes problemas eram mais expressivos. Os dados obtidos com a Escala de Táticas de Conflito (CTS-2) mostraram a presença de violência, em aparente contradição às avaliações positivas das mães sobre o relacionamento do casal. Os resultados gerais apontam para a ocorrência de violência em ambos os grupos, porém, com maior incidência e maior severidade no grupo de crianças agressivas. As considerações finais sinalizam a necessidade de futuros estudos para expandir a compreensão do comportamento agressivo e sua relação com a violência doméstica.
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Violência intrafamiliar e envolvimento em "bullying"no ensino fundamental.

Pinheiro, Fernanda Martins França 10 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissFMFP.pdf: 612761 bytes, checksum: baa972db7be71d83d79729fd97f8e12d (MD5) Previous issue date: 2006-03-10 / Universidade Federal de Minas Gerais / Many studies have shown that children exposed to domestic violence are at risk of presenting behavior problems and other adjustment problems at school. Nevertheless, few studies have assessed the relationship between different types of family violence and bullying. The primary purpose of the present investigation was to: a) examine the relationship between bullying and different types of direct and indirect family violence in Brazil; b) check the chronicity of family violence among student subgroups implied in bullying; c) establish if there are gender differences concerning these associations. The research was conducted with 239 grades 5-8 students, of which 34.7% were boys and 65.3% girls. A questionnaire was constructed based on other instruments, containing: 12 questions involving socio-demographic variables; 16 items of the Revised Conflict Tactic Scale (CTS-2), with the goal of examining the youngster s exposure to interparental physical and psychological violence; and 32 items of the Parent-Child Conflict Tactics Scales (CTSPC), concerning physical and psychological abuse committed by parents against children. Bullying and victimization were measured by 26 items developed specially for the study s purpose, based on a modified version of Olweus questionnaire. It was found that, in the previous three months before the study, 49% of all students were implied in bullying: 2,9% as bullies, 25,5% as victims and 20,5% as bully/victims. It was found that boys were more implied as bully/victims than girls. More than 50% of the participants had witnessed at least one episode of interparental psychological aggression, and 12% of all students reported seeing physical violence between parents, with fathers and mothers showing an equal ratio of violence. In regards to child abuse, psychological violence was the most frequent modality, with 85% of participants reporting that they had been victimized that way by mothers and 62%, by fathers. The rates of physical assault were also alarming: about 70% of all students reported that they had suffered corporal punishment by parents, which is worrisome. Associations were found between bullying and domestic violence, but these associations were different according to gender. Being exposed to domestic violence was associated with being a bully/victim in school (especially for girls), but not with being a victim of bullying. On the other hand, parental violence increased the probability of boys reporting being implied in bullying as victims or as bully/victims. In terms of the girls, suffering parental violence was only associated as being a bully/victim. In this study, being an aggressive-victim meant having more chance of suffering domestic violence, and such violence was more severe than the one reported by students not implied in bullying or victims of bullying only. Due to the small amount of participants classified as bullies, it was not possible to do statistical tests, which was a limitation of the study. / Muitos estudos têm demonstrado que as crianças expostas à violência doméstica possuem mais chance de apresentar problemas de comportamento e de ajustamento na escola. Entretanto, poucos estudos têm verificado a relação entre diferentes tipos de violência doméstica e bullying. A presente pesquisa teve como principais objetivos: a) investigar a associação entre bullying e violência doméstica direta e indireta; b) verificar a cronicidade de violência doméstica nos subgrupos de alunos envolvidos em bullying; c) estabelecer se havia diferença entre os gêneros no que se refere a essas associações. Participaram do estudo 239 estudantes, que cursavam da 5ª à 8ª séries, sendo que 34,7% eram meninos e 65,3%, meninas. Um questionário foi construído, baseado em outros instrumentos, e continha: 12 questões sobre variáveis sócio-demográficas; 16 itens da Escala de Tática de Conflitos Revisada (CTS-2), com o objetivo de investigar a exposição dos estudantes à violência interparental física e psicológica; e 32 questões da Escala de Táticas de Conflito entre Pais e Crianças (CTSPC), que mediam a violência física e psicológica cometida por mães e pais contra os participantes. O envolvimento em bullying foi avaliado por meio de 26 itens, desenvolvidos especialmente para os propósitos desse estudo, baseados em uma versão modificada do questionário de Olweus. No geral, 49% dos alunos relataram envolvimento em bullying nos três meses anteriores à coleta de dados: 2,9% como autores, 25,5% como vítimas e 20,5% como vítimas-agressoras. Os meninos tiveram mais envolvimento em bullying como alvo/autores do que as meninas. Mais de 50% dos participantes testemunhou pelo menos um episódio de violência psicológica entre os pais e 12% dos estudantes foram expostos, também, à violência física interparental, sendo relatado que pais e mães se agrediam em igual proporção. Com relação à violência contra a criança, a violência psicológica foi a modalidade mais freqüente: 85% dos participantes relataram que suas mães haviam perpetrado esse tipo de violência contra eles e, 62%, sofreram essa violência por parte dos pais. A prevalência do abuso físico contra as crianças foi, também, alarmante: cerca de 70% dos alunos relatou ter sofrido punição corporal cometida pelos pais. Foram encontradas associações entre violência doméstica e bullying, com peculiaridades de acordo com o gênero dos participantes. Estar exposto à violência interparental esteve associado com ser alvo/autor de bullying na escola (especialmente para as meninas), mas não com ser vítima de intimidação. A violência parental direta, por sua vez, aumentou a chance dos garotos relatarem envolvimento em bullying como vítima e também a chance de ser vítima-agressora. Entre as meninas, sofrer violência por parte dos pais foi um fator associado somente com atuar em bullying como alvo/autor. Ser vítima-agressora, na presente pesquisa, significou ter mais chance de sofrer violência doméstica e que essa violência fosse mais crônica do que a relatada por alunos sem envolvimento em bullying ou que eram apenas alvo de intimidação. Devido ao baixo número de participantes classificados apenas como autores de bullying, não foi possível realizar análises estatísticas com esse grupo, o que foi uma limitação importante da presente pesquisa.
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Violência doméstica e desempenho escolar: desafios para o judiciário e para a educação especial.

Pereira, Paulo Celso 23 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissPCP.pdf: 1190087 bytes, checksum: e3f408295560af407153fa530f8275cd (MD5) Previous issue date: 2006-02-23 / Children, as well as women, the elderly and the disabled, are the preferential victims of violence. The child ca be a direct or indirect victim of such phenomenon (as in the case of children exposed to marital violence). Child maltreatment damages cognitive development and may be responsible for declines in academic performance. The aims of this study were: a) to characterize the school performance of victimized children referred to the Judicial System (Study 1), and b) to identify teachers and school principals views on domestic violence and inclusionary practices (Study 2). Twenty victimized children have participated in Study 1 (ten male and ten female), whose school performance were compared to their peers of the same classroon, gender, age, but without a history of family violence. Eighteen teachers and ten school principals participated of Study 2. Children from both groups were given three instruments: The Academic Performance Test, Parenting Styles Inventory and Raven s Progressive Matrices Test. The children gave samples of their notebook production. Children s mothers answered a family interview and the Revised Conflict Tactics Scales (CTS-2). Teachers and school principals also took part of an intervew. Teachers report cards were analyzed and teachers offered their impressions on student s academic performance. Results generally indicated inferior academic performance by the victimized children, when compared with their matched group, in spite of similar results in the Raven s Test for both groups. According to teachers, victimized children had inferior academic performance in relation to their non-victim peers, having in addition, more behavioral problems and aggressive behaviors. CTS-2 results indicated that most of the victimized chilren were exposed to marital violence; in most cases, the target of violence was the child s mother. The teachers and school principals demonstrated to have notions about domestic violence. In regards to school inclusion, their knowledge was found to be superficial. In addition, teachers showed some reservations about adopting inclusionary practices. / A violência doméstica tem como vítimas preferenciais crianças, bem como, as mulheres, os idosos e os incapacitados. A criança pode ser vítima direta ou indireta (no caso de estar exposta à violência conjugal) do referido fenômeno. A criança maltratada pode ter danos em seu desenvolvimento cognitivo e apresentar declínio no rendimento escolar. Os objetivos desse estudo foram: a) caracterizar o desempenho escolar das crianças vitimizadas atendidas no Fórum Judicial (Estudo 1) e b) identificar as concepções dos professores e dos diretores de escola sobre violência doméstica e inclusão escolar (Estudo 2). Participaram do Estudo 1, 20 crianças vitimizadas, 10 do sexo masculino e 10 do sexo feminino, que foram comparadas, quanto ao desempenho escolar, com seus pares da mesma sala de aula, mesmo sexo e mesma faixa etária, mas sem histórico de violência em casa e suas respectivas mães. No Estudo 2, participaram 18 professoras e 10 diretoras de escola. As crianças responderam a três instrumentos: Teste de Desempenho Escolar (TDE), Inventário de Estilos Parentais (IEP) e Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (Escala Especial). As mães responderam a uma entrevista e preencheram a Escala de Táticas de Conflitos Revisada (CTS-2). As crianças também apresentaram para análise o caderno escolar. As professoras e diretoras das escolas responderam a uma entrevista. As professoras também apresentaram o Boletim Escolar e deram sua opinião sobre o desempenho escolar das crianças participantes. De modo geral, os resultados indicaram que as crianças vitimizadas têm um desempenho acadêmico inferior quando comparadas com o grupo controle; com exceção do Teste de Raven, com resultados similares para ambos os grupos. De acordo com as professoras, as crianças maltratadas têm desempenho acadêmico inferior em relação a seus pares, além de problemas de disciplina e comportamento agressivo. Os resultados da CTS-2 indicaram que a maioria das crianças vitimizadas estava exposta à violência conjugal, na maioria dos casos a vítima era a mãe da criança. As professoras e as diretoras de escola demonstraram possuir algumas noções sobre violência doméstica. Com relação à inclusão escolar, os profissionais revelaram conhecimentos superficiais, bem como se mostraram resistentes a tal movimento.
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Avaliação dimensional da versão em português da Conflict Tactics Scales Parent-Child: um instrumento de aferição de violência contra crianças e adolescentes / Dimensional assessment of the Portuguese version of the Conflict Tactics Scales, Parent-Child: an instrument for measuring violence against children and adolescents

Jacqueline Furtado Vital 30 April 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Conflict Tactics Scales: Parent-Child (CTSPC) é um instrumento concebido em inglês usado para identificar a violência contra a criança. Sua proposição original é composta de um módulo básico com três dimensões e estrutura de itens que se divide entre as escalas de Disciplina Não-Violenta, Agressão Psicológica e Agressão Física, sendo que esta inclui as escalas de Punição Corporal e de Mau-Trato Físico. Esta Tese tem como objetivo aprofundar a análise das características psicométricas no que concerne a adequação dimensional da versão em português da CTSPC, observando se os resultados convergem aos encontrados nos estudos pregressos, bem como se os resultados sugerem a necessidade de alguma modificação do instrumento. Os dados são provenientes de três estudos que tinham como objetivo geral identificar o uso de violência contra a criança por meio da CTSPC em três serviços de saúde. A estrutura dimensional do instrumento foi analisada utilizando Análise de Fatores Confirmatória (AFC) stricto sensu. Notou-se um ajuste relativamente bom com cargas, em geral, altas, em dois setores de saúde, mas a análise da validade discriminante aponta para evidências de uma possível estrutura dimensional de ordem superior ou que existe informação oriunda de itens de um fator para outro. Para avaliar a falta de especificação dimensional, uma extensa análise exploratória via Análise de Fatores Exploratória em uma estrutura Confirmatória (AFE/C) foi conduzida. O ajuste do modelo continuou bom, com cargas elevadas e uma queda substantiva das correlações fatoriais. Encontrou-se certa reordenação de itens, nos três setores de serviços de saúde. Ainda que tenha havido algumas cargas cruzadas foi possível identificar uma outra estrutura dimensional com itens de ordem psicológica carregando em blocos separados conjuntamente a itens físicos formando novas estruturas dimensionais e atos de violência hedionda que formam um fator separado. Esse padrão de itens, por dimensão, foi encontrado nos três sítios ainda que os itens não se comportem identicamente, de forma geral, apresentam um padrão coerente. O reordenamento dos itens pode ser interpretado como um novo padrão de domínios com atos de violência crescente. Ainda que a CTSPC capte a violência contra a criança, a estrutura dimensional postulada pelos autores do instrumento não pode ser corroborada. Essa não sustentabilidade da estrutura original da CTSPC parece apontar para novas dimensões. Mais estudos nessa direção necessitam ser realizados para que se encontre uma especificação de itens estável e condizente com essa aparente estrutura. A utilização da CTSPC como está merece cautela não podendo ser recomendada enquanto essa questão não for aprofundada. Diante disso, fica evidente que a linha de estudo em avaliação, desenvolvimento e adaptação transcultural da CTSPC para avaliar maus-tratos contra a criança ainda merece ser mais bem explorada. Os achados do presente estudo mostram a necessidade de rever a versão em português da CTSPC ou mesmo de investir na construção de um novo instrumento por meio da crítica guiada pelo debate contínuo entre profissionais interessados / The Conflict Tactics Scales: Parent-Child (CTSPC) is an instrument designed in English used to identify child abuse and negligence. Its original proposition consists of a basic module with three dimensions and the structure of items is divided in the following scales: Nonviolent Discipline; Psychological Aggression and Physical Aggression; and Corporal Punishment and Physical Maltreatment. This thesis aims at examining the psychometric characteristics regarding the dimensional adequacy of the Portuguese version of the CTSPC, and if the results converge to those found in previous studies and if they suggest the need for some modifications of the instrument. The data come from three studies that aimed at identifying the use of violence against children using CTSPC in three health services. The dimensional structure of the instrument was analyzed using Confirmatory Factor Analysis (CFA) in the strict sense. I feel a relatively good fit with loadings generally high, in two sectors of health, but the analysis of discriminant validity evidenced points to a possible higher order dimensional structure or that there is information from one item to another factor. To assess the lack of dimensional specification, an extensive exploratory analysis via Exploratory Factor Analysis in the CFA framework (E/CFA) was conducted. The model fit remained good, with high loadings and a substantial drop in correlation factor. Reordering items was suggested from the analysis of the three studies used in the present analysis. While there is some cross-loadings, one can identify another dimensional structure, in which items loading from psychological blocks grouping together to form new physical dimension and heinous acts of violence. This pattern of items was found in three studies although the items did not behave identically, but generally, presenting a coherent pattern. The reordering of the items can be interpreted as a new pattern in areas with growing violence. Although CTSPC may be capturing violence against children, the dimensional structure postulated by the authors of the instrument can not be corroborated. This non-sustainability of the original structure of CTSPC seems to point to new dimensions. More studies need to be made in this direction to search for a specification of items stable and consistent with this apparent structure. The use of CTSPC, as it is, deserves caution and its not being recommended until that question is fully explored. Therefore, it is evident that the line of study in evaluation, development and cultural adaptation of to assess CTSPC maltreatment of the child still deserves to be better explored. The findings of this study showed the need to review the Portuguese version of CTSPC or even invest in the construction of a new instrument through it to criticism guided by the ongoing debate among interested professionals
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Violência entre parceiros íntimos e sua relação com o consumo de álcool e drogas ilícitas em um estado brasileiro

Gontijo, Bárbara Dias Rezende 20 May 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar a prevalência de violência entre parceiros íntimos (VPI) no estadode Minas Gerais, sudeste do Brasil, e a associação de VPI com o consumo de álcool ou de drogas ilícitas. Métodos: Entre novembro de 2013 e novembro de 2014 foram entrevistadas, por telefone, 1748 pessoas [1344 (76,9%) mulheres] casadas ou em união consensual, em 174/853 (20,4%) municípios, selecionados por sorteio em múltiplas etapas. Para a avaliação de ocorrência de VPIs foi utilizada a Escala Tática de Conflito revisada. Também foram coletados dados sóciodemográficos e a informação se a VPI havia ocorrido após o uso de álcool ou de drogas ilícitas por um ou ambos os parceiros. Resultados: Dentre os entrevistados, 94% relataram episódios de VPI, sendo 46,6% delas associada ao uso do álcool e 9,1% associada ao uso de drogas ilícitas. VPI foi mais prevalente quando um ou ambos os parceiros estavam sob o efeito do álcool, e mais graves quando sob o efeito do álcool ou de drogas ilícitas. Sob o efeito do álcool as VPIs psicológica (50,3%), financeira (52,4%), física (57,0%) e sexual (67,6%) foram mais prevalentes do que quando nenhum dos parceiros estava sob o efeito de álcool ou de outras drogas (48,3%, 46,4%, 31,3% e 19,3%, respectivamente). A violência física (11,7%) ou sexual (13,1%) foi mais frequente (p<0,00) que a violência psicológica (1,4%) ou financeira (1,2%) quando um dos parceiros ou ambos haviam consumido drogas ilícitas. Nas VPIs associadas ao uso de álcool ou de drogas ilícitas, homens relataram maior frequência de perpetração (54,3%) e violência mútua (37,6%), e as mulheres de vitimização (53,7%) e violência mútua (39,1%). Conclusões: Em conclusão, foram observadas prevalências muito altas de VPI. O fato das entrevistas terem sido realizadas por contato telefônico pode ter permitido que as pessoas se sentissem a vontade para relatar a ocorrência de VPI. Também se observou importante associação de VPI com o consumo de álcool ou de drogas ilícitas, sugerindo que o consumo de substâncias psicoativas, esteja relacionado a uma maior frequência e gravidade de agressões nos relacionamentos conjugais. A identificação dos fatores relacionados às VPIs pode colaborar na criação ou aprimoramento de políticas públicas para prevenção de tais ocorrências. / Objective: The present study assessed the prevalence of intimate partner violence (IPV) in the state of Minas Gerais, Southeastern Brazil, and its relationship with alcohol and illicit drug use. Methods: Between November 2013 and November 2014, a total of 1,748 individuals [1,344 (76.9%) women], married or cohabiting, were interviewed by telephone in 174/853 (20.4%) cities, randomly selected in multiple stages. For the evaluation of the occurrence of VPIs was used the Conflict Tactics Scale revised. Were also collected sociodemographic data and information to VPI had occurred after the use of alcohol or illicit drugs by one or both partners. Results: Among them, 94% reported IPV episodes, of which 46.6% were associated with alcohol use and 9.1% with illicit drug use. IPV was more prevalent when one or both partners were under the influence of alcohol and more severe when under the influence of alcohol or illicit drugs. Under the influence of alcohol the psychological VPIs (50.3%), financial (52.4%), physical (57.0%) and sexual (67.6%) were more prevalent than when neither partner was under the influence of alcohol or other drugs (48.3%, 46.4%, 31.3% and 19.3%, respectively). Physical violence (11.7%) or sexual (13.1%) was more frequent (p <0.00) that psychological violence (1.4%) or financial (1.2%) when one of the partners or both had consumed illicit drugs. Among IPV episodes associated with alcohol or illicit drug use, men reported perpetration (54,3%) and mutual violence (37,6%) more frequently, whereas women reported victimization (53,7%) and mutual violence (39,1%). Conclusions: In conclusion, very high prevalences of IPV were found in one of the states of a developing country. The fact that interviews were conducted by telephone may have enabled individuals to feel more comfortable to report the occurrence of IPV. Additionally, there was an important association between IPV and alcohol or illicit drug use, suggesting that consumption of psychoactive substances is related to a higher frequency and severity of attacks in marital relationships. The identification of factors associated with IPV can contribute to the creation or improvement of public policies to prevent such occurrences. Enabling the population to be aware of the risks involved in the consumption of these substances is one of the challenges faced by the institutions in charge of public health. / Dissertação (Mestrado)
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Violência física entre parceiros íntimos: um fator de risco para o excesso de peso entre mulheres adultas? / Intimate partners physica violence: a risk factor for overweight among adult women ?

Marcela de Freitas Ferreira 28 February 2013 (has links)
O objetivo principal desta Dissertação foi avaliar as relações entre a Violência Física entre Parceiros Íntimos (VFPI) e o estado nutricional em mulheres adultas. As informações que subjazem a pesquisa originaram-se de um inquérito domiciliar realizado no Distrito de Campos Elíseos, Município de Duque da Caxias, entre abril e novembro de 2010. A população de estudo foi selecionada por meio de amostragem por conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio, indivíduo) com técnicas de amostragem inversa para a seleção dos domicílios. A amostra incluiu 625 mulheres com idade entre 20 e 59 anos, em que no período da entrevista relataram possuir algum relacionamento amoroso nos últimos 12 meses e apresentaram critérios elegíveis para a realização da antropometria. As informações foram obtidas por meio de entrevista com mulher utilizando-se um questionário estruturado, contendo escalas previamente validadas, como a Revised Conflict Tatics Scales (CTS2) para a mensuração da VFPI e também por meio da aferição do peso e estatura para o cálculo do IMC (kg/m2).Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Violência física entre parceiros íntimos: um fator de risco para o excesso de peso entre mulheres adultas?. As análises sugerem que amostra estudada seja representativa de uma população de baixa/média renda. A prevalência de sobrepeso foi de 36,5% [IC95%: 30,9-42,1%], de obesidade 29,9% [IC95%: 23,3-36,4%] e 27,1% [IC95%: 19,6-34,7%] das mulheres relataram alguma forma de VFPI. Refutando a hipótese central desta dissertação, após o controle das variáveis escolaridade da mulher, idade, cor da pele, estado civil, gravidez anterior, mal uso de álcool pelo companheiro e apoio social, a ocorrência de VFPI reduziu a probabilidade de sobrepeso (OR: 0,54; p-valor 0,093) e obesidade (OR: 0,35; p-valor 0,001), indicando que há uma tendência ao menor peso entre as mulheres que referiram a VFPI nos últimos doze meses. Estes resultados corroboram estudos anteriores que afirmam que tanto a violência entre parceiros íntimos, como o excesso de peso, são importantes problemas de saúde pública no Brasil, merecendo ser prontamente enfrentados. Os achados sobre as repercussões da VFPI no estado nutricional obtidos nesta pesquisa vão na mesma direção de duas pesquisas que estudaram as consequências do abuso físico na Índia, mas divergem dos encontrados no Egito e nos EUA que não encontraram esta associação. Em função da falta de consenso entre os achados e do reduzido número de estudos sobre o tema, sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas.
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Intervenções com autores de violência doméstica e familiar na produção acadêmica nacional (2006-2015)

Nothaft, Raíssa Jeanine January 2016 (has links)
A violência doméstica e familiar não é fenômeno novo na realidade brasileira, entretanto a forma como vem sendo enfrentado tem se modificado ao longo dos anos. A Lei Maria da Penha (11.340/2006) reflete um processo de passagem da indiferença do Estado à absorção das demandas feministas no âmbito da formulação de uma política nacional para o enfrentamento da violência doméstica. A Lei estabelece diversas políticas para a prevenção, a orientação e o encaminhamento de mulheres e homens que se encontrem em relações violentas. Esse artigo se inclui no debate sobre enfrentamento da violência de gênero a partir de uma perspectiva feminista crítica de gênero, direcionando o olhar às intervenções com autores de violência. Para tal, é analisada a produção acadêmica nacional sobre o tema a partir das teses e dissertações da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) no período de 2006 a 2015. Os textos foram analisados e interpretados conforme a técnica da Análise de Conteúdo, utilizando o software Nvivo como suporte informacional. O trabalho teve dois objetivos: explorar como os conceitos de violência e gênero são articulados nos fenômenos estudados, e sistematizar as análises e considerações dos textos sobre intervenções com autores de violência. Os resultados dos estudos sugerem a possibilidade de transformações nas relações sociais e flexibilizações nos discursos dos autores de violência. Entretanto, trazem à tona fragilidades na estruturação das políticas de enfrentamento à violência doméstica e familiar como um todo, que podem reduzir as intervenções com autores de violência a novos processos de conciliação forçados ou limitá-los a rearticulações pontuais de comportamento. / Domestic and familiar violence is not a new phenomenon in Brazil’s reality. However, the way it has been confronted has changed over the years. The Maria da Penha Law (11.340/2006) reflects a process of transition between the State’s indifference towards the absorption of feminist demands within the formulation of a national policy to confront domestic violence. The law establishes several policies addressing prevention, orientation and guidance of women and men who find themselves in violent relationships. This article participates in the debate on tackling gender violence from a feminist critical gender perspective, directing its focus towards interventions with perpetrators of violence. To this end, it analyzes the national academic research on the topic from theses and dissertations of the Brazilian Digital Theses and Dissertations of the Brazilian Institute of Information Library for Science and Technology (IBICT) from 2006 to 2015. The texts were analyzed and interpreted according to the Content Analysis technique and using the software NVivo as informational support. The study had two objectives: to explore how the concepts of violence and gender are articulated in the studied phenomenon and systematize the analysis and considerations of the texts on interventions with perpetrators of violence. The study results suggest the possibility of changes in social relations and flexibilities in the speeches of perpetrators of violence, which nevertheless bring out weaknesses in the structure of policies to cope with domestic and family violence as a whole.
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Relações entre desigualdades sociais intraurbana e o fenômeno da violência na infância na cidade de Porto Alegre - RS; Brasil (2000 - 2014)

Cunha, Lucas de Lima e January 2017 (has links)
Essa pesquisa teve como finalidade investigar a relação entre a distribuição espaçotemporal dos casos de violência contra crianças e os indicadores de desigualdades sociais intraurbana nos bairros da Cidade de Porto Alegre, Capital do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, nos anos de 2000 e de 2014. Para isso analisamos três diferentes tipos de manifestações de violência contra crianças relativas aos óbitos decorrentes de Causas Externas e de Homicídios e as ocorrências de Violência Física que posteriormente foram correlacionados a cinco dimensões sociais referentes aos aspectos demográficos, educacionais, residenciais, infraestruturais e econômicos dos bairros que compõem o espaço urbano de Porto Alegre. A metodologia de pesquisa empregada foi através da análise exploratória de dados espaciais e das técnicas de georreferenciamento. Como referencial teórico nos baseamos nas concepções elaboradas pela primeira geração de sociólogos da Escola de Chicago para explicar a expansão e a distribuição interna das metrópoles. Também utilizamos a teoria Eliasiana sobre o Processo Civilizador para explicar as mudanças de comportamento dos adultos em relação às crianças e a formação do Estado Moderno como detentor legítimo do monopólio da violência física. Entre os resultados encontrados, constatamos um aumento na taxa de homicídios e na taxa de ocorrência de violência física contra crianças durante o período de tempo analisado. As variáveis que melhor explicaram as variações dessas taxas estavam correlacionadas à dimensão econômica dos bairros de Porto Alegre. Constatamos também que não ocorreu uma mudança no padrão espacial dos bairros que apresentaram as maiores taxas de eventos envolvendo violência contra crianças durante o período de tempo analisado. Esses bairros, além de estarem localizados nas regiões periféricas da Cidade, foram caracterizados pela carência de infraestrutura urbana, pelos altos índices de analfabetismo, pela elevada densidade habitacional, pela baixa renda dos seus habitantes e pela ausência do Estado como mantenedor da ordem urbana, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, sobretudo das crianças. Por fim, concluímos que a distribuição espacial dos eventos envolvendo violência contra crianças em Porto Alegre possui uma estreita relação com os indicadores de desigualdades sociais intraurbano e que essa relação pouco se alterou entre os anos de 2000 e 2014, apesar de ter ocorrido uma redução das desigualdades sociais observadas na Cidade durante esse período de tempo. / This research had as objective to investigate a relationship between the spatial-temporal distribution of cases of violence against children and the indicators of intraurban social inequalities in the districts of the City of Porto Alegre, Capital of the State of Rio Grande do Sul, Brazil, in the years 2000 and 2014. For this purpose, we analyzed three different types of manifestations of violence against children, relating to deaths due to External Causes and Homicides and the occurrences of Physical Violence, which subsequently were correlated to five social dimensions relating to demographic aspects, educational, residential, infrastructural and economic of the districts that make up the urban space of Porto Alegre.The research methodology employed was through Exploratory Analysis of Spatial Data and georeferencing techniques. As a theoretical framework we are based on the conceptions developed by the first generation of sociologists of the School of Chicago to explain the expansion and the internal distribution of the large cities. We also use the Eliasian theory of the Civilizing Process to explain the changes in adult behavior toward children and the formation of the Modern State as the legitimate holder of the monopoly of physical violence. Among the results, we found an increase in the homicide rate and the rate of occurrence of physical violence against children during the time period analyzed. The variables that best explained the variations of these rates were correlated with the economic dimension of the districts of Porto Alegre. We also found that there was no change in the spatial pattern of districts that presented the highest rates of events involving violence against children during the time period analyzed. These districts, besides being located in peripheral regions of the City, were characterized by the lack of urban infrastructure, high illiteracy rates, high housing density, low income of its inhabitants and by the absence of the State as a maintainer of urban order, security and welfare of citizens, especially of the children. Finally, we conclude that the spatial distribution of events involving violence against children in Porto Alegre has a close relationship with the indicators of intraurban social inequalities and that this relationship little has changed between the years of 2000 and 2014, despite the fact that there has been a reduction of social inequalities observed in the City during this period.
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Eu ser um homem feminino não fere meu lado masculino : percepções e socializações nos grupos reflexivos de gênero para homens

Santos, Milena do Carmo Cunha dos January 2012 (has links)
Ce travail s’est situé dans le champ des politiques publiques qui visent à faire face à la violence domestique et familiale, parmi lesquelles celles d’appui aux hommes auteurs de la violence contre les femmes. Les programmes et les projets qui associent des hommes à des pratiques de réflexion et de responsabilisation, bien qu’ils soient antérieurs à la Loi Maria da Penha (11.340/2006), ont obtenu une plus grande visibilité et l’augmentation de financement après sa promulgation. Pour autant, les groupes réflectifs de genre ont été choisis comme endroit pour l’étude, à deux municipalités de l’état de Rio de Janeiro faisant partie du réseau de secours et de référence aux situations de violence. Les formes d’insertion des hommes auteurs de violence dans ces groupes sont liées à leur destination par la justice ou par demande spontanée. Parmi ces groupes, des initiatives liées à des pratiques publiques ont été recherchées, réalisées dans des espaces de la justice, aussi bien que des programmes développés par des organisations non-gouvernementales qui réalisaient des travaux auprès des hommes et qui ont admis la perspective systémique de la violence – tenant compte de son contexte et d’autres caractères faisant partie du cycle de la violence. La perspective théorique que l’on suit est celle exprimée par la Sociologie Psychologique dans la constitution des dispositions sociales, proposée par Bernard Lahire, et par le concept de habitus, dans la perspective de Pierre Bourdieu. Dans le cadre de l’articulation de ces concepts il y a notions de socialisation primaire et secondaire, pour la compréhension de comment se fonde le comportement agressif basé sur une masculinité hégémonique et aussi par les possibilités de transformation de ces attitudes à partir des nouvelles socialisations, avec lesquelles les hommes prennent du contact en participant de nouveaux contextes. Les buts sont liés à cette perspective de ressocialisation, aux transformations dans la vie des impliqués et à des possibles changements de disposition. Spécifiquement, ils visent à identifier l’articulation des groupes réflectifs avec le réseau de politiques publiques faisant face à la violence de genre et au mappage des changements des hommes liés aux programmes – soit les participants, soit les facilitateurs du processus. Les résultats obtenus à partir de l’articulation des discours des interviewés et la perspective théorique abordée ont mis en relief le fait que, bien qu’il ne soit pas possible de déterminer la durée ni l’effectivité des changements sociaux par rapport aux auteurs de violence, leur participation à ces programmes inaugure de différentes perspectives dans leurs vies et la possibilité – avant interdite – de faire des choix, mais aussi de l’ampliation du regard des politiques publiques vers l’intervention et l’engagement des hommes pour prévenir, interrompre et faire face à la violence domestique et familiale. / Este trabalho se localiza no campo das políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica e familiar, sendo dentre estas, as de apoio aos homens autores de violência contra a mulher. Os programas e projetos que vinculam homens à práticas de reflexão e responsabilização, embora anteriores à Lei Maria da Penha (11.340/2006), obtiveram maior visibilidade e incremento de financiamentos após sua promulgação. Portanto, o local estipulado para o estudo foram os grupos reflexivos de gênero, ocorridos em dois municípios do estado do Rio de Janeiro e parte integrante da rede de atendimento e referência às situações de violência. As formas de inserção dos homens autores de violência em tais grupos estão vinculadas a seu encaminhamento pela justiça ou pela demanda espontânea. Dentre esses grupos, foram pesquisadas iniciativas vinculadas às políticas públicas, realizadas em espaços da Justiça, bem como programas desenvolvidos por organizações não-governamentais que desenvolviam trabalhos voltados para homens e admitiram a perspectiva sistêmica da violência – levando em conta seu contexto e os demais envolvidos no ciclo da violência. A perspectiva teórica a qual se vincula é expressa pela Sociologia Psicológica na constituição das disposições sociais, proposta por Bernard Lahire, e pelo conceito de habitus, na perspectiva de Pierre Bourdieu. Na articulação de tais conceitos, estão as noções de socialização primária e secundária, na compreensão de como se fundamenta o comportamento agressivo pautado por uma masculinidade hegemônica e também pelas possibilidades de transformação dessas condutas a partir das socializações ocorridas em novos contextos. Os objetivos estão vinculados a essa perspectiva de ressocialização, às transformações na vida dos envolvidos e à possíveis mudanças disposicionais. Especificamente, visam identificar a articulação dos grupos reflexivos com a rede de políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero e ao mapeamento das mudanças ocorridas com os homens vinculados aos programas – tanto os participantes quanto os facilitadores do processo. Os resultados obtidos a partir da articulação das falas dos entrevistados e a perspectiva teórica abordada evidenciaram que, embora não seja possível determinar a duração ou a efetividade das transformações ocorridas aos autores de violência, sua participação em tais programas inaugura distintas perspectivas em suas vidas e a possibilidade – antes interdita – de fazerem escolhas, mas também na ampliação do olhar das políticas públicas para a intervenção e engajamento dos homens na prevenção, interrupção e enfrentamento da violência doméstica e familiar.
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Construção de um subconjunto terminológico da CIPE® para crianças e adolescentes vulneráveis à violência doméstica / Construction of a terminology subset from ICNP® for vulnerable children and adolescents to domestic violence [thesis].

Lêda Maria Albuquerque 29 September 2014 (has links)
Introdução: a violência doméstica contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo, multifacetado e arraigado nas relações sociais que, por vezes, apresenta-se naturalizado e até banalizado. Historicamente, ela existe nas sociedades desde os primórdios. Nas últimas décadas, porém, houve o aumento significativo de casos de violência contra a criança e o adolescente no mundo. Ao mesmo tempo cresceu, também, a preocupação com a denúncia e o enfrentamento do problema, principalmente por organismos mundiais. Tal preocupação se expressa nas políticas públicas, como tem sido no Brasil. A Atenção Primária à Saúde (APS) é um dos locus em que se pode visibilizar e enfrentar a violência doméstica, pois lida com as populações do território, suas famílias, as creches e as escolas. Preparar os profissionais da APS para lidar com esse fenômeno tem sido um desafio, mas a enfermagem, por meio de sua prática social, apresenta potencial para o enfrentamento da violência doméstica. As consultas de enfermagem devem ser instrumentalizadas para tal, recomendando-se o uso de terminologia padronizada como facilitadora da boa comunicação entre os profissionais e da tomada de decisões nos serviços de saúde. Desse modo, a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) recomenda a estruturação de subconjuntos terminológicos como estratégia para facilitar seu uso pelos profissionais. Objetivo: organizar um subconjunto terminológico de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem para o enfrentamento da violência doméstica contra a criança e o adolescente. Método: pesquisa do tipo metodológica, ancorada nos referenciais da TIPESC Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva e estruturada em quatro fases interdependentes e subsequentes: 1) identificação de termos e conceitos relevantes para a prática de enfermagem em relação ao enfrentamento da violência doméstica contra crianças e adolescentes; 2) mapeamento cruzado dos termos identificados com os termos da CIPE®, versão 2011; 3) elaboração dos enunciados de diagnósticos, resultados e intervenções de enfermagem; 4) estruturação do subconjunto terminológico da CIPE® para o enfrentamento da violência doméstica contra crianças e adolescentes. Resultados: a revisão de literatura para identificação dos termos resultou em 40 artigos selecionados na base BIREME, que foram processados na ferramenta PORONTO, gerando, assim, uma lista com 17.365 termos. Estes foram normalizados e resultaram em 514 termos que foram mapeados e cruzados com os existentes na CIPE® 2011, evidenciando 214 termos constantes e 138 não constantes nessa classificação. Dessa forma, constituiu-se o banco de termos da linguagem especial de enfermagem para o enfrentamento da violência doméstica contra a criança e o adolescente, o qual, juntamente com o modelo de sete eixos da CIPE®, a norma ISO 18.104 e o modelo teórico, ancorou a elaboração de 139 diagnósticos/resultados e 222 intervenções de enfermagem. Dessa maneira, foi organizado o subconjunto terminológico. Conclusões: a produção do subconjunto ancorado pela visão de mundo da TIPESC possui potencial para aprimoramento da prática profissional no espaço da consulta de enfermagem sistematizada e no âmbito da Atenção Básica de Saúde, bem como no processo de formação de novos profissionais e na educação permanente dos atuais. Faz-se necessária a continuidade da pesquisa, visando à validação conceitual dos termos não constantes na CIPE®. / Introduction: domestic violence against children and adolescents is a complex, multifaceted phenomenon, rooted in social relations, which is sometimes featured as natural and common place. Historically, it has existed since primitive societies. However, in the past decades, there has been significant increase in the number of cases of children and adolescents abuse worldwide. Meanwhile, there has also been an increase in the concern to report it and cope with the problem mainly on the part of world organizations. Such concern has been revealed in public policies like in Brazil. The Primary Healthcare Center is one of the loci to unveil and cope with domestic violence as it deals with populations, families, day care centers and schools within its territory. Thus, training professionals to deal with such a phenomenon has been a challenge, but nursing, by means of its social practice, has the potential to cope with domestic abuse. Nursing consultations must use instruments for that, being recommended standardized terminology to facilitate effective communication among professionals and decision-making in health services. Thus, the International Classification for Nursing Practice (ICNP®) recommends to structure terminology subsets as a strategy to facilitate their use by professionals. Objective: To organize a terminology subset on nursing diagnoses, results and interventions to cope with domestic violence against children and adolescents. Method: methodological research grounded on TIPESC (Theory of Nursing Praxis Intervention in Collective Health) background and framed in four interdependent and subsequent phases: 1) identification of terms and concepts relevant for nursing practice regarding coping with domestic violence against children and adolescents; 2) cross-checked mapping of the identified terms with the ICNP® terminology, version 2011; 3) elaboration of enunciates for nursing diagnoses, results and interventions; 4) framing of the ICNP terminology subset to cope with domestic abuse against children and adolescents. Results: literature review for term identification resulted in 40 selected articles in BIREME database, processed by means of PORONTO tool, thus generating a list of 17,365 terms. Those were standardized and resulted in 514 terms which were mapped and cross-checked with the existing ones in ICNP® 2011, evidencing 214 existing terms and 138 non-existing terms in this classification. Thus, special nursing terminology database to cope with domestic abuse against children and adolescents was framed, which anchored the elaboration of 139 diagnoses/results and 222 nursing interventions along with the ICNP® 7-Axis model, ISO 18104 and the theoretical model. Thus, the terminology subset was organized. Conclusions: the elaboration of the subset grounded on TIPESC worldview has the potential to refine professional practice in systematic nursing search and in the scope of Primary Healthcare, besides the process of training new professionals and provide ongoing education to current ones. The continuity of the research is deemed necessary aiming at the conceptual validation of non-existing terms in the ICNP®.

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