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Proletarização do trabalho docente : implicações na Educação Física escolarBernardi, Guilherme Bardemarker January 2014 (has links)
Esta dissertação de mestrado é um estudo sobre o processo de proletarização do trabalho docente na Educação Física escolar. O problema da pesquisa ficou delimitado da seguinte maneira: Como o professor de Educação Física organiza seu trabalho pedagógico frente ao processo de proletarização docente? Partindo da teoria marxista, consideramos o trabalho como categoria fundante do ser humano e também em sua forma histórica, assumida na sociedade capitalista. Dessa forma, foi possível relacionar trabalho e educação e compreender seus efeitos na instituição escolar. Assim, discutimos a questão da proletarização, compreendida como um processo que amplia as relações capitalistas dentro da escola e que subtrai dos professores diversas qualidades, além de precarizar e intensificar o trabalho do professor, retirando-lhes o controle e o sentido da docência. Para compreender como este processo interfere especificamente no âmbito da Educação Física, nossa abordagem metodológica baseou-se em elementos da pesquisa qualitativa, realizada em escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RMEPOA). Colaboraram cinco professores de Educação Física escolhidos de forma intencional, dos quais observamos as aulas e com quem realizamos entrevistas, mais uma professora que atuava também como dirigente da Associação dos Trabalhadores em Educação de Porto Alegre ( ATEMPA ), com quem realizamos uma entrevista. Nossos achados indicam que a proletarização é um processo que ocorre no âmbito da escola, sem um confronto por parte dos professores, que buscam estratégias diversas para organizar seu trabalho. Após a realização das observações e das entrevistas, analisamos e organizamos o material em três categorias de análise. A primeira delas fala sobre o processo de ingresso na rede e como, desde o início, as implicações da proletarização afetam a organização do trabalho dos professores – diferentemente do trabalho fabril, a lógica escolar, em muitos casos, deixa o trabalho mais difícil para os professores iniciantes, que recebem pouco acompanhamento no início de sua carreira como docentes. A segunda categoria trata da autonomia frente ao processo de proletarização. Vimos que as questões estruturais e materiais são determinantes no planejamento dos professores. Outra questão importante é o fato de as políticas públicas isolarem o trabalho do professor de Educação Física em favor de uma série de projetos esportivos, dos quais os professores da escola não participam nem de sua concepção nem de sua execução. A terceira categoria trata da organização coletiva. Foi possível considerar que existe uma dificuldade de organização por parte dos próprios professores da área nos seus contextos escolares devido a um isolamento decorrente de uma estrutura fragmentada. No âmbito sindical, existe uma relação heterogênea com o movimento por parte dos professores. Muitos não creem na atual forma de representação, além de se sentirem desapontados após anos de luta que acreditam não ter surgido efeito. Outros mantêm acesa uma esperança de mudança por meio da participação coletiva no sindicato. Por fim, os professores têm seu trabalho cada vez mais intensificado, devido às enormes demandas sociais que as escolas municipais e suas comunidades têm apresentado. Isso acarreta uma dificuldade de planejamento tanto individual quanto coletivo e acaba interferindo no trabalho cotidiano dos professores, que recorrem a diversas estratégias de sobrevivência, culminando em dificuldades de organização para a própria escola. Ainda assim, é possível ver movimentos contraditórios, tanto pessoais quanto coletivos, que têm tentado contrapor essas dificuldades hoje existentes. / This dissertation is a study of the process of teacher's proletarianization in physical education. The research problem was defined as follows: How the physical education teachers organizes his pedagogical work against the teacher's proletarianization? Starting from the Marxist theory , we consider the work as foundational category of human beings and also in its historical form it takes in capitalist society. Thus, it was possible to relate work and education and understand its effects in schools. Thus, we discuss the issue of proletarianization , understood as a process that extends the capitalist relations within the school and teachers that subtracts the various qualities, which undermines and enhances the teacher's work, removing the control and teachers' sense of teaching. To understand how this process interferes specifically in the context of physical education, our methodological approach was based on elements of qualitative research conducted in schools in the municipal schools of Porto Alegre (RMEPOA). Collaborated 5 Physical Education teachers intentionally chosen, with which we observe lessons and interviews conducted, another professor who also served as head of Atempa (Workers' Educational Association of Porto Alegre), with which we conducted an interview. Our findings indicate that the proletarianization is a process that occurs within the school, not without a confrontation by teachers who seek different strategies to organize your work. After conducting observations and interviews , we analyze and organize the material into three categories of analysis . The first one talks about the process of joining the network, and how , from the beginning , the implications of proletarianization affects the organization of teachers' work. Unlike the factory work, the school logic, in many cases, makes them more difficult for beginning teachers work , and have little follow at the beginning of his career as teachers . The second category deals on the question of autonomy from the process of proletarianization . We have seen that the structural and material issues are important for teacher planning. Another important issue is the fact that public policies isolate the work of the Physical Education teacher at the expense of a number of sports projects , including school teachers do not participate nor its conception and its execution. The third category is the collective organization. It was possible to consider that there is a difficulty of organization by the own area teachers in their school contexts due to isolation caused by a fragmented structure. In the union context , there is a mixed relationship with the movement by teachers . Many do not believe in the current form of representation, and feel disappointed after years of struggle that believe not have arisen effect. Other accesses maintains a hope of change through collective participation in the union. Finally , teachers have their work increasingly intensified due to the enormous social demands that municipal schools and their communities has sued. This causes a difficulty in planning, both individual and collective. This interferes with the daily lives of teachers , who resort to various coping strategies , resulting in difficulties in organizing the school's own work. Still, you can see , both personal and collective contradictory movements that have tried to counter these difficulties today. / Esta disertación de mestrado es un estudio sobre el proceso de proletarización del trabajo docente en la Educación Física (EF) en la escuela. El problema de la investigación fue definido del siguiente modo: ¿Cómo el profesor de EF organiza su trabajo pedagógico frente al proceso de proletarización docente? Partiendo de la teoría marxista, consideramos el trabajo como categoría fundamental del ser humano y también en su forma histórica que asume en la sociedad capitalista. De esta manera, ha sido posible relacionar el trabajo y educación y así comprender sus efectos en la institución escolar. Así, hemos discutido la cuestión de la proletarización, entendida como un proceso que amplía las relaciones capitalistas dentro de la escuela y que sustrae de los profesores diversas calidades, que precariza e intensifica el trabajo del profesor, retirando de los mismos el control y el sentido de la docencia. Para comprender como este proceso interfiere específicamente en el ámbito de la EF, el abordaje metodológico ha sido basado en elementos de la investigación cualitativa, realizada en escuelas de la Red Municipal de Enseñanza de Porto Alegre. Han colaborado cinco profesores de EF escogidos de forma intencional, con los que hemos observado las clases y realizado entrevistas, también ha colaborado una profesora que actuaba como dirigente de la Asociación de los Trabajadores en Educación de Porto Alegre, con la que hemos realizado una entrevista. Nuestras investigaciones y descubiertas indican que la proletarización es un proceso que ocurre en el ámbito de la escuela, no sin haber un confronto por parte de los profesores que buscan estrategias diversas para organizar su trabajo. A seguir a la realización de las observaciones, hemos analizado y organizado el material en tres categorías de análisis. La primera tratamos sobre el proceso de ingreso en la red y como desde el inicio, las implicaciones de la proletarización afectan la organización del trabajo de los profesores. Diferentemente del trabajo fabril, la lógica escolar, en muchos casos, deja el trabajo más difícil para los profesores iniciantes, además de que tienen muy poco seguimiento en el inicio de su carrera docente. La segunda categoría trata sobre el tema de la autonomía frente al proceso de la proletarización. Hemos visto que las cuestiones estructurales y materiales son determinantes en la estructuración de los profesores. Otro tema importante es el punto de que las políticas públicas apartaren el trabajo del profesor de EF en detrimento de una serie de proyectos deportivos, de los cuales los profesores de la escuela no han participado en su concepción o en su ejecución. La tercera categoría trata de la organización colectiva. Ha sido posible considerar que existe una dificultad de organización por parte de los propios profesores de esta área en sus contextos escolares debido a un aislamiento derivado de una estructura fragmentada. En el ámbito sindical, existe una relación heterogénea con el movimiento por parte de los profesores. Muchos de ellos no creen en la actual forma de representación, además de que están defraudados por la idea de que después de años de lucha, no hayan logrado el efecto esperado. Otros mantienen encendida una esperanza de cambio a través de la participación colectiva en el sindicato. Por fin, los profesores tienen su trabajo cada vez más intensificado debido a las grandes demandas sociales que las escuelas municipales y sus comunidades proponen. Resultando en una dificultad de planeamiento, tanto individual como colectivo. Esto interfiere en el trabajo cotidiano de los profesores, que recogen a las diversas estrategias de sobrevivencia, resultando en dificultades de organización de la propia escuela. Aun así, es posible ver movimientos contradictorios, tanto personales como colectivos, que intentan oponerse a estas dificultades existentes hoy día.
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Proletarização do trabalho docente : implicações na Educação Física escolarBernardi, Guilherme Bardemarker January 2014 (has links)
Esta dissertação de mestrado é um estudo sobre o processo de proletarização do trabalho docente na Educação Física escolar. O problema da pesquisa ficou delimitado da seguinte maneira: Como o professor de Educação Física organiza seu trabalho pedagógico frente ao processo de proletarização docente? Partindo da teoria marxista, consideramos o trabalho como categoria fundante do ser humano e também em sua forma histórica, assumida na sociedade capitalista. Dessa forma, foi possível relacionar trabalho e educação e compreender seus efeitos na instituição escolar. Assim, discutimos a questão da proletarização, compreendida como um processo que amplia as relações capitalistas dentro da escola e que subtrai dos professores diversas qualidades, além de precarizar e intensificar o trabalho do professor, retirando-lhes o controle e o sentido da docência. Para compreender como este processo interfere especificamente no âmbito da Educação Física, nossa abordagem metodológica baseou-se em elementos da pesquisa qualitativa, realizada em escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RMEPOA). Colaboraram cinco professores de Educação Física escolhidos de forma intencional, dos quais observamos as aulas e com quem realizamos entrevistas, mais uma professora que atuava também como dirigente da Associação dos Trabalhadores em Educação de Porto Alegre ( ATEMPA ), com quem realizamos uma entrevista. Nossos achados indicam que a proletarização é um processo que ocorre no âmbito da escola, sem um confronto por parte dos professores, que buscam estratégias diversas para organizar seu trabalho. Após a realização das observações e das entrevistas, analisamos e organizamos o material em três categorias de análise. A primeira delas fala sobre o processo de ingresso na rede e como, desde o início, as implicações da proletarização afetam a organização do trabalho dos professores – diferentemente do trabalho fabril, a lógica escolar, em muitos casos, deixa o trabalho mais difícil para os professores iniciantes, que recebem pouco acompanhamento no início de sua carreira como docentes. A segunda categoria trata da autonomia frente ao processo de proletarização. Vimos que as questões estruturais e materiais são determinantes no planejamento dos professores. Outra questão importante é o fato de as políticas públicas isolarem o trabalho do professor de Educação Física em favor de uma série de projetos esportivos, dos quais os professores da escola não participam nem de sua concepção nem de sua execução. A terceira categoria trata da organização coletiva. Foi possível considerar que existe uma dificuldade de organização por parte dos próprios professores da área nos seus contextos escolares devido a um isolamento decorrente de uma estrutura fragmentada. No âmbito sindical, existe uma relação heterogênea com o movimento por parte dos professores. Muitos não creem na atual forma de representação, além de se sentirem desapontados após anos de luta que acreditam não ter surgido efeito. Outros mantêm acesa uma esperança de mudança por meio da participação coletiva no sindicato. Por fim, os professores têm seu trabalho cada vez mais intensificado, devido às enormes demandas sociais que as escolas municipais e suas comunidades têm apresentado. Isso acarreta uma dificuldade de planejamento tanto individual quanto coletivo e acaba interferindo no trabalho cotidiano dos professores, que recorrem a diversas estratégias de sobrevivência, culminando em dificuldades de organização para a própria escola. Ainda assim, é possível ver movimentos contraditórios, tanto pessoais quanto coletivos, que têm tentado contrapor essas dificuldades hoje existentes. / This dissertation is a study of the process of teacher's proletarianization in physical education. The research problem was defined as follows: How the physical education teachers organizes his pedagogical work against the teacher's proletarianization? Starting from the Marxist theory , we consider the work as foundational category of human beings and also in its historical form it takes in capitalist society. Thus, it was possible to relate work and education and understand its effects in schools. Thus, we discuss the issue of proletarianization , understood as a process that extends the capitalist relations within the school and teachers that subtracts the various qualities, which undermines and enhances the teacher's work, removing the control and teachers' sense of teaching. To understand how this process interferes specifically in the context of physical education, our methodological approach was based on elements of qualitative research conducted in schools in the municipal schools of Porto Alegre (RMEPOA). Collaborated 5 Physical Education teachers intentionally chosen, with which we observe lessons and interviews conducted, another professor who also served as head of Atempa (Workers' Educational Association of Porto Alegre), with which we conducted an interview. Our findings indicate that the proletarianization is a process that occurs within the school, not without a confrontation by teachers who seek different strategies to organize your work. After conducting observations and interviews , we analyze and organize the material into three categories of analysis . The first one talks about the process of joining the network, and how , from the beginning , the implications of proletarianization affects the organization of teachers' work. Unlike the factory work, the school logic, in many cases, makes them more difficult for beginning teachers work , and have little follow at the beginning of his career as teachers . The second category deals on the question of autonomy from the process of proletarianization . We have seen that the structural and material issues are important for teacher planning. Another important issue is the fact that public policies isolate the work of the Physical Education teacher at the expense of a number of sports projects , including school teachers do not participate nor its conception and its execution. The third category is the collective organization. It was possible to consider that there is a difficulty of organization by the own area teachers in their school contexts due to isolation caused by a fragmented structure. In the union context , there is a mixed relationship with the movement by teachers . Many do not believe in the current form of representation, and feel disappointed after years of struggle that believe not have arisen effect. Other accesses maintains a hope of change through collective participation in the union. Finally , teachers have their work increasingly intensified due to the enormous social demands that municipal schools and their communities has sued. This causes a difficulty in planning, both individual and collective. This interferes with the daily lives of teachers , who resort to various coping strategies , resulting in difficulties in organizing the school's own work. Still, you can see , both personal and collective contradictory movements that have tried to counter these difficulties today. / Esta disertación de mestrado es un estudio sobre el proceso de proletarización del trabajo docente en la Educación Física (EF) en la escuela. El problema de la investigación fue definido del siguiente modo: ¿Cómo el profesor de EF organiza su trabajo pedagógico frente al proceso de proletarización docente? Partiendo de la teoría marxista, consideramos el trabajo como categoría fundamental del ser humano y también en su forma histórica que asume en la sociedad capitalista. De esta manera, ha sido posible relacionar el trabajo y educación y así comprender sus efectos en la institución escolar. Así, hemos discutido la cuestión de la proletarización, entendida como un proceso que amplía las relaciones capitalistas dentro de la escuela y que sustrae de los profesores diversas calidades, que precariza e intensifica el trabajo del profesor, retirando de los mismos el control y el sentido de la docencia. Para comprender como este proceso interfiere específicamente en el ámbito de la EF, el abordaje metodológico ha sido basado en elementos de la investigación cualitativa, realizada en escuelas de la Red Municipal de Enseñanza de Porto Alegre. Han colaborado cinco profesores de EF escogidos de forma intencional, con los que hemos observado las clases y realizado entrevistas, también ha colaborado una profesora que actuaba como dirigente de la Asociación de los Trabajadores en Educación de Porto Alegre, con la que hemos realizado una entrevista. Nuestras investigaciones y descubiertas indican que la proletarización es un proceso que ocurre en el ámbito de la escuela, no sin haber un confronto por parte de los profesores que buscan estrategias diversas para organizar su trabajo. A seguir a la realización de las observaciones, hemos analizado y organizado el material en tres categorías de análisis. La primera tratamos sobre el proceso de ingreso en la red y como desde el inicio, las implicaciones de la proletarización afectan la organización del trabajo de los profesores. Diferentemente del trabajo fabril, la lógica escolar, en muchos casos, deja el trabajo más difícil para los profesores iniciantes, además de que tienen muy poco seguimiento en el inicio de su carrera docente. La segunda categoría trata sobre el tema de la autonomía frente al proceso de la proletarización. Hemos visto que las cuestiones estructurales y materiales son determinantes en la estructuración de los profesores. Otro tema importante es el punto de que las políticas públicas apartaren el trabajo del profesor de EF en detrimento de una serie de proyectos deportivos, de los cuales los profesores de la escuela no han participado en su concepción o en su ejecución. La tercera categoría trata de la organización colectiva. Ha sido posible considerar que existe una dificultad de organización por parte de los propios profesores de esta área en sus contextos escolares debido a un aislamiento derivado de una estructura fragmentada. En el ámbito sindical, existe una relación heterogénea con el movimiento por parte de los profesores. Muchos de ellos no creen en la actual forma de representación, además de que están defraudados por la idea de que después de años de lucha, no hayan logrado el efecto esperado. Otros mantienen encendida una esperanza de cambio a través de la participación colectiva en el sindicato. Por fin, los profesores tienen su trabajo cada vez más intensificado debido a las grandes demandas sociales que las escuelas municipales y sus comunidades proponen. Resultando en una dificultad de planeamiento, tanto individual como colectivo. Esto interfiere en el trabajo cotidiano de los profesores, que recogen a las diversas estrategias de sobrevivencia, resultando en dificultades de organización de la propia escuela. Aun así, es posible ver movimientos contradictorios, tanto personales como colectivos, que intentan oponerse a estas dificultades existentes hoy día.
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Race, River, and the Railroad: Black Huntington, West Virginia, 1871-1929Fain, Cicero M., III January 2009 (has links)
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A história local e suas abordagens na sala de aula da rede municipal de educação de Nova FriburgoSouza, Rita de Cassia Louback de 22 September 2017 (has links)
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A história local e suas abordagens na sala de aula da rede municipal de educação de Nova Friburgo.pdf: 1008119 bytes, checksum: 16501e171cb6e64a6505e7b2f5ab0303 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho foca no impacto das pesquisas sobre a formação histórica de Nova Friburgo, realizadas pelos historiadores vinculados à Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, no trabalho com o segundo segmento do ensino fundamental da rede municipal de educação. Tal investigação buscará, através dos relatos de três professoras regentes da rede municipal de ensino, as suas abordagens em sala de aula sobre a história local. A nossa análise terá como fundamento teórico a articulação entre os conceitos de saber acadêmico, saber docente e saber escolar, além de tratar das condições de trabalho dos professores, sob uma perspectiva de “proletarização” da carreira docente, como obstáculo a um suposto ideal do professor prático reflexivo. E, ainda, apresenta como produto didático-pedagógico, uma proposta de trabalho da história local como metodologia da disciplina, através de um Guia de Estudo do Local da área central da cidade, tendo como cenário a Praça Getúlio Vargas, sob o viés das memórias silenciadas e da circularidade entre a atividade humana e a paisagem / This work focuses on the impact of the research on the historical formation of Nova Friburgo, conducted by historians linked to the Faculty of Philosophy Saint Dorothy, in working with the second segment of elementary school in the municipal education network. This research will seek, through the reports of three regent’s teachers of municipal schools, their approaches in the classroom about the local history. Our analysis will have as theoretical support the concepts of academic knowledge, teaching knowledge and school knowledge, and deal with the working conditions of teachers, from a perspective of "proletarianization" of the teaching profession, as an obstacle to the ideal of reflective practical teacher. And yet, it has the didactic and pedagogical product, a work proposal of local history as a method of discipline, through a Local Study Guide from the central area of the city, against the backdrop of the square Getúlio Vargas, under bias of the silenced and circularity memories between human activity and the landscape.
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Narratives of governing : rationalization, responsibility and resistance in social workLauri, Marcus January 2016 (has links)
For many years, Sweden has had a reputation for having a comprehensive and women friendly welfare state. However, as in many other European countries during the past few decades, the organization and governing of welfare has undergone profound changes. Through interviews with social workers and the application of theories of governmentality, this thesis analyzes the expressions and consequences of such current organization and governing. One result is that the introduction of meticulous documentation practices of social workers contact with clients, regulate their interaction and constitute a control over both client and social worker. Another result is that the current organization fragments labor and awards more authority to managers, which functions to produce loyalty to the organization and management, rather than clients. This is expressed in demands not to voice protest, as it is said to create a bad mood. It is also expressed in demands to spend as little as possible on clients; short duration of treatment, preference for outpatient treatment and by making it difficult to receive financial support. This austerity is legitimized through the intermeshing of different ideals; budget awareness, evidence that supports short and outpatient treatment and that clients in order to change their course of life should to be allowed or coerced into taking individual responsibility. Another important finding is that the current governing and organization of social work produce distance and detachment, and thus discourage caring subjects. This is a complex process in which an assemblage of different techniques and rationalities undermines the cultivation of a relationship between social worker and client. 1) The ideal of evidence-based practice favors rigid methods over a flexible and holistic approach. 2) Ideals of rationality, closely connected to notions of masculinity and professionalism, value objectivity and devalue and deter the surfacing of emotions. 3) Meticulous practices of documentation reduce the amount of time available to meet clients. 4) Ideals and particular methods designed to promote individual responsibility in clients legitimize social workers distancing themselves from clients’ dependency and needs. 5) A division of labor, in either assessment or treatment, reduces time spent with clients for those who work with assessment and ultimately engage in the rationing of resources. 6) Standardized digital templates, installed to aid in assessments, regulate and proceduralize interactions with the client. 7) Austerity, heavy workloads, individualized responsibility and stress further accentuate distance, as detachment becomes a means to cope with arduous working conditions. The transformation of social work described above produces alienation and a fragmentation of social workers’ collective subjects. Simultaneously, an ethos of caring makes some social workers work extra hard to provide for clients, which ultimately covers for flaws in the system. Although such an ethos of caring allows for the further exploitation of social workers, it is also understood as a means of resistance, which in turn also forms the basis for organized resistance. / Sverige har ett internationellt rykte för att ha en omfattande och kvinnovänlig välfärd. Även om riktigheten i en sådan uppfattning sedan länge ifrågasatts har på senare år, likt i många andra Europeiska länder, det svenska välfärdssystemet genomgått en omfattande förändring i avseende på dess räckvidd, men också dess organisering och styrning. Fokus för denna studie är just denna organisering och styrning, och mer specifikt, hur detta påverkar ett av välfärdens kanske mest centrala område: socialt arbete. Genom att intervjua socialarbetare undersöks i denna studie uttryck för och konsekvenser av en sådan förändring, bland annat genom att undersöka hur könsbundna föreställningar och förväntningar är sammanflätade med det sociala arbetets organisering och styrning. I studien konstateras att socialarbetare erfar att deras arbete genomgått omfattande förändringar, vilket kopplas ihop med både organiseringen och styrningen av det sociala arbetet. Detta uttrycks både i de ideal som kringgärdar arbetet men också i dominerande arbetssätt. En sådan förändring är införandet av omfattande dokumentationsprocedurer av socialarbetarens arbete och kontakt med klienter, vilket medför att kontakten med klienterna blir ytligare. Dokumentationsprocedurerna utgör också en sorts kontroll av både klienterna och socialarbetarna själva. En annan förändring som konstateras är att nya organisationsmodeller och en förändrad ledarskapskultur skapar förväntningar på socialarbetarna att vara lojala med organisationen och ledningen snarare än klienterna. Bland annat utrycks detta genom förväntningar att inte protestera och skapa dålig stämning på arbetsplatsen, men också genom uttalade krav att spendera så lite resurser som möjligt på klienterna; korta behandlingstider, öppenvårdsalternativ och orimligt hårda krav för att få ekonomiskt bistånd. Detta legitimeras genom sammanväxningen av flera olika ideal; budgetmedvetenhet, att klienter inte mår bra av långa institutionsvistelser, men också att klienterna ska tillåtas eller bör tvingas att klara att sig själva. Ett av studiens huvudresultat är att den nuvarande organiseringen och styrningen av socialt arbete skapar avstånd och likgiltighet. Genom flera sammankopplade ideal och arbetssätt styrs dagens socialarbetare till att bry sig mindre om de klienter de möter. På så sätt undermineras förutsättningarna för framväxten av en djup relation mellan socialarbetare och klient; 1) Idealet och kravet att socialarbetare ska arbeta utifrån evidens, det vill säga metoder och förhållningssätt som i speciellt utformade utvärderingsmodeller visat sig ha effekt, gör att väl strukturerade och rigida metoder ges företräde. Denna instrumentalisering underminerar ett flexibelt, relationsorienterat och helhetsfokuserat sätt att arbeta. Dessutom gör evidensidealets fokus på enskilda individer och avgränsade utvärderingstider att mer samhällsinriktat kritiskt och långsiktigt inriktat arbete undermineras. 2) Ett rationalitetsideal, tätt sammanbundet med föreställningar om professionalitet och maskulinitet, värderar objektivitet och förmågan att frikoppla socialarbetarens egna känslor från sitt arbete. Detta maskuliniserade professionsideal innebär att empati och solidaritet med klienten undergrävs. 3) Omfattande krav på olika former av dokumentation av det sociala arbetet gör att tiden som socialarbetaren har till sitt förfogande för att besöka och att ha möten med klienten blir knapp. 4) Ett allmänt samhällsideal kring individuellt ansvar och en särskild arbetsmetod (motiverande samtal) som många socialarbetare förväntas lära sig, framhäver klientens eget ansvar för och vilja till förändring. Detta legitimerar ett avståndstagande från klientens behov av hjälp och stöd enligt logiken ”du måste klara detta själv”. 5) En vanligt förekommande uppdelning av socialarbetarnas arbetsuppgifter i en så kallad beställar-utförarmodell gör att vissa socialsekreterare arbetar med hjälp och stöd, medan andra arbetar med bedömningar av klienters behov. De senare, som också har inflytande över resurstilldelning, blir med en sådan organisering av arbetet alltmer frikopplade från den stödjande och hjälpande verksamheten och kontakten med klienten. 6) Standardiserade digitala bedömningsinstrument, skapade för att på ett likvärdigt sätt bedöma klienters behov och dokumentera det sociala arbetet, reglerar och instrumentaliserar kontakten med klienter. 7) Tunga arbetsbördor, individualiserat ansvar och stress, bidrar ytterligare till att skapa avstånd och likgiltighet eftersom det för vissa utgör ett sätt att genomleva en ohållbar arbetssituation. En allmän åtstramning av socialtjänstens resurstilldelning förstås som en viktig orsak till behovet av att skapa ovan distansmekanismer. Men distansen hänger också ihop med en tendens till ett återupplivande av en tidigare dominerande förståelse av marginalisering och sociala problem; där människors nöd ses som ett utslag av dålig karaktär och ett resultat av dåliga individuella val. De förändringar av det sociala arbetets premisser som beskrivits ovan gör att socialarbetarna alltmer görs främmande inför sitt arbete – de alieneras. Detta främmandegörande uttrycks genom att inte kunna identifiera sig med arbetet självt, sina kollegor eller med sig själv. Ett sådant främmandegörande underminerar, eller fragmentiserar, både relationen till klienten, men också en känsla av gemenskap med andra socialarbetare. En gemenskap som kan utgöra ett ”vi” och ligga till grund för att ställa krav, protestera och göra motstånd mot avhumaniserande ideal och reformer. På så vis är främmandegörandet inte bara en konsekvens av dagens organisering och styrning, utan också något som fyller en viktig funktion för en sådan styrning och organisering, och genomförandet av en allmän åtstramning i socialpolitiken. Samtidigt som dagens organisering och styrning av socialt arbete är främmandegörande, slår vissa socialarbetare knut på sig själva och arbetar extra hårt för att täcka upp för systemets brister och krympande resurser, för att trots det svåra läget ändå försöka ge det stöd som de upplever att klienten behöver. Ett sådant historiskt förankrat femininiserat omsorgsideal, dvs känslor av ansvar och empati inför behövande och en ilska inför oförrätter, utgör därmed på samma gång grund för en fördjupad exploatering av socialarbetarna, och ett vardagligt motstånd mot rådande system. I ett läge när flera upplever att kollegialiteten som grund för motstånd på arbetsplatserna underminerats, utgör ett sådant omsorgsideal samtidigt också grunden för organiserat motstånd utanför arbetsplatsen, bortom chefernas insyn, kontroll och härskartekniker. Medan nuvarande styrningssystem underminerar ett visst sorts motstånd, uppstår samtidigt grunden för nya.
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