Spelling suggestions: "subject:"distúrbios"" "subject:"disturbing""
281 |
As dificuldades de aprendizagem sob a perspectiva da escuta fonoaudiológica e do olhar dos profissionais da educação: construindo possibilidades de intervençãoZorzi, Daniella Sampaio 26 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Daniella Sampaio Zorzi.pdf: 314112 bytes, checksum: 0247348e3a50c360b7b142fd75698c0d (MD5)
Previous issue date: 2007-10-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: In recent years, the enormous demand of children and adolescents who present some type of problem in their learning process has configured as a public health issue. However, in the speech language pathology evaluations it was proven that most of the difficulties faced in these cases was not connected to a specific language disturb. It implies to say that the pedagogical performance, below the expected, it is more related to a restriction to the social uses of reading and the writing. In other words, related to a low degree of literacy. We talk about a multifaceted problematic that crosses the different sectors of the society, in special the health and the education. Having said that, a better approach of the health professionals with the school universe is necessary in order to lead us torwards the promotion of intersector intervention strategies and have the problematic confrontation more effective. Objective: to identify and to analyze how the educators of the Nuses and the professors of Elementary school of the public net in Jaguaré deal with the difficulties of learning in their classrooms. Method: For data survey the focal group technique was used. Two focal groups were developed, being one formed by four Nuse s educators (two from Nuse Santa Cruz and two from Nuse Bom Jesus) and another one formed by seven teachers of the same school, which possesss a significant number of pupils who also go to the Nuses. The discussion flow was semi-structured and the meeting had a two hour duration and was recorded in cassette for posterior transcription and analysis. Results: In general way, both groups relate the difficulties of learning with organic causes and perceive its existence through changes in the pupils behavior. The family and the current system of education in public schools have been cited as factors that influence directly in this problematic and were the main point of critical by the participants. In spite of mentioning and considering the condition of life of their pupils and the lack of access to cultural information they present, both groups did not relate such questions to the learning difficulties. Another relevant aspect taking into consideration was the lack of feedback on the part of the different professionals of the health area on the referrals carried through them, considered as determinant to guide their practical in classroom. It was also noticed the influence of speech language pathology assessorship developed in the Nuses by the educators answers and the way they faced the learning difficulties. Conclusion: The different sectors still function in disarticulated way, what restricts the reaching power of its action. The construction of partnerships between the different sectors is essential, in order to weave care and protection nets in the attempt of crossing the actions of learning difficulties confrontation, increasing their reach and potentiality / Introdução: Nos últimos anos, a grande demanda de crianças e adolescentes que apresentam algum tipo de problema em seus processos de aprendizagem tem se configurado como uma questão para a saúde pública. No entanto, nas avaliações fonoaudiológicas evidenciou-se que a maior parte das dificuldades enfrentadas nesses casos não estava atrelada a um distúrbio específico de linguagem. Isto implica dizer que o desempenho pedagógico abaixo do esperado pode ter mais relação com uma restrição referente aos usos e funções sociais da leitura e da escrita, ou seja, com um baixo grau de letramento. Trata-se de uma problemática multifacetada que perpassa os diferentes setores da sociedade, em especial a saúde e a educação. Visto isso, para que o enfrentamento de tal problemática seja mais efetivo, torna-se necessária uma aproximação maior dos profissionais da saúde com o universo escolar para que possamos caminhar em direção à promoção de estratégias de intervenção intersetoriais. Objetivo: Identificar e analisar como as educadoras dos Nuses e os professores do Ensino Fundamental I de uma escola da rede pública de ensino da região do Jaguaré, lidam com as dificuldades de aprendizagem em suas salas de aula. Método: Para levantamento dos dados foi utilizada a técnica do grupo focal. Foram desenvolvidos dois grupos focais, sendo um com as quatro educadoras dos Nuses (duas do Nuse Santa Cruz e duas do Nuse Bom Jesus) e outro com sete professoras de uma mesma escola da região, a qual possui um número significativo de alunos que também freqüentam os Nuses. O fluxo de debate foi semi-estruturado e o encontro teve duração aproximada de duas horas e gravado em fita cassete para posterior transcrição e análise. Resultados: De modo geral, ambos os grupos relacionam as dificuldades de aprendizagem com causas orgânicas e percebem sua existência por meio de mudanças de comportamento de seus alunos. A família e o atual sistema de ensino das escolas públicas foram citados como fatores que influenciam diretamente nessa problemática e foi alvo de críticas das participantes. Apesar de mencionar e considerar como dado relevante as condições de vida de seus alunos e a falta de acesso a meios culturais que muitos apresentam, nos dois grupos não relacionou-se tais questões às dificuldades de aprendizagem. Outro aspecto relevante levantado foi a falta de devolutiva por parte dos diferentes profissionais da área da saúde sobre os encaminhamentos realizados por elas, considerada como determinante para orientar suas práticas em sala de aula. Notou-se ainda a influência da assessoria fonoaudiológica desenvolvida nos Nuses nas respostas das educadoras e na forma de se posicionarem frente às dificuldades de aprendizagem. Conclusão: Os diferentes setores ainda funcionam de forma desarticulada, o que restringe o alcance de suas ações. É essencial a construção de parcerias entre os diferentes setores, tecendo redes de cuidado e de proteção na tentativa de se transversalizar as ações de enfrentamento das dificuldades de aprendizagem, aumentando seu alcance e sua potencialidade
|
282 |
Doença de Parkinson: caracterização dos pacientes em diferentes estágios da doença na correlação entre parâmetros fonoarticulatórios e questionário de desvantagem vocal (Voice Handicap Index- VHI)Scarpel, Renata Darc 09 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Renata Darc Scarpel.pdf: 904396 bytes, checksum: a071a505fbab67d471b86f396da27f5c (MD5)
Previous issue date: 2007-10-09 / Universidade do Estado da Bahia / Introduction: Parkinson disease (PD) is classified as a progressive
neurodegenerative disorder. By the progress of the disease, it promotes several
speech and voice alterations, that can have repercussions in the life quality of
patients. Considering it, this study tried to relate speech and voice to life quality of
patients with PD. Aim: to correlate speech and voice parameters to Voice Handicap
Index (VHI), according to different stages of Hoehn & Yahr (HY) scale. Approach:
56 individuals were selected between August and December of 2006. The
assessments from these patients were analyzed and then submitted to voice
recording in order to characterize the speech and voice alterations. VHI
questionnaire was also applied to verify vocal disability occurrence, based on HY
stages. Results: the outcomes of speech and voice parameters and the VHI ones,
from the 56 individuals placed between level 2,0 and 4,0 of the mentioned scale,
were correlated. It was found that speech and voice parameters which significantly
worsened according to the stages were the followings: monopitch, monoloudness,
little intra-oral air pressure for consonants, speech velocity, prolonged intervals and
imprecise articulation. VHI outcomes experienced vocal disadvantage in all stages,
being stage 2,0 the less compromised one followed by 3,0, 2,5, and 4,0. Regarding
speech and voice parameters and VHI outcomes, the functional domain was the
most compromised, correlated to vocal, prosodic and articulatory aspects.
Conclusion: It was concluded from the findings that speech and voice was
damaged accordingly to the disease evolution in the parameters related to
monopitch, monoloudness, prosody and articulation. It was noticed, from the VHI
answers, that individuals felt vocal disadvantages since the start of the disease. The
functional domain was the most compromised, emotional being the least one / Introdução: a doença de Parkinson é classificada como uma patologia
neurodegenerativa progressiva, de etiologia desconhecida. Com a sua evolução
ocorrem alterações na fonoarticulação, que podem repercutir na qualidade de vida
dos pacientes. Diante disso, a presente pesquisa buscou relacionar a
fonoarticulação à qualidade de vida de pacientes com DP. Objetivo: correlacionar,
segundo os estágios da escala Hoehn & Yahr, os parâmetros fonoarticulatórios
com o questionário de desvantagem vocal Voice Handicap Index (VHI). Método:
foram selecionados 56 sujeitos que compareceram a um centro de referência em
atenção à saúde do idoso entre agosto e dezembro de 2006. Os prontuários
desses pacientes foram analisados e os mesmos submetidos à gravação de voz,
para a caracterização da fonoarticulação. Também foi aplicado o questionário VHI,
para a verificação da ocorrência de desvantagem vocal de acordo com os estágios
da Hoehn & Yahr. Resultados: correlacionou-se os achados dos parâmetros
fonoarticulatórios aos achados do VHI dos 56 sujeitos que estavam entre os
estágios 2,0 e 4,0 da referida escala. Encontrou-se que os parâmetros
fonoarticulatórios que sofreram piora significativa de acordo com os estágios foram:
monofrequência, monoloudness, consoantes com pouca pressão intra-oral,
velocidade de fala, intervalos prolongados e imprecisão articulatória. Quanto às
respostas do VHI em todos os estágios houve desvantagem vocal sendo que no
estágio 2,0 o comprometimento foi menor, seguido pelos 3,0, 2,5 e 4,0. Quanto aos
parâmetros fonoarticulatórios e os resultados do VHI, o domínio funcional foi o mais
comprometido, correlacionado aos aspectos vocais, prosódicos e articulatório.
Conclusão:diante destes achados conclue-se que a fonoarticulação sofreu prejuízo
de acordo com a evolução da doença nos parâmetros ligados a entonação
(monofrequência e monoloudness), prosódia e articulação. Com as respostas do
VHI constata-se que os sujeitos percebem desvantagem vocal desde o início da
doença. O domínio funcional foi o mais comprometido, seguido do orgânico. O
menos comprometido foi o domínio emocional
|
283 |
Programas de triagem auditiva em crianças com doenças infecto contagiosas / Hearing screening in newborns with communicable diseasesFontana, Ana Cláudia 30 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ana Claudia Fontana.pdf: 461895 bytes, checksum: c21297f6160af4f71b9bc3e052279e01 (MD5)
Previous issue date: 2007-10-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: Identification of hearing loss in the first years of life favors rehabilitation in
appropriate age ensuring the development of auditory function and consequent improvement in
life quality. Major myelinization of nervous fibers occurs in life outside the womb when the child
is more susceptible to consequences of a disease. It is important to follow up the development
of these children in this period of life: in some cases hearing loss (caused by a disease or
genetic) may appear during growth. Especially some diseases which affect mothers during
pregnancy may be the cause of late installation. of Mother-child transmission communicable
diseases like toxoplasmosis, citumegaloviruses, rubella, lues and herpes are in this group.
Objective: this research aims to accomplish a literature review on hearing screening in
children affected by congenital communicable diseases. Methods: to present the results
obtained from studies on infant hearing screening especially on sensibility and specificity in
children with congenital communicable diseases. Results: The methods used in newborn
hearing screening between 1944 and 1970 were behavioral and led to a high number of false
positive and false negative. Other procedures were developed in the search for objective and
less subject to interpretation methods: cortical auditory evoked potentials and crib-o-gram. In
the 1990´s otoacoustic emissions and brainstem auditory evoked potentials were the most
recommended and reliable procedures used to this end. These recommendations led to the
creation of a number of universal newborn hearing screening protocols in order to introduce a
more appropriate and reliable way of evaluating congenital and or late installation hearing loss.
In Brazil this process was slower for until 1995 behavioral techniques were still the most used to
evaluate hearing in children. However, from this time on otoacoustic emissions were included in
newborn hearing screening protocol. This way, eletrophysiologic procedures were added to
newborn hearing screening. Conclusion: Nowadays in Brazil, otoacoustic emissions are
widely used in newborn hearing screening. But, there is still much to implant in function of health
investments and territorial extension. Therefore, a discussion on the adoption of a newborn
hearing screening public health program and a review of determinant aspects in planning,
efficiency, management and improvement of newborn public health has to be aimed. We
confirmed several states in Brazil where there is a program from international and national
literature. However, there is still necessity of implementation of new intervention programs. This
will allow mainly a better prognosis in rehabilitation as well as audiologic follow up / Introdução: A identificação da deficiência auditiva, nos primeiros anos de vida, pode
propiciar a (re)habilitação em idade apropriada, assegurando o desenvolvimento da função
auditiva e conseqüente melhora na qualidade de vida. É nesta etapa da vida extra-uterina que
ocorre a maior mielenização dos feixes nervosos, estando, portanto, a criança mais sujeita aos
agravos de uma doença. Neste período de vida é importante o monitoramento do
desenvolvimento destas crianças: a perda auditiva, em alguns casos (doenças ou genética)
pode se instalar ao longo de seu crescimento. Em especial, algumas doenças que acometem a
mãe no período gestacional podem ser a causa desta instalação tardia. As doenças infectocontagiosas
de transmissão materno-infantil encontram-se neste grupo, dentre elas estão: a
toxoplasmose, a citomegalovirose, a rubéola, a sífilis e a herpes. Objetivo: Esta pesquisa tem
como objetivo realizar a revisão da literatura publicada, que abrange a triagem auditiva infantil,
essencialmente em crianças com doenças infecto-contagiosas congênitas. Métodos:
Apresentar os resultados obtidos nos estudos realizados em triagem auditiva em crianças,
especialmente sobre os índices de sensibilidade e especificidade, em crianças com doenças
infecto-contagiosas congênitas. Resultados: A triagem auditiva neonatal, compreendida entre
os anos de 1944 a 1970, era realizada por meio de técnicas comportamentais, que conferiam
um elevado número de falsos positivos e falsos negativos. Na tentativa de buscar métodos
mais objetivos, menos sujeitos as interpretações subjetivas, outros procedimentos foram
desenvolvidos: registro dos potenciais auditivos evocados corticais (ERA) e o teste do berço -
crib-o-gram . Nos anos de 1990, as emissões otoacústicas e o registro dos potenciais
evocados auditivos do tronco encefálico passaram a constar dos procedimentos recomendados
e confiáveis para essa finalidade. Estas recomendações levaram à criação de inúmeros
protocolos de triagem auditiva neonatal universal, com o propósito de avaliar de maneira mais
adequada e fidedigna as perdas auditivas congênitas e/ou de aparecimento tardio, dando início
à criação de programas de monitoramento da função auditiva em crianças com fatores de risco
para deficiência auditiva. No Brasil, o processo foi mais lento, pois até o ano de 1995 a
utilização das técnicas comportamentais para se testar a audição em crianças, ainda era
realizada com freqüência. A partir deste ano, porém, houve a inclusão das emissões na triagem
auditiva neonatal. Neste contexto, a realização da triagem auditiva neonatal, incorporou-se aos
procedimentos eletrofisiológicos. Conclusão: Atualmente, no Brasil, as EOA são amplamente
utilizadas nas triagens auditivas neonatais, porém, ainda há muito o que se implantar em
função dos investimentos em saúde e pela extensão territorial. Assim, há de se discutir
principalmente a adoção de programa público de saúde auditiva neonatal e revisar os aspectos
determinantes no planejamento, efetividade, manutenção e aprimoramento da atenção à saúde
auditiva no neonato. A partir dos achados na literatura nacional e internacional, comprovamos
que existem diversos municípios brasileiros onde o programa já ocorre, porém ainda há a
necessidade de implementação de novos programas de intervenção possibilitando,
principalmente, melhor prognóstico de (re)habilitação, bem como o monitoramento audiológico
|
284 |
O acompanhamento em um serviço de saúde auditiva: indicadores de habilidades auditivas e de linguagem em crianças menores de três anosRibeiro, Bruna Marcondes 22 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bruna Marcondes Ribeiro.pdf: 1362174 bytes, checksum: 31d6768f16d84a2ca0bb4967ed8c271e (MD5)
Previous issue date: 2008-02-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: The importance of early diagnosis and amplification is directly related to immediate
intervention. Indicators of language and auditory development of hearing impaired children are
the basis for the follow up and referral procedures involved in the regular visits to the High
complexity service responsible for the child. Goal: To describe and discuss indicators of
language and auditory development in children younger than three years old, through a
longitudinal study in a high complexity service within the Hearing Health System. Specifically, it
aims at analyze different aspects of language and auditory development with the inclusion of
additional instruments, such as, therapy data and parental involvement rating, and the
implications for clinical decisions within the follow up visit, as stated in the Portaria MS/SAS Nº
587, October 07, 2004. Method: Descriptive, longitudinal study of three cases of hearing
impaired children diagnosed early as well as their parents, all enrolled in early intervention
program. IT MAIS, MUSS and MacAthur (CDI), Interview guide for parents, Family involvement
rating scale, clinical records, research diary were used in data collection. Results: Using the CDI
we observed that, in terms of vocabulary, children understand more than they produce, and
demonstrated vocabulary increments in the longitudinal perspective, even though below
parameters established for their ages. In two of the subjects IT MAIS rapidly reached maximum
scores, demonstrating that it is not effective for moderate hearing losses. Data obtained through
the family involvement rating scale and the interview guide enabled the observation f significant
differences among the families. The research diary also offered unique information about the
development of each child. Conclusions: The IT MAIS scale was not sensitive for the subjects
with moderate loss. MUSS brought limited information about oral language skills, which were
limited to the initial stages. It was suggested that additional instruments are necessary. CDI was
sensible to intra-subject vocabulary growth; however its length was very annoying to the
parents. The instruments related to parental involvement allowed for rating of family
participation and expectations towards their children. It was suggested that, during the follow up
visit to the High complexity service, a written protocol, filled out by the therapist should be
included. Information including general development and behavior as well as family involvement
can add important information that will contribute to the case management in the follow up visit
within the Hearing Health System / Introdução: A importância do diagnóstico precoce e amplificação imediata relaciona-se
diretamente a possibilidade de intervenção terapêutica fonoaudiológica. Indicadores do
desenvolvimento da linguagem oral e das habilidades auditivas de crianças deficientes
auditivas são fundamentais, pois compõem e subsidiam o acompanhamento desses pacientes
realizado em Serviços de Alta Complexidade, oferecendo elementos para ajustes no
tratamento e encaminhamentos necessários. Objetivo: Descrever e discutir indicadores de
desenvolvimento das habilidades auditivas e de linguagem oral em crianças menores de três
anos, por meio de estudo longitudinal realizado em um Serviço de Saúde Auditiva de Alta
Complexidade; especificamente, analisar os resultados obtidos na aplicação de instrumentos
que avaliam diferentes aspectos do desenvolvimento de audição e linguagem, visando discutir
como a inclusão de registros de terapia e apreciações quanto ao envolvimento familiar, podem
subsidiar o acompanhamento previsto pela Portaria MS/SAS Nº 587, de 07 de outubro de 2004.
Metodologia: Pesquisa descritiva, composta por três casos de crianças deficientes auditivas,
diagnosticadas precocemente e seus pais. Todos estavam em terapia fonoaudiológica.
Instrumentos utilizados: MUSS, IT MAIS, MacArthur (CDI); Roteiro de entrevista para pais;
Escala de avaliação de envolvimento familiar, prontuário dos sujeitos e diário de pesquisa.
Resultados: No CDI, observamos que as crianças compreendem mais do que produzem,
demonstrando aumento de vocabulário ao longo do tempo, embora aquém dos parâmetros do
instrumento. Em dois sujeitos, a IT MAIS rapidamente atingiu sua pontuação máxima,
indicando que, para crianças com perda auditiva moderada, o instrumento tem efeito teto,
deixando portanto de ser efetivo. A partir da aplicação da Escala de avaliação de envolvimento
familiar e do Roteiro de entrevista para pais, puderam ser observadas diferenças entre as
famílias. O diário de pesquisa ofereceu informações singulares a respeito do desenvolvimento
de cada sujeito. Conclusão: A escala IT MAIS foi pouco sensível nos sujeitos com perda
moderada. O MUSS teve abrangência limitada de habilidades de linguagem oral, restringindo-
se às etapas iniciais; tornando necessário instrumentos complementares. O CDI foi sensível ao
crescimento do vocabulário intra-sujeito, entretanto sua extensão causou incomodo aos pais.
Os instrumentos de avaliação do envolvimento familiar permitiram situar a família quanto a sua
participação no processo terapêutico e sobre expectativas dos pais quanto a seus filhos. A
partir dos resultados sugere-se que: no acompanhamento realizado no Serviço de Alta
Complexidade, seja incluído um roteiro preenchido pelas terapeutas das crianças deficientes
auditivas com informações sobre o desenvolvimento desses pacientes em todos os seus
aspectos, além do envolvimento da família, objetivando agregar subsídios para o fonoaudiólogo
responsável pelo acompanhamento no contexto da Rede de Saúde Auditiva
|
285 |
Triagem auditiva neonatal: o custo X efetividade de cinco protocolos em uma maternidade de São Paulo / Newborn hearing screening: the cost X effectiveness for five protocols in a hospital in São PauloMonteiro, Patrícia de Carvalho 27 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Patricia de Carvalho Monteiro.pdf: 932655 bytes, checksum: 461ce0c9497d2864e3b6c289eadbeefc (MD5)
Previous issue date: 2008-02-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Objective: To investigate the cost x effectiveness of five newborn hearing screening
(NHS) protocols in a public hospital in São Paulo. Methods: Clinical outcomes from
2060 newborns, screened during a nine months period, using a protocol of NHS with
Transient Otoacoustic Emissions (TEOAE) and Automated Auditory Brainstem
Response (AABR). It was possible to analyze five protocols for cost and effectiveness.
Protocol 1: UNHS with TEOAE in two stages; protocol 2: UNHS with TEOAE in the first
stage, AABR in the second stage; protocol 3: UNHS - neonates without Risk Factors
were screened with TEOAE in the first stage and AABR in second stage. Neonates
with risk factors were screened only with AABR; protocol 4: Selective NHS (SNHS) -
using TEOAE in a combination with AABR in two stages; protocol 5: SNHS - with
AABR in two stages. All newborns who referred before discharge should return in 15
days for re-screen. The effectiveness of the protocols was evaluated by the indicators
of quality of Joint Committee on Infant Hearing (2007) and the cost was estimated by
the proposal of the National Center for Hearing Assessment and Management (2003).
Results: The results were presented regarding the percentage of newborns screened,
newborns referred for diagnosis and the cost per newborn screened. We found the
following results: protocol 1: 92% of newborns screened, 2.1% of newborns referred for
diagnosis and cost of $7.53; protocol 2: 88% of newborns screened, 0.5% of newborns
referred for diagnosis and cost of $8.9; protocol 3: 86% of newborns screened, 0.6% of
newborns referred for diagnosis and cost of $9.16; protocol 4: 71% of newborns
screened, 7.3% of newborns referred for diagnosis and cost of $61.1; protocol 5: 71%
of newborns screened, 2% of newborns referred for diagnosis and cost of $56.1.
Conclusion: The protocol 3 was considered the better for cost and effectiveness in
order to identify cochlear hearing loss for newborns without risk factors, and cochlear
and retrocochlear hearing loss for neonates with risk factors / Objetivo: O objetivo desta pesquisa foi descrever as relações de custo x efetividade
para cinco protocolos de Triagem Auditiva Neonatal (TAN), no ano de sua
implementação em uma maternidade de São Paulo. Método: Durante o período de
nove meses, nasceram 2060 neonatos, os quais realizaram um protocolo padrão de
TAN com uso de Emissões Otoacústicas por Estímulo Transiente (EOAT) e Potencial
Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Automático (PEATE-A). Este protocolo
propiciou o estudo de cinco protocolos para análise de custo e efetividade. Protocolo
1: TANU com o uso de EOAT em duas etapas; Protocolo 2: TANU com uso de EOAT
na primeira etapa, PEATE-A na segunda etapa, ainda antes da alta.; Protocolo 3:
TANU - neonatos sem Indicador de Risco para Perda Auditiva foi utilizada a EOAT na
primeira etapa e PEATE-A ainda antes da alta para os que falharam. Para os neonatos
com indicadores de risco foi utilizado o PEATE-A em duas etapas; Protocolo 4: TAN
Seletiva (TANS) - com o uso de EOAT e PEATE-A combinados em duas etapas;
Protocolo 5: TANS - com o uso de PEATE-A em duas etapas. Todos os neonatos que
falharam no retorno foram encaminhados para diagnóstico. A efetividade dos
protocolos foi avaliada pelos indicadores de qualidade do Joint Committee on Infant
Hearing (2007) e o custo foi estimado por meio da proposta do National Center of
Hearing Assesment and Management (2003). Resultados: Os resultados foram
apresentados em relação à porcentagem de neonatos triados, neonatos
encaminhados para diagnóstico e respectivo custo por neonato triado. Foram
encontrados os seguintes resultados: protocolo 1: 92% de neonatos triados, 2,1% de
neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$13,56; protocolo 2: 88% de
neonatos triados, 0,5% de neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$ 16;
protocolo 3: 86% de neonatos triados, 0,6% de neonatos encaminhados para
diagnóstico e custo de R$16,43; protocolo 4: 71% de neonatos triados, 7,3% de
neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$110; protocolo 5: 71% de
neonatos triados, 2% de neonatos encaminhados para diagnóstico e custo de R$101.
Conclusões: Concluiu-se que o melhor protocolo na relação custo x efetividade foi o
Protocolo 3, com utilização de EOAT para neonatos sem indicadores de risco, PEATEA
no caso de falha antes da alta hospitalar, e apenas o PEATE-A para crianças com
indicadores de risco, na TANU
|
286 |
Potenciais evocados auditivos de estado estável em crianças com perda auditiva neurossensorialRodrigues, Gabriela Ribeiro Ivo 27 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Gabriela Ribeiro Ivo Rodrigues.pdf: 1451527 bytes, checksum: 3744d200e137ffc44b378cb32ee20497 (MD5)
Previous issue date: 2009-01-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Recently, the auditory steady-state response (ASSR) has been suggested as an alternative to the auditory brainstem response (ABR) to estimate the hearing threshold in children who are unable to carry out the tests with conditioned behavioral hearing procedures. The purpose of this study was to verify the applicability of ASSR to estimate the hearing thresholds in children with sensorineural hearing loss, comparing them to other procedures available for this assessment. The study included 15 children ages between 2 months and 3 years old, with sensorineural hearing loss. The ASSR obtained in 1, 2 and 4 kHz were compared with click ABR; the ASSR at 0.5, 1, 2 and 4 kHz were compared with the tone-ABR and with the visual reinforcement audiometry (VRA). The results showed good concordance between the ASSR at high frequencies with the responses of click ABR (0.63 - 0.70), being the best correlation for 1 kHz (0.70). When compared to tone-ABR it could be seen good concordance between the techniques, with coefficients of 0.77, 0.60, 0.66 and 0.50 for the frequencies of 0.5, 1, 2 and 4 kHz. However, the best coefficients were comparing the ASSR with the VRA (0.89 - 0.93), indicating strong correlation between the techniques. The results showed that when compared to other procedures available to estimate the hearing, the ASSR provided similar findings, proving to be a viable technique in order to estimate the hearing thresholds in a child when the VRA may not be possible / Recentemente, os Potencias Evocados Auditivos de Estado Estável (PEAEE) têm sido apontados como uma alternativa aos Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) para estimar os limiares auditivos em crianças que não conseguem realizar a avaliação auditiva comportamental com procedimentos condicionados. O objetivo deste estudo foi verificar a aplicabilidade dos PEAEE para estimar os limiares auditivos em crianças com perda auditiva neurossensorial, comparando-os os outros procedimentos disponíveis para esta avaliação. Participaram deste estudo 15 crianças com idades entre 2 meses e 3 anos, todas com perda auditiva neurossensorial. As respostas obtidas nos PEAEE nas freqüências de 1, 2 e 4 kHz foram comparadas com as do PEATE-clique; as respostas dos PEAEE nas freqüências de 0.5, 1, 2 e 4 kHz foram comparadas com as dos PEATE por freqüência específica (PEATE-FE) e com a audiometria de reforço visual (VRA). Os resultados encontrados mostraram boas concordâncias entre as respostas dos PEAEE nas altas freqüências e as respostas dos PEATE-clique (0.63 - 0.70), sendo a melhor correlação para a freqüência de 1 kHz (0.70). Quando os PEAEE foram comparados aos PEATE-FE também foram observadas boas concordâncias, com coeficientes de 0.77, 0.60, 0.66 e 0.50 para as freqüências de 0.5, 1, 2 e 4 kHz. Todavia, os melhores coeficientes obtidos foram da comparação dos PEAEE com a VRA (0.89 0.93), indicando forte concordância entre as técnicas. Os resultados mostraram que, quando comparados aos outros procedimentos eletrofisiológicos disponíveis para estimar a audição, os PEAEE forneceram medidas bem semelhantes, assim como quando comparados a VRA; demonstrando ser uma técnica viável para estimar os limiares auditivos de forma objetiva quando a VRA pode não ser possível
|
287 |
Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico por Frequência Específica em lactentes do nascimento aos três meses de idadeAlmeida, Mabel Gonçalves 18 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mabel Goncalves Almeida.pdf: 1481973 bytes, checksum: 9dcb8b8870398b88ca5a2edb6e8593d8 (MD5)
Previous issue date: 2009-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The frequency specific auditory evoked potential can give contribuitions in the
diagnosis of hearing infants when it is not possible to assess the hearing
levels thraugh behavioral and conditioned tests.allowing the estimation of
hearing sensitivity to different frequencies of the audiogram and therefore
guide the pracess of hearing aids selection and following contrais. Purpose.
To describe the findings for the frequency specific auditory brainstem
response in hearing infants. from birth to three months. Method. We
evaluated 23 infants without risk indicators for hearing loss according to the
JCIH (2007) with average chranological age of 2 months and 10 days. The
infants had a TEOAE and AABR present in both ears and type A
tympanometry. The analysis compared the minimal levei response and
absolute latencies for wave V, according to sex, and for the four frequencies
studied. Results.There was no significant differences in latencies for the
minimal levei response according to to the sexo The FE- ABR thresholds
were 34.2 dB HL (+_ 11.0) for the stimulus toneburst in the frequency of 500
Hz, 25.4 dB HL (+_ 8, 3) for the frequency of 1000 Hz, and for 2000 and 4000
Hz were of 19 dB HL (+_ 5.5) and 17.5 dB HL (+_ 6.4) respectively. The
absolute latencies for wave V for 70 dB and 20 dB HL,: respectively, in
response to 500 Hz was 10.75 ms and 15.2 ms; in response to 1000 Hz was
8.9 ms and 13.4 ms; for the frequency of 2000 Hz was 7.7 ms and 10.2 ms;
ànd for the frequency of 4000 Hz was 7.3 ms and 9.4 ms. Contlusion. It
was concluded that the tone-burst ABR assists in the diagnosis of
audiological estimate the hearing sensitivity at frequencies of 500 Hz, 1000
Hz, 2000 Hz and 4000 Hz, can be used in clinical practice for hearing
evaluation of children who do not respond in a reliable manner to behavioral
assessment / Resumo. O Potencial Evocado Auditivo por Freqüência Especifica (PEATEFE)
pode auxiliar no diagnóstico auditivo de lactentes quando não é possível
a avaliação comportamental, possibilitando estimar a sensibilidade auditiva
para as diversas freqüências do audiograma e, portanto orientar o processo
de adaptação do aparelho de amplificação sonora individual (AASI).
Objetivo. Descrever os achados do Potencial Evocado Auditivo do Tronco
Encefálico por Freqüência Específica em lactentes ouvintes, do nascimento
aos três meses de idade. Método. Foram avaliados 23 lactentes sem
indicadores de risco para deficiência auditiva segundo o JCIH (2007) com
idade cronológica média de 2 meses e 10 dias. Os lactentes apresentavam
emissões otoacústicas por estímulo transiente e potencial evocado auditivo
de tronco encefálico automático presentes bilateralmente; e timpanometria
tipo A bilateralmente. A análise dos resultados comparou os níveis mínimos
de respostas (NMR) e o tempo de latência da onda V segundo a variável
sexo para as quatro freqüências estudadas. Resultados. Não foram
observadas diferenças significantes nas latências e nos NMR quanto ao
sexo. Obtiveram-se NMR de 34.2 dB NA (+_ 11.0) para o estímulo toneburst
na freqüência de 500 Hz, de 25.4 dB NA (+_ 8,3) para a freqüência de 1000
Hz, e NMR para a freqüência de 2000 e 4000 Hz de 19 dB NA (+_ 5,5) e 17.5
dB NA (+_ 6,4) respectivamente. Os tempos de latência da onda V para a
intensidade de 70 dB NA e 20 dB NA, respectivamente, na freqüência de 500
Hz foi de 10.75 ms e 15.2 ms, para a freqüência de 1000 Hz foi de 8.9 ms e
13.4 ms; já para a freqüência de 2000 Hz foi de 7.7 ms e 10.2 ms e para a
freqüência de 4000 Hz foi de 7.3 ms e 9.4 ms. Conclusão. Concluiu-se que o
PEATE-FE auxilia no diagnóstico audiológico ao estimar a sensibilidade
auditiva nas freqüências de 500 Hz, 1000 Hz, 2000 Hz e 4000 Hz, podendo
ser usado na prática clínica para a avaliação auditiva de crianças que não
respondem de forma fidedigna a avaliação comportamental
|
288 |
Programa de monitoramento auditivo de crianças com indicadores de risco para a deficiência auditiva / Audiologic monitoring program for children with risk indicators for hearing lossAraújo, Mara Rosana 18 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Mara Rosana Araujo.pdf: 1150623 bytes, checksum: 14dd5aa86388d3f10a385c5f79b4613f (MD5)
Previous issue date: 2009-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction Audiologic monitoring of infants with risk indicators for hearing loss has been recommended and discussed in several studies, however there is not a strict protocol. Objective To analyze the results of an audiologic follow-up program for children at risk for hearing loss. Method We studied 127 children with risk indicators for hearing loss who had a normal newborn hearing screening. It was chosen the visual reinforcement audiometry technique to evaluate hearing for children from six to 24 months. The children who could not perform the visual reinforcement audiometry were submitted to the behavioral observation audiometry technique. Children older than 24 months were evaluated with conditioned play audiometry. And, the OAE was performed in children who did not accept the insert earphones. Children with suspected hearing loss had appointments for new evaluation, and those with abnormal results were submitted to an ABR. Results The most frequently observed risk indicators were NICU for more than 5 days (75%) and the use of ototoxic drugs (63%). Ninety two (72.4%) of the 127 children analyzed attended at least one session of audiologic monitoring. The mean age in the first, second and third sessions were 13.2, 20.6 and 32.6 months, respectively. Regarding the behavioral assessment techniques, most of the children (95.6%) were able to perform VRA. Among them, 71.6% accepted the insert earphones. Only 28.4% did not accept the earphones, being tested through VRA in free field. In the three steps of this audiologic monitoring 14 children (15.2%) had suspected hearing loss, three of which have been identified with conductive hearing loss. Conclusion In the first session, 72.4% of children who scheduled appointments were present. Almost 71.7% of children missed the second appointment and the 80.7% the third session. The VRA was a viable technique for monitoring hearing, performed in 95.6% of the children. We found three cases (3.2%) of conductive hearing loss, ranging from mild to moderate / Introdução: O monitoramento auditivo tem sido recomendado e discutido em diversos estudos relacionados à saúde auditiva, no entanto não existe um protocolo para a sua realização. Objetivo: Analisar os resultados encontrados em um Programa de Monitoramento Auditivo de crianças com indicadores de risco para a deficiência auditiva. Método: A casuística foi composta de 127 crianças com indicadores de risco que haviam passado na triagem auditiva neonatal. A técnica de avaliação auditiva comportamental de escolha para as crianças de seis a 24 meses foi a técnica da Audiometria de Reforço Visual, porém nas que não conseguiram realizar este teste, foi realizada a Observação de Comportamento Auditivo. Para as crianças com idade acima de 24 meses tentou-se a avaliação por meio da Audiometria Lúdica Condicionada. As crianças que não aceitaram a colocação dos fones de inserção para a avaliação comportamental foram submetidas ao registro das EOA. As crianças com suspeita de perda auditiva tiveram um retorno agendado para reavaliação, e nos casos em que a alteração se manteve foi realizado o registro do PEATE. Resultados: O indicador de risco mais encontrado neste estudo foi a permanência em UTIN por período maior que cinco dias (75%), seguido pelo uso de medicação ototóxica em 63,0% dos casos. Das 127 crianças agendadas no monitoramento auditivo, 92 crianças (72,4%) compareceram a pelo menos um monitoramento. Com relação à média das idades das crianças avaliadas em cada monitoramento, obtivemos 13,2; 20,6; e 32,6 meses no primeiro, segundo e terceiro monitoramentos, respectivamente. No que tange às técnicas de avaliação comportamental, a maioria das crianças (95,6%) foi capaz de realizar a técnica da VRA, deste total 71,5% aceitaram a colocação dos fones de inserção e apenas 28,4% não aceitaram os fones, sendo realizado somente a VRA em campo livre. Nas três etapas do monitoramento auditivo foram encontrados 14 casos de suspeita de perda auditiva, totalizando 15,2% das 92 crianças avaliadas, das quais três foram identificadas com alterações condutivas. Conclusão: No primeiro monitoramento compareceram 72,4% das crianças agendadas, com evasão de 71,7% para o segundo monitoramento e de 80,7% para o terceiro monitoramento. A VRA se mostrou uma técnica viável para ser utilizada no monitoramento auditivo, sendo realizada em 95,6% das crianças. Foram encontrados três casos de perda auditiva condutiva (3,2%), que variou de grau leve a moderado
|
289 |
Investigação da ocorrência de transtornos auditivos em crianças de 1ª e 2ª series do ensino fundamentalSousa, Thais Alves de 17 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Thais Alves de Sousa.pdf: 3139846 bytes, checksum: 9b933750b8d645c37d6103a8d136a9fd (MD5)
Previous issue date: 2009-02-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Many studies have shown that children, whose threshold of hearing sensitivity is
between 15 and 50 dB, can be diagnosed only when they are experiencing
difficulties in the development of speech, language, skills of reading and writing.
The ASHA (2002) suggests that the prevalence of hearing loss in children is on
average of 131 to 1000 at school age, taking into account all possible hearing
problems that could be found. As a criterion of "failure" in the screening, the
ASHA recommends that sent the child to not respond to tone of 20 dB HL at
any frequency in one or both ears. Northern and Downs (1984) suggest that
sent the child to submit to the average frequencies of 500, 1000, 2000 and 4000
Hz greater than or equal to 15 dB NA. Objective: To investigate the occurrence
of hearing disorders in children from 1st and 2nd grade of elementary school,
two schools, one from the public school system and another network of private
schools, both schools of SP. Method: This was a cross sectional research,
qualitative and descriptive. The sample comprised 73 children, aged between 7
and 9 years old, regularly enrolled in primary education (Group I-school) and
Group II-private school). All children were subjected to the following protocol:
Inventory development; otoscopy, audiometric screening to obtain the pure tone
thresholds for the frequencies of 500 Hz, 1000, 2000, 3000 and 4000 kHz in
audiometric booth, and tympanometric screening. The results will be analyzed
as: criteria for failure ASHA X Northern and Downs; x public school private
school. Results: Statistical analysis showed that there was no statistically
significant difference between age and gender of the groups studied. The
prevalence of children who failed otoscopy was 15.1% (n = 11), the impedance
was 10.0% (n = 6) and audiometry (Northern and Downs criterion) was 12.3%
(n = 9). The criterion ASHA (1991), the prevalence of failure was 15.1% (n =
11). The higher prevalence of failure to otoscopy occurred in public schools (n =
9 / 33.3%), it was also higher prevalence of failure to the hearing in public
school. There was no statistically significant difference in the prevalence of
failure of the impedance between the two groups. The analysis of the protocol
showed that there was a higher prevalence of failure in public schools and that
this difference is statistically significant (p = 0004) only when the criterion of
failure is to Northern and Downs. Conclusion: The results show that there was
a higher incidence of failures in public school children, especially in otoscopy
and pure tone audiometry. There were no children with hearing losses of more
than mild degree. The combination of procedures for identifying children with
hearing disorders is the protocol to be recommended because often the only
child in a failure of procedures / Muitos estudos têm mostrado que crianças, cujo limiar de sensibilidade
auditiva está entre 15 e 50 dB, podem ser diagnosticadas somente quando
estão apresentando dificuldades no desenvolvimento da fala, da linguagem,
das habilidades de leitura e escrita. A ASHA (2002) sugere que a prevalência
de perdas auditivas em crianças é, em média, de 131 para cada 1000 na idade
escolar, levando-se em consideração todos os possíveis problemas auditivos
que se pode encontrar. Como critério de falha na triagem, a ASHA recomenda
que seja encaminhada a criança que não responder para tom de 20 dB NA em
qualquer freqüência em uma ou ambas as orelhas. Northern e Downs (1984)
sugerem que seja encaminhada a criança que apresentar média para as
freqüências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz igual ou maior que 15 dB NA.
Objetivo: Investigar a ocorrência de transtornos auditivos em crianças de 1ª e
2ª series do ensino fundamental, em duas escolas, uma da rede pública de
ensino e a outra da rede particular de ensino, ambas as escolas de SP.
Método: Esta foi uma pesquisa transversal, qualitativa e descritiva. A amostra
foi composta por 73 crianças, idades entre 7 e 9 anos, regularmente
matriculadas no ensino fundamental (Grupo I escola pública) e Grupo II
escola privada). Todas as crianças foram submetidas ao seguinte protocolo:
Inventário de desenvolvimento; otoscopia; Triagem audiométrica para obtenção
dos limiares tonais para as freqüências de 500 Hz, 1000, 2000, 3000 e 4000
kHz em cabina audiométrica, e Triagem timpanométrica. Os resultados serão
analisados segundo: critério de falha ASHA X Northern e Downs; escola
pública x escola privada. Resultados: A análise estatística revelou que não
houve diferença estatisticamente significante entre a idade e o gênero dos
grupos estudados. A prevalência de crianças que falharam na otoscopia foi de
15,1% (n = 11), na imitanciometria foi de 10,0% (n=6) e na audiometria (critério
Northern e Downs) foi de 12,3% (n=9). Pelo critério ASHA (1991), a prevalência
de falha foi de 15,1%, (n=11). A maior prevalência de falhas à otoscopia
ocorreu na escola pública (n=9 / 33,3%), constatou-se também maior
prevalência de falhas à audiometria, na escola pública. Não houve diferença
estatisticamente significante nas prevalências de falha da imitanciometria entre
os dois grupos estudados. A análise do protocolo mostrou que houve maior
prevalência de falhas na escola pública e que esta diferença é estatisticamente
significante (p = 0,004) apenas quando o critério de falha é o de Northern e
Downs. Conclusão: Os resultados mostram que houve maior ocorrência de
falhas nas crianças da escola pública, especialmente na otoscopia e na
audiometria tonal. Não foram encontradas crianças com perdas auditivas de
grau superior a leve. A combinação de procedimentos para a identificação de
crianças com transtornos auditivos é o protocolo a ser recomendado pois
muitas vezes a criança falha somente em um dos procedimentos
|
290 |
Voz e disfunção temporomandibular em professores / Temporomandibular disorders and voice in teachersMachado, Ilza Maria 26 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ilza Maria Machado.pdf: 1499355 bytes, checksum: 70446307e40db0cca9cd3c3cd991e846 (MD5)
Previous issue date: 2009-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / AIM: Verify the presence and possible correlation between vocal alteration and TMD
in teachers, based on data from evaluations by speech therapy, otorhinolaryngology,
dental and self referred perspectives. JUSTIFICATION: The present research assumed
that there may be correlation between voice alteration and TMD. In the presence of such
correlation, activities that involve health promotion and alteration prevention, related to
both voice and TMD, will help teachers improve their health conditions and
consequently, their working conditions. METHOD: The cross-section study researched
29 teachers of elementary and middle public schools in the city of Sorocaba, in the State
of São Paulo, Brazil. It was developed by a multi-disciplinary team composed of one
medical doctor (otorhinolaryngologist), two speech therapists and one dentist
(specialized in bucomaxillary surgery). All teachers answered a self-referred survey
(adapted from BIANCHINI 2000 and FERREIRA et al. 2007), which presented
questions aiming at identifying the problem, aspects related to vocal alterations and
complaints linked to TMD. This was followed by four evaluations: one to assess vocal
quality (auditory perceptive evaluation), a larynx exam (video nasal laryngoscopy) e
one related to orofacial and odontological kinesiology. Teachers who presented three or
more signs or symptoms identified in the survey, in the orofacial and, in the
odontological kinetics evaluations were considered as having voice alterations. During
the statistical analysis, the research used the Fisher exact test and the Kappa
concordance test. RESULTS: 82,8% of participants self referred to voice alteration
and 62.1% to TMD symptoms; 51.7% showed voice alteration during evaluation by an
otorhinolaryngologist and 65.5% manifested TMD alteration during evaluation by a
dentist. The comparison of evaluation proposals of voice alteration and TMD pointed
out to a significant trend to the application of the survey questionnaire. On the other
hand, during the correlation and concordance analysis, it was the auditory perceptive
evaluation of voice and orofacial kinesiology of TMD (performed by speech therapists)
that showed to be significant / OBJETIVO: Verificar a presença e possível correlação entre alteração vocal e
disfunção temporomandibular (DTM), em professores, a partir de dados de avaliação
auto-referida, fonoaudiológica, otorrinolaringológica e odontológica.
JUSTIFICATIVA: Esta pesquisa foi planejada partindo do pressuposto de que pode
haver correlação entre a presença de alteração de voz e DTM. Na presença dessa
correlação, atividades que envolvam a promoção de saúde e prevenção de alterações,
tanto relacionadas à DTM quanto à voz, auxiliarão os professores a melhorar suas
condições de saúde e, conseqüentemente, de trabalho. MÉTODO: Participaram deste
estudo, de natureza transversal observacional, 29 professores de uma escola da rede
pública do ensino fundamental e médio, do município de Sorocaba/SP. O estudo foi
desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, composta por um médico
otorrinolaringologista, duas fonoaudiólogas e um odontólogo (especialista em cirurgia
bucomaxilofacial). Todos os professores responderam questionário auto-referido
(adaptado de BIANCHINI, 2000 e FERREIRA et al., 2007), que contou com questões
relativas à identificação, aspectos concernentes a alterações vocais e queixas referentes
à disfunção da articulação temporomandibular. Em seguida, passaram por quatro
avaliações: qualidade de voz (avaliação perceptivo-auditiva); exames de laringe
(videonasolaringoscopia), motricidade orofacial e odontológico. Foi considerado como
alteração de voz e de DTM aquele que apresentou três ou mais sinais e/ou sintomas no
questionário, avaliações de motricidade orofacial e odontológica. Na análise estatística
dos dados, foram empregados o Teste Exato de Fisher e o de Concordância Kappa.
RESULTADOS: 82,8% dos participantes fizeram auto-referência à alteração vocal e
62,1% de sintomas de DTM; 51,7%, alteração de voz na otorrinolaringológica e 65,5%,
alteração de DTM na avaliação odontológica. Na comparação das propostas de
avaliação de alteração de voz e DTM foi registrada tendência significativa para a
aplicação do questionário. Por outro lado, tanto na análise da relação, quanto na de
concordância foi a avaliação fonoaudiológica (perceptivo-auditiva da voz e de
motricidade orofacial para DTM) que se mostrou significativa
|
Page generated in 0.0623 seconds