• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 270
  • 38
  • 4
  • 4
  • 3
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 332
  • 332
  • 332
  • 235
  • 231
  • 111
  • 92
  • 89
  • 78
  • 49
  • 46
  • 45
  • 42
  • 36
  • 35
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
301

Validação do teste de identificação do olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT) para Brasileiros / Validation of the University of Pennsylvania Smell Identification Test (UPSIT) for Brazilians

Marco Aurelio Fornazieri 21 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar da fundamental importância da olfação para avaliação dos sabores dos alimentos ingeridos, percepção de vazamento de gases e de incêndios, sua avaliação clínica ainda não se encontra padronizada no Brasil. O Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT) é um teste mundialmente utilizado e considerado por muitos como o padrão-ouro da avaliação olfatória. Originalmente em inglês, já foi traduzido para mais de 12 línguas. Esse trabalho se propôs a validar de forma inédita o UPSIT para outra cultura. O UPSIT versão em português foi validado para a população brasileira e tabelas normativas foram elaboradas para comparação do escore obtido segundo o sexo e idade do indivíduo. Secundariamente, procurou-se os fatores preditores de um melhor escore no teste. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Estudo transversal realizado de dezembro de 2011 a agosto de 2012. A amostra utilizada foi não-probabilística por quotas e constituída por indivíduos presentes em uma instituição de atendimento público (Poupatempo São Paulo), de forma consecutiva, sem queixas olfatórias no dia do exame. Foi determinada a quota de 60 brasileiros(as) em cada faixa etária de cada sexo, a saber: 20-24, 25-30, 31-34, 35-40, 41-44, 45-50, 50-54, 55-59, 60-64, 65-69, 70-74, 75-79 e >= 80 anos. Após responderem questionário referente a dados demográficos e critérios de inclusão e exclusão do estudo, fizeram o UPSIT 782 indivíduos do sexo masculino e 796 do sexo feminino. Nos pacientes com idade igual ou superior a 65 anos foi realizado o Mini Exame do Estado Mental e se excluíram aqueles pacientes com escore inferior a 24 pontos pela possibilidade de quadro demencial. A versão do UPSIT aplicada nesse estudo foi resultado de dois estudos prévios para melhorar a aplicabilidade desse teste para a população brasileira. RESULTADOS: 1820 voluntários participaram do estudo, 1578 foram incluídos nas tabelas normativas. 242 foram excluídos no dia da entrevista por estarem com infecção das vias aéreas superiores, terem história de trauma crânio-encefálico, queixa de perda de olfato ou paladar e um escore menor de 24 no Mini Exame do Estado Mental. Verificou-se que entre os 1578 indivíduos analisados, o escore de UPSIT variou de 9 a 40, obtendo-se escore médio de 32,1 (desvio padrão: 5,3) e escore mediano igual a 33. Pela análise univariada (p < 0,01) e multivariada - regressão linear múltipla- (p < 0,05), observou-se que a idade, sexo, número de anos de estudo e renda mensal da família influíram no escore do teste. CONCLUSÕES: O UPSIT está agora validado para utilização na população brasileira. Disponibilizou-se tabelas normativas para avaliação olfatória e um modo rápido de obtê-las. Fatores de correção são necessários para uma perfeita equivalência entre as normas de todos os continentes, utilizando como padrão-ouro as normas do país onde a versão original do teste foi desenvolvida. Pior status econômico e educacional interferem negativamente na performance olfatória / INTRODUCTION: Despite the fundamental importance of olfaction to assess the flavors of food, perception of gas leakage and fire, its clinical evaluation is not yet standardized in Brazil. The University of Pennsylvania Smell Identification Test of the (UPSIT) is a test used worldwide and considered by many as the gold standard of olfactory assessment. Originally in English, it has been translated into more than 12 languages. This study aimed to validate the UPSIT for another culture in a novel form. The portuguese version of UPSIT Portuguese version was validated for the Brazilian population and normative tables were prepared to compare the score obtained by sex and age of the individual. Secondarily, we sought the predictors of a better score on the test. PATIENTS AND METHODS: Cross-sectional study conducted from December 2011 to August 2012. The sample used was a non-probabilistic by quotas and consisted of individuals present in a public service institution (Poupatempo São Paulo), consecutively, without olfactory complaints on exam day. We determined the quota of 60 Brazilians in each age group for each sex, as follows: 20-24, 25-30, 31-34, 35-40, 41-44, 45-50, 50-54, 55 -59, 60-64, 65-69, 70-74, 75-79 and >= 80 years. After answering a questionnaire about demographics and inclusion and exclusion criteria of the study, 782 males and 796 females did the UPSIT. In patients aged over 65 years was held the Mini Mental State Examination and excluded those patients with a score less than 24 points for the possibility of dementia. The version of the UPSIT applied in this study was the result of two previous studies to enhance the applicability of this test for the Brazilian population. RESULTS: 1820 volunteers participated in the study, 1578 were included in the normative tables. 242 were excluded on the day of the interview for being with upper airway infection, having an history of head trauma, complaining of smell or taste losses and a score below 24 on the Mini Mental State Examination. It was found that among the 1578 subjects analyzed, the UPSIT scores ranged from 9 to 40, yielding a mean score of 32.1 (SD: 5.3) and a median 33. By univariate analysis (p < 0.01) and multivariate analysis - multiple linear regression-(p < 0.05), it was observed that the age, sex, years of schooling and family monthly income influenced the test scores. CONCLUSIONS: UPSIT is now validated for use in the Brazilian population. Normative tables for olfactory assessment and a fast way to obtain them were demonstrated. Correction factors are needed for a perfect equivalence between norms of all continents, using as gold standard norms of the country where the original version of the test was developed. Worse economic and educational status interfered negatively in olfactory performance
302

Relação da lipemia pós prandial com aterosclerose avaliada pela angiotomografia coronária / Association between postprandial triglycerides and coronary artery disease detected by coronary computed aomography angiography

Staniak, Henrique Lane 21 January 2014 (has links)
Introdução: Estudos têm demonstrado a associação de doença arterial coronária (DAC) grave com triglicérides (TG) pós prandial. No entanto, a relação entre a aterosclerose leve a moderada e TG pós prandial não está bem estabelecida. No presente estudo avaliamos a relação entre TG pós prandial e DAC detectada por angiografia coronária por tomografia computadorizada (TC cor). Material e Métodos: Foram incluídos 130 pacientes (85 com DAC detectado pelo TC cor coronária e 45 sem DAC), submetidos a um teste de tolerância oral de gordura. Estudamos a lipemia pós prandial medindo TG de T0h para T6H com intervalos de duas horas, e analisamos a mudança TG ao longo do tempo através de um modelo linear misto multivariável longitudinal, utilizando como desfecho primário o log normal do TG. Resultados: Os pacientes com DAC eram mais velhos (56,5 ± 6,8 vs. 50,4 ± 7,1 anos, p < 0,001), predominantemente do sexo masculino (68,2% vs. 37,8%, p < 0,001) e com HDL-colesterol (HDL-C) menor (49 ± 14 vs. 54 ± 12 mg / dl, p = 0,015). A maioria dos indivíduos com DAC tinha aterosclerose leve com doença não obstrutiva (63,5%). Pacientes com DAC tiveram uma depuração mais lenta TG pós prandial de 4h a 6h (p < 0,05) em comparação com pacientes sem DAC. Estes resultados permanecerem significativos mesmo após ajuste para o TG de jejum, idade, sexo, índice de massa corporal e glicemia de jejum. No entanto, essas diferenças não foram significativas após o ajuste para o HDL-C de jejum. Conclusão: Os pacientes com DAC leve e moderada detectados pelo TC cor demonstraram alteração do metabolismo de TG pós prandial, com remoção mais lenta de TG, especialmente entre 4h e 6h quando comparados a indivíduos sem DAC. Esta diferença foi explicada em parte pelo menor HDL-C de jejum no grupo com DAC. Assim, embora TG pós prandial possa contribuir para o desenvolvimento de DAC, esta associação é parcialmente relacionada com a menor concentração de HDL-C em indivíduos com DAC / Background: Studies have demonstrated the association of severe coronary artery disease (CAD) with postprandial triglycerides (TG). Nevertheless the relationship between less severe atherosclerosis and postprandial triglycerides is less established. Objective: to study the relationship between postprandial TG and CAD detected by coronary computed tomographic angiography (CTA). Material and Methods: We enrolled 130 patients, (85 with CAD detected by coronary CTA and 45 without); who underwent an oral fat tolerance test. We studied the postprandial lipemia measuring TG from T0h to T6h with 2 hour intervals, and analyzed the TG change over time using a longitudinal multivariable linear mixed effects model with the log normal of the TG as the primary outcome.Results: Patients with CAD were older (56.5 ± 6.8 vs. 50.4 ± 7.1 years, p < 0.001), predominantly male (68.2% vs. 37.8%, p < 0.001) and had lower HDL-cholesterol (HDL-C) (49 ± 14 vs. 54 ± 12 mg/dL, p=0.015). The majority of individuals with CAD had mild atherosclerosis with non-obstructive disease (63.6%). Patients with CAD had a slower clearance of postprandial TG change from 4h to 6h (p < 0.05) compared to patients without CAD. These results remained significant after adjustment for fasting TG, age, gender, body mass index and glucose. However, those differences did not reach statistical significance after adjustment for fasting HDL-C. Conclusion: Patients with mild and moderate CAD detected by coronary CTA had an impaired postprandial metabolism, with a delayed TG clearance, when compared to individuals with no CAD. This difference was partially explained by the lower HDL-C. Thus, though postprandial TG may contribute to the development of CAD, this association is partially related to the low HDL-C in individuals with CAD
303

Psoríase e aterosclerose subclínica avaliada pela espessura médio-intimal nas artérias carótidas por meio da ultrassonografia / Psoriasis and Subclinical Atherosclerosis assessed by measuring intima-media thickness of the carotid arteries by ultrasound in large Brazilian sample

Sabbag, Cid Yazigi 26 July 2016 (has links)
Introdução: A psoríase é uma doença sistêmica crônica, inflamatória e imuno- mediada, que afeta a pele, vasos e sistema osteomuscular. A inflamação é um fator de risco importante para a aterosclerose, e a psoríase está associada com risco aumentado de dislipidemia, diabetes, hipertensão, obesidade e esteato-hepatite não alcoólica. No entanto, o impacto da inflamação crônica sistêmica sobre a saúde vascular e aterosclerose permanece mal compreendido. Objetivos: Analisar a associação entre psoríase e aterosclerose subclínica com uma medição não invasiva, avaliada no ramo das artérias carótidas, usando a espessura médio-intimal (IMTc). O objetivo secundário foi comparar a IMTc entre os subgrupos psoríase: leve, moderada à psoríase/grave e artropática, com o grupo controle. Métodos: Neste estudo caso-controle transversal, 221 pacientes com psoríase (31,2% psoríase leve, 41,6% psoríase moderada/grave e 31,2% psoríase artropática) foram comparados com um grupo de 5.061 controles existentes recrutados a partir de um inquérito anterior (ELSA-Brasil HU-USP). Os critérios de inclusão compreendem os seguintes fatores: acima de 40 anos de idade para mulheres e 35 anos para homens; psoríase diagnosticada e clinicamente ativa, pelo menos há dois anos. Os critérios de exclusão foram: gravidez, presença de neoplasia, gota, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico. Todos os participantes foram submetidos a exame médico, exame clínico e dados antropométricos recolhidos, bem como amostras de sangue para análise laboratorial. Em seguida, foram realizados exame de ultrassonografia das artérias carótidas direita e esquerda a fim de determinar IMTc. Ambos os lados analisados com média dos valores; quando aumentados foram utilizadas como um indicador da aterosclerose subclínica. Resultados: No grupo psoríase, o tempo médio de doença foi de 16 (± 13) anos. Em relação ao IMT da carótida (média dos lados direito e esquerdo), não observamos valores aumentados no grupo de psoríase, em comparação com o grupo controle, com os dados crus (P = 0,24 e P = 0,83, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente). No entanto, quando o ajuste por sexo e idade (P = 0,038 e P < 0,0001, IMT para a esquerda e direita, respectivamente) e um ajuste multivariado para o risco cardiovascular, uma diferença significativa é encontrada (P = 0,028 e P < 0,0001, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente) com valores mais elevados da carótida IMT no grupo de psoríase do que no grupo controle. Em consonância com isso, não foram observadas diferenças na IMT entre ameno, sub-grupos artrite psoriática moderado-grave e grupo controle (P = 0,50 e P = 0,52, respectivamente). Hipertensão, Hs CRP, IMC, HDL e LDL foram maiores nos pacientes com psoríase, em comparação com os controles (ambos p < 0,001). Conclusões: Na coorte brasileira, pacientes com psoríase apresentaram um perfil mais grave de fatores de risco cardiovascular do que os controles, em função do aumento da espessura da parede da artéria carótida encontrada nesses pacientes. O papel preciso da inflamação sistêmica crônica e outros fatores sobre a progressão da doença e comorbidades devem ainda ser elucidados . / Introduction: Psoriasis is a chronic systemic immune-mediated inflammatory disease affecting skin, vessels and osteomuscular system. Inflammation is an important risk-factor for atherosclerosis and psoriasis is associated with increased risk for dislipidemia, diabetes, hypertension, obesity and non-alcoholic steatohepatitis. However, the impact of chronic systemic inflammation on vascular health and atherosclerosis remains poorly understood. Objectives: To examine the association between psoriasis and subclinical atherosclerosis assessed at the carotid artery branch using a non-invasive measurement of the intima-media thickness (IMTc). The secondary objective was to compare the IMTc between psoriasis subgroups: mild, moderate / severe psoriasis and arthropathica with control group. Methods: In this cross-sectional case-control study, 221 psoriasis patients (31.2% mild psoriasis, 41.6% moderate-severe psoriasis and 31.2% arthritic psoriasis) were compared with a group of 5,061 existing controls recruited from a previous investigation (ELSA-Brasil HU-USP). Inclusion criteria were: 40 y of age for women and 35 y of age for men; psoriasis diagnosed and clinically active for at least 2 years. Exclusion criteria were: pregnancy, neoplasia, gout, rheumatic arthritis and systemic lupus erythematosus. All participants were submitted to medical screening, clinical examination and had anthropometric data collected as well as blood samples for laboratorial analysis. Then, they undertook an ultrasound scan of the right and left carotid arteries in order to determine IMTc. Both sides were averaged and increased values were used as an indicator of subclinical atherosclerosis. Results: The psoriasis group the mean disease time was 16±13 years. In relation to the carotid IMT (right and left sides averaged), we did not observe increased values in the psoriasis group as compared to the control group, with crude data (P = 0,24 and P = 0,83, IMT left and IMT right respectively). However, when adjusting by sex, age (P = 0,038 and P < 0,0001, IMT left and IMT right respectively) and a multivariate adjustment for cardiovascular risk, a significant difference is found (P = 0,028 and P < 0.0001, IMT left and IMT right respectively) with higher carotid IMT values in the psoriasis group than in the control group. In line with this, no differences were observed in the IMT between mild, moderate-severe, psoriatic arthritis sub-groups and control group (P = 0.50 e P = 0.52, respectively). Hypertension, Hs CRP, BMI, HDL and LDL were higher in psoriasis patients as compared to controls (both p < 0.001). Conclusions: In the Brazilian cohort, psoriasis patients presented a more severe profile of cardiovascular risk factors than controls, with increased carotid arterial wall thickness being found in these patients. The precise role of chronic systemic inflammation and other factors on disease progression and comorbidities are yet to be elucidated
304

Indicadores antropométricos, de maturidade e percepção da imagem associados à ocorrência da menarca em adolescentes brasileiras / Anthropometric indicators, maturity and image perception associated with the occurrence of menarche in Brazilian adolescents

Castro, Mariana Telles de 14 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A puberdade reuni as mudanças físicas da adolescência como o crescimento pondoestatural e a evolução da maturação sexual. Um marco importante da puberdade no sexo feminino é a menarca. Para sua ocorrência é necessária a interação de múltiplos fatores, destacando-se por sua importância a condição nutricional, da qual faz parte um teor de gordura corporal suficiente para deflagrar não só a primeira menstruação, como também a manutenção dos ciclos menstruais regulares. OBJETIVOS: Este estudo avaliou a associação entre indicadores de estado nutricional (peso, estatura, circunferência braquial e índice de massa corpórea) e de maturidade (idade e maturação sexual) para ocorrência da menarca e avaliou a percepção da imagem corporal em relação a presença ou não deste evento. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, observacional, de 98 adolescentes femininas, entre 10 e 19 anos, do subdistrito do Butantã, São Paulo, Brasil, que comparou dois grupos: as que apresentaram menarca até três meses antes da pesquisa (27) e as que ainda não haviam menstruado (71). Os dados são provenientes de um banco de dados, coletados na década de 80, mediante questionários padrão, em pesquisa domiciliar e fizeram parte de estudos anteriores. A variável resposta foi a menarca e as explanatórias foram peso, estatura, circunferência braquial e índice de massa corpórea, idade, desenvolvimento mamário, impressão da estatura e impressão da condição nutricional. O processamento e análise dos dados foi realizado no Departamento Materno- Infantil da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, digitados em planilha Excel® e analisados pelo programa EpiInfo versão 3.5.3 CDC e WHO Anthro versão 3.2.2 OMS. As variáveis foram descritas através de suas distribuições, frequências, médias, desvios-padrão e medianas. Testes paramétricos e não paramétricos foram usados na dependência da distribuição normal ou não das variáveis. Os indicadores que apresentaram significância estatística nos modelos univariados e apresentaram baixa correlação entre si foram testados em modelo de regressão logística para controle das variáveis de confusão. A análise da percepção da autoimagem foi realizada pela correlação entre impressão da estatura e condição nutricional com classificação do referencial gráfico. RESULTADOS: Peso, estatura, circunferência braquial, índice de massa corpórea sempre foram superiores para adolescentes com menarca em relação às sem menarca (diferença estatisticamente significativa). A primeira menstruação ocorreu mais frequentemente no estágio de desenvolvimento M4 de Tanner, com média idade de 13,26 anos. Todas as variáveis estudadas se mostraram associadas à ocorrência da menarca nas análises univariadas. No modelo multivariado, o índice de massa corpórea se revelou o principal desencadeante da menarca. Mostraram-se também associados à primeira menstruação: o desenvolvimento mamário e a idade. Foi observada uma correlação positiva entre a percepção da imagem corporal e a classificação gráfica nas meninas com e sem menarca. CONCLUSÃO: O estado nutricional, traduzido pelo índice de massa corpórea, destacou-se como principal fator desencadeante para a ocorrência da menarca, mesmo frente aos indicadores neuroendócrinos e a idade, confirmando a relevância da força do ambiente sobre a herança. Não houve diferença da percepção da imagem corporal para meninas com e sem menarca / INTRODUCTION: Puberty gathers the physical changes of adolescence such as the growth spurt and evolution of sexual maturation. An important biologic mark of puberty in females is menarche. For its occurrence an interaction of multiple factors are required, mainly the nutritional status whose body fat, depending on its amount, might trigger not only the first period, but also the maintenance of regular menstrual cycles. OBJECTIVES: This study evaluated the association between indicators of nutritional status (weight, height, arm circumference and body mass index) and maturity (age and sexual maturity) for the occurrence of menarche and it assessed the perception of body image compared with the presence or absence of this event. METHODS: It is a cross-sectional, retrospective, observational study of 98 female adolescents between 10 and 19 years old, in the sub-district of Butantan, Sao Paulo, Brazil, which compared two groups: those that had menarche up to three months before the survey (27) and those that had not menstruated (71). The data come from a database, collected in 80, through standard questionnaires on household survey. These data have already been part of previous studies. The variable response was the menarche, and the explanatory variables were weight, height, arm circumference, body mass index, age and breast development, height perception and nutritional status perception. The processing and analysis of data were performed in the Department of Maternal and Child School of Public Health, University of São Paulo, typed in Excel ® spreadsheet and analyzed by using EpiInfo version 3.5.3 CDC and WHO Anthro version 3.2.2 WHO. The variables were described according to their distributions, frequencies, means, standard deviations and medians. Parametric and non-parametric tests were used depending on the normal distribution of the variables or not. The indicators that showed statistical significance in the univariate models and showed low correlation between them were tested in a logistic regression model for the control of the confusion variables. The analysis of the perception of selfimage was performed by correlation between height and nutritional status perception with reference graph. RESULTS: Weight, height, arm circumference, body mass index were always higher for the adolescents who had menarche than for those who did not (statistically significant difference). The first period occurred more often in adolescents in stage of breast development M4, at the mean age of 13.26. In univariate analysis, all variables were associated with the occurrence of menarche. In the final model of logistic regression the body mass index was the main trigger of menarche. The other variables associated with the menarche were: breast development and age. It was a positive correlation between the perception of body image and graphical classification in girls with and without menarche. CONCLUSIONS: The nutritional status, reflected by body mass index, stood out as the main triggering factor for the occurrence of menarche, even against neuroendocrine indicators and age, confirming the relevance of the strength of the environment on the inheritance. There was no difference in the perception of body image for girls with and without menarche
305

Avaliação da reserva ovariana em pacientes com síndrome antifosfolípide primária / Ovarian reserve evaluation in patients with primary antiphospholipid syndrome

Lucas Yugo Shiguehara Yamakami 16 July 2013 (has links)
Introdução: A síndrome antifosfolípide é uma doença autoimune caracterizada por eventos trombóticos e/ou obstétricos adversos associados à presença de anticorpos antifosfolípides. Considera-se síndrome antifosfolípide primária (SAFP) quando não há outra doença autoimune ou inflamatória associada. Objetivos: Avaliar marcadores de reserva ovariana em mulheres com SAFP e a associação entre estes marcadores e dados clínicos, laboratoriais e anticorpo anti-corpo lúteo (anti-CoL). Métodos: Realizou-se estudo transversal em 18 pacientes com SAFP e 24 controles. A reserva ovariana foi avaliada na fase folicular precoce através das dosagens de hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol e hormônio anti-Mülleriano (HAM), pela técnica de ELISA, e contagem ultrassonográfica de folículos antrais (CFA). O anti-CoL foi avaliado através de immunoblot. Todas as análises foram realizadas após suspensão de contraceptivo hormonal por, no mínimo, 6 meses e retorno das menstruações. O teste t foi utilizado para comparar médias ± desvio padrão e o teste de Mann-Whitney, para comparar medianas (variação). O teste exato de Fisher foi utilizado para comparar diferenças entre variáveis categóricas. Adotou-se nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: A média da idade foi similar em pacientes com SAFP e controles (33,0 ± 5,0 vs. 30,4 ± 7,0 anos, p=0,19). Houve maior frequência de CFA baixa (<=10) (56% vs. 22%, p=0,04) e muito baixa (<=5) (37% vs. 9%, p=0,04) em pacientes com SAFP quando comparadas aos controles. Em relação ao HAM, observou-se tendência de maior frequência de concentração sérica reduzida (<1,0 ng/mL), baixa (<0,5 ng/mL) e muito baixa (<0,2 ng/mL) em pacientes com SAFP (p=0,08; p=0,07 and p=0,07; respectivamente). As concetrações séricas de FSH, LH e estradiol foram semelhantes em pacientes e controles (p>0,05). Não houve associação entre baixa reserva ovariana e tipos específicos de anticorpos antifosfolípides. A presença do anti-CoL foi observada apenas em pacientes com SAFP (11% vs. 0%, p=0,177) e não foi relacionada a parâmetros de reserva ovariana. Conclusões: Pacientes com SAFP apresentaram reserva ovariana diminuída, com prevalência maior do que 50%, o que reforça o aconselhamento reprodutivo e planejamento familiar / Introduction: Antiphospholipid syndrome is an autoimmune disease characterized by thrombosis and/or pregnancy morbidity associated with antiphospholipid antibodies. Primary APS (PAPS) is diagnosed when no other autoimmune or inflammatory diseases are present. Objective: to determine ovarian reserve in PAPS women and to evaluate the association between ovarian reserve tests and clinical and laboratorial parameters, and anti-corpus luteum antibody (anti-CoL). Methods: In this cross sectional study, 18 PAPS patients and 24 healthy women were evaluated at early follicular phase with measurement of follicle stimulating hormone (FSH), estradiol, and anti-Müllerian hormone (AMH), carried out by ELISA test, and sonographic antral follicle count (AFC). Serum measurement of anti-CoL was determined by immunoblot analysis. All analyses were performed after at least 6 months from the last intake of hormonal contraceptive and resumption of menstruation. Data were compared by t-test and Mann-Whitney test in continuous variables and by Fisher\'s exact test in categorical variables. The level of significance was set at 5% (p<0.05). Results: The mean age was comparable in PAPS and controls (33.0 ± 5.0 vs. 30.4 ± 7.0 years; p=0.19). Regarding ovarian reserve tests, the frequencies of low AFC (<= 10) (56% vs. 22%, p=0.04) and very low AFC (<= 5) (37% vs. 9%, p=0.04) were significantly higher in PAPS patients than controls. Trends of higher frequencies of reduced (<1.0 ng/mL), low (<0.5 ng/mL) and negligible (<0.2 ng/mL) AMH levels were found in PAPS patients (p=0.08; p=0.07 and p=0.07; respectively). FSH, LH and estradiol were similar in patients and controls. There was no association between low ovarian reserve and specific types of antiphospholipid antibodies. Anti-CoL was solely observed in PAPS patients (11% vs. 0%; p=0.177) and was not related to ovarian reserve tests. Conclusion: Women suffering from PAPS possessed reduced ovarian reserve, with prevalence greater than 50%, emphasizing fertility counseling and family planning
306

Indicadores antropométricos, de maturidade e percepção da imagem associados à ocorrência da menarca em adolescentes brasileiras / Anthropometric indicators, maturity and image perception associated with the occurrence of menarche in Brazilian adolescents

Mariana Telles de Castro 14 October 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A puberdade reuni as mudanças físicas da adolescência como o crescimento pondoestatural e a evolução da maturação sexual. Um marco importante da puberdade no sexo feminino é a menarca. Para sua ocorrência é necessária a interação de múltiplos fatores, destacando-se por sua importância a condição nutricional, da qual faz parte um teor de gordura corporal suficiente para deflagrar não só a primeira menstruação, como também a manutenção dos ciclos menstruais regulares. OBJETIVOS: Este estudo avaliou a associação entre indicadores de estado nutricional (peso, estatura, circunferência braquial e índice de massa corpórea) e de maturidade (idade e maturação sexual) para ocorrência da menarca e avaliou a percepção da imagem corporal em relação a presença ou não deste evento. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, observacional, de 98 adolescentes femininas, entre 10 e 19 anos, do subdistrito do Butantã, São Paulo, Brasil, que comparou dois grupos: as que apresentaram menarca até três meses antes da pesquisa (27) e as que ainda não haviam menstruado (71). Os dados são provenientes de um banco de dados, coletados na década de 80, mediante questionários padrão, em pesquisa domiciliar e fizeram parte de estudos anteriores. A variável resposta foi a menarca e as explanatórias foram peso, estatura, circunferência braquial e índice de massa corpórea, idade, desenvolvimento mamário, impressão da estatura e impressão da condição nutricional. O processamento e análise dos dados foi realizado no Departamento Materno- Infantil da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, digitados em planilha Excel® e analisados pelo programa EpiInfo versão 3.5.3 CDC e WHO Anthro versão 3.2.2 OMS. As variáveis foram descritas através de suas distribuições, frequências, médias, desvios-padrão e medianas. Testes paramétricos e não paramétricos foram usados na dependência da distribuição normal ou não das variáveis. Os indicadores que apresentaram significância estatística nos modelos univariados e apresentaram baixa correlação entre si foram testados em modelo de regressão logística para controle das variáveis de confusão. A análise da percepção da autoimagem foi realizada pela correlação entre impressão da estatura e condição nutricional com classificação do referencial gráfico. RESULTADOS: Peso, estatura, circunferência braquial, índice de massa corpórea sempre foram superiores para adolescentes com menarca em relação às sem menarca (diferença estatisticamente significativa). A primeira menstruação ocorreu mais frequentemente no estágio de desenvolvimento M4 de Tanner, com média idade de 13,26 anos. Todas as variáveis estudadas se mostraram associadas à ocorrência da menarca nas análises univariadas. No modelo multivariado, o índice de massa corpórea se revelou o principal desencadeante da menarca. Mostraram-se também associados à primeira menstruação: o desenvolvimento mamário e a idade. Foi observada uma correlação positiva entre a percepção da imagem corporal e a classificação gráfica nas meninas com e sem menarca. CONCLUSÃO: O estado nutricional, traduzido pelo índice de massa corpórea, destacou-se como principal fator desencadeante para a ocorrência da menarca, mesmo frente aos indicadores neuroendócrinos e a idade, confirmando a relevância da força do ambiente sobre a herança. Não houve diferença da percepção da imagem corporal para meninas com e sem menarca / INTRODUCTION: Puberty gathers the physical changes of adolescence such as the growth spurt and evolution of sexual maturation. An important biologic mark of puberty in females is menarche. For its occurrence an interaction of multiple factors are required, mainly the nutritional status whose body fat, depending on its amount, might trigger not only the first period, but also the maintenance of regular menstrual cycles. OBJECTIVES: This study evaluated the association between indicators of nutritional status (weight, height, arm circumference and body mass index) and maturity (age and sexual maturity) for the occurrence of menarche and it assessed the perception of body image compared with the presence or absence of this event. METHODS: It is a cross-sectional, retrospective, observational study of 98 female adolescents between 10 and 19 years old, in the sub-district of Butantan, Sao Paulo, Brazil, which compared two groups: those that had menarche up to three months before the survey (27) and those that had not menstruated (71). The data come from a database, collected in 80, through standard questionnaires on household survey. These data have already been part of previous studies. The variable response was the menarche, and the explanatory variables were weight, height, arm circumference, body mass index, age and breast development, height perception and nutritional status perception. The processing and analysis of data were performed in the Department of Maternal and Child School of Public Health, University of São Paulo, typed in Excel ® spreadsheet and analyzed by using EpiInfo version 3.5.3 CDC and WHO Anthro version 3.2.2 WHO. The variables were described according to their distributions, frequencies, means, standard deviations and medians. Parametric and non-parametric tests were used depending on the normal distribution of the variables or not. The indicators that showed statistical significance in the univariate models and showed low correlation between them were tested in a logistic regression model for the control of the confusion variables. The analysis of the perception of selfimage was performed by correlation between height and nutritional status perception with reference graph. RESULTS: Weight, height, arm circumference, body mass index were always higher for the adolescents who had menarche than for those who did not (statistically significant difference). The first period occurred more often in adolescents in stage of breast development M4, at the mean age of 13.26. In univariate analysis, all variables were associated with the occurrence of menarche. In the final model of logistic regression the body mass index was the main trigger of menarche. The other variables associated with the menarche were: breast development and age. It was a positive correlation between the perception of body image and graphical classification in girls with and without menarche. CONCLUSIONS: The nutritional status, reflected by body mass index, stood out as the main triggering factor for the occurrence of menarche, even against neuroendocrine indicators and age, confirming the relevance of the strength of the environment on the inheritance. There was no difference in the perception of body image for girls with and without menarche
307

"Levantamento da situação vacinal e avaliação sorológica para sarampo e varicela de crianças e adolescentes portadores de insuficiência renal crônica em tratamento conservador e dialítico" / Immunization status analysis and evaluation of antibody titers against measles and varicella in 83 chronic renal failure children and adolescents in conservative and dialytic therapy

Simone Nascimento Fagundes 26 January 2004 (has links)
A infecção é causa de morbimortalidade no paciente com insuficiência renal crônica (IRC), facilitada pela uremia, que leva a resposta imune insuficiente, inclusive após a vacinação. Foram avaliadas a situação vacinal e a presença de anticorpos para sarampo e varicela, de 83 crianças e adolescentes com IRC. A adesão dos pacientes às vacinas foi BCG 100%, poliomielite 98,8%, DPT 97,6%, sarampo monovalente 96,4%, tríplice viral 88%, hepatite B 68,7%. Ausência de anticorpos para sarampo e varicela ocorreu em 14,5% e 26,5% dos pacientes. A susceptibilidade ao sarampo em vacinados, predominou acima de seis anos (P < 0,00001) e à varicela (infecção natural) abaixo de sete anos (P < 0,001). O renal crônico pediátrico deve receber esquema vacinal amplo, com avaliação periódica de títulos de anticorpos / Infections are a cause of morbidity and mortality in chronic renal failure (CRF) patients, facilitated by uremia, which promotes a deficient immune response and hinders response to vaccination. We evaluated the immunization status and antibody titers against measles and varicella in 83 CRF children and adolescents. Adhesion to vaccination was 100% BCG, 98,8% poliomyelitis, 97,6% DPT, 96,4% measles, 88% MMR, 68,7% hepatitis B. Non-detectable antibodies against measles and varicella occurred in 14,5% and 26,5% patients. Susceptibility to measles, after vaccination, increased above 6 years (P < 0,00001) and to varicella (natural infection), below seven years of age (P < 0,001). Pediatric CRF patients should receive a robust immunization program with periodic antibody titer assessment
308

Pré-Diabetes em pacientes com síndrome do túnel do carpo: um estudo transversal analítico / Prediabetes in patients with carpal tunnel syndrome: a crosssectional analytical study

José Tupinambá Sousa Vasconcelos 28 November 2013 (has links)
Síndrome do túnel do carpo (STC) está associada à diabetes mellitus (DM), mas a associação não está claramente demonstrada com pré-diabetes (PD). Objetivo: Determinar a prevalência de PD e fatores de risco associados em pacientes com STC. Métodos: Foi realizado estudo transversal incluindo 115 pacientes com STC idiopática e 115 controles pareados por idade, gênero e índice de massa corporal (IMC). Avaliação clínica, laboratorial e neurofisiológica foi realizada em todos os indivíduos para confirmar o diagnóstico e gravidade da STC de acordo com a classificação neurofisiológica de STC. PD foi definido usando critérios estritos. Resultados: A prevalência de PD foi similar no grupo STC e controles (27% vs. 21,7%, P=0,44). Sintomas noturnos (91,3%) e classificação moderada de STC (58,3%) foram os mais frequentemente observados. Pacientes com STC com PD apresentaram média de idade significativamente mais alta comparada à pacientes com STC sem PD (53,8 +- 10,2 vs. 49,5 +- 8,6 anos, P=0,027). Tendência de média mais alta de IMC (30,6 +- 4,1 vs. 28,7 +- 4,8 kg/m2, P=0,059) e duração dos sintomas (21,5 +- 29,6 vs. 14,8 +- 20,6 meses, P=0,062) e menor frequência de gênero feminino (80,6% vs. 92,9%, P=0,057) foram observados em pacientes com STC com PD. Frequências de pacientes com STC com PD e idade > 60 anos (29,0% vs. 8,3%, P=0,04) e IMC > 30 kg/m2 (64,5% vs. 33,3%, P=0,03) foram significativamente mais altas que em pacientes com STC sem PD. Não foram observadas diferenças significativas em ambos os grupos com relação aos sintomas (P > 0,05) e classificação neurofisiológica da STC (P > 0,05). Conclusões: Nossos achados apóiam fortemente a noção de que a STC não está associada à PD, mas está intimamente ligada a idade e sobrepeso / Carpal tunnel syndrome (CTS) is associated to Diabetes mellitus (DM) but not clearly demonstrated to Prediabetes (PD). Objective: Determine prevalence of PD and risk factors in CTS. Methods: A cross-sectional study including 115 idiopathic CTS patients and 115 age-, gender- and body mass index (BMI)- matched controls was performed. Clinical, laboratorial and neurophysiological evaluations were performed in all subjects to confirm CTS diagnosis and severity according to CTS classification. PD was defined using strict criteria. Results: Prevalence of PD was similar in CTS and control groups (27% vs. 21.7%, P=0.44). Nocturnal symptoms (91.3%) and moderate classification of CTS (58.3%) were most frequently observed in CTS patients. CTS with PD had a significant higher mean age compared to CTS without PD (53.8 +- 10.2 vs. 49.5 +- 8.6 years, P=0.027). A trend of higher mean BMI (30.6 +- 4.1 vs. 28.7 +- 4.8 kg/m2, P=0.059) and duration of symptoms (21.5 +- 29.6 vs. 14.8 +- 20.6 months, P=0.062) and lower female gender frequency (80.6% vs. 92.9%, P=0.057) were observed in CTS with PD. Frequencies of CTS with PD patients with age > 60 years (29.0% vs. 8.3%, P=0.04) and BMI > 30 kg/m2 (64.5% vs. 33.3%, P=0.03) were significantly higher than CTS without PD. No significant differences were observed in both groups regarding each symptoms (P > 0.05) and neurophysiological classifications of CTS (P > 0.05). Conclusions: Our findings strongly supports the notion that CTS is not associated with PD but is closely linked to age and overweight
309

Violência de gênero contra mulheres profissionais de enfermagem de um hospital geral do município de São Paulo / Gender-violence against female members of the nursing staff in a general hospital in the municipality of São Paulo, Brazil

Oliveira, Ane Rodrigues de 21 September 2007 (has links)
Introdução: Esse estudo investigou a violência de gênero contra mulheres profissionais de enfermagem perpetrada por parceiros íntimos (VPI), familiares e outros agressores. Objetivos: Estimar a ocorrência de violência psicológica, física, sexual; caracterizar os agressores, a busca de ajuda e locais procurados; analisar as diferenças entre enfermeiras e auxiliares/técnicas de enfermagem quanto à freqüência da violência de gênero e verificar a nomeação de violência aos atos de agressão identificados. Métodos: Nesse estudo transversal foram entrevistadas 179 profissionais de 20 a 59 anos (50 enfermeiras e 129 auxiliares/técnicas de enfermagem), utilizando-se um questionário validado e aplicado face a face por entrevistadoras treinadas. Resultados: A VPI foi a mais freqüente (63,7%; IC95%:55,7-70,4) seguida pela violência por outros (45,8%; IC95%:38,3-53,4) perpetrada por pacientes/acompanhantes, colegas de trabalho da área da saúde, estranhos, chefia de enfermagem e conhecidos. A violência por familiares ocupou o terceiro lugar (41,3%; IC95%: 34,0-48,9) e foi cometida, principalmente, por pai, irmãos (homens), tios e primos. Houve importante sobreposição dos tipos de VPI, sendo a forma exclusiva de violência psicológica a mais comum (19,2%), seguida pelas três formas (17,5%) e violência psicológica conjugada à física (14,7%). Auxiliares/técnicas de enfermagem referiram mais VPI que enfermeiras (p<0,05). As profissionais de enfermagem, de forma geral, buscaram pouca ajuda: 20,3% para a violência por outros, 29,3% para a violência por familiares e 29,7% para a VPI. Não perceberam o vivido como violento, 31,9% das entrevistadas. Conclusões: Os elevados índices de violência de gênero identificados evidenciam a presença dessa forma de violência também entre mulheres profissionais de saúde de alta escolaridade. Propõe-se que essa temática seja foco de atenção das equipes supervisoras nos locais de trabalho, através de uma abordagem acolhedora e ética. Sugere-se que o tema seja abordado para a proteção da saúde das profissionais e para uma melhor prática assistencial. / Background: This study investigated gender violence against female nursing staff perpetrated by male intimate partners (IPV), family members and other aggressors. Objectives: To estimate the occurrence of psychological, physical and sexual violence; characterize the aggressors, as well as the attempt to seek help and where it was sought; analyze the differences between nurses and nursing aides/technicians as to the frequency of gender violence and to verify if the acts of aggression are designated as violence. Methods: In this cross sectional study, 179 professionals, aged 20 to 59 years old, were interviewed (50 nurses and 129 nursing aides / nurse technicians). A validated questionnaire was applied in face to face interviews conducted by trained interviewers. Results: IPV was the most frequent form of violence (63.7%; IC95%:55.7-70.4), followed by violence perpetrated by others (45.8% IC95%: 38.3-53.4) including patients and people accompanying them, colleagues within the field of health, chiefs of the nursing staffs, acquaintances and strangers. Family members occupied the third place as aggressors, (41.3%; IC95%:34.0-48.9), and the majority of these were fathers, brothers, uncles and cousins. There was an important amount of overlap of the types of IPV, being that the most common exclusive form was psychological violence (19.2%), followed by psychological, physical and sexual violence in conjunction (17.5%) and then by both psychological and physical violence (14.7%). Nursing aides/ technicians mentioned the occurrence of IPV more frequently than did the nurses (p<0.05). In general, the nursing staff did not seek help frequently: only 20.3% of those who suffered violence from other aggressors, 29.3% from family members and 29.7% from IPV sought help. Those who did not perceive their experience as a form of violence represented 31.9% of the subjects interviewed. Conclusions: The high rates of gender violence identified in this study are evidence of the occurrence of this form of violence among female health professionals with high levels of education. It is suggested that team supervisors be encouraged to focus on this theme in the workplace, addressing it by means of an ethical and supportive approach. By contributing towards the protection of health professional\'s well being, this could also help improve the quality of assistance for which they are responsible.
310

Psoríase e aterosclerose subclínica avaliada pela espessura médio-intimal nas artérias carótidas por meio da ultrassonografia / Psoriasis and Subclinical Atherosclerosis assessed by measuring intima-media thickness of the carotid arteries by ultrasound in large Brazilian sample

Cid Yazigi Sabbag 26 July 2016 (has links)
Introdução: A psoríase é uma doença sistêmica crônica, inflamatória e imuno- mediada, que afeta a pele, vasos e sistema osteomuscular. A inflamação é um fator de risco importante para a aterosclerose, e a psoríase está associada com risco aumentado de dislipidemia, diabetes, hipertensão, obesidade e esteato-hepatite não alcoólica. No entanto, o impacto da inflamação crônica sistêmica sobre a saúde vascular e aterosclerose permanece mal compreendido. Objetivos: Analisar a associação entre psoríase e aterosclerose subclínica com uma medição não invasiva, avaliada no ramo das artérias carótidas, usando a espessura médio-intimal (IMTc). O objetivo secundário foi comparar a IMTc entre os subgrupos psoríase: leve, moderada à psoríase/grave e artropática, com o grupo controle. Métodos: Neste estudo caso-controle transversal, 221 pacientes com psoríase (31,2% psoríase leve, 41,6% psoríase moderada/grave e 31,2% psoríase artropática) foram comparados com um grupo de 5.061 controles existentes recrutados a partir de um inquérito anterior (ELSA-Brasil HU-USP). Os critérios de inclusão compreendem os seguintes fatores: acima de 40 anos de idade para mulheres e 35 anos para homens; psoríase diagnosticada e clinicamente ativa, pelo menos há dois anos. Os critérios de exclusão foram: gravidez, presença de neoplasia, gota, artrite reumatóide e lúpus eritematoso sistêmico. Todos os participantes foram submetidos a exame médico, exame clínico e dados antropométricos recolhidos, bem como amostras de sangue para análise laboratorial. Em seguida, foram realizados exame de ultrassonografia das artérias carótidas direita e esquerda a fim de determinar IMTc. Ambos os lados analisados com média dos valores; quando aumentados foram utilizadas como um indicador da aterosclerose subclínica. Resultados: No grupo psoríase, o tempo médio de doença foi de 16 (± 13) anos. Em relação ao IMT da carótida (média dos lados direito e esquerdo), não observamos valores aumentados no grupo de psoríase, em comparação com o grupo controle, com os dados crus (P = 0,24 e P = 0,83, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente). No entanto, quando o ajuste por sexo e idade (P = 0,038 e P < 0,0001, IMT para a esquerda e direita, respectivamente) e um ajuste multivariado para o risco cardiovascular, uma diferença significativa é encontrada (P = 0,028 e P < 0,0001, IMT esquerda e IMT direita, respectivamente) com valores mais elevados da carótida IMT no grupo de psoríase do que no grupo controle. Em consonância com isso, não foram observadas diferenças na IMT entre ameno, sub-grupos artrite psoriática moderado-grave e grupo controle (P = 0,50 e P = 0,52, respectivamente). Hipertensão, Hs CRP, IMC, HDL e LDL foram maiores nos pacientes com psoríase, em comparação com os controles (ambos p < 0,001). Conclusões: Na coorte brasileira, pacientes com psoríase apresentaram um perfil mais grave de fatores de risco cardiovascular do que os controles, em função do aumento da espessura da parede da artéria carótida encontrada nesses pacientes. O papel preciso da inflamação sistêmica crônica e outros fatores sobre a progressão da doença e comorbidades devem ainda ser elucidados . / Introduction: Psoriasis is a chronic systemic immune-mediated inflammatory disease affecting skin, vessels and osteomuscular system. Inflammation is an important risk-factor for atherosclerosis and psoriasis is associated with increased risk for dislipidemia, diabetes, hypertension, obesity and non-alcoholic steatohepatitis. However, the impact of chronic systemic inflammation on vascular health and atherosclerosis remains poorly understood. Objectives: To examine the association between psoriasis and subclinical atherosclerosis assessed at the carotid artery branch using a non-invasive measurement of the intima-media thickness (IMTc). The secondary objective was to compare the IMTc between psoriasis subgroups: mild, moderate / severe psoriasis and arthropathica with control group. Methods: In this cross-sectional case-control study, 221 psoriasis patients (31.2% mild psoriasis, 41.6% moderate-severe psoriasis and 31.2% arthritic psoriasis) were compared with a group of 5,061 existing controls recruited from a previous investigation (ELSA-Brasil HU-USP). Inclusion criteria were: 40 y of age for women and 35 y of age for men; psoriasis diagnosed and clinically active for at least 2 years. Exclusion criteria were: pregnancy, neoplasia, gout, rheumatic arthritis and systemic lupus erythematosus. All participants were submitted to medical screening, clinical examination and had anthropometric data collected as well as blood samples for laboratorial analysis. Then, they undertook an ultrasound scan of the right and left carotid arteries in order to determine IMTc. Both sides were averaged and increased values were used as an indicator of subclinical atherosclerosis. Results: The psoriasis group the mean disease time was 16±13 years. In relation to the carotid IMT (right and left sides averaged), we did not observe increased values in the psoriasis group as compared to the control group, with crude data (P = 0,24 and P = 0,83, IMT left and IMT right respectively). However, when adjusting by sex, age (P = 0,038 and P < 0,0001, IMT left and IMT right respectively) and a multivariate adjustment for cardiovascular risk, a significant difference is found (P = 0,028 and P < 0.0001, IMT left and IMT right respectively) with higher carotid IMT values in the psoriasis group than in the control group. In line with this, no differences were observed in the IMT between mild, moderate-severe, psoriatic arthritis sub-groups and control group (P = 0.50 e P = 0.52, respectively). Hypertension, Hs CRP, BMI, HDL and LDL were higher in psoriasis patients as compared to controls (both p < 0.001). Conclusions: In the Brazilian cohort, psoriasis patients presented a more severe profile of cardiovascular risk factors than controls, with increased carotid arterial wall thickness being found in these patients. The precise role of chronic systemic inflammation and other factors on disease progression and comorbidities are yet to be elucidated

Page generated in 0.08 seconds