• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 105
  • 24
  • 13
  • 9
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 178
  • 115
  • 54
  • 40
  • 34
  • 24
  • 23
  • 21
  • 18
  • 18
  • 17
  • 16
  • 16
  • 14
  • 14
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
151

Pelo direito ao grito : as lutas silenciadas da Universidade Pública Haitiana por reconhecimento, independência e democracia / Por el derecho al grito las luchas silenciadas de haití y su universidad pública en la búsqueda por reconocimiento, independencia y democracia / For the right to scream: the silenced struggles of haiti and its public university for recognition, independence and democracy / Pour le droit au cri: les luttes silencieuses d'haïti et de son université publique pour la reconnaissance, l'indépendance et la démocratie

Marques, Pâmela Marconatto January 2013 (has links)
Cette dissertation a pour objectif la présentation et l'analyse du fonctionnement de l'Université de l'État de Haïti - unique université publique du pays - et de son passé de lutte, de confrontation et de résistance, qui continue profondément mal-connu de ses voisins latino-américains, y-compris du Brésil. Il est notoire de préciser que cette méconnaissance ne se limite pas à l'Université haïtienne en particulier, mais s'étend au pays dans son ensemble. Dont la compréhension plus complexe et profonde est limitée par une couverture médiatique essentiellement caractérisée par l'exacerbation du tropicalisme (de l'exotisme), de la pauvreté ou de la tragédie haïtienne. À cette réalité s'ajoute le fait que depuis le tremblement de terre de janvier 2010, Haïti a fait l'objet d'une série de discours ethnocentriques utilisés afin de justifier des politiques qui ne peuvent être qualifiées autrement que de colonialistes dans la mesure où se définissent comme le cheminement ou des instruments permettant de sauver le pays d'une supposée incapacité d'exiger par lui-même, voir de résoudre de manière autonome ses propres problèmes. Ce point du vue qui prévaut dans la majorité des discours internationaux, au delà de corroborer la thèse de la profonde précarité du pays en général ainsi que de son université publique en particulier, nous semble n'être que l'héritage de discours coloniaux qui légitiment l'exploitation d'un peuple par un autre. Il nous semble également que l'existence même d'une institution "d'élite", comme est perçue l'Université dans un milieu associé à la misère et à la privation est source d'inconfort, de perplexité et de confusion auprès de ceux qui se considèrent comme les créateurs légitimes de cette institution et gardiens de ses attributions et devoirs. Tout se passe comme si pays qui figure sur la liste des plus pauvres du monde, engagé dans la lutte contre la faim et les maladies, ne pouvait se "payer le luxe" d'avoir une Université et encore moins de revendiquer le droit d'avoir une Université distincte. Cette situation inconfortable de l'Université de l'état de Haïti a été détectée et analysée par diverses agences, ONGs, instituts internationaux de recherche et gouvernements étrangers impliqués en tant qu'auxiliaires de la reconstruction de Haïti et de son université. Ce point de vue, bien qu'ayant déjà été énoncé avant le tremblement de terre de 2010, a gagné du crédit après la tragédie. Tout se passe comme si la précarité de l'éducation haïtienne de l'après tremblement de terre devait inéluctablement rendre compte à des centaines d'organisations étrangères présentes dans le pays, justifiant leur existence, leur raison d'exister dans le pays. La réalité haïtienne perd chaque fois un peu plus de terrain pour laisser place à un scénario inventé, raconté, photographié et reproduit au point de rendre nécessaire la divulgation d'une autre analyse et d'autres regards sur Haïti. C'est donc l'objet de cette dissertation sur l'Université Publique du pays qui sera constituée de deux chapitres: le premier, sera dédié à la présentation et à la compréhension de Haïti à partir d'analyses réalisées par les Haïtiens eux-mêmes, contrebalancées par la littérature post-coloniale, incluant les épisodes emblématiques de l'histoire de Haïti et la lutte contre les stéréotypes les plus fréquents aux haïtiens. Ce chapitre servira de fondement à l'analyse complexe de l'université haïtienne, qui constituera le thème central du second chapitre de cette dissertation. Dans ce second chapitre nous tenterons de vérifier comment l'université interagit avec son entourage, contribuant au renforcement de la démocratisation du pays et à la reconstruction du pays après le tremblement de terre. Les principales sources utilisées dans ce chapitre sont haïtiennes. Enfin, nous réaliserons une analyse critique du contenu des rapports internationaux qui proposent de diagnostiquer "les maux" et de prescrire les "remèdes" à l'Université d'état, ignorant le fait que son propre mouvement étudiant allié à d'autres mouvements sociaux, ont déjà étudié la question et proposé leurs propres conclusions. Nous espérons que ces points de vues contenus ne peuvent continuer à être réduits au silence, c'est pourquoi nous revendiquons le droit au cri. / Esta dissertação dedica-se à apresentação e análise da Universidade de Estado do Haiti - única Universidade Pública do país – e sua história de luta, confronto e resistência, que permanece profundamente desconhecida por seus vizinhos latino-americanos, entre os quais se inclui o Brasil. Entendemos que esse desconhecimento não está restrito à Universidade haitiana, em particular, mas estende-se ao país, de forma geral, cuja compreensão mais complexa e densa vem sendo obstaculizada por uma cobertura midiática que geralmente é marcada pela exacerbação do exotismo, da pobreza ou da tragédia haitiana. Sucede que, desde o terremoto de janeiro de 2010, o Haiti vem sendo alvo de uma série de discursos etnocêntricos, empenhados em justificar práticas que só podem ser definidas como coloniais na medida em que se apresentam como caminho/instrumento de salvação do país de uma suposta “impossibilidade de existir por si próprio” ou de “resolver seus próprios problemas”. Esses discursos, que povoam relatórios internacionais de todos os gêneros, além de inspirar receituários para a superação da suposta inviabilidade do país, em geral, e da precariedade de sua Universidade Pública, em particular, nos parecem herdeiros dos discursos coloniais que legitimavam a exploração de um povo sobre outro. Parece-nos, ainda, que a existência de uma instituição “de elite”, como é entendida a Universidade, em um contexto absolutamente periférico, associado à miséria e à privação, causa incômodo, perplexidade e confusão naqueles que se consideram os legítimos criadores de tal instituição e definidores de seus contornos e rumos. Tudo se passa como se um país que figura na lista dos mais pobres do mundo, engajado em não perecer de fome e doença, não pudesse “dar-se ao luxo” de ter uma Universidade e menos ainda de reclamar uma Universidade distinta. É nesse sentido que, nos parece, vem sendo percebida e analisada a Universidade de Estado do Haiti por uma série de agências multilaterais, ONGs, Institutos internacionais de pesquisa e governos estrangeiros, empenhados em “auxiliar a reconstrução do Haiti” e de sua Universidade, por meio de uma série de diagnósticos e recomendações que apesar de já virem sendo produzidos desde antes do terremoto de 2010, ganham reforços após a tragédia. Tudo se passa como se a precariedade da educação haitiana pós-terremoto estivesse a fornecer uma inelutável “razão de ser” às centenas de organizações estrangeiras presentes no país, justificando sua permanência e conferindo-lhes o reconhecimento e a importância buscados. O Haiti real perde cada vez mais espaço nesse cenário inventado, discursado, fotografado e reproduzido hermeticamente, a ponto de tornar-se imperiosa a divulgação de outras versões, outras dimensões, outros olhares sobre o Haiti. Aí se inscreve essa narrativa sobre a Universidade Pública no país que está dividida em dois capítulos: o primeiro, destinado à compreensão do Haiti a partir de análises feitas pelos próprios haitianos, temperada pela análise pós-colonial, e que compreende os episódios mais emblemáticos de sua história e a desconstrução dos estereótipos mais comumente atribuídos ao seu povo. Esse capítulo será a antessala para a análise complexa da Universidade Haitiana, que constitui o tema do segundo capítulo do trabalho. Nele, nossa proposta é a de verificar como a Universidade tem-se relacionado com seu entorno, contribuído para o fortalecimento democrático do país e para sua reconstrução no período pós-terremoto. As principais fontes utilizadas também nesse capítulo são haitianas. Ao final, conduzimos uma análise crítica do conteúdo dos relatórios internacionais que se propõem a diagnosticar “as doenças” e indicar “remédios” à Universidade de Estado, ignorando que seu próprio movimento estudantil, aliado a outros movimentos sociais, já vem trabalhando nesse sentido e produzindo suas próprias conclusões. Imaginamos que a palavra contida não será capaz de enfrentar o silencio que as mantem desconhecidas, por isso reivindicamos a potência e o drama do grito. / This dissertation is dedicated to the presentation and analysis of the State University of Haiti - the only public university in the country - and its history of struggle, resistance and confrontation, which remain deeply unknown to their Latin American neighbors, among which includes Brazil . We understand that this ignorance is not restricted to the University of Haiti, in particular, but extends to the country in general, whose more complex and dense understanding has been hampered by a media coverage that is usually marked by the exacerbation of exoticism, poverty or the Haitian tragedy. It follows that, since the earthquake of January 2010, Haiti has been the target of a series of ethnocentric speeches, committed to justify practices that can only be defined as colonialists as they present themselves as path / instrument of salvation of the country, alleged "unable to exist on its own" or "solve it´s own problems." These speeches, found in all sorts of international reports, are inspiring prescriptions for overcoming the supposed impracticability of the country in general, and the precariousness of their Public University, in particular, seem to be heirs of colonialist discourses that legitimized the exploitation of one people over another. It seems, though, that the existence of an "elite" institution, as the university is understood, in a context quite peripheral, associated with poverty and deprivation, cause annoyance, perplexity and confusion in those who consider themselves the legitimate builders of such institution and the designers of its contours and directions. It is as if a country that is on the list of the world's poorest, engaged in not perish from hunger and disease, could not "afford the luxury" of having an university, let alone claim a distinct University. In that sense, it seems, has been perceived and analyzed the State University of Haiti through a series of multilateral agencies, NGOs, international research institutes and foreign governments, committed to "assist the reconstruction of Haiti" and its University, through a series of diagnoses and recommendations, which despite already being produced since before the 2010 earthquake, gain reinforcements after the tragedy. It is as if the precariousness of the Haitian education post-earthquake was to provide an ineluctable "raison d'être" of hundreds of foreign organizations in the country, justifying his stay and giving them the recognition and importance fetched. The real Haiti loses more and more space in this invented, spoken, photographed and played tightly scenario, to the point of becoming compelling the disclosure of other versions, other dimensions, other looks on Haiti. There inscribes this narrative about the Public University on Haiti, that is divided into two chapters: the first, for the understanding of Haiti from analyzes made by the Haitians themselves, tempered by postcolonial analysis, and comprising the most iconic episodes of its history and deconstruction of stereotypes commonly attributed to his people. This chapter will be the anteroom to the complex analysis of Haitian University, which is the theme of the second chapter of the work. In it, our proposal is to see how the University has been related to its surroundings, contributed to strengthening democracy in the country and its reconstruction in post-earthquake scenario. The main sources used in this chapter are also Haitian. Finally, we conduct a critical analysis of the content of international reports that purport to diagnose "diseases" and indicate "remedies" to the University of the State, ignoring that it´s own student movement, combined with other social movements, has already been working in this direction and producing their own conclusions. We imagine that the contained word will not be able to face the silence that keeps Haiti unknown, so, we claim the power and the drama of a scream. / Esta disertación está dedicada a la presentación y análisis de la Universidad de Estado de Haití - la única universidad pública del país - y su historia de lucha, confrontación y resistencia, que sigue siendo profundamente desconocida para sus vecinos latinoamericanos, entre los que se incluye a Brasil. Entendemos que esta ignorancia no se limita a la Universidad de Haití, en particular, sino que se extiende al país en general, cuya comprensión más compleja y densa se ha visto obstaculizada por una cobertura mediática que suele estar marcada por la exacerbación del exotismo, de la pobreza o de la tragedia haitiana. De ello se desprende que, desde el terremoto de enero de 2010, Haití ha sido objeto de una serie de discursos etnocéntricos, comprometidos para justificar prácticas que sólo pueden ser definidos como coloniales uma vez que se presentan como ruta / instrumento de la salvación del país para una supuesta "incapacidad para existir por sí mismo" o "resolver sus propios problemas". Estos discursos, que proponen recetas para salir de una supuesta inviabilidad del país en general, y la precariedad de su Universidad Pública, en particular, parecen herederos de los discursos coloniales que legitimaban la explotación de un pueblo sobre otro. Parece, sin embargo, que la existencia de una institución "elite" como se entiende la universidad, en un contexto periférico, asociado a la pobreza y la privación, causa perplejidad y confusión en aquellos que se consideran a sí mismos los criadores legítimos de dicha institución y responsables por la definición de sus contornos y dirección. Es como si un país que está en la lista de los más pobres del mundo, dedicado a no perecer de hambre y enfermedad, no se pueda "permitirse el lujo" de tener una universidad y mucho menos pretender una universidad distinta. En ese sentido, al parecer, la Universidad del Estado de Haití ha sido percibida y analizada a través de una serie de organismos multilaterales, organizaciones no gubernamentales, institutos de investigación internacionales y gobiernos extranjeros, comprometidos a "ayudar a la reconstrucción de Haití" y su Universidad, a través de una serie de diagnósticos y recomendaciones, que sólo aumentaron después de el terremoto de 2010. Es como si la precariedad de la educación post-terremoto de Haití estuviera a proporcionar una ineluctable "raison d'être" de los cientos de organizaciones extranjeras en el país, lo que justifica su permanencia y les garantiza el reconocimiento y la importancia deseados. El Haití real pierde cada vez más espacio en este escenario inventado, hablado, fotografiado y reproducido herméticamente, hasta el punto en que la revelación convincente de otras versiones, otras dimensiones, otras miradas sobre Haití se torna imprescindible. Allí se inscribe esta narrativa de la Universidad Pública en el país, que se divide en dos capítulos: el primero, dirige se a la comprensión de Haití a partir de los análisis realizados por los propios haitianos, templado por la literatura pos-colonial, que comprenden los episodios más emblemáticos de la historia de Haití y la confrontación de los estereotipos más fuertemente atribuidos a su gente. Este capítulo será la antesala del análisis complejo de la Universidad de Haití, que es el tema del segundo capítulo. En ello, nuestra propuesta es ver cómo la Universidad se ha relacionado con su entorno, ha contribuido a fortalecer la democracia en el país y su reconstrucción tras el terremoto. Las principales fuentes utilizadas en este capítulo son también haitianas. Por último, realizamos un análisis crítico del contenido de los informes internacionales que pretenden diagnosticar las "enfermedades" e indicar "soluciones" a la Universidad del Estado, ignorando que su propio movimiento estudiantil, junto con otros movimientos sociales, ha estado trabajando en esta dirección y produciendo sus propias conclusiones. Imaginamos que la palabra contenida no será capaz de hacer frente al silencio que mantiene el Haití un desconocido, por lo que reivindico al poder y al drama del grito.
152

L'identité culturelle algérienne, de la colonisation à l'indépendance. Entre réalités historiques et exigences politiques / Algerian cultural identity, from colonization to independence. Between historic realities and politic demands

Bousselham, Malika 19 December 2013 (has links)
« Nous ne savons plus si nous sommes Arabes, Berbères ou Français », déclara le président de la république algérien Abdelaziz Bouteflika.Cette étude sera consacrée à éclaircir plusieurs points concernant l’identité culturelle algérienne avant et après l’indépendance. Le but n’est pas de relater l’histoire de l’Algérie, travail qui a déjà été effectué par d’imminents historiens français et algériens ; le but est surtout de démontrer qu’une histoire aussi riche, aussi variée, aussi complexe, aussi prestigieuse, ne peut être effacée, confisquée, au détriment d’une histoire soi-disant représentative de l’unité nationale, une histoire étroite, mutilée et appauvrie, telle qu’elle est conçue actuellement en Algérie. Il ne s’agit pas non plus de dénigrer les éléments reconnus officiellement de l’identité culturelle algérienne, à savoir l’islam et la langue arabe, vu qu’ils font réellement partie du paysage ethnoculturel du pays, mais plutôt de démontrer que d’autres éléments, plus inconnus ont contribué à faire de l’Algérie ce qu’elle est aujourd’hui. Il est temps de lever le voile, de comprendre et de savoir que l’Algérie est une terre qui a existé pendant des millénaires, sur laquelle sont nées et se sont développées des civilisations, qu’elle en a accueilli d’autres, et qu’en dépit de farouches résistances, s’en est imprégnée de manière telle que sa mutation a été pratiquement perpétuelle tout au long de ces millénaires. En fait, celui qui veut connaître l’Algérie doit étudier plusieurs siècles avant l’Algérie et cinquante années d’Algérie algérienne. / “We don’t know if we are Arabs, Berbers or French” announced Abdelaziz Bouteflika president of Algerian republic.This study will be devoted to resolve some points about Algerian cultural identity. It is not in order to recall the history of Algerian but it is in order to demonstrate that Algeria has a very rich history; varied and prestigious. Certainly, Arabic and Islam are part of Algerian cultural identity; given that other elements unknown: The country has its own cultural and history dating back thousands of years before Islam. Many civilizations literally centuries are borne in Algeria and developed in such a way that it is very Important to know and to study.This responsibility must also be seen as an opportunity to contribute and belong to a larger community sharing overarching identity with a variety to meal components.
153

Séparer les moustiques des humains à La Réunion. Co-production d'un nouvel ordre socio-naturel en contexte post-colonial / Separate the mosquito from human. Co-production of a new socio-natural order in post-colonial context.

Dupé, Sandrine 04 December 2015 (has links)
En 2005-6, le virus du chikungunya, transmis par les moustiques Aedes albopictus, touche 38% des habitants de La Réunion. Cette épidémie marque la fin de l'usage systématique des insecticides et la refonte des politiques de santé. Les pouvoirs publics enrôlent les citoyens et les moustiques dans l'élaboration de nouvelles frontières, matérielles et symboliques, entre les deux espèces. Cette thèse a pour objectif d'interroger les effets de ces changements de pratiques sur les rapports sociaux de pouvoir en contexte post-colonial, et sur les relations entre humains et moustiques. Pour saisir les dynamiques socio-naturelles à l'œuvre, une ethnographie combinatoire a permis d'observer les co-constructions de savoirs et de pratiques dans plusieurs espaces où s'organise la mise à distance des moustiques. Elle s'est appuyée sur le recueil de discours et l'observation de pratiques au sein du service de lutte contre les moustiques, au cœur d'une équipe de recherche sur la Technique de l'insecte stérile (visant à relâcher des moustiques stériles sur l'île) et auprès de non professionnels de la lutte. Une collecte d'articles de presse et d'archives a achevé de constituer le corpus de données. L'enjeu de cette thèse est de montrer que bien loin d'opérer une simple séparation entre humains et moustiques, les nouvelles pratiques de lutte ont intensifié leurs interactions. En parallèle, elle propose une réflexion sur les dynamiques liées à la coexistence de plusieurs systèmes interprétatifs, permettant d'appréhender – ou non – collectivement la prise en charge du risque épidémique. C'est l’occasion de réfléchir aux relations entre l'État, les scientifiques et les citoyens. / In 2005-6, the chikungunya virus, transmitted by the Aedes albopictus mosquito, affects 38% of the inhabitants of Reunion Island. This outbreak marks the end of the systematic use of insecticides and the consolidation of health policies. Public authorities enlist citizens and mosquitoes in the development of new frontiers, material and symbolic, between the two species. This thesis aims to examine the effects of these changes in practices on the social relations of power in post-colonial context, and the relationship between humans and mosquitoes.To apprehend the socio-natural dynamics at work, a combinatorial ethnography allowed to observe the co-construction of knowledge and practices in several areas where the distancing mosquitoes gets organized. It was based on the collection of speeches and observing practices in the vector control service, in the heart of a research team on the Sterile insect technique (to release sterile mosquitoes on the island) and from non-control professionals. A collection of articles and archives finalized to constitute the body of data.The aim of this thesis is to show that far from making a simple separation between humans and mosquitoes, new management practices have intensified their interactions. In parallel, it proposes a reflection on the dynamics associated with the coexistence of several interpretive systems, allowing to understand - or not - the collective management of epidemic risk. This is an opportunity to reflect on the relationship between the state, scientists and citizens
154

De la dépossession à l'intégration économique : économie politique du colonialisme en Palestine / From dispossession to economic integration : Political economy of colonialism in Palestine

Al-Labadi, Taher 26 June 2015 (has links)
La majorité des travaux en économie sur la Palestine semblent déterminés par le projet, explicite ou non, de surmonter l'omniprésence du conflit entre Palestiniens et Israéliens. Ceci coïncide avec la pensée économique standard qui place le marché au centre de ses attentions, et entend s’affranchir de l’existence de « faits de pouvoir » dans les rapports sociaux. En présentant le politique comme un obstacle au bon fonctionnement de l'économie, le souhait est ainsi exprimé de voir celle-ci s'imposer comme une alternative à celui-là. Ces travaux-là sont dominants ; ils participent à la formulation des politiques et orientent le versement de l'aide financière internationale. J'envisage pour ma part la paupérisation de la société palestinienne comme une conséquence de la politique coloniale de dépossession dont les conséquences sont la dépendance économique mais aussi la perte d'autonomie politique des Palestiniens. Ainsi dès l’époque du mandat britannique, la colonisation de la Palestine par le mouvement sioniste se fait au détriment de la présence arabe palestinienne. En Israël après 1948, puis dans les territoires nouvellement occupés de Cisjordanie et de Gaza à partir de 1967, ce processus de dépossession va de pair avec une intégration économique qui perdure à ce jour. Pendant ce temps, le processus de paix entamé en 1993 participe à l'ébauche d'une région pacifiée et intégrée dans la globalisation néolibérale sous hégémonie américaine. Dès lors le transfert de fonds institué par l'aide financière internationale, l'exhortation faite par la Communauté internationale aux Palestiniens de participer aux objectifs de croissance économique et de développement, ainsi que l'intégration de l'économie palestinienne dans l'économie israélienne et dans la globalisation, sont un moyen éminemment politique d'évacuer en apparence les rapports de domination et d'inviter la société palestinienne à s'en accommoder. En ce sens, l’économie, de même que la politique, doit ici être considérée comme « la guerre continuée par d’autres moyens ». / Most economic studies that have been done on Palestine are committed, whether explicitly or not, to overcome the ubiquity of the conflict between Palestinians and Israelis. Indeed, this is in line with standard economic thinking which places the market at the center of its interests, and overlooks “facts of power” in social relations. Yet, at the same time, they manage to show that politics is an obstacle to the flow of the economy, and therefore, express their wish that the latter becomes an alternative to the former. These works are dominant; they contribute to policy-making and guide the spending of international financial aid to Palestinians.By contrast, I consider the pauperization of Palestinian society a result of the colonial policy of dispossession. The consequences of this policy are manifest in the economic dependency of Palestinians, hence the loss of political autonomy. Indeed, since the British Mandate of Palestine, Zionist colonization of the country came at the expense of the Palestinian Arab presence. In Israel, after 1948, and in the newly occupied West Bank and Gaza Strip, after 67, this process of dispossession went hand in hand with an economic integration that has continued until this day.In parallel, the peace process that had begun in Oslo in 1993 contributed to the modeling of a subjugated area integrated into neoliberal globalization under US hegemony. Thus, the transfer of funds established by international financial aid, the exhortation made by the international community to the Palestinians to participate in the economic growth and development, as well as the integration of the Palestinian economy in the Israeli economy and in globalization, should be considered highly political strategies to eliminate ostensibly relations of power, and therefore, invite Palestinians to accept their subjugation. In that sense, economics as well as politics, appear to be “war by other means”.
155

Le développement durable entre Kapakᶸ et Québec : étude culturelle de discours institutionnels québécois et innus sur la Romaine

Voyer, Julien 12 1900 (has links)
Ce mémoire se penche sur un sujet d’actualité qui fait l’objet de polémiques ponctuelles au Québec depuis 2006 : La Romaine, la construction d’un complexe hydroélectrique qui harnache l’une des dernières grandes rivières sauvages de la province. Spécifiquement, cette étude s’intéresse à des discours institutionnels québécois et innus sur ce projet. L’analyse s’appuie sur des mémoires déposés à la consultation menée en 2008 par le Bureau d’audiences publiques sur l’environnement (BAPE). Faisant converser les études de l’ethnicité, le concept de colonialisme d’occupation blanche [settler colonialism] et les études culturelles, ce mémoire jette de nouvelles lumières sur le rôle des dispositifs du développement durable et des grands barrages en contexte colonial. En premier lieu, cette recherche présente une trame historique sur le renouveau de la relation entre peuples innu et québécois centrée, tour à tour, sur l’agriculture, l’exploitation forestière et les grands barrages. L’objectif est d’exposer comment ce rapport interethnique, en constante mutation, a été marqué par différents modes d’aménagement du territoire. Dans un deuxième temps, ce portrait nous amène à examiner la conjoncture sociopolitique d’où émerge la Romaine. Suivant cette contextualisation, l’application d’une grille d’analyse des débats sociotechniques permet de découvrir les manières dont le développement durable module les systèmes de représentations collectives à l’égard des rapports interethniques et des régimes énergétiques contemporains. Cette analyse expose, simultanément, la régénérescence d’un imaginaire d’occupation colonial québécois et l’émergence de contre-discours innus. Ultimement, cette recherche se conclut en interrogeant les termes et possibilités d’un développement durable décolonial. / The event on which this thesis aims its focus is a topic of controversy in Quebec since 2006 : la Romaine, a hydroelectric complex involving the harnessing of one of the last great wild rivers in the province. Specifically, this study examines the new Innu and Quebecer institutional discourses on this project. The analysis takes as material of study the reports submitted to the consultation conducted in 2008 by the Bureau d’audiences publiques sur l’environnement (BAPE). Establishing a dialogue between ethnic studies, the concept of white settler colonialism and cultural studies, this paper sheds light on the role of the apparatus of sustainable development and of great dams in a colonial context. First, this research provides an historical framework on the renewal of the relationship between Quebec’s and Innu’s people centred, in turn, on agriculture, logging and large dams. The goal is to explain how this interethnic relationship, in constant metamorphosis, has been marked by different models of settling the territory. Secondly, this picture leads us to examine the socio-political situation from which emerges la Romaine. Following this contextualization, the application of a socio-technical grid of analysis allows to discover the ways in which sustainable development modulates the collective systems of representations in regards to interethnic relations and contemporary energetic regimes. This analysis expose simultaneously the regeneration of a settler’s imaginary for the Quebecers and the emergence of counter-discourses for the Innus. Ultimately, this research concluded by questioning the terms and possibilities of a decolonial sustainable development.
156

The "Effect of Education" on kinship ties in Jane Austen's Mansfield Park

Brousseau, Roxanne 12 1900 (has links)
S’appuyant sur la philosophie de la femme de Mary Wollstonecraft et sur celle de l’enfance de John Locke, ce mémoire examine « l’effet de l’éducation » (Austen 211) sur les relations filiales dans le roman Mansfield Park de Jane Austen. Austen, comme de nombreux romanciers et auteurs de livres de conduite de son époque, aborde l’état de l’éducation au début du XIXe siècle. Refusant les carcans genrés dans lesquels sont généralement cloîtrés les individus dès l’enfance, l’éducation, telle qu’elle est présentée par Austen, se concentre sur l’acquisition de la raison et de la vertu et implique, par conséquent, l’épanouissement de l’individu, le développement d’une conscience identitaire et un apprentissage qui se prolonge tout au long de la vie, ce qui amène l’individu à forger des liens interpersonnels forts avec autrui. Vivant au sein d’une société en mouvement, Austen observe également les implications de l’apprentissage social sur l’individu et ses relations. Le premier chapitre traite de l’éducation familiale et examine les façons dont divers types d’apprentissage contribuent à la formation de l’identité et en viennent à déterminer les relations interindividuelles. Ce chapitre compare et met également en contraste la conception de l’éducation d’Austen avec celle de Wollstonecraft et de Locke. Le deuxième chapitre s’intéresse à la relation interdépendante entre l’individu, la famille et la société, et présente dans quelle mesure les dynamiques de pouvoir à l’échelle individuelle et sociale déterminent les relations interpersonnelles. Ce chapitre se concentre sur l’inégalité et l’oppression inhérentes au colonialisme britannique, à l’esclavage et à l’assujettissement des femmes au début du XIXe siècle, qui entravent le développement de liens profonds entre les individus, comme le montre le roman. / Drawing on Mary Wollstonecraft’s and John Locke’s philosophies of female and childhood education, respectively, this thesis examines “the effect of education” (Austen 211) on kinship ties in Jane Austen’s Mansfield Park. Like many novelists and writers of conduct books during her lifetime, Austen addresses the state of education in the early nineteenth century. She proposes a more gender-neutral education that revolves around reason and virtue, like Locke and Wollstonecraft, and involves personal development and lifelong learning, which allows the individual to develop a sense of self and consequently form strong interpersonal bonds. Inhabiting a society undergoing rapid transformations, Austen also discusses the influence of social learning on the individual and their relationships. The first chapter addresses childhood education within the home and family and examines the ways various types of learning are instrumental to identity formation and determine relationships. This chapter also compares and contrasts Austen’s conception of education with Wollstonecraft’s and Locke’s. The second chapter considers the interdependent relationship between the individual, the family, and society and discusses in which respect power dynamics in home and country determine interpersonal relations. This chapter focuses on the inequality and oppression inherent in British colonialism, slavery, and female subjugation in the early nineteenth century, which hinder the development of profound attachments between individuals, as shown in the novel.
157

Une (sur)vie de colon – en quête d’une conquête : dynamiques identitaires et territoriales de la culture coloniale québécoise

Bissonnette-Lavoie, Olivier 12 1900 (has links)
Une certaine tendance se dessine, au sein de moult mouvements sociaux, territoires ou collectifs en lutte, de même que dans plusieurs champs des sciences sociales et, dans une certaine mesure, dans la culture populaire, quant à la nécessité de repenser les rapports aux territoires et au vivant (et plus généralement le rapport à la terre). En opposition aux diktats productivistes et extractivistes du libéralisme colonial, nombreuses sont celles qui invoquent la nécessité d’un habiter renouvelé, arrimé aux territoires : d’un habiter en prise sur un entour et en phase avec celui-ci. Bien que fécondes à de nombreux égards, de telles formes d’habitabilité ne peuvent rester imperméables aux critiques anticoloniales ou décoloniales qui soulignent comment un strict rapport innocent ou romantique à un territoire colonisé implique une reproduction de la colonialité. Dans cette thèse, j’étudie cette problématique générale telle qu’elle se déploie dans la colonie de peuplement québécoise contemporaine. Dans chaque chapitre, on aura affaire à un exemple (ou à une composition d’exemples apparentés, liés par un certain thème) dont il s’agira de problématiser à la fois les dimensions actuelles (historicité, contexte socioculturel, forces politiques en présence, discours et pratiques) et virtuelles (tendances plus abstraites se rapportant à un certain niveau de généralisation). On abordera ainsi : 1) le bréviaire du métissage, de la rencontre, des contacts ou alliances, bréviaire « horizontal » et aplanissant fortement mobilisé par la société franco-descendante pour faire sens de ses rapports aux Premiers Peuples et pour inscrire sa trajectoire en sol américain; 2) diverses conceptions du lien politique qui, chacune à leur façon, sous-tendent un refus total et une compréhension de l’action et de la collectivité politiques qui ne soit pas basée sur des rapports communautaires ou identitaires; 3) la figure du colon québécois, telle qu’elle émerge et se cristallise pendant la vague néonationaliste radicale des années 1960-1970; 4) les possibles d’un habiter anticolonial, notamment via un déplacement de la question du fondement et de l’origine. Chaque chapitre pourrait donc être compris comme offrant un plan de coupe de la problématique générale, tout en lui ajoutant des dimensions concrètes et matérielles. Somme toute, aucun dénouement thétique imposant ne doit être attendu; cette thèse est plutôt animée par une exigence : poser un problème, en abordant à la fois les considérations actuelles et virtuelles, en tentant d’ajouter de la perspective et en ravivant les aspérités du réel lui donnant de la complexité et de la texture. Ainsi, cette thèse prend avant tout la forme d’un essai visant à élaborer et approfondir la problématique coloniale (d’abord depuis ses implications identitaires et territoriales), de manière à ce que des prises sur celle-ci se consolident; de manière à ce que, confrontés à ses conditions, répercussions et effets souvent paradoxaux, nous, colons, puissions et souhaitions initier une rupture radicale. / There is an emerging trend in social movements, territories and collectives in struggle, as well as in several fields of social sciences and to a certain extent in popular culture. It concerns the need to rethink relationships to the land and the living, and more generally relationships to the earth. In opposition to the productivist and extractivist diktats of colonial liberalism, many invoke the need for a renewed way of dwelling, anchored in the land: a dwelling in touch and in phase with its milieu. Although fruitful in many respects, such forms of dwelling cannot remain impervious to anti-colonial or decolonial critiques, which underline the way in which innocent or romantic relationships to colonized territories entail a reproduction of coloniality. This thesis studies this general problematic as it unfolds in the contemporary Quebec settlement colony. Each chapter deals with an example (or a composition of related examples), problematizing both its actual dimensions (historicity, socio-cultural context, political forces, discourses and practices) and its virtual dimensions (more abstract tendencies relating to a certain level of generalization). An account is developed that includes : 1) the breviary of miscegenation, contacts and alliances strongly mobilized by Franco-descendant society in a "horizontal" and flattening manner to make sense of its relationships with Indigenous peoples and to inscribe its trajectory on the American land; 2) various conceptions of the political action which, each in their own way, underlie a total refusal and a conception of the collective formation not based on communitarian nor identitarian relationships; 3) the figure of the « colon » as it emerges within the radical neo-nationalist wave of the 1960s and 1970s; 4) the possibilities of an anticolonial dwelling, in particular through a shift in the question of foundation and origin. Each chapter can be understood as offering a cross-section of the general problematic, while adding concrete and material dimensions to it. No imposing thetic outcome is aimed for. Instead, the thesis is driven by a requirement: to expose and investigate a problem by addressing both its actual and virtual dimensions, attempting to add perspective reviving the roughness of the real, adding complexity and texture to it. The thesis takes the form of an essay aiming to elaborate and deepen the colonial problem (starting from its identitarian and territorial implications), consolidating our grasp of it so that, faced with its often paradoxical conditions, repercussions and effects, we, « colons », can and should opt to initiate a clear and radical break with it.
158

Actions thérapeutiques de résistances en territoire anicinabe : œuvres autochtones contemporaines environnementales en zones urbaines abitibiennes

Turmel-Chénard, Ariane 08 1900 (has links)
En regard aux conclusions de différentes commissions d’enquête (Enquête nationale sur les femmes et les filles autochtones disparues et assassinées en 2014, Commission de vérité et réconciliation en 2015, Commission Viens en 2019), les blessures perpétrées par le régime colonial canadien aux Autochtones apparaissent impossibles à nier. En territoire anicinabe d’Abitibi, une réelle affirmation culturelle autochtone témoigne alors d’une prise de parole dans l’espace urbain. En lien avec l’histoire de la colonisation du territoire qui les a vus naître, ce mémoire analyse quatre réalisations environnementales publiques : Des pierres qui prient (Pésémapéo-Bordeleau 1997, Amos), Poésie en marche pour Sindy (Pésémapéo-Bordeleau 2017, Val-d’Or), Otipi (Papatè 2017, Val-d’Or) et Orignal (Boulanger, Binette, Happyjack et Kakekayash 2019, Val-d’Or). À travers les propos des artistes (Pascale-Josée Binette, Kigos Papatè et Virginia Pésémapéo-Bordeleau), de travailleuses culturelles impliquées dans les projets rencontré.e.s (Geneviève Béland, Carmelle Adam et Marianne Trudel), puis de penseur.e.s majoritairement autochtones, ces différentes œuvres sont réfléchies comme participant au mouvement autochtone de guérison entamé en Abitibi depuis plusieurs années, et s’opposant aux effets du colonialisme encore perceptibles dans les villes. Ces différentes manifestations culturelles proposent une façon d’être en relation à la nature dans l’espace urbain, plus près d’un rapport animiste qu'anthropocentriste. Pensant leur pratique artistique à partir de leurs cultures ancestrales, ces artistes autochtones contemporains lient leurs blessures à celles de la Terre-Mère et s’expriment ainsi sur les conséquences des développements coloniaux de ce territoire. Ces démarches environnementales autochtones anticoloniales en ces terres urbanisées visent ainsi à rétablir un équilibre. / In light of the conclusions of various commissions of inquiry (National Inquiry into Missing and Murdered Indigenous Women and Girls in 2014, Truth and Reconciliation Commission of Canada in 2015, Viens Commission in 2019), the harm perpetrated by the Canadian colonial regime on Indigenous people is impossible to deny. In the Anicinabe territory of Abitibi, a genuine Indigenous cultural affirmation thus testifies to the fact that they are speaking out in the urban space. This dissertation analyzes four public environmental artworks, connecting them to the history of colonization of the territory where they emerged : Des pierres qui prient (Pésémapéo-Bordeleau 1997, Amos), Poésie en marche pour Sindy (Pésémapéo-Bordeleau 2017, Val-d'Or), Otipi (Papatè 2017, Val-d'Or) and Orignal (Boulanger, Binette, Happyjack and Kakekayash 2019, Val-d'Or). Through my encounters with the artists (Pascale-Josée Binette, Kigos Papatè and Virginia Pésémapéo-Bordeleau), as well as the cultural workers involved in the projects (Geneviève Béland, Carmelle Adam and Marianne Trudel), and building on theories of mostly Indigenous thinkers, these different works are reflected as participating in the Indigenous healing movement that is underway in Abitibi for several years, and as opposing the effects of colonialism that are still perceptible in the cities. These different cultural manifestations propose a way of relating to nature in the urban space closer to an animistic than anthropocentric relationship. Anchoring their artistic practice in their ancestrals cultures, these contemporary indigenous artists link their wounds to those of Mother Earth, hence expressing themselves on the consequences of colonial developments in these lands. These anti-colonial indigenous environmental approaches thus aim to restore a balance in urbanized lands.
159

La participation des Autochtones aux institutions démocratiques canadiennes

Dabin, Simon 08 1900 (has links)
La participation des personnes s’identifiant comme Autochtones aux institutions démocratiques du Canada (que ce soit par le vote ou par le fait de se présenter à des élections) est un sujet peu traité par la littérature scientifique. Longtemps interdite et encore critiquée par un certain nombre d’auteurs influents de la pensée décoloniale, elle connait depuis quelques temps un certain essor. La participation électorale des Autochtones vivant en réserve y est au-dessus de 50% depuis deux élections fédérales. Nous y constatons également une augmentation du nombre de candidats autochtones depuis 2008 et l’élection d’un nombre toujours plus élevé de députés autochtones à chaque élection depuis 2011. Ce renouveau participatif nous donne une occasion sans précédent de dresser un portrait de la relation complexe qu’entretiennent les Autochtones aux institutions démocratiques canadiennes et de s’interroger sur la signification de cette participation. Cette thèse par article propose à la fois une réflexion théorique et une analyse empirique en ce sens. Dans un premier article nous traitons dans une perspective théorique de la tension normative entre la participation au sein des institutions coloniales et la volonté d’autodétermination des peuples autochtones. Nous arguons que l’importance accordée à cette tension dans la littérature dépend de la conception adoptée de l’autodétermination. Dans le deuxième article nous étudions le comportement électoral des Autochtones à partir de données quantitatives. Nous soulignons l’importance du vote affinitaire afin de comprendre les préférences des électeurs autochtones. Dans le troisième article, nous traitons de la représentation des intérêts autochtones par les députés s’identifiant comme Autochtones élus sous la 42ème législature. Une analyse qualitative des interventions en chambre nous permet de souligner qu’au-delà des dimensions partisanes, les députés autochtones mettent davantage de l’avant les enjeux autochtones et le font aussi différemment, ce qui confirme le lien entre la représentation descriptive et substantive des intérêts. Nous concluons cette thèse sur le fait qu’il serait hasardeux de réduire, comme certains le font, ce renouveau de la participation des Autochtones à une forme d’assimilation ou d’acceptation de la citoyenneté canadienne. Notre thèse permet au contraire de souligner le caractère multidimensionnel de cette participation, qui s’inscrit selon nous dans un registre plus large d’activisme politique visant à défendre des identités distinctes et des intérêts propres aux peuples autochtones. / The political participation of those who identify themselves as Indigenous peoples in Canada's democratic institutions (whether through voting or running for election) is a subject that has received little attention in the scientific literature. Long banned and still criticized by many influential authors, today the political participation is a political reality. The electoral turnout of Indigenous peoples living on reserve has been above 50% since three federal elections. We also see an increase in the number of Indigenous people candidates since 2008 and the election of an ever-increasing number of Indigenous people as Members of Parliament (MPs) in each election since 2011. This phenomenon gives us an unprecedented opportunity to draw a portrait of Indigenous people’s complex relationship with Canadian democratic institutions and make sense of its signification for Canadian citizenship. This thesis by articles explores these issues from both a theoretical and an empirical perspectives. In a first article, we theoretically deal with the normative tension between Indigenous individuals’ electoral participation and self-determination. We argue that the normative tension between the two largely depends on one’s conception of self-determination as a political project. In the second article, we use quantitative data to study the electoral behavior of Indigenous peoples. We argue that beyond partisan considerations, the electoral behaviour of Indigenous communities is heavily influenced by affinity voting. In the third article, we deal with the representation of indigenous people’s interests by indigenous MPs elected under the 42nd legislature. Our qualitative analysis of speeches in the House of Commons suggests that Indigenous MPs do tend to address indigenous-related issues more frequently and do so differently than other MPs. We conclude that, contrary to many of its critiques, the participation of Indigenous communities in Canadian democratic institutions cannot be reduced to a form of assimilation or a straightforward acceptance of the rules of Canadian citizenship. This renewed engagement should instead be located within a broader political movement and collective agency in defending and promoting distinct Indigenous peoples identities and interests.
160

La vraisemblance historique dans le roman Nicolas Perrot de Georges Boucher de Boucherville

Tremblay, Étienne 10 1900 (has links)
Nicolas Perrot ou les coureurs des bois sous la domination française (1889) est un roman qui évoque la vie d’un coureur de bois à l’époque de la Nouvelle-France (autour de 1669). L’auteur George Boucher de Boucherville est bien connu pour son roman Une de perdue, deux de trouvées, mais le roman à l’étude dans ce mémoire a longtemps été oublié avant d’avoir été édité pour la première fois en un seul volume en 1996. Comme devant tout roman historique, le lecteur doit se questionner sur le rapport que l’auteur entretient avec la vérité historique. Ce mémoire se penche sur l’authenticité des informations qui se trouvent dans le roman. L’analyse se base sur une recherche sur l’œuvre, son auteur, le contexte littéraire et les deux époques pertinentes (Nouvelle-France et Québec du XIXe siècle). Ces mises en contexte conduisent à l’analyse du roman (appuyée par l’ethnologie récente) qui permet de conclure que Boucherville s’éloigne à plusieurs égards des portraits caricaturaux des coureurs de bois et des Autochtones qui sont monnaie courante à son époque. / Nicolas Perrot ou les coureurs des bois sous la domination française (1889) is a novel about the life of a coureur de bois (french fur trader) during the New France era (around 1669). The author Georges Boucher de Boucherville is well known for his novel Une de perdue, deux de trouvées, but the work studied here has been long forgotten before it was first published in a single tome in 1996. As with every historical novel, readers have to inquire into the relationship the author has with historical truths. This master’s thesis focuses on the authenticity of the information contained in the novel. The analysis is based on research on the author and his work, the literary context and the two relevant periods (New France and nineteenth-century Quebec). Following these inquiries, we analyse the novel (guided by modern day ethnology) and come to the conclusion that Boucherville’s work deviates from the clichés usually associated with coureurs de bois and indigenous people.

Page generated in 0.0571 seconds