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Kontexty vzcházení svobody ve filosofii Jeana Paula Sartra / Contexts of emergence of freedom in the philosophy of Jean Paul Sartre

Straka, Jan January 2013 (has links)
The goal of this thesis is to map Jean Paul Sartre's ontological inquiry into the concept of freedom. We will view Sartre as an influential modern ontologist. Therefore the concept of freedom will be apprehend within the framework of inquiry into the being of things, which in this perspective means the human being. The intelectual productivity of Sartre during the 1930s and 1940s finds its original ontological base for exploring the modes of being of human existence mainly within the perspective of Husserl's Phenomenology. That is true at least for his most influential work from this period called Being and nothigness (1943). This phenomenological basis of Sartre's inquiry are changing in the following decades towards the social ontology that originally connects his former existentialism with marxism viewed through fresh and original perspectives. This kind of ontology obtains its most coherent form in Sartre's extensive work called The Critique of Dialectical Reason (1960). Finally, we consider as necessary to reflect Sartre's work through the perspective of following generation of french philosophical thinking influenced mainly by structuralism. Structuralist readings of thinkers like Nietzsche, Freud, Marx or Sartre alone by this following generation of thinkers (Derrida, Levi Strauss,...
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O desenvolvimento da personalidade na adolescência e a educação escolar: aportes teóricos da psicologia histórico-cultural e da pedagogia histórico-crítica / Development of personality in adolescence and school education: theoretical contributions of historical-cultural psychology and historical-critical pedagogy

Anjos, Ricardo Eleutério dos [UNESP] 11 August 2017 (has links)
Submitted by RICARDO ELEUTERIO DOS ANJOS null (ricardo.eleuterio@hotmail.com) on 2017-09-25T14:28:00Z No. of bitstreams: 1 ANJOS, 2017 - TESE DE DOUTORADO.pdf: 1515180 bytes, checksum: ba8586e399f003138f01d9a361398c1c (MD5) / Approved for entry into archive by Monique Sasaki (sayumi_sasaki@hotmail.com) on 2017-09-27T20:20:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 anjos_re_dr_arafcl.pdf: 1515180 bytes, checksum: ba8586e399f003138f01d9a361398c1c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-27T20:20:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 anjos_re_dr_arafcl.pdf: 1515180 bytes, checksum: ba8586e399f003138f01d9a361398c1c (MD5) Previous issue date: 2017-08-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A presente tese de doutoramento, a partir de uma pesquisa bibliográfica, une-se a outros trabalhos que contribuem para a edificação dos fundamentos psicológicos da pedagogia histórico-crítica, enfocando as contribuições da educação escolar para o desenvolvimento da personalidade na adolescência. A tese deste trabalho é a de que o papel da educação escolar, no desenvolvimento da personalidade do adolescente, gira em torno de dois aspectos. O primeiro deles é constituído pelo ensino e pela aprendizagem dos conhecimentos científicos, artísticos e filosóficos em suas formas mais ricas. O segundo é a relação entre o modelo adulto de ser humano e o ser em desenvolvimento, o adolescente. O primeiro aspecto carrega a ideia de que não é qualquer conteúdo que promove o desenvolvimento humano em suas máximas possibilidades e, no caso do segundo aspecto, trata-se do fato de que o adolescente necessita de um modelo adulto de ser humano para o desenvolvimento de sua personalidade. Com base no pressuposto de que o pensamento por conceitos é condição para a formação da concepção de mundo e da personalidade e, ao mesmo tempo, produto da apropriação das objetivações genéricas para si como a ciência, a arte e a filosofia, esta pesquisa destaca a importância da educação escolar de adolescentes no processo de formação da personalidade para si. / This doctoral thesis, based on a bibliographic research, unites with other studies that contribute to edify the psychological foundations of the Historical-Critical Pedagogy, focusing on the contributions that school education offers to the personality development in adolescence. The thesis of this study defends that the role of school education in the adolescent personality development is based on two aspects. The first one is composed by the teaching and learning of scientific, artistic and philosophical knowledge in their richest forms. The second one is the relation between the adult model of human being and the being in development, the adolescent. The first aspect carries the idea that not all contents promote human development in all its possibilities and the second aspect is the fact that the adolescent needs an adult model of human being to his personality development. Based on the presupposition that the thought by concepts is a condition for the construction of the world conception and the personality and, at the same time, a product of the appropriation of the generic objectivations for itself, as science, art and philosophy, this research emphasizes the importance of school education for adolescents in the process of forming the personality for itself. / CAPES: 117501-2
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Educação escolar e individualidade: fundamentos estéticos da pedagogia histórico-crítica / School education and individuality: aesthetic foundations of historical-critical pedagogy

Assumpção, Mariana de Cássia [UNESP] 18 June 2018 (has links)
Submitted by Mariana de Cássia Assumpção (mca.assumpcao@gmail.com) on 2018-06-19T05:26:34Z No. of bitstreams: 1 Tese - Mariana de Cássia Assumpção.pdf: 1219622 bytes, checksum: 15a0ae903a1bb6f9abbb529b6fdb1083 (MD5) / Approved for entry into archive by Priscila Carreira B Vicentini null (priscila@fclar.unesp.br) on 2018-06-19T11:39:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 assumpção_mc_dr_arafcl.pdf: 1234191 bytes, checksum: 19247a54da184f59f7fc4c1f33e2bd99 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-19T11:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 assumpção_mc_dr_arafcl.pdf: 1234191 bytes, checksum: 19247a54da184f59f7fc4c1f33e2bd99 (MD5) Previous issue date: 2018-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo desta tese foi buscar, nos estudos estéticos de György Lukács, contribuições para entender como a arte contribui no processo de formação da individualidade para-si. Desse modo, mostramos como o ensino de arte, fundamentado na pedagogia histórico-crítica, caminha na mesma direção dos estudos lukacsianos quando se afirma o caráter educativo das objetivações artísticas em evocar os sentimentos humanos mais genuínos reunindo, assim, os pressupostos básicos para desenvolver a individualidade para-si. Este foi um trabalho teórico fundado no método histórico-dialético, que utilizou da técnica de pesquisa bibliográfica considerando como fonte principal a produção dos principais autores da pedagogia histórico-crítica e os estudos de Lukács sobre a estética. Concluímos o estudo confirmando nossa hipótese inicial de que os estudos estéticos de Lukács apresentam importantes contribuições para a compreensão do caráter formativo da arte, constituindo-se em um importante aporte para propostas sobre o ensino de arte nas escolas na perspectiva da pedagogia histórico-crítica. / The aim of this thesis was to seek, in the aesthetic studies of György Lukács, contributions to understand how art contributes in the process of education and development of individuality for itself. In this way, we show how art education, grounded in historical-critical pedagogy, moves in the same direction as Lukács studies when it affirms the educational character of artistic objectivations in evoking the most genuine human feelings, thus gathering the basic assumptions to develop the individuality for itself. This was a theoretical work founded on the historical-dialectical method, which used the technique of bibliographical research considering as main source the production of the main authors of historical-critical pedagogy and Lukács studies on aesthetics. We conclude the study by confirming our initial hypothesis that Lukács aesthetic studies have important contributions to the understanding of the humanizing character of art, constituting an important contribution to proposals on the teaching of art in schools in the perspective of historical-critical pedagogy. / 1585875
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O conceito de liberdade em o ser e o nada de Jean-Paul Sartre

Silva, Paulo Cesar Gondim da 19 November 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PauloCGS_DISSERT.pdf: 557066 bytes, checksum: 944657f1dedf9320c5301f77985cc8cd (MD5) Previous issue date: 2010-11-19 / This dissertation aims to address the concept of freedom from the perspective of the French philosopher Jean-Paul Sartre with reference to the main work Being and Nothingness. After presenting the concept of freedom we will try to show that it is related to the notion of responsibility, which will lead, ultimately, to define the Sartrean philosophy as a philosophy of action. In the first chapter we will present in passing the phenomenology of Edmund Husserl, philosopher from which Sartre will develop his concept of freedom. The Husserlian notion of consciousness (intentionality) is the way to develop his analysis of Sartre phenomenon of being. From this analysis Sartre submits their concepts of being in-itself and being for-itself. Being initself is defined as the things of the world devoid of consciousness, are the things that surround us. The In-itself has as its main brand positivity: it is what it is, is all that can be said about him. In turn being For-itself is the very being of man, which differs radically from the In-itself. The For-itself has as its main intentionality, ie, its ability to project outside itself in existence. That's when Sartre shows that this type of being realizes its existence on the basis of a constant nihilation. Here comes the notion of anything. Among the relations of the For-itself with the surrounding world stands a very special: relationship between consciousnesses. It is when we discuss the issue of another. Intersubjectivity, through sartrean analysis of look, show that the For-itself assumes a new existential dimension: the being-for others. That's when Sartre will emphasize his notion of conflict. The conflict in intersubjectivity would come from the fact that you want to take another- For-itself as an object. Given this we will analyze what Sartre called the concrete relations with others. The philosopher submit such relations in the form of ducts and conduits assimilation of ownership. In the first my-self to try to "get lost" in the consciousness of another, ownership of my conduct in-itself tries to "take ownership" of the subjectivity of the other and try to treat others as things, as objects. In this sense Sartre examines the experiences of love, masochism, indifference, desire and sadism. Following this route we will enter the land of freedom itself, which is the major theme of our work. Since Sartre defines the For-itself as a being that is projected to create your way of being, it can only define it as freedom. The freedom of the For-itself is taken in terms of autonomy of choice. Once the For-itself has no way of being a thing as being in-itself, it just may be picking up, that is, making your being. Here Sartre speaks of the anguish that would be the symptom of freedom itself. The fact that the For-itself have to choose on whether the call as one being distressed. However, in most cases the For-itself tries to escape from the anguish of freedom and takes refuge in bad faith. After setting the man (For-itself) as freedom Sartre defends that he is totally responsible for what he does of himself. Once the philosopher holds that man is not predetermined, ie, does not have an a priori essence, his philosophy has as its basic assumption the action. If Sartre argues that the For-itself must constantly choose your way of being, the action is the basis on which man will exercise his own freedom. In this sense we conclude the work with an approach to work Existentialism is a Humanism, which represent the entry of the philosopher on the practical aspects of life / A presente disserta??o tem por objetivo abordar o conceito de liberdade sob a ?tica do fil?sofo franc?s Jean-paul Sartre tendo como refer?ncia principal a obra O Ser e o Nada. Ap?s a apresenta??o do conceito de liberdade iremos tentar mostrar que o mesmo est? relacionado com a no??o de responsabilidade, o que nos levar?, em ?ltima an?lise, a definir a filosofia sartreana como uma filosofia da a??o. No primeiro cap?tulo iremos apresentar en passant a fenomenologia de Edmund Husserl, fil?sofo a partir do qual Sartre ir? desenvolver seu conceito de liberdade. A no??o husserliana de consci?ncia (intencionalidade) ser? o caminho para Sartre desenvolver sua an?lise do fen?meno de ser. Dessa an?lise Sartre apresentar? seus conceitos de ser Em-si e ser Para-si. O ser Em-si ? definido como as coisas do mundo desprovidas de consci?ncia; s?o as coisas que nos circundam. O Em-si tem como marca principal a positividade: ele ? o que ?; ? tudo que pode ser dito a respeito dele. Por sua vez o ser Para-si ? o pr?prio ser do homem, o qual difere radicalmente do Em-si. O Para-si tem como marca principal a intencionalidade, isto ?, sua capacidade de se projetar para fora de si na exist?ncia. ? quando Sartre mostrar? que esse tipo de ser realiza sua exist?ncia na base de uma nadifica??o constante. Aqui surgir? a no??o de nada. Dentre as rela??es do Para-si com o mundo circundante destaca-se uma muito especial: a rela??o entre consci?ncias. ? quando abordaremos a quest?o do outro. Na intersubjetividade, atrav?s da an?lise sartreana do olhar, mostraremos que o Para-si assume uma nova dimens?o existencial: o ser-para-outro. ? quando Sartre ir? enfatizar sua no??o de conflito. O conflito na intersubjetividade viria do fato de o Para-si querer tomar o outro Para-si como objeto. Diante disso analisaremos aquilo que Sartre chamar? de rela??es concretas com o outro. O fil?sofo apresentar? essas rela??es na forma de condutas de assimila??o e condutas de apropria??o. Nas primeiras meu Para-si tenta perder-se na consci?ncia do outro; nas condutas de apropria??o meu Para-si tenta apropriar-se da subjetividade do outro bem como tenta tratar os outros como coisas, como objetos. Nesse sentido Sartre analisar? as experi?ncias do amor, do masoquismo, da indiferen?a, do desejo e do sadismo. Ap?s esse percurso entraremos no terreno da pr?pria liberdade, que ? o tema maior de nosso trabalho. Uma vez que Sartre define o Para-si como um ser que se projeta para criar o seu modo de ser, s? lhe resta defini-lo como liberdade. A liberdade do Para-si ? tomada em termos de autonomia de escolha. Uma vez que o Para-si n?o tem o modo de ser de uma coisa, como o ser Em-si, ele s? pode existir escolhendo-se, isto ?, fazendo seu ser. Aqui Sartre falar? da ang?stia, que seria o sintoma da pr?pria liberdade. O fato de o Para-si escolher-se na exist?ncia o p?e como um ser angustiado. Contudo, na maioria das vezes o Para-si tenta fugir da ang?stia da liberdade e se refugia na m?-f?. Ap?s definir o homem (Para-si) como liberdade Sartre defender? que ele ? totalmente respons?vel por aquilo que fizer de si. Uma vez que o fil?sofo defende que o homem n?o ? pr?-determinado, isto ?, n?o possui uma ess?ncia dada a priori, sua filosofia ter? como pressuposto b?sico a a??o. Se Sartre defende que o Para-si deve escolher constantemente o seu modo de ser, a a??o ser? a base sobre a qual o homem ir? exercitar sua pr?pria liberdade. Nesse sentido concluiremos o trabalho com uma abordagem ? obra O Existencialismo ? um Humanismo, a qual representar? a entrada do fil?sofo nas quest?es pr?ticas da vida
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O conceito de consci?ncia em o ser e o nada de J.-P. Sartre

Aires, Maurilio Gadelha 14 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:12:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MaurilioGA.pdf: 385974 bytes, checksum: b246e25d720eef39a497f97d22f3645a (MD5) Previous issue date: 2007-03-14 / This current discourse intends to prove how consciousness or Being-for-itself presents the idea that in its operation one can emphasize that it s Nothingness, transience and liberty in Jean-Paul Sartre s work O Ser e o Nada. To testify the proposed idea, the conception that Sartre gives to consciousness, representing nothingness, without any content that is connected to the possessor objects of a transphenomenal existence will be the starting point. This way, consciousness will be analyzed transcendently to the object that it s not, demonstrating its revealer-revealed condition, because it unveils a concrete world that exists against its idea, functioning as the revealer intentionality that there are beings instead of nothingness, obeying the ontological proof defended by Sartre. From this idea, every kind of consciousness will always be consciousness of something, a glance of the world, avoiding the fact that the consciousness could be considered nothing in the world. In order to live its original negation state of the world, apprehending this same world, with the purpose of a knowledge, it needs to be divided in two: the first degree consciousness or previous-reflexive cogito, that turns the proper reflexion possible, because, it s the consciousness proper transphenomenality of being different of all that connected to its existence being only its consequence; and the cogito, responsible to the positioning of the first degree consciousness, while aware of its own consciousness, that is, while being certain that knows. From this point, the way to untangle the consciousness or Being-for-itself will be developed as being Chasm, Liberty and transience. From this idea, it s intended to know how consciousness, that in Sartre s thoughts is originally nothing, could turn into Liberty that is presented in the field of transience? In other words, how these three internal structures imbricate one another to form consciousness in Sartre? First of all, it has to be considered the review of a conduct of human reality, the inquiry, that will be possible to understand how Nothingness exists as the mold of all kind of negation. After this, it will be shown, considering its way of existence, the human reality that is connected to Para-si, determined like nothingness, still is proposed like Liberty. Form this point, it will be possible to gleam how Liberty is lived deeply by Para-si in the shape of chasm, trying to how Para-si turns into nothingness, creating a chasm based on its proper liberty. Then, Liberty will be the proper mechanism used by Para-si to modificate its original chasm. The way Being-for-itself has to build to gain its goal will be projecting in transience, the building of something possible that brings one being back. However, will be demonstrated like Chasm can occupy the moment of a choice turning the decision instant an anguish stage, based on the failing of stability of the Being-for-itself, once nothingness persists in the field of the possibilities that human beings preserves in its essence while being essentially Liberty. From this idea, anguish will be studied as the proper consciousness of Liberty, being bad-faith the attempt of avoid Liberty trying to gain a shelter contradicting the fact that life is done of continual choices / A presente disserta??o tem por objetivo demonstrar como a consci?ncia ou Para-si ? tal que, de seu modo de ser ressalta-se que ela ? nada, liberdade e temporalidade, na obra O Ser e o Nada de Jean-Paul Sartre. Para tanto ser? estabelecido como ponto de partida a concep??o que Sartre empresta a no??o de consci?ncia, como sendo nada, vazia de qualquer conte?do, que se volta para os objetos possuidores de uma exist?ncia transfenomenal, sendo em si mesmos independentes da consci?ncia, que s?o Em-si. Nesse sentido, a consci?ncia ser? analisada como transcendente ao objeto que ela n?o ?, revelando assim a sua condi??o de reveladora-revelada, pois desvela um mundo concreto que existe a sua revelia, sendo ela, no entanto, a intencionalidade reveladora de que existem seres ao inv?s de nada, a prova ontol?gica de que fala Sartre.Da? em diante, toda consci?ncia ser? sempre consci?ncia de alguma coisa, reflexo do mundo, sem que a consci?ncia seja nada do mundo. Para que a consci?ncia possa sair do seu estado de nega??o original do mundo, passando a apreender esse mesmo mundo, dando-lhe o ser, na forma de um conhecimento, ser? necess?rio que ela seja cindida em duas: a consci?ncia n?o-t?tica ou cogito pr?-reflexivo, que torna poss?vel a pr?pria reflex?o, pois, ? a pr?pria transfenomenalidade da consci?ncia, de n?o ser nada daquilo que posiciona enquanto existente, sendo apenas o seu refletido; e a consci?ncia t?tica ou o cogito, respons?vel pelo posicionamento da consci?ncia n?o-t?tica, enquanto consciente de que ? consciente, ou seja, enquanto sabendo que sabe. A partir da? ser? trilhado o caminho para deslindar a consci?ncia ou Para-si como sendo estruturalmente Nada, Liberdade e Temporalidade. O que se pretende com isso ? saber como a consci?ncia, que em Sartre ? primordialmente nada, poderia se constituir em liberdade que, por sua vez, se nos apresenta no campo da temporalidade? Ou seja, como essas tr?s intraestruturas se imbricam para formar a consci?ncia em Sartre? Primeiramente ser? atrav?s da an?lise de uma conduta da realidade humana, a interroga??o, que ser? poss?vel se entender como o Nada existe enquanto a matriz de toda possibilidade de nega??o. Ap?s isso, ser? demonstrada como, em virtude de sua forma de existir, a realidade humana que tem o seu n?cleo no Para-si, definido como Nada, j? se prop?e como Liberdade. A partir da?, ser? poss?vel vislumbrar como a Liberdade ? vivenciada pelo Para-si na forma de nadifica??o, ou seja, entender como o Para-si nadifica, ou melhor, se nadifica atrav?s da liberdade que ele ?; nesse sentido, a liberdade ser? a pr?pria ferramenta com que o Para-si nadificar? o seu Nada original. A forma que o Para-si encontrar? para obter o seu intento ser? projetando na Temporalidade, que lhe ? inerente, a realiza??o de um poss?vel que lhe traga algum ser. Entretanto, ser? mostrado como o Nada pode inundar o momento de uma escolha tornando o instante da decis?o palco de ang?stia, diante da falta de solidez do Para-si, uma vez que o Nada paira o tempo todo no f?rtil, por?m fr?gil, campo das possibilidades que a realidade humana carrega em seu ?mago enquanto sendo essencialmente Liberdade. Nesse sentido, a ang?stia ser? estudada como a pr?pria consci?ncia de liberdade, sendo a m?-f? a tentativa de se negar a Liberdade em proveito de um ref?gio contra o fato de que a vida ? feita de incessantes escolhas
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A autenticidade na ética de Jean-Paul Sartre

Baranowske, Durval 19 December 2012 (has links)
The guidelines for this dissertation are to be found in two of Sartre s works, Being and Nothingness and Existentialism and Humanism. These two works form part of the composite body of texts written by Jean-Paul Sartre on ethics and authenticity. Other bibliographies have been drawn upon, with parts referred to at strategic points throughout this work. Ethics and authenticity in Sartre s philosophy form the basis for what I aim to examine, with three main areas of focus: uncovering what authenticity means to Sartre as a writer, how it can be an ethical concept and what its presence in human behaviour indicates. It would be meaningless to speak of authenticity if it were not for the notion of freedom always having Sartrean ontology at its core. To this end, the two initial chapters of this dissertation make an attempt to look more closely at the topic of ontology and to understand and recount the writer s main concerns with regard to authenticity and ethics. Following this, the major references comprise the commentators, all of whom have been duly cited in the final bibliography, and Sartre s literary works. And finally, ethics and authenticity would not have full meaning if it were not for the fact that they are grounded in existential ontology, because thinking of being, for Sartre, is thinking that one ought to be, which is being For-Itself, and reflecting on ethics means thematizing the original unity of its moral which lies in the authenticity of being and recognizing For-itself. / Dois livros de Sartre, O Ser e o Nada e O Existencialismo é um Humanismo, nos dão as diretivas dessa dissertação. As duas obras formam parte do complexo corpo de textos escritos por Jean-Paul Sartre para falar de ética e autenticidade. Outras bibliografias são levantadas, contudo, parte delas, mescladas em pontos estratégicos do trabalho. Ética e autenticidade na filosofia de Sartre é o que tentamos apresentar com três grandes preocupações; desvelar o que é a autenticidade para nosso autor, como ela pode ser um projeto ético e o que significa sua presença dentro do comportamento humano. Não teria sentido falar de autenticidade se não fosse por causa da liberdade tendo sempre em vista a ontologia sartriana. É por isso que os dois capítulos iniciais dessa dissertação tentam aprofundar o tema da ontologia para compreender e elencar as principais preocupações do autor em relação a autenticidade e a ética. A seguir as grandes referências são, os comentadores, que estão devidamente citados na bibliografia final, e as obras literárias de Sartre. E, finalmente, ética e autenticidade não encontrariam seu pleno sentido, se não fossem fundamentadas numa ontologia existencialista, porque pensar o ser, para Sartre, é pensar o dever-ser (que é Para-si) e refletir sobre ética, significa tematizar a unidade originária de sua moral que está na autenticidade de ser e se reconhecer Para-si. / Mestre em Filosofia
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O avesso do Ego no existencialismo de Sartre / The reverse of the Ego in the Sartre's existentialism

Violante, Tiago Monteiro 08 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tiago Monteiro Violante.pdf: 313159 bytes, checksum: 7044975ab27c799a0e9e21c94af00aea (MD5) Previous issue date: 2011-08-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / One of the constants of Sartre's theoretical concerns is the question of the constitution of the ego. It can be seen a detailed siege by the French philosopher, in search of this existential problem par excellence: the relationship of consciousness to self. The ego is a structure of consciousness immanent constitute or is a product of a transcendent poetic creation held by such transcendental field? What this paper intends to present is how Sartre captures the features, functions and meanings that the ego is in his existentialism. It is necessary, however, cut this issue on the horizon of an argumentative progression on the foundations of human reality, presented since his first work, The Transcendence of the Ego, to his most important and significant, Being and Nothingness. / Uma das constantes preocupações teóricas de Sartre é a questão da constituição do ego. Percebe-se uma detalhada perseguição, por parte do filósofo francês, em busca desta problemática existencial por excelência: a relação da consciência com seu eu. O ego é uma estrutura imanente da consciência constituinte, ou é um produto transcendente de uma criação poética realizada por tal campo transcendental? O que este trabalho pretende apresentar é como Sartre apreende as características, funções e sentidos que o ego assume em seu existencialismo. Torna-se necessário, entretanto, recortar esta temática no horizonte de uma progressão argumentativa sobre os fundamentos da realidade humana, apresentada desde sua primeira obra, A transcendência do Ego, até sua obra mais importante e expressiva, O Ser e o Nada.
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O conceito de desenvolvimento segundo Hegel: a progressão da consciência

Malinski, Tania Alexandra 21 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:12:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4610.pdf: 1206950 bytes, checksum: 82dd8102d5be9ad4b11acf189d64fdb4 (MD5) Previous issue date: 2012-03-21 / The present thesis defends that Hegel´s dialectic can be understood as a process of development, both from the standpoint of pure reason and from a perspective based on historical and political factors. The dialectic of the concept is a development of the consciousness of being with relation to an object so as to comprehend the universal content of the object. The preservation of what is in opposition in the dialectical synthesis is the nucleus of the idea of development and what gives it a positive, constructive and directional character as philosophical and historical process. From a strictly rational point of view, development is the progression of consciousness. From a historical perspective, development is the progressive manifestation of spirit, or Geist. Both means of development consolidate themselves with the enunciation of the concept, which envelops an internal and subjective determination as well as a normative element. The philosophical law contained in the concept reveals its intrinsic value and its comprehension becomes a constitutive part of being. The determination in terms of rule of law and moral values is the absolute determination towards which is driven the national spirit. / A presente tese defende a leitura da dialética de Hegel como um processo de desenvolvimento, tanto do ponto de vista racional quanto histórico e político. A dialética do conceito seria um desenvolvimento da consciência do sujeito com relação ao objeto de modo a apreender o conteúdo universal do objeto. A preservação do que é contrário na síntese dialética seria o núcleo da idéia de desenvolvimento, conferindo um caráter positivo, construtivo e direcional ao processo filosófico e histórico. Do ponto de vista estritamente racional, o desenvolvimento seria a progressão da consciência. Do ponto de vista histórico, o desenvolvimento seria a progressiva manifestação do espírito, ou Geist. Ambas instâncias de desenvolvimento se consolidam com a formação do conceito, que encerra em si um elemento de critério interno ao sujeito assim como um elemento normativo. A lei filosófica encerrada no conceito revela o valor intrínseco e seu conhecimento passa a ser atividade constitutiva do ser. A lei jurídica ou moral seria a enunciação do valor absoluto ao projeto do espírito nacional.

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