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Avaliação da prevalência e das características da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes obesas / Prevalence and characteristics of polycystic ovary syndrome in obese adolescents

Marina Pereira Ybarra Martins de Oliveira 06 June 2016 (has links)
Introdução: o diagnóstico da Síndrome do Ovário Policístico (SOP) na adolescência é desafiador e vem sendo alvo de intensas discussões. Sua prevalência em mulheres adultas em idade fértil varia de 5-10%. Entretanto, a prevalência em adolescentes obesas ainda não foi descrita na literatura. Somado a isso, ainda não é bem estabelecida a relação da SOP com alterações metabólicas e cardiovasculares nesta população. Dessa maneira, objetivamos avaliar a prevalência e as características da SOP na população de adolescentes obesas acompanhadas em um centro hospitalar quaternário. Métodos: realizamos um estudo transversal com 49 adolescentes obesas pós-menarca, com idade média de 15,6 anos. Foi realizada avaliação antropométrica e revisão de prontuários médicos. O hiperandrogenismo clínico e laboratorial foram quantificados utilizando o índice de Ferriman-Gallwey e as dosagens androgênicas, respectivamente. A morfologia ovariana foi avaliada por ultrassonografia suprapúbica. Todas as pacientes tiveram seus perfis metabólicos analisados. Resultados: ao adotarmos a nova Diretriz para SOP na adolescência da Sociedade de Endocrinologia Pediátrica Americana, encontramos uma prevalência de 18,4% de SOP em nossa população de adolescentes obesas. Quando utilizamos os critérios de Rotterdam, da Sociedade de Excesso Androgênico e SOP e do Instituto Nacional de Saúde Americano, as prevalências foram de 26,4%, 22,4% e 20,4%, respectivamente. A irregularidade menstrual foi constatada em 65,3% das pacientes. O hiperandrogenismo clínico foi observado em 16,3% das meninas, e 18,4% tinham concentrações de testosterona total acima do valor de normalidade. A ultrassonografia revelou que 18,4% das meninas tinham ovários policísticos. Adolescentes obesas com SOP apresentaram maior prevalência de síndrome metabólica. Conclusão: a prevalência de SOP em adolescentes obesas é alta quando comparada àquela observada na literatura / Background: polycystic ovary syndrome (PCOS) in adolescence is a challenging diagnosis and therefore has raised intense discussions. Its prevalence in childbearing age women ranges from 5 to 10%. However, the prevalence in obese adolescents has not yet been reported. Besides, the relationship of PCOS with metabolic and cardiovascular disorders in this specific population has not been established. Thus, we aimed to assess the prevalence and characteristics of PCOS in a population of obese adolescents followed at a quarternary hospital. Methods: we performed a cross-sectional study with 49 postmenarcheal obese adolescents with a mean age of 15.6 years. Anthropometric assessment and review of medical records were performed. Clinical and laboratory hyperandrogenism were evaluated using Ferriman-Gallwey index and serum androgens, respectively. The ovarian morphology was evaluated by supra-pubic ultrasound. All patients had their metabolic profile evaluated. Results: the prevalence of PCOS in obese adolescents, according to the new guideline for PCOS in adolescence of the American Pediatric Endocrinology Society, was 18.4%. When assessed by the Rotterdam, the Androgen Excess and PCOS Society and the National Institute of Health criteria, the prevalence of PCOS was 26.4%, 22.4% and 20.4%, respectively. Menstrual irregularity was found in 65.3% of the patients. Clinical hyperandrogenism was observed in 16.3% while 18.4% had total testosterone concentrations above the normal range. Ultrasonography revealed that 18.4% had polycystic ovaries. Obese adolescents with PCOS had higher prevalence of metabolic syndrome. Conclusion: the prevalence of PCOS in obese adolescents is high compared to that observed in the literature
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Variabilidade intrapessoal e interpessoal da ingestão de nutrientes de crianças brasileiras / Within - and between - person variability of nutrient intakes among Brazilians children

Michelle Alessandra de Castro 04 February 2011 (has links)
Introdução: A precisão e a confiabilidade das estimativas do consumo alimentar são os principais desafios nos estudos sobre nutrição e saúde, visto que a medida dietética não é isenta de erros e que a dieta humana é de natureza variável. Um dos principais componentes de variabilidade da dieta é a variação intrapessoal, que representa a variação da ingestão dos indivíduos ao longo dos dias. Do ponto de vista estatístico, a variância intrapessoal constitui uma importante fonte de erro na análise e interpretação dos dados dietéticos por atenuar medidas de associação, como coeficientes de regressão e risco relativo, e aumentar a proporção dos indivíduos nos extremos da curva de distribuição. Objetivos: Estimar a razão de variâncias da ingestão de energia e nutrientes e calcular o número de medidas dietéticas necessárias à estimativa do consumo habitual de crianças brasileiras. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado em 2007 que coletou dados de 3150 crianças de 1 a 6 anos matriculadas em creches e pré-escolas das cidades de Manaus, Natal, Recife, Brasília, Cuiabá, Rio de Janeiro, Viçosa, São Paulo e Caxias do Sul. Em cada cidade, foram avaliadas 250 crianças de creches públicas e 100 de creches particulares. Dados socioeconômicos, antropométricos e de consumo alimentar foram coletados. A pesagem direta de alimentos e o registro alimentar foram os métodos de avaliação do consumo adotados. Modelos de regressão multinível com variância de estrutura complexa foram utilizados para estimar a variância intrapessoal e a variância interpessoal segundo faixa etária (1 a 2 anos; 3 a 6 anos). A variância intrapessoal foi obtida para cada criança e modelada como uma função linear da idade. Calculou-se o número de dias baseado nas razões de variâncias dos nutrientes e no coeficiente de correlação (r) entre a ingestão observada e a ingestão habitual. Resultados: Fibras totais e gorduras apresentaram as maiores razões de variâncias (acima de 6,00), enquanto cálcio, ácido pantotênico e fósforo 5 apresentaram as menores razões (1,33 a 2,30). Considerando r=0,8, são necessários de 2 a 37 dias de avaliação da dieta no grupo de crianças com idade entre 1 e 2 anos, e entre 2 e 16 dias nas crianças de 3 a 6 anos para a estimativa da ingestão habitual. Observou-se, também, tendência de aumento da variância intrapessoal de energia e macronutrientes com a idade da criança. Conclusão: As elevadas razões de variâncias reforçam a necessidade pela coleta de um grande número de medidas dietéticas nas crianças brasileiras e os resultados apontam para mudanças na variância intrapessoal com a idade / Background: The precision and reliability of estimates of food intake are the major challenges in studies about diet and health, since dietary measurement is prone to errors and the human diet exhibits great variation. One of the main components of dietary variability is the within-person variation, which represents the day-to-day variation of intake. From a statistical point of view, the within-person variance is an important source of errors in analysis and interpretation of dietary data because it attenuates the measurements of association, such as coefficients of regression and relative risks, and increases the proportion of individuals on tails of the distribution curve. Objectives: To estimate the variance ratio of energy and nutrient intakes and to calculate the number of days of dietary assessment to the estimation of usual nutrient intakes among Brazilian children. Methods: This is a cross-sectional study performed in 2007 that comprised 3150 children (1 to 6 years) attending daycare and preschools in the municipalities of Manaus, Natal, Recife, Brasília, Cuiabá, Rio de Janeiro, Viçosa, São Paulo and Caxias do Sul. In each municipality, 250 children from public schools and 100 children from private schools were included. Socio-demographic and anthropometric data as well as food intake were collected. Food consumption was measured through weighed food record and estimated food record. Multilevel regression models with complex variance structure were fitted to estimate the within- and between-person variances according to age group (1 to 2 years; 3 to 6 years). The within-person variance was modeled as a linear function of the childs age. The number of days was calculated according to the variance ratio of the nutrients and a hypothetical correlation coefficient (r) between observed and usual intake. Results: Total fiber and total fat showed the greatest variance ratios (>6.00), whereas calcium, pantothenic acid, and phosphorus showed the least ratios (1.33 to 7 2.30). Estimating the usual intake of the nutrients (considering r=0.8) requires between 2 and 37 days for children aged 1 to 2 years, and between 2 and 16 days are necessary for children aged 3 to 6 years. It was also observed an increase in the variance ratios of energy and macronutrients according to age of the child. Conclusion: The elevated variance ratios reinforce the need for collection of a great number of dietary measures in Brazilian children. In addition, the results suggest changes in within-person variance according to age
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A musculatura ventilatória em indivíduos sadios: influência do gênero, da faixa etária, da posição corpórea e do exercício - um estudo transversal / Ventilatory muscles in healthy subjects: influence of gender, age, body position and exercise - a cross-sectional study

Leticia Zumpano Cardenas 12 December 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Considerando que a literatura aponta para diferença de força relacionada ao gênero e ao envelhecimento, hipotetizamos que as mulheres e os idosos tivessem diferentes comportamentos da musculatura ventilatória ao repouso e ao exercício. Como há uma correlação entre a área de secção transversa dos músculos esqueléticos e a força muscular, e que esta é maior em homens, acreditamos que a espessura do diafragma ao ultrassom pudesse refletir as alterações de força relacionadas ao gênero. Por fim, como os músculos ventilatórios também estão envolvidos em outras funções, como a manutenção da postura, acreditamos que as mudanças de posição corpórea pudessem alterar o grau de sincronia entre os compartimentos (tórax e abdome) e a capacidade de geração de força da musculatura ventilatória. OBJETIVO PRIMÁRIO: Comparar o comportamento da musculatura ventilatória em indivíduos sadios categorizados por gênero e faixas etárias, ao repouso, em diferentes posições corpóreas e ao exercício. OBJETIVOS SECUNDÁRIOS: Caracterizar a mobilidade, a espessura e a capacidade de espessamento do diafragma ao ultrassom; Correlacionar a mobilidade, a espessura e a capacidade de espessamento do diafragma ao ultrassom com a força muscular ventilatória. MÉTODOS: Foi realizado um estudo transversal com 60 voluntários sadios de ambos os gêneros, divididos em três faixas etárias: 20-39, 40-59 e 60-80 anos. Os voluntários realizaram espirometria, medidas de PI e PEmáx e SNIP. Foram monitorizados com cateteres para medidas de pressão esofágica, gástrica e transdiagragmática.. Para avaliação de força não volitiva, realizamos estímulo magnético (Twitch) inspiratório e expiratório. Monitorizamos o escaleno, o esternocleidomastóideo, o intercostal paraesternal e o oblíquo externo com eletromiografia de superfície. Para avaliar a sincronia toracoabdominal utilizamos a pletismografia de indutância. Os voluntários eram monitorizados em diferentes posições e durante um teste de esforço cardiopulmonar. Após o teste de esforço, o Twitch era repetido para avaliação de fadiga. Por fim, em um subgrupo realizamos USG do diafragma para avaliar espessura e mobilidade. RESULTADOS: As mulheres apresentam menor força ao repouso e pior acoplamento neuromecanico ao exercício. No pico do exercício, elas têm menor contribuição diafragmática e utilizam um maior percentual da força abdominal máxima. Quanto à sincronia toracoabdominal e fadiga, as mulheres têm valores similares aos dos homens, porém estes valores são atingidos em cargas significativamente mais baixas. Embora mais fracos ao repouso, os idosos não tiveram pior acoplamento neuromecanico ao exercício. Quanto ao recrutamento muscular, sincronia toracoabdominal, trabalho ventilatório e fadiga, os idosos têm valores similares aos mais jovens, porém estes valores são atingidos em cargas significativamente mais baixas. Ao US, as mulheres têm mobilidade diafragmática na respiração profunda, espessura na CPT e fração de espessamento significativamente menores que os homens. A mobilidade do diafragma na respiração profunda, a espessura diafragmática na CPT e a fração de espessamento correlacionaram-se com a função pulmonar e a força muscular ventilatória em indivíduos sadios. A posição supino altera a sincronia entre os compartimentos (tórax e abdome) e a capacidade de geração de força da musculatura ventilatória. CONCLUSÕES:. O gênero, a idade, as mudanças de posição corpórea e o exercício têm influência sobre a musculatura ventilatória. Ao US, as mulheres têm mobilidade diafragmática na respiração profunda, espessura na CPT e fração de espessamento significativamente menores. A força muscular ventilatória tem correlação com as medidas do ultrassom em indivíduos sadios / INTRODUCTION: Since the literature points to lower ventilatory muscle strength in female and elderly, we hypothesized that in female and the elderly, ventilatory muscles behave differently at rest and during exercise. Considering that males are stronger, and that muscle strength correlates to muscular cross-sectional area, we interrogated ifthe thickness of the diaphragm evaluated by ultrasound could reflect the strength differences related to gender. Finally, as the ventilatory muscles are also involved in other functions, such as maintaining posture, we believe that different body positions could influence thoracoabdominal synchrony and the strength of the ventilatory muscles. PRIMARY OBJECTIVE: To compare the behavior of ventilatory muscles in healthy subjects categorized by gender and age range, at rest, in different body positions and during exercise. SECONDARY OBJECTIVES: To characterize mobility, thickness and thickness fraction of the diaphragm evaluated by ultrasound; Correlate mobility, thickness and thickness fraction with ventilatory muscle strength. METHODS: In a cross-sectional study, 60 healthy volunteers of both genders were divided into three age range groups: 20-39, 40-59 and 60-80 years. The volunteers performed spirometry, MIP, MEP and SNIP. They were monitored with balloon catheters for measurement of esophageal, gastric and transdiaphragmatic pressure. In order to evaluate non volitional inspiratory and expiratory strength, we performed magnetic stimulation (Twitch) of phrenic and 10th dorsal roots respectively. We monitored muscle recruitment of scalene, sternocleidomastoid, parasternal intercostal and external oblique with surface electromyography. To assess thoracoabdominal synchrony, we used respiratory inductance plethysmography. Volunteers were evaluated in different positions and during a cardiopulmonary exercise test. After the exercise test, the Twitch was repeated to assess fatigue. In a subgroup we performed ultrasound to evaluate the diaphragm thickness, thickening fraction and mobility. RESULTS: Women are weaker at rest and have worse neuromechanical coupling during exercise. In the end of exercise, women have lower diaphragmatic contribution and use a higher percentage of the maximum abdominal strength. Although women have values of thoracoabdominal synchrony and fatigue similar to those of men, women have completed the exercise at significantly lower workload. Although weaker at rest, the elderly had similar neuromechanical coupling to youngers during exercise. Regarding to ventilatory muscle recruitment, thoracoabdominal synchrony, work of breathing and fatigue, the elderly have similar values to younger group, but again, these values are achieved at significantly lower workloads. Concerning to ultrasound of diaphragm, women have significantly lower diaphragmatic mobility during deep breathing, thickness in the TLC and thickening fraction than men. The mobility of the diaphragm during deep breathing, the diaphragmatic thickness in TLC and the thickening fraction correlates to lung function and respiratory muscle strength. Supine position modifies thoracoabdominal synchrony and ventilatory muscle strength. CONCLUSIONS: Gender, age, body position and exercise influence the behavior of ventilatory muscles. Women have significantly lower diaphragmatic mobility during deep breathing, thickness in the TLC and thickening fraction. The ventilatory muscle strength correlates to ultrasound measurements in healthy subjects
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"Gestação e violência: estudo com usuárias de serviços públicos de saúde da Grande São Paulo"

Julia Garcia Durand 06 April 2006 (has links)
Objetivos: a) Estimar a prevalência da violência por parceiro íntimo (VPI) na gestação e verificar sua associação com fatores sócio-demográficos, de saúde reprodutiva, sexual e mental entre usuárias de serviços públicos de saúde da Grande São Paulo; b) Identificar aspectos da vulnerabilidade individual e contextual relacionados à violência. Metodologia: a) entrevistas estruturadas (questionário) com 1922 usuárias, entre 15 e 49 anos, em 14 serviços públicos de saúde; b) 3 grupos focais com gestantes e c) 4 entrevistas em profundidade com mulheres que sofreram VPI na gestação. Resultados: 20% (IC95% 18,2 a 21,8) referem algum episódio de VPI na gestação. Em análise multivariada, observou-se que diversos fatores estão associados à VPI na gestação. As usuárias que referem VPI na gestação apresentam padrão mais grave e freqüente de VPI na vida. Este fenômeno relaciona-se com desproteção na família de origem; gravidez indesejada; mudanças no corpo e na libido da mulher. Conclusão: A alta prevalência de VPI na gestação sugere que esta questão deve ser vista como importante problema de saúde pública / Objectives: a) To examine de prevalence of intimate partner violence (IPV) during pregnancy and its association with demographics and reproductive, sexual and mental health factors among public health care users in São Paulo, Brazil; b) To identify individual and contextual vulnerability to VPI during pregnancy. Methodology: a) interview with 1922 users, aged from 15 to 49, of 14 public health services; b) 3 focal groups with pregnant women c) 4 interviews with women abused during pregnancy. Results: 20% (IC95% 18,2 a 21,8) reported IPV during pregnancy. Multiple logistic regression indicated that several factors are associated with VPI during pregnancy. Women who referred IPV during pregnancy were significantly more likely to have severe and frequent pattern of IPV during their lives. This event is related to unsafe family context, unintended pregnancy, changes on women body and libido. Conclusion: High prevalence rates for IPV during pregnancy points out that this issue should be regarded as a major public health problem
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Verificação da presença de incompetência cronotrópica em pacientes com fibromialgia / Verification of the presence of autonomic impairment and chronotropic incompetence in patients with fibromyalgia

Roberta Potenza da Cunha Ribeiro 17 April 2013 (has links)
Os objetivos deste projeto foram avaliar o comportamento da modulação autonômica cardíaca em resposta ao exercício e logo após o mesmo e verificar a prevalência de insuficiência cronotrópica (IC) na coorte de pacientes com fibromialgia. Métodos: Quatorze mulheres com FM [idade 46 ± 3 anos; índice de massa corpórea (IMC) 26,6 ± 1,4 kg/ m2] e quatorze indivíduos saudáveis (controle) pareados por gênero, IMC (25,4 ± 1,3 kg/m2) e idade (41 ± 4 anos) fizeram parte desse estudo de corte transversal. As participantes foram submetidas a um teste ergoespirométrico em esteira onde foram avaliados o comportamento da frequência cardíaca (FC) durante o teste e logo após o término do mesmo. A reserva cronotrópica (RC) e a FC de recuperação no primeiro (deltaFCR1) e segundo (deltaFCR2) minutos após o teste foram calculadas para verificar a presença de disautonomia e de IC. Resultado: Pacientes com FM apresentaram menor consumo de oxigênio máximo (VO2max) quando comparadas com os sujeitos saudáveis (22 ± 1 versus controle: 32 ± 2 ml/kg/minuto, respectivamente, P < 0,001). Adicionalmente, as pacientes com FM apresentaram menor reserva cronotrópica (72,5 ± 5% versus controle: 106,1 ± 6%, P < 0,001), deltaFCR1 ( 24,5 ± 3bpm versus controle: 32,6 ± 2bpm, P = 0,059) e deltaFRC2 (34,3 ± 4bpm versus controle: 50,8 ± 3bpm, P = 0,002) do que seus pares saudáveis. A prevalência de IC foi de 57,1% entre as pacientes com FM. Conclusões: Pacientes com FM apresentaram disautonomia tanto durante o exercício quanto na recuperação do mesmo, e ainda, essa coorte de pacientes apresentou uma alta prevalência de IC. / We aimed to gather knowledge on the cardiac autonomic modulation in patients with fibromyalgia (FM) in response to exercise and to investigate whether this population suffers from chronotropic incompetence (CI). Methods: Fourteen women with FM (age: 46 ± 3 years; body mass index (BMI): 26.6 ± 1.4 kg/m2) and 14 gender-, BMI- (25.4 ± 1.3 kg/m2), and agematched (age: 41 ± 4 years) healthy individuals (CTRL) took part in this crosssectional study. A treadmill cardiorespiratory test was performed and heart-rate (HR) response during exercise was evaluated by the chronotropic reserve. HR recovery (deltaHRR) was defined as the difference between HR at peak exercise and at both first (deltaHRR1) and second (deltaHRR2) minutes after the exercise test. Results: FM patients presented lower maximal oxygen consumption (VO2 max) when compared with healthy subjects (22 ± 1 versus CTRL: 32 ± 2 mL/kg/minute, respectively; P < 0.001). Additionally, FM patients presented lower chronotropic reserve (72.5 ± 5%versus CTRL: 106.1 ± 6%, P < 0.001), deltaHRR1 (24.5 ± 3hpm versus CTRL: 32.6 ± 2hpm, P = 0.059) and deltaHRR2 (34.3 ± 4hpm versus CTRL: 50.8 ± 3hpm, P = 0.002) than their healthy peers. The prevalence of CI was 57.1% among patients with FM. Conclusions: Patients with FM who undertook a graded exercise test may present CI and delayed HR recovery, both being indicative of cardiac autonomic impairment and higher risk of cardiovascular events and mortality.
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Síndrome metabólica e perfil de adipocitocinas séricas em pacientes adultas jovens com dermatomiosite / Metabolic syndrome and serum adipocytokine features in young adult patients with dermatomyositis

Marilda Guimarães Silva 03 May 2016 (has links)
Objetivo. Analisar a frequência de síndrome metabólica em pacientes adultas jovens com dermatomiosite (DM) e a possível associação de síndrome metabólica com as características clínicas e laboratoriais da DM. Posteriormente, analisar os níveis séricos das adipocitocinas em pacientes com DM. Métodos. O presente estudo unicentro e transversal incluiu 35 pacientes com DM, de acordo com os critérios de Bohan e Peter, pareadas por idade e índice de massa corpórea com 48 controles saudáveis. A atividade da doença foi baseada nos parâmetros estabelecidos pelo International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). A síndrome metabólica foi definida de acordo com critérios preconizados por Joint Interim Statement de 2009. Resultados. A média de idade foi comparável entre DM e o grupo controle (respectivamente, 33,2 ± 6,5 e 33,3 ± 7,6 anos), com duração média da doença de um ano. Quando comparadas aos indivíduos do grupo controle, as pacientes com DM tinham alta prevalência de síndrome metabólica (34,3 vs. 6,3%; P = 0,001), assim como altos níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com baixos níveis de leptina. Estas adipocitocinas se correlacionavam com vários parâmetros da dislipidemia em pacientes com DM. Além disto, os casos de DM com síndrome metabólica (N = 12) apresentaram maior faixa etária (36,7 ± 5,6 vs. 31,5 ± 8,0 anos; P = 0,035) e maior atividade da doença do que os casos sem síndrome metabólica (N = 23). Entretanto, a distribuição de adipocitocinas foi similar entre os grupos. Conclusão. Quando comparadas ao grupo controle, as pacientes adultas jovens com DM apresentam maior prevalência de síndrome metabólica e maiores níveis séricos de adiponectina e resistina, em contraste com menores níveis séricos de leptina. Entre as pacientes, a síndrome metabólica correlacionou-se positivamente com a maior faixa etária e com a atividade da doença / Objective. To analyze the frequency of metabolic syndrome in young adult female dermatomyositis (DM) patients and to evaluate the possible association of metabolic syndrome with DM-related clinical and laboratory features. Secondarily, to analyze the serum adipocytokine levels in DM patients. Methods. The present cross-sectional single-center study included 35 DM patients according to the criteria of Bohan and Peter, who were age-, body mass index-matched to 48 healthy controls. The disease activity was based on parameter established by the International Myositis Assessment and Clinical Studies Groups (IMACS). Metabolic syndrome was diagnosed according to the criteria established 2009 Join Interim Statement. Results. The median age was comparable in both the DM and control groups (33.2 ± 6.5 and 33.3 ± 7.6 years, respectively), with median disease duration of 1 year. When compared to healthy control group, the DM patients had a higher prevalence of metabolic syndrome (34.3 vs. 6.3%; P = 0.001), as well high serum adiponectin and resistin levels, in contrast to low serum leptin levels. These adipocytokines correlated with various dyslipidemia parameters in DM patients. Additionally, DM cases with metabolic syndrome (N = 12) were older (36.7 ± 5.6 vs. 31.5 ± 8.0 years; P = 0.035) and have more disease activity index than cases without metabolic syndrome (N = 23). Nevertheless, adipocytokines distribution was similar in both groups. Conclusion. Compared to control group, Adult young female patients with DM show higher metabolic syndrome prevalence and a higher serum adiponectin and resistin levels, in contrast to lower serum leptin levels. Among the patients, the metabolic syndrome correlates positively with older age and with disease activity
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Assistência ao parto e presença do acompanhante: um estudo sobre as jovens do Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento - \"Nascer no Brasil / Assistance in childbirth and the companions presence: a study on the young women of the National Survey on Childbirth and Birth - \"Born in Brazil\".

Raquel de Jesus Siqueira 16 February 2017 (has links)
Introdução: Estudos sobre a assistência ao parto de mulheres jovens são escassos no país, sobretudo considerando a perspectiva e especificidade das questões envolvidas sobre a reprodução na juventude e das práticas utilizadas com os preceitos da humanização do nascimento na assistência obstétricas voltada para as jovens. Sabe-se que adoção de práticas obstétricas úteis e a presença do acompanhante (suporte contínuo) durante o processo do nascimento traz benefícios aos desfechos maternos e perinatais. Estas práticas são consideradas como bons indicadores para avaliar a qualidade da assistência obstétrica prestada às mulheres. Objetivos: analisar a assistência obstétrica e a presença do acompanhante durante o trabalho de parto e parto das jovens de risco obstétrico habitual entrevistadas no Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento Nascer no Brasil, Região Sudeste; analisar a qualidade da assistência ao parto oferecida às jovens, a partir do exame dos dados sobre as práticas obstétricas; caracterizar a assistência ao parto e descrever a presença do acompanhante, segundo os dois grupos etários de jovens. Métodos: Estudo transversal, a partir dos dados do Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento Nascer no Brasil (NNB), com coleta de dados realizada entre os anos de 2011 e 2012. No presente estudo, a amostra foi composta por 1.212 mulheres jovens entrevistadas pelo inquérito NNB, pertencentes aos hospitais da região Sudeste. Os critérios de inclusão neste estudo foram: mulheres de risco obstétrico habitual com até 24 anos de idade. A análise e a comparação dos dados foram realizadas a partir de dois grupos de mulheres: mulheres entre 13 a 18 anos (adolescentes) e as mulheres entre 19 a 24 anos. A associação entre os grupos de jovens e as variáveis estudadas foi realizada pela análise descritiva bivariada. Foi verificada a associação entre os grupos por meio do teste de associação qui-quadrado de Pearson (x2), com nível de significância de 5 por cento (p < 0,05). Resultados: Foram encontradas altas prevalências de práticas prejudiciais para a condução do trabalho de parto e nascimento das jovens mulheres, como a posição de litotomia (93,6 por cento ), o uso do cateter venoso periférico (70,9 por cento ), restrição de dieta e líquidos (68 por cento ), amniotomia (57,1 por cento ), ocitocina (53,6 por cento ), episiotomia (49,9 por cento ) e a manobra de Kristeller (40,9 por cento ) e houve baixa utilização das práticas consideradas úteis e adequadas para a atenção ao parto, tais como: medidas não farmacológicas de alívio para dor (39,9 por cento ), contato pele-a-pele logo após o nascimento (35,5 por cento ), amamentação na sala de parto (21,3 por cento ) e posição não-supina (5,7 por cento ). Os índices foram capazes de caracterizar a assistência ao parto, demonstrando uma qualidade aquém da desejável. Apenas 25 por cento das jovens tiveram a presença do acompanhante conforme a lei 11.108/05. As jovens de 13 a 18 anos apresentaram prevalência maior de intervenções durante a assistência ao nascimento, apesar de terem sido mais acompanhadas em todos os momentos da internação, em relação as jovens de 19 a 24 anos. Conclusões: Constatou-se que o modelo de assistência oferecido às jovens foi marcado pela presença de intervenções desnecessárias e o baixo uso das boas práticas. A presença do acompanhante não esteve associada a uma menor magnitude de práticas prejudiciais ocorridas no trabalho de parto e parto das jovens / Background: Studies with regards to childbirth assistance of young women are scarce in our country, especially when considering the perspective and specificity of the issues involved in the reproduction among youth and the practices used with the precepts of the humanization of birth in obstetric care for young women. It is known that the adoption of useful obstetrical practices and the presence of the companion (i.e. continuous support) during the birth process bring benefits to both maternal and perinatal outcomes. Such practices are considered as positive indicators when assessing the quality of obstetric care provided to women. Objectives: To analyze obstetric care and the presence of the companion during labour and the delivery of young women at habitual obstetric risk interviewed in the National Birth and Birth Survey - \"Born in Brazil\"; to analyze the quality of delivery assistance offered to young women, based on the examination of data on obstetrical practices; to characterize delivery assistance and describe the presence of the companion, according to the two age groups of young women. Methods: A cross-sectional study based on data collected from the National Birth and Birth Survey - \"Born in Brazil\" (NNB), with data collection performed between 2011 and 2012. In the present study, the sample consisted of 1.212 young women interviewed by the NNB survey, belonging to hospitals located in the Southeast region. The inclusion criteria in such present study were: women of habitual obstetric risk up to 24 years of age. Data analysis and comparison were performed in two groups of women: women between the ages of 13 and 18 (adolescents) and women between the ages of 19 and 24. The association between the groups of young women and the studied variables was performed by the bivariate descriptive analysis. The association between the heretofore mentioned groups was verified by using the Pearson chi-square association test (x2), with a significance level of 5 per cent (p <0,05). Results: A high prevalence of harmful practices was observed with regards to the labour and delivery of young women, such as lithotomy (93,6 per cent ), peripheral venous catheter (70,9 per cent ), diet and fluid restriction (68,9 per cent ), myotomy (57,1 per cent ), oxytocin (53,6 per cent ), episiotomy (49,9 per cent ) and Kristeller Maneuver (i.e. uterine fundal pressure) (40,9 per cent ), (39,9 per cent ), skin-to-skin contact at birth (i.e. immediate contact between mother and the newborn immediately after birth) (35.5 per cent ), breastfeeding in the delivery room (21,3 per cent ), and non-supine position (5,7 per cent ). The indices were able to characterize delivery care, thus demonstrating a quality which is presented as not desirable. Only 25 per cent of the young women were accompanied by the accompanying person according to law 11.108/05. The young women aged between 13 and 18 presented higher interventions prevalence during birth care, although they were more often followed at all times of hospitalization, when compared to young women aged between 19 to 24 years of age. Conclusions: It was therefore found that the assistance model offered to young women was marked by the presence of unnecessary interventions and the low use of good practices. The presence of the companion had no influence on the magnitude of harmful practices during labour and the delivery of the young women
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Mudanças na vida sexual após o sorodiagnóstico para o HIV: uma comparação entre homens e mulheres / Changings in sexual life after HIV serodiagnosis: a comparison between men and women

Lígia Polistchuck 05 October 2010 (has links)
Após a disponibilização dos antirretrovirais (ARV), a sexualidade dos portadores de HIV/Aids passou a ser mais freqüentemente estudada, especialmente com enfoque na prevenção e no risco. Objetivos: Descrever a vida sexual de portadores de HIV/Aids e identificar as associações da piora na vida sexual após o diagnóstico de HIV com variáveis relativas às características socioeconômicas, à vida sexual, ao uso do ARV e dos serviços de saúde. Métodos: Os dados utilizados procedem de dois estudos transversais com 250 homens e 729 mulheres portadores de HIV/Aids (amostras consecutivas), realizados em dois centros de referência para o HIV/Aids da cidade de São Paulo, entre setembro de 1999 e fevereiro de 2002.A resposta para a questão sobre a mudança na vida sexual, após o diagnóstico de HIV/Aids de cada questionário, foi avaliada e categorizada como piora ou não. A comparação foi realizada entre os grupos de homens e mulheres em relação à piora na vida sexual após o diagnóstico de HIV. Fatores associados foram estimados por regressão múltipla de Poisson. Os testes foram conduzidos em nível de significância de 5 por cento. Resultados: Os homens relataram mais mudança negativa que as mulheres 59 por cento e 41 por cento, respectivamente (p<0,001). Para mulheres, os fatores associados às mudanças negativas na vida sexual, após o diagnóstico, foram: passar por dor ou desconforto físico no atendimento recebido no serviço de saúde, não ser atendida por enfermeiro, dificuldade de falar com ginecologista sobre a vida sexual, desejo de ter filhos/estar grávida, ausência de desejo de ter filhos e abstinência sexual. Fatores negativamente associados foram: renda entre 2 e 4 salários mínimos, via sexual de infecção para o HIV. Para homens, os fatores associados a mudanças negativas na vida sexual após o diagnóstico foram: desemprego e facilidade moderada de falar com psicólogo sobre a vida sexual. Fatores negativamente associados foram: número de parcerias sexuais durante a vida (pelo menos 6) e uso prévio de maconha. Conclusões: Os resultados parecem apontar para uma vulnerabilidade programática elevada das mulheres portadoras em relação ao desfecho, bem como vulnerabilidades individuais e sociais que acompanham roteiros de gênero específicos / After Highly Active AntiRetroviral Treatment (HAART) became available, the sexuality of people living with HIV/Aids has been more frequently studied, especially focusing prevention and risk. Objectives: Describe sexual life of people living with HIV/Aids and identify the associations between worsening in sexual life after serodiagnosis and variables such as sociodemographic, related to sexual life, use of HAART, use and relation to healthcare services. Methods: The data came from two previous cross-sectional studies with 729 women and 250 men living with HIV/Aids in São Paulo (consecutive samples), carried out in two reference centers in the city, between September 1999 and February 2002. The answer to the question about changing in sexual life after the diagnosis of HIV/Aids in each questionary was rated and categorized as worsening or not. Comparison was done between men and women groups that showed worsening of sexual life after serodiagnosis. Associated factors were estimated by Poissons Multiple Regression. The tests were conducted with a 5 per cent significance level. Results: Men reported more negative changes in sexual life after diagnosis than women 59 per cent and 41 per cent, respectively (p<0.001). Associated factors for women were: experiencing pain or physical discomfort when being attended by healthcare services, not being attended by a nurse, difficulty in talking about sexual life with the gynecologist; desire to have children/being pregnant, absence of desire to have children and sexual abstinence. Negatively associated factors were: monthly income of 2-4 minimum wages, sexual infection for HIV. In men, the associated factors were: unemployment, moderate easiness to talk to a psychologist about sexual life. Negatively associated factors were; sexual partnership through life (at least 6), previous or current use of marijuana. Conclusions: The results seem to point out to a high programmatic vulnerability of women regarding the outcome, as well as individual and social vulnerabilities of men and women, that accompany specific gender scripts
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Desafios do cuidado integral em saúde: a dimensão espiritual do médico se relaciona com sua prática na abordagem espiritual do paciente? / Challenges of comprehensiveness health care: does the physician\'s spiritual dimension relate to the clinical practice in approaching patient\'s spirituality?

Janaine Aline Camargo de Oliveira 12 July 2018 (has links)
A literatura demonstra que a dimensão espiritual tem impacto na saúde biopsicossocial, sendo associada à preservação da saúde mental, qualidade de vida e redução da mortalidade global e cardiovascular. Contudo, são descritas várias barreiras para a abordagem clínica da espiritualidade do paciente, como a falta de tempo ou treinamento sobre o assunto, além dos valores pessoais e religiosos do profissional. A abordagem da espiritualidade na prática clínica de médicos de família e comunidade (MFC) ainda é um desafio e, com isso, a presente dissertação descreve aspectos da dimensão espiritual e religiosa de MFC brasileiros, com residência médica na área, além de apresentar aspectos sobre a inserção do tema da espiritualidade/religiosidade (E/R) na prática clínica desse grupo de profissionais. Para tanto, foi realizado um estudo observacional transversal por meio de questionário online. Os dados foram analisados quantitativamente por meio de medidas de frequência numérica, percentual e de tendência central. A frequência e temática abordadas pelos MFC em relação à E/R foram aferidas por meio de constructo que agregou os questionários FICA, HOPE e SPIRITual History. Os escores de bem-estar espiritual e religiosidade dos médicos foram aferidos por meio de escalas bem avaliadas na literatura (respectivamente, FACIT-SpNI e DUREL-P). O inquérito online obteve taxa de resposta de 15,8%, sendo a amostra de maioria do sexo feminino (65,1%), com idade média de 35,8 anos e média de tempo de trabalho na área de 7,9 anos. A atuação profissional se dá em assistência clínica (87,7%) e ensino (67,1%). A maioria (78,4%) declara identificação com uma matriz religiosa, sendo 21,6% católicos, 13,7% espíritas e 11,3% evangélicos. Grande parte da amostra (21,6%) se identificou com mais de uma religião. Os MFC apresentam baixa religiosidade organizacional (49,3% raramente ou nunca frequentam instituições), porém, forte prática de religiosidade não organizacional (65,4% declaram práticas pessoais no mínimo semanais). O escore de religiosidade intrínseca médio foi de 10,6 (padrão: 3 a 15) e o de bem-estar espiritual foi de 35,7 (padrão: 0-48). Para a prática clínica, houve maior concordância com o conceito de espiritualidade de Puchalski, que apresenta amplitude moderada quando comparado aos conceitos de Anandarajah e Koenig. O grau de concordância apontou no sentido de diferenciação do conceito de espiritualidade em relação à definição de religiosidade. Embora a grande maioria acredite que a E/R influencie muito a saúde (88,4%) e que essa abordagem seja pertinente à prática clínica do MFC (81,2%), apenas 35,0% da amostra se sentia preparada para abordar o tema e a maioria o faz com frequência moderada (50,3%). As principais barreiras para essa abordagem seriam falta de tempo (53,4%), treinamento (39,7%) e valores pessoais, como medo de impor sua religião (27,7%) ou medo de ofender o paciente (23,6%). As áreas mais frequentemente discutidas pelos MFC com os pacientes tratam da rede de suporte social (discutido por 42,8% dos médicos) e resiliência (40,2%). Os temas menos discutidos seriam a relação médico-paciente (não discutido por 74,0%) e as implicações para o plano terapêutico (64,7%) / Researches show that the spiritual dimension influences the biopsychosocial health, being associated with the preservation of mental health, quality of life and reduction of global and cardiovascular mortality. However, there are several barriers for approaching patient\'s spirituality in clinical practice, such as the lack of time or training on this subject and personal values of the professionals, as religiosity. Approaching spirituality is still a challenge for Brazilian Family Physicians (BFP). Then, the present research describes aspects of the spiritual and religious dimensions of Brazilian Family Physicians who had completed medical residency programs in this area. It also shows aspects about the insertion of spirituality/religiosity (S/R) in the clinical practice of this group of professionals. For this reason, we carried out a cross-observational study by means an online questionnaire. We analyzed the data quantitatively by means of simple distribution and frequency measurements. The frequency and thematic discussed by BFP in relation to S/R were measured by an instrument developed using the questionnaires FICA, HOPE and SPIRITual History. We evaluated the doctors\' scores of spiritual- wellbeing and religiosity by means of well-evaluated scales (respectively, FACIT-SpNI and Durel-P). The online survey obtained response rate of 15.8%. The sample had most female (65.1%), average age of 35.8 years-old and average working time in the area of 7.9 years. Most of the professionals works in clinical assistance (87.7%) and teaching (67.1%). The majority (78.4%) declares identification with one religion, being 21.6% Catholics, 13.7% Spiritists and 11.3% Protestants. A large portion of the sample (21.6%) identified itself with more than one religion. The BFP showed low organizational religiosity (49.3% rarely or never attend to institutions), but high practice of non-organizational religiosity (65.4% declare personal practices at least weekly). The average of intrinsic religiosity score was 10.6 (standard: 3-15) and the spiritual-wellbeing average score was 35.7 (standard: 0-48). About the clinical practice, there was greater agreement with the concept of spirituality carried out by Puchalski, which presents moderate amplitude when compared to Anandarajah\'s or Koenig\'s concepts. The concordance degree showed same tendency to the sense of differentiation of the concepts of spirituality and religiosity. While 88.4% of BFP believe that the S/R influences a lot the health and 81.2% believe that this approach is pertinent to their clinical practice, only 35.0% of the sample felt prepared to address this topic and most do it sometimes (50.3%). The main barriers to this approach were lack of time (53.4%), training (39.7%) and personal values, such as fear of imposing their religion (27.7%) or fear of offending the patient (23.6%). The themes most often discussed by BFP with patients deal with the social support network (discussed by 42.8% of doctors) and resilience (40.2%). The less discussed subjects were the doctor-patient relationship (not discussed by 74.0%) and the implications for the therapeutic plan (64.7%)
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SÍNDROME DO CLIMATÉRIO: inquérito populacional domiciliar em São Luís, MA / CLIMACTERIC SYNDROME: a population survey on household St. Louis, MA

Malheiros, Elizabeth Santos de Andrade 20 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Elizabeth.pdf: 379120 bytes, checksum: 95fc19af59733f5a28b4ef5568facd75 (MD5) Previous issue date: 2010-12-20 / The climacterium is the period of a woman's life that marks the transition from reproductive stage and non reproductive stage, resulting from the gradual decline of ovarian function and the occurrence of menopause. It is marked by changes in the female body, such as vasomotor symptoms, psychological, genitourinary, sexual and sleep disturbance. The aim of this study was to evaluate the prevalence of climacteric symptoms. This is a descriptive and cross-sectional population-based study. It enrolled 1210 perimenopausal women from 45 to 60 years old. Interviews were conducted by a specific questionnaires in the period from April to July 2008. Data analysis was performed by chi-squared test and Kruskal-Wallis variance. The intensity of climacteric symptoms was analyzed by circulatory and psychological index. The mean age of natural menopause was 48 years (SD ± 4.61), and the minimum age was 25 and maximum was 58 years. The prevalence of symptoms associated with the climacteric syndrome was 77,8%, especially hot flashes and sweating that was most prevalent vasomotor symptoms. Nervousness and irritability were most frequent psychological disturb. The intensity of vasomotor symptoms and psychological, calculated by circulatory and psychological index, do not have a significant differences according to menopausal stage. There was a prevalence of vaginal dryness as the most prevalent genitourinary complaint. It was observed that most menopausal women of São Luis is in the age group of 55-60 years, brown color, with 09 to 11 years of schooling, married, with gainfully employed, Catholic and from social class C. This study concluded that the prevalence of climacteric symptoms was high in climacteric women living in São Luis, especially: hot flashes, sweating, nervousness, irritability, vaginal dryness and dyspareunia. The intensity of vasomotor and psychological symptoms was significantly higher in peri and postmenopause / O climatério representa o período de vida da mulher que marca a transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva, resultante do declínio gradual da função ovariana e a ocorrência da menopausa. É marcado por alterações no organismo feminino, tais como: sintomas vasomotores, psicológicos, urogenitais, sexuais e distúrbio do sono. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência dos sintomas climatéricos. Realizou-se um estudo descritivo e exploratório de corte transversal, tipo inquérito populacional domiciliar. Foram selecionadas 1210 mulheres climatéricas de 45 a 60 anos de idade. As entrevistas foram aplicadas por questionários com perguntas abertas, fechadas e pré-testadas no período de abril a julho de 2008. A análise dos dados foi realizada pelo teste do qui-quadrado e variância de Kruskall-Wallis. A intensidade dos sintomas climatéricos foi analisada pelos índices circulatório e psicológico. A média etária da menopausa natural foi de 48 anos (DP±4,61), sendo que a idade mínima foi de 25 e a máxima de 58 anos. A prevalência de sintomas associados à síndrome do climatério foi de 77,8%, destacando-se fogachos e sudorese como os sintomas vasomotores mais prevalentes. Os sintomas psicológicos mais freqüentes foram nervosismo e irritabilidade. A intensidade dos sintomas vasomotores e psicológicos, calculada pelo índice circulatório e psicológico, não evidenciou diferença significativa de acordo com o estado menopausal. Houve predomínio do ressecamento vaginal como a queixa urogenital mais prevalente. Observou-se que a maioria das mulheres climatéricas de São Luís está na faixa etária de 55 a 60 anos, de cor parda, com 09 a 11 anos de escolaridade, casada, com emprego remunerado, católica e de classe social C. Conclui-se que a prevalência dos sintomas climatéricos foi elevada em mulheres climatéricas residentes em São Luís, destacando-se: fogachos, sudorese, nervosismo, irritabilidade, ressecamento vaginal e dispareunia. A intensidade dos sintomas vasomotores e psicológicos foi significativamente mais elevada na peri e pós menopausa.

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