• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 470
  • 10
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 487
  • 487
  • 319
  • 309
  • 175
  • 124
  • 115
  • 103
  • 72
  • 69
  • 60
  • 60
  • 60
  • 53
  • 53
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
311

Associação do sistema leptina e adiponectina com fatores de risco cardiometabólico em população de origem multiétnica com variados graus de adiposidade / Association of leptin system anda adiponectin with cardiometabolic risk factors in a multiethnic population with varying degrees of adiposity

Cyro José de Moraes Martins 30 September 2009 (has links)
O objetivo desse estudo foi avaliar a associação das adipocitocinas (sistema leptina e adiponectina) com fatores de risco cardiometabólico, grau de resistência insulínica e fenótipo de síndrome metabólica em uma população de origem multiétnica com variados graus de adiposidade. O sistema leptina é constituído pela leptina plasmática, receptor solúvel de leptina e índice de leptina livre, este último calculado como a razão entre a leptina e seu receptor solúvel. Cento e setenta e três indivíduos (idade, 45 12 anos; 124 mulheres; índice de massa corporal, 35,6 9,5 kg/m2) foram selecionados entre 310 participantes de um estudo sobre marcadores genéticos de fatores de risco cardiometabólico, e avaliados do ponto de vista antropométrico, hemodinâmico e laboratorial, para determinar o seu perfil metabólico e as concentrações de adiponectina, leptina e receptor solúvel de leptina. Os níveis de leptina mostraram correlação inversa com as concentrações de seu receptor solúvel, porém a adiponectina não mostrou associação significativa com o sistema leptina. A leptina e o índice de leptina livre se associaram positivamente com os fatores de risco cardiometabólico (P &#8804; 0,006), exceto colesterol total, e negativamente com o HDL-colesterol (P &#8804; 0,005), ao contrário do receptor solúvel da leptina, que exibiu relação inversa com os fatores de risco (P < 0,001), exceto glicose e parâmetros lipídicos. A adiponectina associou-se inversamente com a relação cintura/quadril, HOMA-IR e concentração plasmática de insulina (P &#8804; 0,005). Os valores de leptina e índice de leptina livre aumentaram, e de receptor solúvel diminuíram ao longo dos tercis de índice de massa corporal, circunferência da cintura, relação cintura/quadril, pressão arterial sistólica, HOMA-IR e também com o aumento no número de componentes da síndrome metabólica (P para tendência <0,05). Em modelos multivariáveis, sexo, índice de massa corporal e insulina mostraram associação independente com leptina e índice de leptina livre, ao passo que idade, sexo, índice de massa corporal e pressão arterial sistólica apresentaram associação independente com o receptor solúvel de leptina. Ao felacionar conjuntamente as adipocitocinas, somente leptina demonstrou associação independente com a síndrome metabólica (odds ratio: 3,35; intervalo de confiança de 95%: 1,90 - 5,91; P < 0,001). Nessa população multiétnica, o sistema leptina e a adiponectina mostraram associação com os fatores de risco cardiometabólico, o grau de resistência insulínica e o fenótipo da síndrome metabólica. / The aim of this study was the assessment of the cross-sectional associations of the adipokines (leptin system and adiponectin) with cardiometabolic risk factors, insulin resistance and the metabolic syndrome phenotype in a multiethnic population with varying degrees of adiposity. The leptin system consists of plasma leptin, soluble leptin receptor and the free leptin index, calculated as the ratio of the concentrations of leptin and soluble leptin receptor. One hundred and seventy three subjects (aged 4512 years; 124 women; body mass index 35.69.5 kg/m2) were selected among 310 individuals referred to participate in a study on genetic markers of cardiometabolic risk factors. Blood samples were assessed for metabolic profile, adiponectin, leptin and its soluble receptor levels. Leptin and soluble leptin receptor were inversely correlated, but adiponectin was not significantly correlated with the other adipokines. Leptin and free leptin index were positively associated with cardiometabolic risk factors, except for total cholesterol; contrariwise, both variables were inversely related to HDL-cholesterol. Soluble leptin receptor exhibited an inverse relation to cardiometabolic risk factors, except for plasma glucose and lipid parameters (P &#8804; 0.006 for all cases). Adiponectin was inversely related to waist-to-hip ratio, homeostasis model assessment index, and insulin (P &#8804; 0.005 for all cases). Leptin and free leptin index increased, whereas soluble leptin receptor decreased across tertiles of body mass index, waist circumference, waist-to-hip ratio, systolic blood pressure, homeostasis model assessment index and with increasing number of metabolic syndrome components (P for trend < 0.05 for all cases). In multivariable models, sex, body mass index and insulin were independently associated with leptin and free leptin index, whereas age, sex, body mass index and systolic blood pressure were the independent correlates of soluble leptin receptor. Relating all adipokines conjointly to metabolic syndrome, only leptin demonstrated independent association with the phenotype (odds ratio, 3.35; 95% confidence interval, 1.90 - 5.91; P < 0.001). In this multiethnic population, the leptin system and adiponectin were associated with cardiometabolic risk factors, insulin resistance and the metabolic syndrome phenotype.
312

Leptina, adiponectina, resistência insulínica e componentes da Síndrome Metabólica em crianças pré-púberes com excesso de peso / Leptin, adionectin, insulin resistance and metabolic syndrome cmponents in overweight prepubertal children

Isabel Rey Madeira 03 July 2009 (has links)
Obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia e metabolismo glicídico alterado são fatores de risco cardiovascular, reunidos sob a sigla síndrome metabólica (SM), onde a resistência insulínica tem papel central. Estes fatores já atuariam na infância. São objetivos desta pesquisa: determinar, por intermédio de pontos de corte de HOMA-IR descritos na literatura, aquele que mais bem identifique SM em crianças pré-púberes obesas e com sobrepeso; verificar o impacto da obesidade sobre componentes da SM e sobre níveis de leptina e adiponectina em crianças pré-úberes; determinar o papel dos componentes da SM, da leptina e da adiponectina na resistência insulínica nestas crianças. Realizou-se estudo transversal com 112 crianças pré-púberes obesas, 36 com sobrepeso e 49 eutróficas, oriundas do ambulatório de pediatria geral do HUPE-UERJ. Para o primeiro objetivo, nas obesas e com sobrepeso, estimaram-se sensibilidade e especificidade para cada ponto de corte de HOMA-IR tomando-se como desfecho SM. Uma curva receiver operating characteristic foi construída com estes valores. Para o segundo objetivo, 30 crianças obesas, 31 com sobrepeso e 33 eutróficas foram comparadas quanto às médias de glicose (G), lipídios, insulina (I), HOMA-IR, relação G/I, adiponectina e leptina; compararam-se as freqüências de acantose nígricans e das alterações de cintura, pressão arterial, G, lipídios séricos e I; avaliou-se a correlação entre escore Z de IMC (ZIMC) e adipocitoquinas. Para o terceiro objetivo, compararam-se crianças com e sem resistência insulínica quanto às médias de idade, ZIMC, lipídios, leptina e adiponectina; compararam-se também as freqüências de sexo, circunferência da cintura aumentada, hipertensão arterial e acantose nígricans; estudou-se correlação das variáveis com HOMA-IR (regressão linear múltipla), e associação destas com resistência insulínica (regressão logística). O ponto de corte de HOMA-IR que melhor identificou a SM foi 2,5 (sensibilidade=61%; especificidade=74%). Na comparação de crianças obesas, com sobrepeso e eutróficas, houve diferença nas médias dos obesos quanto a HDL-colesterol e adiponectina (médias menores), e nas dos eutróficos quanto a I, HOMA-IR, relação G/I e leptina (médias menores) (p<0,001); o mesmo em relação às freqüências dos obesos quanto a acantose nígricans e alteração de cintura e HDL-colesterol (freqüências maiores) (p<0,005); o ZIMC se correlacionou positivamente com leptina (p<0,001) e negativamente com adiponectina (p=0,001); na regressão linear múltipla, esta correlação se manteve apenas para leptina. Ao se comparar as crianças com e sem resistência insulínica, houve diferença nas médias de idade, ZIMC, HDL-colesterol, triglicerídeos, leptina e adiponectina (p<0,01) e nas freqüências de acantose nígricans e circunferência da cintura aumentada (p<0,005); houve correlação positiva entre idade, triglicerídeos, leptina, sexo (feminino) e acantose nígricans com HOMA-IR (regressão linear múltipla) (p<0,05), e associação positiva de idade, triglicerídeos, leptina e sexo (feminino) com resistência insulínica (regressão logística) (p<0,05). O índice HOMA-IR pode ser útil para detectar SM, e o ponto de corte 2,5 mostrou-se o melhor. Os achados comprovam a influência da obesidade sobre os componentes da SM e sobre os níveis de adipocitoquinas já nas crianças pré-púberes e apontam para a importância destas na gênese da doença cardiovascular. Dentre os componentes da SM, destacou-se o papel dos lipídios na resistência insulínica. Também se mostraram importantes acantose nígricans, leptina e adiponectina. / Obesity, hypertension, dyslipidemia and impaired glucose metabolism are cardiovascular risk factors, congregated under the title metabolic syndrome (MS), were insulin resistance has central role. The aims of this work are: to establish, among the cut-off values for HOMA-IR cited in the literature, the best in identifying MS in obese and overweight prepubertal children; to verify the obesity impact on MS components, leptin and adiponectin levels in prepubertal children; to verify the role of MS components, leptin and adiponectin in insulin resistance among these children. The cross-sectional work studied 112 obese, 36 overweight and 49 eutrophic prepubertal children attending the HUPE-UERJ outpatient pediatric clinic. For the first objective, it was estimated sensibility and specificity for MS of each cut off-point of HOMA-IR. A receiver operating characteristic curve was generated using these values. For the second objective, it was compared: the means of glucose (G), lipids, insulin (I), HOMA-IR, G/I relation, leptin and adiponectin from 30 obese, 31 overweight and 33 eutrophic children; the frequencies of acantosis nigricans and changes in waist, blood pressure, glucose, lipids and insulin; the correlation between body mass index z score (BMIz) and adipokines was evaluated. For the third objective, it was compared: the means of age, BMIz, lipids, leptin and adiponectin among children with and without insulin resistance; the frequencies of sex, increased waist circumference, hypertension and acantose nígricans; the correlation between those variables with HOMA-IR (multiple linear regression) and the association of them with insulin resistance (logistic regression) were evaluated. The best cut-off value of HOMA-IR for MS was 2.5 (sensibility=61%; specificity=74%). In the comparison between obese, overweight and eutrophic children, the obese differed from the others in the mean values of HDL-cholesterol and adiponectina (smaller mean values), whereas the eutrophic children differed in the mean values of I, HOMA-IR, G/I relation, and leptin (smaller mean values) (p<0.001); it was observed the same regarding the frequencies of acantose nigricans and alteration in waist and HDL-cholesterol in the obese (higher frequencies) (p<0.005); the BMIz showed a positive correlation with leptin (p<0.001) and a negative correlation with adiponectin (p=0.001); in multiple linear regression, this correlation was maintained only for leptin. In the comparison between children with and without insulin resistance, there was difference regarding the mean values of age, BMIz, HDL-cholesterol, triglycerides, leptin and adiponectina (p<0.01), and regarding the frequencies of acantose nigricans and increased waist circumference (p<0.005); in multiple linear regression age, triglycerides, leptin, sex (feminine) and acantose nigricans showed positive correlation with HOMA-IR (p<0.05), and in logistic regression, age, triglycerides, leptin and sex (feminine) showed positive association with insulin resistance (p<0.05). HOMA-IR may be useful to detect MS and the cut-off 2.5 seems to be the best. The finds provide evidence of the influence of obesity on MS components and on adipokine levels in prepbertal children, indicating that these components may contribute to the beginning of cardiovascular disease. Among the MS components, the lipids had prominent place in insulin resistance. Acantose nigricans, leptin and adiponectin also showed importance.
313

Alterações cardiometabólicas em mulheres hipertensas com obesidade abdominal / Cardiometabolic alteration in hypertensive women with abdominal obesity

Tárik de Almeida Isbele 09 December 2009 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Estudos observacionais mostraram que ganho de peso e aumento da circunferência do abdome são índices prognósticos importantes na hipertensão arterial, sendo a obesidade abdominal um indicador relevante de risco cardiovascular aumentado. O objetivo deste estudo foi identificar alterações metabólicas e cardíacas em uma amostra de mulheres hipertensas não diabéticas com obesidade abdominal. Em um estudo transversal foram incluídas 120 mulheres hipertensas com idade entre 40 e 65 anos, divididas em grupo sem e com obesidade abdominal (SOA, n=42 e COA, n=78) quando circunferência abdominal < ou &#8805; 88cm, respectivamente. As participantes do estudo foram submetidas à avaliação clínica e antropométrica, sendo coletados sangue e urina para exames bioquímicos. A seguir, foram encaminhadas para realização de eletrocardiograma, ecodopplercardiograma e ultrassonografia de carótida. A média de idade foi em torno de 53 anos nos dois grupos. A pressão arterial diastólica foi significativamente mais elevada no grupo com obesidade abdominal (901 vs 851 mmHg, p<0,05). Por outro lado, a pressão arterial sistólica, embora maior entre as mulheres obesas, não atingiu significância estatística (1452 vs 1402 mmHg, p=0,0979). O grupo COA apresentou maior número de critérios (3,10,1 vs 1,40,1, p<0,001) e maior prevalência (62,8 vs 11,9%, p<0,001) de síndrome metabólica, com escore de risco de Framingham semelhante entre os dois grupos. Apesar de glicemias normais e semelhantes nos dois grupos, as pacientes COA apresentaram índices significativamente mais altos de HOMA-IR (2,620,22 vs 1,610,17 p<0,01) e HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0,05). Este grupo também demonstrou valores significativamente mais elevados de proteína C-reativa (0,490,05 vs 0,260,05mg/dl, p<0,01), ácido úrico (5,20,1 vs 4,20,1 mg/dl, p<0,001) e triglicerídeos (1398 vs 1079 mg/dl, p<0,05), e menores de HDL (491 vs 552 mg/dl, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos dois grupos, mas as pacientes COA apresentaram evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tecidual. As pacientes SOA apresentaram geometria ventricular predominantemente normal (75%), enquanto que o grupo COA teve uma prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2 vs 2,4%). Não houve diferença em relação à espessura médio-intimal da carótida nos dois grupos. Em conclusão, nesta amostra de mulheres hipertensas não diabéticas de meia-idade, a obesidade abdominal foi mais associada com resistência à insulina e alterações cardíacas estruturais e funcionais diastólicas, ainda sem evidências do processo de aterosclerose. / Observational studies have demonstrated that weight gain and increase of abdominal circumference are important prognostic indexes in hypertension, and abdominal obesity is a relevant marker of increased cardiovascular risk. The purpose of this study was to identify metabolic and cardiac alterations in a sample of non-diabetic hypertensive women with abdominal obesity. In a cross-sectional study, 120 hypertensive women aged 40-65 years were included and separated in groups without abdominal obesity (AO-, n=42) and with abdominal obesity (AO+, n=78) according waist circumference < or &#8805; 88cm, respectively. The participants of this study were submitted to clinical and anthropometric evaluation, and blood and urine were collected for biochemical tests. Afterwards, electrocardiography, echocardiography, and carotid ultrasound were performed. The mean age was 53 years in both groups. The diastolic blood pressure was significantly higher in the group AO+ (901 vs 851 mmHg, p<0.05). On the other hand, the systolic blood pressure, although higher among obese women, did not reach statistical significance (1452 vs 1402 mmHg, p=0.0979). The group AO+ presented greater number of criteria (3.10.1 vs 1.40.1, p<0.001) and greater prevalence (62.8 vs 11.9%, p<0.001) of metabolic syndrome, with similar Framingham risk score between the two groups. Despite normal and similar serum glucose levels in both groups, patients AO+ presented significantly higher indexes of HOMA-IR (2.620.22 vs 1.610.17 p<0.01) and HOMA-beta (35857 vs 20022 p<0.05). This group also demonstrated significantly greater values of C-reactive protein (0.490.05 vs 0.260.05mg/dl, p<0.01), uric acid (5.20.1 vs 4.20.1 mg/dl, p<0.001) and triglycerides (1398 vs 1079 mg/dl, p<0.05), and lower HDL-cholesterol levels (491 vs 552 mg/dl, p<0.05). In echocardiography, the systolic function was comparable between the two groups, but the patients AO+ presented evidences of diastolic dysfunction by tissue Doppler. The patients AO- presented predominantly normal geometry (75%) of left ventricle, while the group AO+ had a higher prevalence of left ventricle hypertrophy (29.2 vs 2.4%). There was no difference between the two groups concerning carotid intima-media thickness. In conclusion, in this sample of middle-age non-diabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with insulin resistance and structural and functional cardiac alterations, with no evidences of atherosclerotic process.
314

Alterações estruturais pancreáticas e metabólicas em camundongos C57BL/6 alimentados com dieta de alta densidade energética / A Mouse Model of Metabolic Syndrome: Insulin Resistance, Fatty Liver and Non-Alcoholic Fatty Pancreas Disease (NAFPD)in C57BL/6 Mice Fed a High Fat Diet

Júlio César Fraulob Aquino 01 August 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Camundongos C57BL/6 machos com oito semanas de idade alimentados com diferentes dietas durante 16 semanas: de alta densidade energética (ADE, 26% das calorias de carboidrato, 60% de gordura e 14% de proteína) ou dieta padrão (CO, 76% das calorias de carboidrato, 10% de gordura e 14% de proteína). Comparado ao grupo CO, o grupo ADE apresentou maior ganho de massa e maior depósito de tecido adiposo, bem como maiores níveis plasmáticos de triglicerídeos, LDL-c, ALT, AST e fosfatase alcalina e com maiores níveis de corticosterona plasmática, glicose de jejum e insulina com uma consequente resistência à insulina (avaliado pelo HOMA-IR). No TOTG, a glicose plasmática aumentou ao máximo após 15 min. da administração de glicose oral em ambos os grupos. Entretanto os níveis de glicose foram maiores no grupo ADE que no grupo CO (P<0.0001). O clearance de glicose no grupo ADE foi reduzido, permanecendo aumentado após 120 min. (P<0.001), caracterizando intolerância a glicose no grupo ADE. O teste intraperitoneal de tolerância à insulina mostrou uma rápida redução na glicose plasmática após 15 minutos da administração de insulina em ambos os grupos, mas significativamente aumentada no grupo ADE (P<0.0001), permanecendo desta forma até os 120 min. após a administração. Concluindo, camundongos C57BL/6 respondem a dieta ADE desenvolvimento os sinais e sintomas associados à síndrome metabólica observada em humanos. Por conseguinte, este modelo animal poderá ajudar-nos a compreender melhor as alterações em órgãos alvos associadas com a síndrome metabólica, assim como a possibilidade de tratamentos diferentes. / Eight-week-old male C57BL/6 mice fed different diets during 16 weeks: very high-fat chow (HFC, 26% of calories from carbohydrates, 60% from fat, and 14% from protein), or standard chow (SC, 76% of calories from carbohydrates, 10% from fat, and 14% from protein). Compared to SC mice, the HFC mice showed greater mass gain and greater total visceral fat pads, as well as higher plasma levels of triglycerides, LDL-C, ALT, AST and ALK, and higher plasma corticosterone, fasting plasma glucose and insulin with the consequent insulin resistance (assessed by HOMA-IR). In OGTT, The plasma glucose increased to a maximum after 15 min of glucose oral administration in both groups. However, the glucose level in HFC mice was higher than in SC mice (P<0.0001). The clearance of glucose in HFC mice showed a delay, remaining elevated after 120 min (P<0.001), characterizing an impairment of glucose clearance in HFC mice when compared to SC mice. The insulin tolerance test demonstrated quick decrease of plasma glucose after 15 min of insulin administration in both groups, but plasma glucose remained significantly high in HFC mice when compared to SC mice (P<0.0001) in the following time-points until 120 min. In conclusion, C57BL/6 mice respond to a very high-fat diet developing the aggregate of symptoms and signs associated with the metabolic syndrome seen in humans. Therefore, this animal model could help us better understand the target organ alterations associated with the syndrome and the possibility of different treatments.
315

Perda da resposta secretória intestinal de PYY à sobrecarga oral de gordura saturada após indução de resistência à insulina por dieta hiperlipídica em ratos wistar

Antunes, Luciana da Conceição January 2013 (has links)
Introdução: O PYY é um peptídeo regulador da saciedade produzido pelas células intestinais em resposta à chegada intraluminal de nutrientes. Objetivos: O presente estudo objetivou avaliar o efeito de sobrecargas agudas de gorduras saturadas (SAT) e monoinsaturadas (MUFA) na secreção aguda de PYY em ratos Wistar normais e após insulinorresistência induzida por dieta hiperlipídica. Métodos: Em experimento controlado, ratos Wistar foram submetidos a uma dieta altamente gordurosa (HFD) (55% de gordura) por 19 semanas (n=15) ou à dieta normal (GC) pelo mesmo tempo (ração ad libitum) (n=15). Ao final de 14 semanas foi realizado um experimento cross-over onde foi avaliada a resposta secretória de PYY sérico nos tempos basal e 60 minutos após sobrecarga oral lipídica isovolumétrica, por meio de gavagem, ajustadas para o peso, administrada de forma aleatória, em dias diferentes, constituídas por ácidos graxos saturados (SAT-banha de porco) ou monoinsaturados (MUFA-óleo de oliva) ou água (CONT). Diferenças entre médias e grupos foram avaliadas por meio de ANOVA de medidas repetidas e associação por regressão linear simples. Resultados: Em relação ao PYY, no grupo com dieta normal, ambas sobrecargas MUFA e SAT elevaram a resposta secretória de PYY significativamente em relação aos seus respectivos basais: MUFA-Basal 2,18 (± 0,24) vs. MUFA-60min 2,30 (± 0,26) pg/ml e SAT-basal 2,21 (± 0.25) pg/ml vs. SAT- 60min 2,29 (± 0,22) pg/ml ANOVA múltiplas entradas p= 0,019 intragrupos; entretanto, sem diferença entre grupos MUFA e SAT (ANOVA múltiplas entradas entre-grupos p= 0,314). No grupo HFD por outro lado, a sobrecarga SAT reduziu o PYY: SAT-basal 2,16 (± 0.21) pg/ml vs. SAT-60min 2,11 (± 0,30) pg/ml (p= 0,01,intragrupos) enquanto a sobrecarga MUFA manteve o mesmo aumento MUFAbasal 2,15pg/ml vs. MUFA-60min 2,22 (± 0.22) pg/ml. p=0,019 (intragrupos). A administração de água (CONT) também reduziu o PYY em relação ao basal, tanto com na dieta normal (p= 0,0091) como na dieta (HFD) (p= 0,0091), mas sem diferença entre os grupos (p= 0,7433). Conclusão: Em ratos Wistar, as sobrecargas lipídicas, tanto de MUFA como de gordura saturadas, aumentam agudamente a secreção de PYY. Entretanto, em ratos Wistar tornados insulinorresistentes através de uma dieta altamente rica em gordura saturada, a mesma sobrecarga de gordura saturada perde a capacidade de estimular os níveis de PYY, enquanto à resposta ao MUFA segue preservada. Esta resposta paradoxal a gorduras saturadas poderia representar um dano celular causado pela insulinorresistência ao tecido intestinal interferindo no aparato secretor de PYY em resposta a este nutriente. Estudos no tecido intestinal precisam ser realizados para identificar possíveis fatores envolvidos e suas implicações no controle da saciedade pelo PYY em indivíduos insulinorresistentes. / Background: PYY is a gut peptide released by L-cells from the intestine after a meal. Objective: The present study aimed to evaluate the effect of acute overloads of saturated fatty acids (SAT) and monounsaturated fatty acids (MUFA) on PYY release in normal and diet induced insulin resistant wistar rats. Methods: a nineteen weeks experiment was conducted with 30 wistar rats that were allocated into two groups: high fat diet (HFD group) (n=15) with diet composition of 55% of lard and 45% standard chow and control group (CG) (n=15). Both groups received water and food ad libitum. Later a cross-over experiment was conducted to evaluate PYY secretory response 60 minutes after two different lipid overloads (SAT-lard; MUFAolive oil) and water (CONT), adjusted by weight, all isovolumetric and lipids were isocaloric, randomly administered in different days. Mean differences were analyzed by repeated measures ANOVA and association by simple linear regression. Results: Both MUFA and SAT overloads significantly increased PYY release in the CG in comparison with baselines: MUFA-Baseline 2,18±0,24 vs. MUFA-60min 2,30±0,26pg/ml and SAT-baseline 2,21±0.25pg/ml vs. SAT-60min 2,29±0,22 pg/ml ANOVA multiple entry p=0,019 intra-group, however without difference between MUFA and SAT (ANOVA multiple entry inter-group p=0,314). In the other hand, HFD SAT overload significantly decreased PYY release: SAT-baseline 2,16±0.21 pg/ml vs. SAT-60min 2,11±0,30 pg/ml (p=0,01,intra-group) while MUFA overload was able to keep the increase on PYY release MUFA-baseline 2,15pg/ml vs. MUFA-60min 2,22±0.22 pg/ml. p=0,019 (intra-group). Water overload (CONT) also reduced PYY release in comparison with baseline in both CG (p=0,0091) and HFD (p=0,0091), without difference between them (p= 0,7433). Conclusion: MUFA and SAT overloads increase PYY release after 60 minutes in normal wistar rats. However, when became high fat diet induced insulin resistant the SAT overload looses the capacity to stimulate PYY release, while MUFA response keeps preserved. This paradoxal finding to saturated fatty acids could indicate a cellular damage caused by insulin resistance in the intestinal tissue which compromises PYY secretory apparatus in response to this nutrient. Studies in the intestinal tissue must be conducted in order to identify possible factors involved and its implications in satiety signals PYY mediated in insulin resistance individuals.
316

Índice glicêmico e carga glicêmica da dieta de mulheres com a síndrome dos ovários policísticos : associações com variáveis metabólicas, antropométricas e de composição corporal

Graff, Scheila Karen January 2013 (has links)
Objective: To compare glycemic index and load (GI and GL) in the usual diet of PCOS and control women and to investigate whether dietary GI and GL are associated with body composition and anthropometric and metabolic variables across PCOS phenotypes. Design: Cross-sectional study. Setting: University hospital outpatient clinic. Patients: 61 women with PCOS and 44 non-hirsute women with ovulatory cycles. Interventions: Metabolic work-up, biochemical and hormonal assays, assessment of body composition and rest metabolic rate, physical activity (pedometer), and food consumption (food frequency questionnaire). Main outcome measure(s): GI and GL. Results: Mean age was 23.7±6.3 years. The prevalence of obesity was 44.3% in PCOS women and 31.8% in controls. Median GI for the group was 58. PCOS patients with GI>58 had higher BMI, worse metabolic profile, and lower intake of fibers. GI was correlated with BMI in controls and with lipid accumulation product (LAP) in the PCOS group, and was higher in classic PCOS vs. other groups. Conclusions: Dietary GI is increased in PCOS patients, especially in the classic PCOS phenotype. Increased dietary GI is associated with a less favorable anthropometric and metabolic profile in PCOS.
317

Efeito do consumo de cálcio no tratamento de crianças e adolescentes obesas / Effects of dietary calcium intake on the treatment of obese girls

Mariana Del Bosco Rodrigues 31 January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos evidenciam a relação da baixa ingestão de cálcio e osteoporose, câncer colo-retal e hipertensão. Mais recentemente, estudos epidemiológicos vêm apontando que pode haver uma diminuição do risco de obesidade e de suas comorbidades com um maior consumo de cálcio e/ou derivados de leite. Ensaios em humanos apresentam resultados conflitantes com relação à perda de peso e alteração dos parâmetros metabólicos. Pretendemos avaliar a interferência da restrição calórica e do consumo de cálcio sobre a evolução dos parâmetros antropométricos e de composição corporal e parâmetros bioquímicos de 42 meninas (11,1 + 1,4 anos) obesas (2,2 + 0,3 escore Z de IMC) em 5 meses de tratamento no ambulatório de obesidade do HCFMUSP. MÉTODOS: Nesse ensaio clínico não controlado, realizado entre agosto de 2005 a agosto de 2006, orientamos o seguimento de uma dieta hipocalórica balanceada, composta por 3 porções de derivados de leite e complementada com 4 c. sopa de leite em pó desnatado com carbonato de cálcio (adicional de 800mg cálcio). As crianças apresentaram diferentes níveis de adesão, tanto com relação ao consumo energético, quanto com relação ao consumo de cálcio e, a partir desta variação no consumo, investigamos o efeito da dieta sobre a evolução das variáveis. RESULTADOS: Após a intervenção observamos perda de peso, perda de gordura e melhora da maioria dos parâmetros metabólicos (glicose, insulina, HOMA, Colesterol e frações LDL e HDL). Não houve diferença significante na diminuição dos triacilgliceróis e VLDL-C, nem da leptina e da adiponectina. Por meio da regressão linear múltipla identificamos que o consumo de cálcio não explicou a variação do peso nem do perfil lipídico, mas interferiu na melhora da resistência insulínica. Estimamos que com um déficit de 390 kcal e um incremento de mais de 400mg de cálcio por dia seria possível, em 5 meses, diminuir a insulinemia em 9,2 ?U/ml e o HOMA em 2,6%. CONCLUSÃO: O incremento do consumo de cálcio parece não interferir na evolução das variáveis antropométricas e de composição corporal de crianças obesas submetidas à dieta hipocalórica balanceada. Sugerimos que o cálcio interfira na resistência insulínica, pois observamos que, sob a mesma restrição calórica, a diminuição da insulinemia e a melhora do HOMA é mais relevante quanto maior o consumo de cálcio. São necessários estudos clínicos controlados e a elucidação de um possível mecanismo de ação para entender o papel do cálcio no controle do metabolismo glicídico. / INTODUCTION: It has been shown a relationship between a low calcium intake and osteoporosis, colorectal cancer, and hypertension. Recently, epidemiological studies are pointing that there may be a decreased risk of obesity and its co-morbidities with a higher intakes of calcium and/or dairy. Clinical trials have been showing conflicting results related to weight loss and change in metabolic parameters. We intend to evaluate the interference of caloric restriction and calcium intake on anthropometric and body composition, metabolic and hormonal parameters of 42 obese (2,2 + 0,3 score Z of IMC) girls in 5 months of outpatient treatment at HCFMUSP. METHODS: In an uncontrolled clinical trial launched between August 2005 to August 2006, they`re counseled to include 3 portions of dairy and 40g of nonfat powdered milk with calcium carbonate per day (additional 800mg calcium). Children presented different levels of caloric and calcium intake and so we investigate the effect of these components of diet in several levels. RESULTS: Loss of weight, fat mass and lipid profile were improved independently of calcium intake. There was no significant difference in the decrease of triglycerides and VLDL-C, neither to leptin and adiponectin. Through multiple linear regressions, we identified that calcium intake did not explain the variation of weight or lipid profile, but seems to improve insulin resistance. We estimate that a deficit of 390 kcal and an increase of more than 400mg of calcium per day should decrease insulin levels in 9.2 ? U / ml and the HOMA at 2.6%, after 5 months. CONCLUSION: The increase calcium intake does not seem to interfere in the evolution of the anthropometric variables and body composition in obese children under a balanced hypocaloric diet. We suggest that under the same caloric restriction, calcium intake shold be relevant to improve insulin resistance. In order to understand the role of calcium in the control of glycolic metabolism. Controlled clinical trials are necessary and so the elucidation of a possible mechanism of action.
318

Efeito da dermolipectomia na sensibilidade à insulina em mulheres obesas, em fase de estabilidade de peso, após cirurgia bariátrica / Effect of dermolipectomy on insulin sensitivity in obese women, with stable weight, after bariatric surgery

Vyvianne Azoubel Roizenblatt 31 July 2009 (has links)
A obesidade induz resistência à insulina que é um dos passos para o diabetes do tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Neste panorama, o papel do tecido adiposo visceral é inquestionável, mas o mesmo não é verdade para o tecido adiposo subcutâneo, especialmente da região abdominal. Isto confirma a importância da análise da composição e distribuição do tecido adiposo no corpo para definir risco metabólico. Se o papel do tecido adiposo subcutâneo é objeto de controvérsias, mais ainda é o efeito da retirada do mesmo, através da dermolipectomia na sensibilidade à insulina, aferida pelo clamp. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da dermolipectomia abdominal na sensibilidade à insulina e nas adipocitocinas (adiponectina e leptina). Avaliamos 17 pacientes do sexo feminino, com idades entre 22 e 51 anos, obesas ou com sobrepeso. Todas eram ex-obesas mórbidas que haviam sido submetidas à gastrectomia parcial em Y de Roux, há no mínimo um ano antes da entrada no protocolo, com perda de pelo menos 30% do peso inicial, com peso estável (mas, ainda com grande quantidade de tecido subcutâneo abdominal). Destas, 12 concluíram o estudo, com realização do clamp euglicêmico hiperinsulinêmico, no início e três meses após a cirurgia plástica. O clamp teve duração total de três horas, com coletas seriadas de glicose e insulina a cada 10 minutos. A dose de infusão de insulina regular foi de 1 mU/kg/min, para elevar de forma aguda e mantida a insulinemia. No momento basal de cada teste foram coletadas amostras para dosagens bioquímicas, hormonais e para as adipocitocinas. A captação de glicose (valor M) foi calculada em mg de glicose por kg de peso corpóreo total por minuto, considerando os últimos trinta minutos do teste. O HOMA-IR também foi calculado. Antes de realizar o primeiro clamp, as pacientes realizaram o exame de DEXA (densitometria de corpo inteiro), todas no aparelho Hologic, o que permitiu a correlação da sensibilidade à insulina com a massa magra no antes da dermolipectomia. Considerando para análise estatística, as 12 pacientes, houve variação significativa de peso de 84 kg na fase pré para 81,8 kg na fase pós (p=0,015) e também de IMC (31,1 x 30,3 kg/m2, com p=0,017). Não houve variação de massa magra (46,4 x 44,7 kg, com p=0,119) nem de captação de glicose (p=0,742). Não houve tampouco variação do HOMA-IR (p=0,722) como era de se esperar, já que não houve variação de captação. Notamos que na fase pré a sensibilidade à insulina correlacionou-se diretamente com a massa magra (r=0,80; p=0,002) e inversamente com a idade (r=-0,71; p=0,10). Não houve diferença das adipocitocinas: leptina (p=0,739) e adiponectina (p=0,940) quando comparadas as fases antes e depois da dermolipectomia. Concluímos que a sensibilidade à insulina, aferida pelo clamp não se altera com a dermolipectomia abdominal, em mulheres ex-obesas mórbidas, embora ainda com sobrepeso ou obesidade e metabolicamente normais. A sensibilidade à insulina aumenta com a massa magra e diminui com a idade, após a dermolipectomia, nesta população estudada. / Obesity induces insulin resistance, which is one of the steps to type 2 diabetes and cardiovascular diseases. In this scenario, the role of visceral adipose tissue is undoubted, but the same is not true for subcutaneous adipose tissue, especially in abdominal region. This confirms the importance of analysis of composition and distribution of adipose tissue in the whole body to define metabolic risk. If the role of adipose subcutaneous tissue is debatable, even more is the abdominal dermolipectomy impact on insulin sensitivity, measured by clamp. The aim of the present study was to evaluate the effect of abdominal dermolipectomy on insulin sensitivity and adipocytokines (adiponectin and leptin). We evaluated 17 female patients, age range 22-51 years, obese or overweight. All patients were ex-morbid obese and had performed Roux en Y gastric bypass surgery, at least one year before the baseline, with lost of at least 30% of their initial body weight, with stable weight (but still with huge amount of abdominal subcutaneous adipose tissue). From these, 12 concluded the study, performing the clamp at the beginning of the protocol and three months after the plastic surgery. Clamp lasted three hours, with glucose and insulin samples drawn each ten minutes. Regular insulin infusion dose was 1 mU/kg/min to raise and sustain insulinaemia. At baseline from each test, samples were draw for biochemistry, hormones and adipocytokines. Glucose uptake (M-value) was calculated in mg of glucose, per kg of body weight per minute, considering the last thirty minutes. HOMA-IR was also calculated. Before underwent the first clamp, patients performed DEXA (dual energy X-ray absorptiometry), all in the same equipment (Hologic), what enabled correlation of insulin sensitivity and fat free mass (FFM) in the first phase. Considering for statistical purposes the 12 patients, there was significant weight variation; from 84 kg to 81,8 kg (p=0,015) and also BMI variation from 31,1 x 30,3 kg/m2 (p=0,017). There was no FFM variation: 46,4 x 44,7 kg (p=0,119) neither glucose uptake (p=0,742). Even not of HOMA-IR (p=0,722) as expected, since there was not glucose uptake variation. In the first phase, insulin sensitivity was directly correlated with FFM (r=0,80; p=0,002) and inversely with age (r= - 0,71; p=0,10). There were no differences on adipocytokines: leptin (p=0,739) and adiponectin (p=0,940) before and after dermolipectomy. We conclude insulin sensitivity measured by clamp, was not modified by abdominal dermolipectomy in ex-morbid obese women, but still overwight or obese and metabolically healthy. Insulin sensitivity raises with FFM and lowers with age, after dermolipectomy, in this population.
319

Cinética plasmática do colesterol livre e do colesterol esterificado e transferência in vitro de lípides para a HDL, utilizando uma nanoemulsão lipídica artificial, em indivíduos com intolerância à glicose / Plasma kinetics of free and esterified cholesterol and in vitro lipid transfer to HDL, using an artificial lipidic nanoemulsion, in subjects with glucose intolerance

Marina da Paz Bertato 26 March 2010 (has links)
O indivíduo com diabetes mellitus tipo 2 apresenta um risco de 2 a 4 vezes maior de desenvolver doença cardiovascular (DCV) quando comparado ao não-diabético, sendo que este aumento do risco para o desenvolvimento da DCV também é observado quando na intolerância à glicose (IG) que ocorre em fases mais precoces da história natural do diabetes. Atribui-se ser a presença da síndrome metabólica (SM), que ocorre na maioria dos pacientes com DM2 e IG, um fator importante para o desenvolvimento da DCV nestes indivíduos. Dos componentes da SM, inúmeros estudos destacam a dislipidemia como um dos principais fatores para este risco. A dislipidemia comumente encontrada na IG é caracterizada por hipertrigliceridemia, baixo HDL-C e presença de LDL pequena e densa. Entretanto, como a elevação dos níveis séricos do LDL-C associada ao surgimento de aterosclerose prematura em indivíduos não diabéticos na maioria das vezes não é observada em pacientes com IG, questiona-se se outras alterações do metabolismo lipídico, tais como alterações da cinética do colesterol ou a transferência de lípides das lipoproteínas para a HDL, poderiam estar relacionadas ao maior risco cardiovascular nestes pacientes. Estudo prévio, utilizando uma nanoemulsão lipídica artificial de LDL, verificou uma remoção mais rápida do colesterol na forma livre em pacientes normolipidêmicos com doença arterial coronária (DAC) quando comparada com controles. No presente estudo, utilizou-se a nanoemulsão lipídica artificial para avaliar se esses dois processos envolvidos no metabolismo da LDL e da HDL estão alterados em pacientes com intolerância à glicose que os predispõem à DAC, relacionando estes resultados com fatores de risco cardiovasculares, tais como a resistência à insulina, a obesidade e a dislipidemia. Para tanto, foram estudados 14 pacientes com IG e 15 controles, sem manifestação clínica de DCV, que não utilizam antidiabéticos orais e hipolipemiantes, comparados com controles pareados para idade, sexo, raça, IMC, tabagismo, consumo de álcool, prática de atividade física e doenças associadas. Para o estudo cinético, a nanoemulsão marcada foi injetada endovenosamente e amostras de sangue coletadas ao longo de 24h para a determinação da radioatividade, das curvas de decaimento plasmático e da taxa fracional de remoção (TFR) dos lípides marcados a partir de um modelo de análise compartimental. Foi medida a taxa de esterificação do 3Hcolesterol livre da nanoemulsão no plasma e avaliada a transferência in vitro de lípides da nanoemulsão para a fração HDL. A resistência à insulina foi estimada pelo modelo matemático de homeostase glicêmica (HOMA) e a adiposidade abdominal por tomografia computadorizada de abdômen. A concentração plasmática de colesterol total, LDL-C, HDL-C, triglicérides e de apolipoproteínas não diferiu entre os grupos. O perfil antropométrico relacionado ao peso, IMC e circunferência abdominal foi semelhante entre os grupos. O grupo IG apresentou maior concentração de insulina de jejum (p=0,01), menor sensibilidade à insulina (p<0,01) e maior índice de resistência à insulina (p<0,01). A TFR 14C-EC foi similar nos dois grupos, porém a TFR 3H-CL foi mais rápida no grupo IG comparado com controle (p=0,04). A porcentagem de esterificação do 3H-colesterol da nanoemulsão bem como a transferência de lípides da nanoemulsão para a fração HDL foram semelhantes entre os grupos. A remoção mais rápida do 3H-colesterol livre mostra que ocorreu uma dissociação das partículas de colesterol da nanoemulsão lipídica nos pacientes com intolerância à glicose. Essa dissociação do colesterol pode refletir alterações no metabolismo intravascular da lipoproteína LDL, as quais podem favorecer a aterogênese nesses pacientes / Individuals with diabetes mellitus type 2 are 2 to 4 times more susceptible to cardiovascular disease (CVD) than non-diabetic individuals. This increased risk is also observed for glucose intolerance (GI) which appears in the initial stages of diabetes. The presence of the metabolic syndrome (MS), present in most DM2 and GI patients, is also an important factor contributing to the development of CVD in these individuals. Various MS component studies emphasize dyslipidemia as one of the main contributors for this risk factor. The dyslipidemia commonly associated to GI is characterized by hypertriglyciridemia, low HDL-C and the presence of a small and dense LDL. However, since associated LDL-C levels with the development of premature atherosclerosis in non diabetic individuals is for the most part not observed in GI patients, it is questioned whether other lipid metabolism alterations such as cholesterol kinetics or the lipid transfer to HDL could be related to a greater CVD risk in these individuals. A previous study using an artificial LDL nanoemulsion showed a faster removal rate of the free cholesterol in normolipidemic with coronary artery disease (CAD) patients when compared to control individuals. In this study an artificial lipid nanoemulsion was used to evaluate both these processes involved in the metabolism of LDL and HDL which are both altered in patients with GI that expose them to CAD, and relating the results to CVD factors such as insulin resistance, obesity and dyslipidemia. 14 GI and 15 control individuals participated in this study. All without manifestations of CVD, none using any oral antidiabetic medication or hypolipimeants, paired for age, sex, race, BMI, smoking, alcoholic consumption, physical activity and comorbidities. For the kinetic study, a labeled nanoemulsion was interveneously injected and blood samples collected at determined intervals over a 24 hour period to determine the radiactive plasma decay curves and fractional clearance rate (FCR) of the labeled nanoemulsion lipids through a compartmental analysis model. Plasma esterification rate of the 3H-free cholesterol of the nanoemulsion was measured as was the in vitro transfer from the nanoemulsion to HDL fraction. Insulin resistance was obtained by the glycemic homeostasis mathematical model (HOMA) and abdominal adipose by a computerized tomography of the abdomen. No differences were observed for total cholesterol plasmatic concentrations, LDL-C, HDL-C, triglycerides or apolipoproteins between the two groups. The anthropometric profile related to weight, BMI and abdominal circumference was similar for both groups. The GI group presented higher fasting insulin concentration (p=0.01), less insulin sensitivity (p=0.01) and a greater insulin resistance (p=0.01). The TFR 14C-CE was similar in both groups, although the TFR 3H-CL was faster in the GI group compared to the control group (p=0.04). The esterification percentage of the nanoemulsions 3H-colesterol, as well as the lipid transfer from the nanoemulsion to HDL fraction were similar for both groups. The faster 3H-free cholesterol removal shows that a dissociation of the cholesterol particles of the lipidic nanoemulsion occurred in those patients with GI. This dissociation could possibly reflect alterations in the intravascular LDL lipoprotein metabolism which in turn, may favor atherogenesis in these patients
320

Resistência à insulina na caquexia associada ao câncer e na síndrome metabólica: papel dos macrófagos ativados pela insulina e do miRNA-21-5p. / Insulin resistance in cancer cachexia and metabolic syndrome: role of insulin activated macrophages and miRNA-21-5p.

Rodolfo Gonzalez Camargo 15 July 2016 (has links)
A Caquexia associada ao câncer (CC) e a Síndrome Metabólica (MetS) apresentam características comuns como inflamação e resistência à insulina. Na MetS, a resistência à insulina é compensada pela hiperinsulinemia, que pode contribuir para a resistência à insulina através do aumento da inflamação, em particular, no fígado, onde a concentração de insulina é mais elevada. Esta hipótese foi testada neste estudo. Células da linhagem humanas U937 foram diferenciadas em macrófagos e expostas à insulina, LPS e PGE2. A insulina induziu a expressão gênica de IL-1&#946; e IL-8 e potencializou a indução provocada por LPS, além de aumentar a indução de IL-1&#946; provocada por PGE2 e atenuar a inibição de TNF-&#945; causada por PGE2. Sobrenadantes de macrófagos tratados com insulina reduziram em hepatócitos a indução da glucoquinase dependente de insulina. Isso foi causado por citocinas contidas nos sobrenadantes, que ativaram ERK 1/2 e STAT3, resultando na fosforilação inibitória do substrato do receptor da insulina e a indução de SOCS3, respectivamente. MicroRNAs são protagonistas em doenças inflamatórias. Pacientes caquéticos exibiram níveis circulantes elevados dos mediadores pró-inflamatórios IL-6 e IL-8 e reduzidos do microRNA-21-5p em relação à pacientes não-caquéticos; a expressão do microRNA-21-5p correlaciona-se negativamente com níveis de IL-6. Isto indica que a hiperinsulinemia e a expressão do microRNA-21-5p diminuída podem contribuir para a inflamação e a resistência à insulina. / Cancer Cachexia (CC) and Metabolic Syndrome (MetS) share common issues as inflammation and insulin resistance. In MetS insulin resistance is compensated by hyperinsulinemia, which might contribute to insulin resistance by enhancing inflammation in particular in liver where insulin concentration is higher. This hypothesis was tested in this study. Cells of the human cell line U937 were differentiated into macrophages and exposed to insulin, LPS and PGE2. Insulin induced the gene expression of pro-inflammatory mediators like IL-1&#946; and IL-8 and enhanced the induction provoked by LPS. Insulin enhanced the induction of IL-1&#946; by PGE2 and attenuated the inhibition of TNF&#945; by PGE2. Supernatants of insulin-treated macrophages reduced insulin-dependent glucokinase induction in hepatocytes. This insulin resistance was caused by cytokines contained in the supernatants, which activated ERK1/2 and STAT3, resulting in inhibitory phosphorylation of insulin receptor substrate and induction of SOCS3, respectively. MicroRNAs are active players in inflammatory disorders. In cachectic cancer patients circulating levels of the pro-inflammatory mediators IL-6 and IL-8 were higher and microRNA-21-5p lower than in non-cachectic patients; microRNA-21-5p negatively correlated with IL-6. This indicates that hyperinsulinemia and diminished microRNA-21-5p expression might contribute to inflammation and insulin resistance.

Page generated in 0.1018 seconds